SISTEMA MRP II MANUFACTURING RESOURCES PLANNING

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1 SISTEMA MRP II MANUFACTURING RESOURCES PLANNING Prof. Mauro Enrique Carozzo Todaro Acadêmico Wendel Reis dos Santos Centro de Ciências Tecnológicas - CCT Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Saiba mais em

2 DE MRP PARA MRP II Questões sem resposta no MRP: Há capacidade suficiente para executar as ordens de fabricação apontadas pelo MRP? Os recursos humanos e equipamentos são suficientes para atender o plano?

3 DE MRP PARA MRP II MRP II MRP COMO (RECURSOS PRODUTIVOS) O QUE QUANTO QUANDO

4 SISTEMA MRP II O QUE É? O MRP II (Manufacturing Resource Planning) ou Planejamento de Recursos de Manufatura é uma ferramenta que permite construir uma programação com capacidade finita e determinar os recursos de acordo com as prioridades de entregas com a real capacidade de produção QUAL O OBJETIVO? Determinar quanto e quando produzir/comprar, a partir da disponibilidade dos recursos de manufatura, partindo do pressuposto que deverá ser o mais tarde possível, visando desse modo a redução dos estoques. MRP II (do inglês Manufacturing Resource Planning, ou Planejamento de Recursos de Manufatura)

5 CARACTERÍSTICAS Contempla informações sobre os tempos relacionados a preparação de maquinas, mão de obra, equipamentos, roteiros de fabricação, centros de trabalho e tempos padrão de produção. Compara a capacidade de produção requerida com a disponível, por período, para saber se haveria necessidade de contratação, subcontratação, turno extra, horas extra e/ou remanejamento de pessoal, contribuindo desse modo com o planejamento dos recursos de produção. Por ser um processo mais completo e amplo do que o MRP, a eficácia do seu uso está associada a utilização de softwares específicos, com estrutura modular.

6 CARACTERÍSTICAS O MRP II se fundamenta em um sequenciamento hierárquico de cálculos que auxiliam na tomada de decisões e na obtenção de um plano de produção viável, considerando a disponibilidade de materiais e de capacidade de produção. Os módulos que compõem o MRP II são os seguintes: modulo de planejamento agregado da produção, modulo de planejamento mestre da produção, modulo de planejamento de capacidade, módulo de calculo de necessidade de materiais, módulo de cálculo de necessidades de capacidade, modulo de programação e controle de fábrica.

7 MÓDULOS DO MRP II Planejamento Agregado MPS Planejamento da capacidade Médio prazo MRP Programação e controle do chão de fábrica CRP CRP: Planejamento das necessidades de capacidade Curto prazo Fonte: Adaptado de Corrêa (2013)

8 COMO PROCEDER De maneira geral, para determinar a capacidade exigida pela produção, faz-se necessário calcular a relação entre os recursos, baseados no histórico, alocados diretamente na produção de determinado produto e a quantidade efetivamente produzida. Logo em seguida, aplica-se essa taxa a quantidade de itens determinados anteriormente pelo MRP; ORDENS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS E COMPONENTES - MRP

9 QUANTIDADE NECESSÁRIA DE HORAS/HOMEM Na quarta semana, somente os recursos para montagem C serão utilizados, de acordo com a célula F3 são necessários 1000 unidades, sendo necessário 0,8 hh (B3), totalizando 800 hh (F4); Na quinta semana, serão montados 1000 unidades do produto A (G2), cada unidade demanda 0,5 hh, e 500 unidades da montagem C (G3), que demanda 0,8 hh (B3). Sendo assim serão necessários 900 hh.

10 Na última semana, serão montados apenas 500 unidades do produto A (H2). Baseado que cada item necessita de 0,5 hh (B2), nesse período sinalizado irá ser utilizado 250 hh (H4); O recurso hm vinculado ao produto B1, terá sua aplicação semelhante ao produto A e a montagem C; Cabe destacar, que o MRP II vai além dos cálculos das necessidades de recursos. Slack et al (2009) afirma que há interligação do MRP ao sistema financeiro da empresa, uma vez que possibilita uma analise econômica das decisões que são tomadas nas operações industriais.

11 REFERÊNCIAS CORREIA, H. L. Planejamento, programação e controle da produção. 5 ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas, SLACK, N.; CHAMBERS, S. e JOHNSTON, R. Administração da produção. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.