Treinamento de Força Explosiva para Jovens Atletas de Tênis de Campo: Pliometria para membros inferiores. Resumo

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1 155 ARTIGO Treinamento de Força Explosiva para Jovens Atletas de Tênis de Campo: Pliometria para membros inferiores José Renan Rodrigues Filho Orientador Prof. Dr. Miguel de Arruda Universidade Estadual de Campinas Resumo Introdução: A pliometria vem de encontro às necessidades dos tenistas, unindo força e velocidade em sua natureza balística para desenvolvimento da força explosiva. Objetivo: Comparar o resultado do treinamento de pliometria para melhora de força explosiva em membros inferiores de tenistas juvenis. Material e Método: A amostra foi composta por 35 atletas de tênis do sexo masculino e feminino, divididos em dois grupos (média de 13,36 anos e DP de 1,68 anos); grupo controle, composto por nove atletas e grupo treinamento, composto por 26 atletas. Foram usados três testes para avaliação da melhora de força explosiva, o Squat Jump (SJ), o Counter Movement Jump (CMJ) e o teste de Impulsão Horizontal (IH) em duas ocasiões, uma antes da Intervenção e outra após a intervenção. A intervenção foi dividida em quatro microciclos, com três unidades de treinamento cada um, totalizando doze sessões, e foi desenvolvido visando uma supercompensação após o quarto microciclo. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo treinamento nos três testes. Em quatro das seis variáveis no grupo controle foi registrado um decréscimo na desempenho. No grupo treinamento foi registrado aumento na performance em todas as seis variáveis e ficaram entre 7,33% e 22,22%. Conclusão: Os resultados apontam para um aumento no rendimento no grupo treinamento muito superior quando comparado ao grupo controle, mostrando que um trabalho de pliometria para membros inferiores é extremamente vantajoso para tenistas juvenis que visam a melhora de força explosiva de membros inferiores. Palavras Chave: força explosiva, pliometria, tênis.

2 156 Abstract Introduction: The Plyometrics fulfills the tennis players needs, joining strength and speed in its ballistic nature in order to promote the development of the explosive strength. Aim: To compare the results from the plyometric training to improve the explosive strength in the inferior limbs of the youthful tennis players. Material and Methodology: The sample was composed of 35 (thirty-five) female and male tennis athletes, divided into two groups (average age between 13 and 36, and DP of 1,68 per year); the control group was composed of 9 (nine) athletes, and the training group was composed of 26 (twenty-six) athletes. Three tests were used to evaluate the explosive strength improvement: the Squat Jump (SJ), the Counter-Movement-Jump (CMJ), and the Horizontal Impulse (HI) in two different occasions, before and after the intervention. This intervention was divided into four microcycles, with three training units each one, in the total of twelve sessions, and it was developed aiming at a supercompensation after the fourth microcycle. Results: It was encountered meaningful differences between the control group and the training group in the three tests. It was observed a performance decrease in four out of six variables in the control group. In the training group it was noticed an increase performance in all the six variables and they were between 7,33% and 22,22%. Conclusion: The results indicate a performance increase in the training group far superior when compared with the control group, showing that a plyometric application to the inferior limbs is extremely advantageous to the youthful tennis players who focus the explosive strength improvement of the inferior limbs. Key words: Explosive Strength, Plyometrics, Tennis. Introdução Com o crescimento da modalidade tênis de campo no nosso país, principalmente devido ao nosso maior ícone, o "Guga também cresceu o interesse dos adolescentes em tentar o profissionalismo nessa modalidade. Para atender essa demanda de maneira a satisfazer as expectativas, a preparação para os jovens deve ser trabalhada da maneira correta para conseguirmos um rendimento ótimo. Visando esse melhor rendimento muitos elementos de melhora da condição física são fundamentais e, levando em consideração estes aspectos, ressalta-se a importância do trabalho específico de membros inferiores, que são muito exigidos e cruciais no conjunto das valências físicas para formarmos um bom tenista. Os pontos dentro de uma partida de tênis de campo têm duração de tempo relativamente curto. Paula, 1999 nos traz, num trabalho realizado em três jogos oficiais de Guga, demonstra que a média de duração dos pontos das três partidas é muito baixa. Variando de 4 a 6 segundos e, na média, temos um valor de 5,66s. Lembrando ainda que esses dados foram obtidos em dois torneios de piso lento

