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1 GESTÃO DA PRODUÇÃO Evolução da produção para atender a demanda De acordo com Bertaglia (2009, p. 122), o termo produção normalmente nos remete a um conjunto de plantas, equipamentos e linhas de montagem. Essa imagem ficou assim estabelecida uma vez que no passado as organizações produtivas tinham um foco bastante forte na gestão da manufatura, enfatizando as técnicas e os métodos, as atividades repetitivas e como fazê-las com maior produtividade, conforme estudo de Taylor e Fayol. Hoje em dia, os conceitos de manufatura e técnicas são aplicados de forma mais ampla, incluindo a área de serviços, como hotéis, hospitais, restaurantes, bancos, universidades, transportes entre outros. Qualquer atividade de produção pode ser enquadrada num modelo de entrada de recursos e na sua transformação em produtos com a utilização de meios denominados recursos de transformação. O produto produzido pelas organizações são os bens e serviços e é a razão de sua existência. Percebam que a transformação dos recursos em produtos podem ter diversas características, como: materiais físicos, informações aos consumidores, etc. Verifique abaixo algumas características de transformação: Propriedades físicas Os materiais são transformados e suas características físicas, como formato e composição, são alterados. Localização A localização corresponde à característica de transportar algo. Exemplo: transmissão de dados. Armazenagem Como estocar alguma coisa. Exemplo: Arquivos e bibliotecas, nos quais as informações são estocadas. Posse As características de compra e venda sentido de posse só podem ocorrer com informações e materiais.

2 Estado fisiológico Transformação do estado fisiológico de pessoas. Exemplo: hospitais, por meio de cirurgias. Estado psicológico A indústria do entretenimento visa transformar o estado psicológico das pessoas, oferecendo-lhes momentos de lazer. A aquela ideia de que a produção somente transforma a matéria-prima em produto acabado tem que ficar para trás, como foi observado nos exemplos acima. Classificações dos sistemas de produção Zacarelli (1979, p. 12), fala em classificação de indústrias e estabelece duas grandes classes, cada uma com subclasses: Indústrias do tipo contínuo: onde os equipamentos executam as mesmas operações de maneira contínua e o material se move com pequenas interrupções entre eles até chegar ao produto acabado. Contínuo puro: uma só linha de produção, os produtos finais são exatamente iguais e toda a matéria-prima é processada da mesma forma e na mesma sequência; exemplo: Ford T. Contínuo com montagem ou desmontagem: várias linhas de produção contínua que convergem nos locais de montagem ou desmontagem. Contínuo com diferenciação final: características de fluxo igual a um ou outro dos subtipos anteriores, mas o produto final pode apresentar variações. Indústrias do tipo intermitente: diversidades de produtos fabricados e tamanho reduzido de lote de fabricação determinam que os equipamentos apresentem variações frequentes no trabalho. Subdividem-se em: Fabricação por encomenda de produtos diferentes: produto de acordo com as especificações do cliente e a fabricação se inicia após a venda do produto. Fabricação repetitiva dos mesmos lotes de produtos: produtos padronizados pelo fabricante, repetitividade dos lotes de fabricação;

3 pode-se ter as mesmas características de fluxo existente na fabricação sob encomenda. Sistemas flexíveis de manufatura O sistema de manufatura flexível é um sistema totalmente automatizado e consiste em centros de trabalho com máquinas de carga e descarga automáticas, sistema de movimentação automático com veículos transportando peças de um ponto a outro. Com a evolução da tecnologia de informação, mais e mais as organizações estão utilizando equipamentos automatizados. As mudanças impostas pela evolução da forma de fazer negócios exigem que produtos sejam cada vez mais customizados. Devido a essas mudanças, os fabricantes têm tido necessidade de buscar alternativas para atender a essas expectativas, encontrando novas formas de projetar suas fábricas. Vantagens Aumento de produtividade, a redução de custos de produção, redução de espaço em alguns tipos de produção, melhoria no tempo de preparação, redução de níveis de estoques (em algumas situações). Para implementar um sistema de automação, a organização deve confiar plenamente na tecnologia da informação. Desvantagens É fundamental que a organização, antes de implementar um sistema de automação, leve em conta os mais diversos fatores e critérios, como mencionados a seguir: Custo total x retorno no investimento. Tempo de implementação. Mão de obra capacitada para operar. Necessidade de modificação de arranjo físico. Flexibilidade nos processos e nos roteiros. Facilidade de operar. Facilidade de expansão escalabilidade. Tempo de reconfiguração em caso de mudança de produto. O conceito de flexibilidade está associado à condição de evoluir de fabricação de produtos padronizados para produtos customizados. Contudo, não são todas as

