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2 O objetivo desse conteúdo é apresentar os principais conceitos relacionados ao planejamento estratégico da produção e à formalização desse planejamento, através da elaboração do plano de produção; 2

3 Busca definir um conjunto de políticas, no âmbito da função produtiva, que dará sustento à posição competitiva da empresa; Deve especificar como a produção irá suportar uma vantagem competitiva e de que modo irá complementar e apoiar as demais estratégias funcionais; 3

4 Baseia-se em dois pontos-chave: Prioridades relativas aos critérios de desempenho; Políticas para as diferentes áreas de decisão da produção. 4

5 O ponto de partida consiste em estabelecer quais critérios de desempenho são relevantes para a empresa e que prioridades devem ser dadas aos mesmos; Esses critérios deverão refletir as necessidades dos clientes que se busca atender com um determinado produto e a forma de mantê-los fiéis à empresa. 5

6 Critérios de Desempenho Qualidade Rapidez/ Confiabilidade Flexibilidade Custo Políticas da Produção Áreas de Decisão Instalações Capacidade de produção Tecnologia Integração vertical Figura 16: Elementos para definição da estratégia de produção (fonte: adaptado de Tubino, 2008). 6

7 Critérios Descrição Qualidade Produzir bens/serviços com desempenho de qualidade mais alto que a concorrência Rapidez/ Confiabilidade Flexibilidade Custo Ter maior confiabilidade e velocidade nos prazos de entrega dos bens/serviços que a concorrência Ser capaz de reagir, de forma rápida, a eventos repentinos e inesperados Produzir bens/serviços a um custo mais baixo do que o da concorrência Quadro 10: Objetivos de desempenho a serem perseguidos pela empresa na elaboração da estratégia de manufatura. 7

8 Os critérios de desempenho podem ser classificados em dois grupos: Qualificadores Ganhadores de Pedidos 8

9 Critérios Qualificadores: possibilitam que a empresa participe do mercado que pretende atingir; Exemplo: Para entrar no mercado de produção em massa, uma empresa tem que ter seu custo produtivo compatível com o da concorrência. 9

10 Critérios Ganhadores de Pedidos: definem a escolha do cliente pela empresa, uma vez que ela está qualificada; Exemplo: No mercado de produção em massa, uma empresa permite que o cliente monte seu computador ou carro pela internet. 10

11 Uma vez definidos os critérios competitivos e sua relação com o mercado, o passo seguinte dentro da estratégia de produção consiste em estabelecer as políticas de ação, em cada uma das áreas de decisão do sistema produtivo. 11

12 12 Áreas de Decisão Instalações Capacidade de produção Tecnologia Integração vertical Descrição Qual a localização, tamanho, volume e mix de produção, que grau de especialização, arranjo físico e forma de manutenção Qual o seu nível, como obtê-la e como incrementá-la Quais equipamentos e sistemas, grau de automação e flexibilidade, como atualizála O que a empresa produzirá internamente, o que comprará de terceiros, qual política implementará com os fornecedores Quadro 11: Áreas de decisão na produção que estão vinculadas a estratégia de produção (fonte: adaptado de Tubino, 2008).

13 A formulação e implementação de uma estratégia de produção deve dar consistência e coerência a um conjunto de decisões; Exemplo: A empresa A prioriza o critério flexibilidade como ganhador de pedido. Assim, suas políticas de instalações e capacidade de produção devem privilegiar equipamentos que 13 permitam a produção de pequenos lotes, com setups rápidos.

14 Exemplo: A empresa B prioriza o critério redução de custos. Então, suas políticas nessa área serão voltadas para grandes instalações automatizadas, em que o ritmo de produção deve ser acelerado pela fabricação de grande quantidade de produtos homogêneos. 14

15 Direciona os recursos produtivos para as estratégicas escolhidas; Equaciona os níveis de produção e compras, estoques, recursos humanos, máquinas e instalações necessários para atender à demanda prevista para bens e serviços; Nesse sentido, os períodos de planejamento 15 são meses, trimestres, um ano ou mais.

16 Ao se projetar um plano de produção, buscase atender às necessidades dos clientes com um sistema eficaz, isto é, que atenda os critérios estratégicos da produção; Exemplo: Para atender um mercado de demandas médias (em volume e variedade), um sistema produtivo em massa terá custos fixos altos, 16 pela subutilização de recursos instalados,

17 17 Segue o exemplo: ou, caso produza à plena capacidade para reduzir os custos fixos, terá altos custos de manutenção de estoque. Então, para atender a esse mercado, um sistema montado com intuito de trabalhar em lotes repetitivos (equipamentos de médio porte e média flexibilidade) será mais eficaz no atendimento da demanda.

18 A função do plano de produção é permitir que a direção da empresa anteveja problemas operacionais e desenvolva ações proativas, no sentido de minimizar seus efeitos; Para alterar tanto a demanda quanto a capacidade de produção, existem algumas providências que podem ser planejadas, na busca do equilíbrio entre volume de produção e 18 variedade.

19 Ações que atuam sobre a demanda a serem consideradas no plano de produção e acordadas com o plano de marketing e financeiro: redução de preços; promoções; estímulo à demanda em períodos de baixa; aceitação de pedidos especiais como forma 19 de aproveitar a ociosidade.

20 Ações que atuam sobre a capacidade de produção: para aumentar a capacidade instalada: planejar um segundo ou terceiro turno, terceirizar parte da produção; para diminuir a capacidade instalada: reduzir turnos ou antecipar as férias. 20

21 Ao se traçarem os rumos estratégicos da produção, decidindo sobre aumento ou redução da produção, de forma a atender à demanda, existem três alternativas que poderão ser seguidas: 1. manter uma taxa de produção constante; 2. manter uma taxa de produção que acompanhe a demanda; variar a taxa de produção em patamares.

22 Alternativa 1 Manter uma taxa de produção constante: Essa alternativa privilegia a manutenção de um ritmo de produção constante, fazendo com que os recursos produtivos se tornem mais eficientes. Em contrapartida, carregam-se estoques cujos custos podem ser 22 significativos.

23 30 25 Produção Vendas 5 0 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Figura 17: Taxa de produção constante e taxa de vendas variável (fonte: adaptado de Tubino, 2008). 23

24 Alternativa 2 Manter uma taxa de produção que acompanhe a demanda: essa alternativa consiste em manter um ritmo de produção que acompanhe a demanda. Nesse sentido, tal medida busca evitar estoques, através da flexibilização da produção. Para bens e serviços perecíveis ou que exijam a presença do consumidor no momento de sua execução, essa é a alternativa mais viável. 24

25 ... continuação taxa de produção que acompanha a demanda Contudo, normalmente, procura-se não variar em demasia os níveis de produção, visto que os custos de contratação, demissão de mão-de-obra, turnos extras e terceirizações são altos e devem ser empregados com cautela. 25

26 Produção casada com as vendas Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Figura 18: Taxa de produção e vendas casadas (fonte: adaptado de Tubino, 2008). 26

27 Alternativa 3 Variar a taxa de produção em patamares: essa alternativa é a mais aplicada na prática e consiste na combinação das duas anteriores, em que se procura acompanhar a demanda, alterando-se a taxa de produção em patamares de tempo que permitam a manutenção de certo ritmo de produção e reduzam os níveis de 27 estoque.

28 Produção Vendas 5 0 Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Figura 19: Taxa de produção em patamares (fonte: adaptado de Tubino, 2008). 28

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