3 157 (Roland Garros, 1997; Aberto de Roma, 1999), onde teoricamente o jogo é mais longo, e um torneio no piso rápido (Indian Wells, 1999), onde a partida é mais rápida. Outro fator determinante é o tempo de repouso entre os pontos disputados. Paula (1999) mostra em seu estudo que as pausas entre os pontos variam de 15s a 25s ou 30s (que é o tempo limite por regra). Além do mais temos os tempos entre as viradas de quadra, de 1 min. e 30s e entres as séries ou sets, que é de 2 min. Com essa descrição, podem-se observar então tipos de esforços que solicitam fontes energéticas usadas pelos atletas para a execução dos movimentos. Este trabalho tem a finalidade de ressaltar o trabalho de força explosiva de membros inferiores onde a pliometria é técnica de otimização. Portanto, será utilizado um treinamento pliométrico para membros inferiores, num quadro de quatro microciclos de treinamento com três unidades cada. Uma avaliação antes e outra após o treinamento servirá como base para análise dos resultados. Atualmente muito poucos trabalhos voltados para esse público específico (tenistas) são encontrados em nossa literatura e, conseqüentemente, numa avaliação empírica, podemos afirmar que os profissionais da preparação física dessa modalidade, têm dificuldades em realizar trabalhos com sucesso, por falta de patamares pré-estabelecidos cientificamente. No jogo de tênis atual cada vez mais os atletas vêem aumentando o ritmo e potência dos golpes numa partida de tênis de campo. As velocidades de saque são melhoradas a todo o momento e chegam a ultrapassar os 240 km/h em atletas de elite do tênis mundial, como Andy Rodicky, que é resultado de potência de movimento impressa na bolinha de tênis para ela atingir tal velocidade. Além disso, o tempo de execução de cada golpe, ou gesto técnico, no tênis de campo é muito curto. A duração de um gesto técnico (com estudos realizados em atletas) até o impacto com a bola é de, aproximadamente de 0,5s a 0,9s(Paula, 1999). O atleta possui um tempo muito pequeno para conseguir um golpe que tenha técnica, eficiência e velocidade. Considerando as adaptações orgânicas e o metabolismo energético que ocorrem nos jogadores de tênis de campo, dar-se-á destaque para a força explosiva. Em um exercício de alta intensidade e de duração de até 20s, como é a grande maioria dos esforços no tênis de campo, o desgaste energético da solicitação muscular de ATP é controlado pelo sistema ATP-CP. Se o esforço tiver duração de 20s até 45s, a produção muscular de ATP depende mais da glicólise anaeróbia (Rodrigues Filho, 2004).

4 158 Contudo, o tênis de campo pode ser classificado como uma modalidade de alta intensidade e curta duração, com intervalos entre os esforços. Com essa relação entre intensidade e duração da modalidade fica evidenciado a força é muito exigida no tênis de campo. Skorodumova (2004) reporta que a força manifesta-se predominantemente na forma de resistência de força rápida, força explosiva e força máxima. Entre as exigências inerentes aos componentes de força no tênis de campo competitivo, encontra-se a força explosiva e a força rápida, sendo observadas em jogos evidentes solicitações da força nos membros inferiores e superiores dos tenistas (Vretaros, 2003). Portanto, tem-se bastante claro que a potência (força + velocidade) se torna uma das principais capacidades a serem treinadas em tenistas, tanto nos membros inferiores quanto nos membros superiores. Conclui-se que para um tenista obter um melhor rendimento nas suas ações específicas, terá que adquirir um nível de força explosiva muito alta, deslocando-se melhor em quadra para poder realizar um golpe com mais potência, precisão e eficiência. Nota-se que o trabalho de melhoria da força explosiva deva ser feito para todas as partes do corpo, membros inferiores, superiores, abdominais, músculos para vertebrais e músculos das costas. O método de treinamento mais indicado para unir força e velocidade de membros inferiores para o tênis de campo é o treinamento pliométrico. O treino de força explosiva no tênis sofre uma correlação entre a força e o tempo de aplicação. Isso significa que durante a realização do gesto desportivo no tênis como, por exemplo, o saque, o treinamento objetiva uma otimização da resistência a ser vencida e a força aplicada, ou seja, a relação curva força-velocidade (Vretaros, 2002). O treinamento pliométrico deve ser considerado como uma estratégia para melhorar e aperfeiçoar a eficiência da qualidade física potência nos deslocamentos (Vretaros, 2003). No decorrer do desenvolvimento do programa de força em jogadores de tênis de campo a pliometria torna-se a metodologia mais apropriada para potencializar a força rápida e explosiva dos membros inferiores (Vretaros, 2003). A pliometria é baseada no reflexo de contração das fibras musculares resultantes de um estímulo rápido (e então alongamento) dessas mesmas fibras. Fisiologicamente, quando o alongamento excessivo e violento torna-se possível, os receptores de alongamento criam impulsos nervosos proprioceptivos para serem

