CARREGAMENTO, SEQUENCIAMENTO E PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO. Prof. Dr. Mauro Enrique Carozzo Todaro
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1 CARREGAMENTO, SEQUENCIAMENTO E PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO Prof. Dr. Mauro Enrique Carozzo Todaro
2 CONCILIANDO VOLUME E TEMPO Quanto fazer? Carregamento Quando fazer? Programação Sequenciamento Em que ordem fazer?
3 CARREGAMENTO DEFINIÇÃO Quantidade de trabalho alocado para um centro de trabalho.
4 CARREGAMENTO Um centro trabalha 21 dias por mês em um turno de 8h, o que resulta em uma disponibilidade teórica de 168 h/mês. Isso significa que 168 h de trabalho podem ser alocadas para esse centro?
5 Meta a ser alcançada pela produção Valor a ser considerado pelo planejamento Disponibilidade real Disponibilidade padrão Disponibilidade teórica (100%) CARREGAMENTO Problemas de natureza INEVITÁVEL Problemas de natureza EVITÁVEL Disponibilidade efetivamente utilizável para produção
6 CARREGAMENTO EXEMPLOS DE PROBLEMAS EVITÁVEIS E INEVITÁVEIS Problemas de natureza INEVITÁVEL Manutenção preventiva Preparação das máquinas (setup) Falta de energia Problemas de natureza EVITÁVEL Paradas não programadas Falhas no equipamento Falta de material Problemas de programação
7 CARREGAMENTO Abordagens para carregamento Carregamento FINITO Carregamento INFINITO
8 CARREGAMENTO FINITO Carga Capacidade Centros
9 CARREGAMENTO Quando o carregamento supera a capacidade:. Alterar o plano de produção, visando aproveitar a disponibilidade ociosa Ampliar a capacidade com horas extra, turnos adicionais, contratação de pessoal etc. Melhorar a gestão da fábrica (demanda mais tempo) Terceirização de etapas da produção Escolher o atraso com menor impacto
10 CARREGAMENTO FINITO Relevante em operações em que: É possível limitar a carga É necessário limitar a carga O custo da limitação não é proibitivo
11 CARREGAMENTO INFINITO Carga Capacidade Centros
12 CARREGAMENTO INFINITO Relevante em operações em que: Não é possível limitar o carregamento Não é necessário limitar o carregamento O custo da limitação é proibitivo
13 SEQUENCIAMENTO DEFINIÇÃO Ordem em que as tarefas serão executadas em um centro de trabalho, frequentemente estabelecida por um conjunto predefinido de regras.
14 REGRAS DE SEQUENCIAMENTO RESTRIÇÕES FÍSICAS: Natureza física dos materiais. Natureza física do equipamento.
15 REGRAS DE SEQUENCIAMENTO PRIORIDADE AO CONSUMIDOR: Tipicamente usada quando há muitos pequenos clientes e alguns clientes muito grandes e importantes. Pode baixar o desempenho e a produtividade da operação.
16 REGRAS DE SEQUENCIAMENTO DATA PROMETIDA: Exemplo: uma xerox vai frequentemente perguntar quando as copias são requeridas e sequenciar o trabalho de acordo com essa data. Minimiza atrasos.
17 REGRAS DE SEQUENCIAMENTO LIFO: Exemplo: descarga de um elevador. Efeito adverso na rapidez e confiabilidade de entrega.
18 REGRAS DE SEQUENCIAMENTO FIFO: Exemplo: o escritório de emissão de passaportes da Polícia Federal. Pode ser visto como uma forma justa.
19 REGRAS DE SEQUENCIAMENTO OPERAÇÃO MAIS LONGA PRIMEIRO: 4º 3º 2º 1º Tempo Visa alta utilização (baixar custo). Compromete confiabilidade, rapidez e flexibilidade.
20 REGRAS DE SEQUENCIAMENTO OPERAÇÃO MAIS CURTA PRIMEIRO: 4º 3º 2º 1º Tempo Quando há problemas no fluxo de caixa. Acelera o faturamento e minimiza o tempo médio de processo. Pode prejudicar consumidores maiores.