4 plantas que permitem a implementação desses sistemas. Barreiras para adoção da automação podem ser técnicas, econômicas, organizacionais ou até políticas. No Brasil, onde a instabilidade econômica é grande, investir em equipamentos para automatizar o processo é uma decisão bastante difícil, e às vezes até proibitiva, ainda que seja uma oportunidade de melhoria. A implementação de um sistema flexível pode demandar uma reestruturação de toda a planta, elevando os custos. Adicionalmente, pode levar a cortes de mão de obra, gerando conflitos sociais e conflitos com os sindicatos, afetando, muitas vezes, o aumento de produtividade. Contribuição japonesa aos sistemas de produção Uma das grandes contribuições proporcionadas à produção veio do Japão: é o famoso just-in-time, que é uma maneira de gerenciar o canal de suprimento de materiais. O just-in-time (JIT) surgiu no Japão em meados da década de 70, sendo sua ideia básica e seu desenvolvimento creditados à Toyota Motor Company, a qual buscava um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo de atraso. Antes da utilização do JIT, as indústrias japonesas e mundiais apresentavam inúmeras restrições na área de manufatura, incluindo restrições de estoque, defeitos em produtos, grandes lotes de produção, ineficiência de entregas e custos elevados. O princípio do just-in-time leva, ainda, a definir que cada operário de um departamento ou seção atue como se o próximo operário ou processo fosse um cliente. Tudo o que se está consumindo está sendo processado para o próximo cliente. Assim, a qualidade do produto final depende de cada pessoa, que deve executar a sua função de forma correta. A figura 1 representa o just-in-time da Toyota. Figura 1 Just-in-time da Toyota

5 O sistema de puxar a produção a partir da demanda, produzir somente os itens necessários, nas quantidades necessárias e no momento necessário, ficou conhecido no Ocidente como sistema Kanban. Este nome é dado aos cartões utilizados para autorizar a produção e a movimentação de itens ao longo do processo produtivo. Contudo, o JIT é muito mais do que uma técnica ou um conjunto de técnicas de administração da produção, sendo considerado como uma completa filosofia, a qual inclui aspectos de administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. Objetivos do sistema kanban Figura 2 Modelo de etiqueta Kanban Fonte: GHINATO Como objetivos básicos do sistema Kanban podem-se salientar os seguintes: 1. Minimizar o inventário em processo e os estoques de produtos acabados. 2. Minimizar a flutuação dos materiais em processo, visando simplificar o seu controle. 3. Reduzir o "lead time" de produção. 4. Evitar a transmissão de flutuações ampliadas de demanda ou do volume de produção entre processos. 5. Descentralizar o controle da fábrica, fornecendo aos operadores e supervisores de área tarefas no controle de produção e de estoque. 6. Permitir uma maior capacidade reativa do setor produtivo à mudança da demanda. 7. Reduzir os defeitos através da diminuição dos lotes de fabricação. 8. Permitir o controle visual ao longo das etapas de fabricação.

6 9. Fornecer os materiais sincronizadamente, em tempo e quantidade, conforme sua necessidade, no local certo. Segundo Ballou (2006, p. 344), o just-in-time é uma filosofia de planejamento em que todo o canal de suprimentos é sincronizado para reagir às necessidades das operações dos clientes. E suas características principais são: 1. Relações privilegiadas com poucos fornecedores e transportadores. 2. Informação compartilhada entre compradores e fornecedores. 3. Produção/compra e transporte de mercadorias em pequenas quantidades são frequentes e se traduzem em mínimos de estoques. 4. Eliminação das incertezas sempre que possível ao longo do canal de suprimentos. 5. Metas de alta qualidade. A utilização de um sistema JIT com a cadeia de fornecedores deverá possibilitar reduções no custo de armazenagem, controle, depreciação, taxas financeiras e outros custos não associados diretamente ao preço dos produtos (Heinbuch, 1995). A integração e o estabelecimento de parcerias entre fornecedores e hospitais pode reduzir o número de ordens e controles necessários para distribuição interna do material recebido. A Tecnologia de Informação (TI) possibilita tal nível de integração, em que os pedidos podem ser gerados no seu local de consumo diretamente para o fornecedor, e então é feita a entrega diretamente no departamento solicitante, dentro da organização do cliente (North, 1994, Heinbuch 1995, Whitson, 1997). A figura 3 ilustra a possibilidade de integração JIT com os fornecedores no segmento hospitalar mediante a utilização da troca eletrônica de documentos ou dados (do inglês Eletronic Data Interchange - EDI). Figura 3 Integração de Fornecedores Hospitais utilizando EDI Fonte: (SANTOS; MAÇADA)

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