5 159 enviados à medula espinhal e, por meio de uma ação reflexa, eles são recebidos novamente nos receptores. Através dessa ação reflexa, ocorre um efeito de freio aplicado, evitando o alongamento das fibras musculares e, o mais importante em termos de pliometria, uma contração muscular com muita potência é liberada (Bompa, 2004). Mas não serão apenas fatores musculares que serão alterados com o treinamento pliométrico. Este método trabalha também com mecanismos neurais complexos. Como resultado de treinamento pliométrico, ocorrem mudanças tanto musculares quanto neurais que facilitam e aumentam o desempenho de habilidades de movimentos mais rápidos e potentes (Bompa, 2004). Isso quer dizer que, com o treinamento de força explosiva através da pliometria, conseguiremos um melhor recrutamento de fibras musculares para a realização da contração muscular, conseqüentemente, teremos uma contração mais rápida, mais explosiva, sem aumentar o número de fibras musculares propriamente, apenas teremos um melhor rendimento delas. Material e Método Participantes do Estudo Para a realização deste trabalho foram avaliadas trinta e cinco crianças e jovens tenistas da cidade de Campinas e região dentro da faixa etária que varia entre dez a dezessete anos (média de 13,46 anos DP 1,68 anos) e todas com uma rotina de treinamento físico, técnico e tático de pelo menos três vezes por semana. Ressalta-se que essa equipe de treinamento de jovens atletas já esta habituada às rotinas de treinamentos pliométricos porque já participam desse tipo de trabalho a cerca de dois anos. Os atletas foram divididos em dois grupos. O primeiro foi denominado de grupo controle, pois são atletas que durante a rotina de treinamento não realizaram a intervenção e será composto por 9 (nove) atletas. Já o segundo grupo realizou a intervenção de quatro semanas e foi denominado como grupo treinamento, sendo composto por 26 (vinte e seis) atletas.

6 160 Metodologia O treinamento para aumento de força explosiva, através da pliometria será realizado por quatro microciclos, com três unidades de aplicação cada um, totalizando doze sessões de treinamento. Essa intervenção foi desenvolvida para a realidade da maioria dos atletas juvenis de nosso país. Esses atletas têm uma rotina de treinamento de três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras) e possuem uma pré-temporada de um mês, um período exato de quatro microciclos, devido ao fato de, nos meses de julho e dezembro ou janeiro, os atletas ficam em períodos de férias, pois os pais aproveitam as férias escolares para viagens e, quando retornam, treinam um mês antes de iniciarem os campeonatos. Com isso a intervenção de quatro semanas alia-se com a praticidade da nossa realidade. As cargas durante o primeiro microciclo foram de 70%, 80% e 90%, respectivamente. No segundo microciclo variaram de 80% para 60% chegando em 90%. O terceiro microciclo foi um microciclo de choque, com cargas maiores, partindo de 90%, passando por 100% e chegando aos 110% de esforço. O último microciclo foi regenerativo, com carga constante de 65% de esforço. Desse modo foi conseguido um ciclo de supercompensação na semana seguinte onde os atletas foram avaliados e estariam retornando as competições com um melhor rendimento. Gráfico 1 - Variação da Carga de Esforço durante os 4 Microciclos % Esforço º Microciclo 2º Microciclo 3º Micrciclo 4º Microciclo As doze sessões de treinamento serão divididas da seguinte maneira:

7 161 Tabela 1 Descritivo do Treinamento Pliométrico por Unidade Sessões Exercícios Repetições Séries Repouso Repet /Unidade Salto Alternando as Pernas s - Salto Zigue-Zague s - Salto Sobre Banco s -Deslocamento c/ Afundo s - Saltos c/ Agachamento s - 2 Saltos c/1perna+ 1 Salto c/ 1Perna s - Salto Sobre Banco s - Saltos c/ Agachamento s - 2 Saltos c/1perna+ 1 Salto c/ 1Perna s - Deslocamento c/ Afundo Salto Zigue-Zague s - Salto Alternando as Pernas s - Salto c/ Afundo s - Skipping Alternando as Pernas s - Salto de Um Lado para o Outro s - Skipping Alternando as Pernas s - Salto Inclinado s - Salto em Profundidade s - Salto Reativo s - Salto Reativo c/ Perna Simples s - Salto Rã s - Salto em Profundidade s - Salto Rã s - Salto Reativo s - Salto Reativo+2 Saltos s - Salto Reativo c/perna Simples+ 1 Salto s - Salto Reativo Sobre Cones s - Salto Rã s - Deslocamento c/ Afundo s Skipping Alternando as Pernas s Salto Reativo s - Salto Inclinado s - Salto reativo Sobre Cones s Todos os atletas assinaram um termo de consentimento na realização do treinamento, bem como dos resultados obtidos para serem avaliados. Testes Para a avaliação dos atletas foram realizados dois testes de impulsão vertical e um teste de impulsão horizontal. O primeiro teste será o Squat Jump (SJ). Esse teste consiste no atleta realizar um salto com meio agachamento, com uma mão na cintura

8 162 e com a outra voltada para cima para a marcação, com um grau de flexão de joelhos entre 90 e 120 graus. Uma medição antes de o atleta saltar foi feita para referência, e outra após o salto. O segundo teste feito foi o Counter Movement Jump (CMJ). Neste teste o atleta posiciona-se com uma mão na cintura, outra voltada para cima para a marcação, e realiza um salto saindo da posição em pé. Desse modo o atleta realiza uma flexão de joelhos e em seguida o salto. Neste salto há um ciclo muscular duplo, com um ciclo de alongamentoencurtamento das fibras musculares. Desse modo conseguiremos avaliar também a força elástica dos membros inferiores. Foi solicitado aos atletas que mantivessem o tronco na vertical sem adiantamento excessivo e os joelhos em extensão na fase de vôo para evitar influência nos resultados (Arruda, M.; Silva Neto, L. G.; Hespanhol, J. E, 2006). O terceiro teste será o teste de impulsão horizontal tradicional. O atleta realiza um salto para frente, partindo da posição inicial em pé, com as duas pernas ao mesmo tempo objetivando o maior alcance possível a partir de uma marcação inicial. Para marcação será utilizado o calcanhar mais próximo da linha inicial. Em cada teste foram feitas duas medições. Após as medições achou-se a média do grupo para análise dos resultados. A Coleta de Dados A coleta de dados para a avaliação da melhora da força explosiva deste trabalho foi realizada nas quadras de tênis, num local onde o atleta está muito habituado e familiarizado, conseguindo assim uma aproximação à realidade de suas competições. Resultados Os resultados dos testes feitos na primeira avaliação nos dois grupos, controle e treinamento, seguem conforme as tabelas e seguintes:

9 163 Tabela 2 Descritivo dos Resultados da Primeira Avaliação Grupo Controle Atletas SJ1 SJ2 CMJ1 CMJ2 IH1 IH2 Média 1 21, , , , ,88889 Desvio Padrão 1 4, , , , , , Grupo Treinamento Atletas SJ1 SJ2 CMJ1 CMJ2 IH1 IH2 Média 1 26, , , , , ,23077 Desvio Padrão 1 5, , , , , , Após a segunda medição foram obtidos os seguintes resultados: Tabela 3 Descritivo dos Resultados da Segunda Avaliação Grupo Controle Atletas SJ1 SJ2 CMJ1 CMJ2 IH1 IH2 Média 2 21,875 23, , , ,5. Desvio Padrão 2, , , , , ,130246