21 SEQUENCIAMENTO EXERCÍCIO Renata é uma desenhista de websites. Retornando das suas férias recebeu a incumbência de 5 novos trabalhos. Renata precisa sequenciar estes trabalhos. Ela deseja ao mesmo tempo: minimizar o tempo médio que os trabalhos permanecem em seu escritório e, se possível, cumprir os prazos. Trabalhos A B C D E Tempo de processo Data prometida Qual regra de sequenciamento é a mais apropriada?
22 SEQUENCIAMENTO DICA Sequencia de trabalhos Tempo de processo Início Término Data Prometida Atraso 0 Tempo médio de processo? Atraso médio?
23 SEQUENCIAMENTO RESULTADO Regra FIFO DP OMC LIFO OML Tempo médio de processo 12 8,4 7,6 8,4 12,8 Atraso médio 6,4 3,2 3 3,8 7,4
24 OUTRAS REGRAS DE SEQUENCIAMENTO REGRA DE JOHNSON: Trabalhos (n) Serra Torno
25 OUTRAS REGRAS DE SEQUENCIAMENTO REGRA DE JOHNSON: Olhe para o menor tempo de processamento. Se está associado ao primeiro centro, programe esse trabalho primeiro. Se está associado ao segundo centro, programe esse trabalho por último. Assim que um trabalho tiver sido programado, elimine-o da lista e repita a operação.
26 OUTRAS REGRAS DE SEQUENCIAMENTO REGRA DE JOHNSON: EXEMPLO TRABALHO SERRA TORNO A 8 4 B 3 9 C 10 2 D 6 9
27 OUTRAS REGRAS DE SEQUENCIAMENTO TEMPO DE ESGOTAMENTO: FAMILIA DE PRODUTOS A1 ESTOQUE DISPONÍVEL A1 TAXA DE DEMANDA A2 A3 LINHA DE PRODUÇÃO A2 A3
28 OUTRAS REGRAS DE SEQUENCIAMENTO TEMPO DE ESGOTAMENTO: TEMPO DE ESGOTAMENTO = ESTOQUE DISPONÍVEL TAXA DE DEMANDA O PRODUTO COM MENOR TEMPO DE ESGOTAMENTO SERÁ SEQUENCIADO PRIMEIRO.
29 PROGRAMAÇÃO DEFINIÇÃO Cronograma detalhado, mostrando em que momento os trabalhos devem começar e quando eles deveriam terminar.
30 PROGRAMAÇÃO Abordagens para programação Programação para frente Programação para trás
31 PROGRAMAÇÃO PARA FRENTE Envolve iniciar o trabalho apenas ele chega Vantagens Alta utilização do pessoal Flexível
32 PROGRAMAÇÃO PARA TRÁS Envolve iniciar o trabalho no último momento possível sem que ele sofra atraso Vantagens Custos mais baixos com materiais Menos exposto a alterações no pedido Foco na data prometida
33 PROGRAMAÇÃO GRÁFICO DE GANTT Henry Gantt, Engenheiro Industrial Mecânico Estadunidense. Colaborador de F. Taylor. Em 1917 desenvolveu o método de programação mais comumente usado.
34 PROGRAMAÇÃO GRÁFICO DE GANTT (EXEMPLO) Trabalho Seg. 5 Ter. 6 Qua. 7 Qui. 8 Sex. 9 Seg. 12 Ter. 13 Mesa Prateleiras Unidades de cozinha Cama Tempo programado Andamento real Agora
35 PROGRAMAÇÃO GRÁFICO DE GANTT (EXEMPLO) Centros de trabalho Seg. 5 Ter. 6 Qua. 7 Qui. 8 Sex. 9 Seg. 12 Ter. 13 Preparo da madeira M P U Montagem C M P Acabamento C M U Pintura P C M U Tempo programado Andamento real Tempo improdutivo Agora
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