10 164 Grupo Treinamento Atletas SJ1 SJ2 CMJ1 CMJ2 IH1 IH2 Média 2 31, , , , ,11538 Desvio Padrão 5, , , , , , Comparando as duas medições, antes e depois da intervenção para a melhora de força explosiva para membros inferiores tem-se o resultado abaixo: Gráfico 2 - Diferença Percentual entre as Avaliações - Grupo Controle 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% SJ 1 SJ 2 CMJ 1 CMJ 2 IH 1 IH 2-2,00% -4,00% 1

11 165 Gráfico 3 - Diferença Percentual entre as Avaliações - Grupo Treinamento 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% SJ 1 SJ 2 CMJ 1 CMJ 2 IH 1 IH 2 0,00% 1 Após a análise da diferença entre grupo controle e grupo treinamento nas duas medições observa-se um aumento significativo no grupo treinamento, enquanto o grupo controle não apresentou um aumento significativo e até mesmo queda na performance. Gráfico 4 - Evolução Percentual após o Treinamento para melhora de Força Explosiva % Diferença entre Grupo Controle e Grupo Treinamento 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% -5,00% Grupo Controle Grupo Treinamento

12 166 Conclusão A preposição inicial deste estudo aponta para as diferenças na estimativa da força explosiva de membros inferiores entre o Grupo Controle (GC) e o Grupo Treinamento (GT). Os resultados indicam que os tenistas do GT apresentaram resultados significativos de melhora após o treinamento pliométrico, enquanto o GC não apresentou nenhuma melhora significativa e até mesmo uma queda na performance. Ressalta-se ainda que a diferença no treinamento entre os dois grupos foi exclusivamente à presença da intervenção de quatro semanas de pliometria para o GT, que foi a única forma de preparo físico do grupo, enquanto o GC não possuía parte física alguma em seu treinamento. Além desses aspectos podem-se destacar mais alguns, tais como: grau de treinamento vivenciado pelo GT em relação ao GC, devido à média de idade do grupo ser superior (14,02 contra 11,84); desenvolvimento maturacional diferente entre os dois grupos, também pela diferença de idade. Com os dados apresentados fica à mostra que o treinamento pliométrico para melhora de força explosiva para membros inferiores em tenistas juvenis se mostrou muito eficaz quando comparado a tenistas juvenis que não participavam desse programa de treinamento físico. Ressalta-se ainda que tais melhorias no desempenho foram obtidas com apenas quatro semanas de treinamento. Tabela 4 Descritivo e comparativo de desempenho de força explosiva em percentual após as medições. SJ1 SJ2 CMJ1 CMJ2 IH1 IH2 Grupo Controle 0,96% 6,73% 0,00% -0,28% -3,35% -0,27% Grupo Treinamento 17,86% 22,22% 18,83% 16,25% 7,33% 9,92% SJ= Squat Jump; CMJ; Counter Movement Jump; IH= Impulsão Horizontal O direcionamento de futuras pesquisas é fundamental para o entendimento de como construir diagnósticos sensíveis, efetivos e específicos nos componentes da força explosiva para membros inferiores, e quais são possíveis de treinabilidade para cada faixa etária e individualmente durante os períodos de preparação e competição de tenistas bem como sendo voltados para membros superiores (que deve se esperar um resultado semelhante aos encontrados nesse estudo).

13 167 Referências Bibliográficas Arruda, M.; Silva Neto, L. G.; Hespanhol, J. E. - A resistência de força explosiva em jovens voleibolistas do sexo masculino. Revista Movimento & Percepção. V.6, n.8, jan/jul Bompa, T. Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento. São Paulo: Phorte Editora, Bompa, T. O. Treinamento de Potência para o Esporte. São Paulo: Phorte Editora, Chu, D. Ejercicios-Pliometricos (3Edición) Barcelona:Paidotribo Faigenbaum, A. Westcott. W. Força E Potência para Atletas Jovens. Barueri: Manole, Faria, E. Tênis&Saúde. São Paulo: São Paulo, McArdle, W. W. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara, Paula, E. Estudo da caracterização do esforço físico predominantes no tênis de campo. Campinas, Pitanga, F.J.G. Testes, Medidas e Avaliação em Educação Física e Esportes. São Paulo: Phorte Editora, Powers&Howley. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao condicionamento humano. São Paulo: Manole, 2000.

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