Força Explosiva: relação entre saltos verticais e deslocamentos curtos no futebol

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1 379 ARTIGO Força Explosiva: relação entre saltos verticais e deslocamentos curtos no futebol Eduardo Moreno Eduardo Iwamoto Miguel de Arruda Faculdade de Educação Física, Unicamp RESUMO Os estudos que demonstram a relação entre força explosiva e desempenho nos saltos verticais e velocidade dos atletas no futebol são bastante escassos. Isto principalmente com jovens atletas em categorias inferiores envolvendo a evolução da força explosiva, desde a maturação até a formação completa do jogador. O presente trabalho traz uma revisão dos principais estudos envolvendo força explosiva e outras capacidades físicas em atletas de futebol de diversas idades e graus maturacionais, como informação útil para uma análise crítica dos profissionais da área sobre o desempenho, manifestação e evolução da força explosiva em algumas categorias do futebol. Para a avaliação desta capacidade em um atleta, os testes de saltos verticais ( Squat jump e Countermovement Jump ) são utilizados. A eficiência do atleta no desempenho do salto vertical em alcançar a maior altura em sua impulsão é essencialmente dependente dos fatores determinantes para as diversas expressões da força. Após uma extensa busca em bases de dados, foi possível observar que maturação, repertório motor e força explosiva são fatores altamente interdependentes para o desempenho nos saltos verticais. Porém, as variáveis mensuradas, as diferentes populações comparadas, bem como as diferenças metodológicas entre os protocolos observados, em função da escassez de estudos envolvendo atletas com faixa etária semelhante, dificultaram uma análise mais aprofundada dos parâmetros envolvidos na manifestação da força explosiva e da velocidade no futebol. Desta forma, foi possível levantar vários pontos que ainda precisam ser investigados para delinear os fatores envolvidos nos saltos verticais e velocidade desempenhados no futebol. Palavras-chave: força explosiva; saltos verticais; velocidade; futebol

2 380 ABSTRACT Nowadays, scientific studies that demonstrate the relation between explosive strength, vertical jumping performance and sprint velocity in soccer athletes are very rare. This is even more common when the subject is young athletes and the strength evolution between years, since the beginning of maturation to his complete physical formation. This study brings a revision of the most important articles involving strength and other physical capacities in soccer athletes of many ages and maturational conditions, as a useful information for a critical analysis of the physical performance and strength evolution in many soccer categories. For measure explosive strength condition in an athlete is used both Squat Jump and Counter-movement Jump. The vertical jumps efficiency of an athlete in reach the higher height is very dependent of many strength expressions. After a big research in data basis, was possible to observe that maturation, training past and explosive strength are interdependent important factors for a good performance in vertical jumps. However, compared measured variables in different populations, methodological differences between observed protocols and few studies with same age athletes difficult a deeper analysis of the parameters involved in strength manifesting and sprint velocity in soccer. Finally, was possible to create many topics that still need to be investigated for a delineation of the many factors involved in vertical jumps and sprint performance in soccer. Key words: explosive strength, vertical jumps, sprint, soccer. 1. Introdução O futebol por se tratar de uma modalidade de longa duração, seria considerado como uma atividade aeróbia se fosse uma atividade contínua e cíclica, mas o futebol é uma prática com esforços intermitentes acíclicos, que variam a cada lance do jogo. Sendo assim, existem momentos de sprints curtos em que a via metabólica utilizada é a anaeróbia alática, e em outros momentos sprints mais longos onde está sendo utilizada a via metabólica lática. Além disso, durante todo o jogo é utilizado a via metabólica aeróbia, pois ela faz parte da recuperação do atleta no intervalo dos esforços, quando o mesmo está parado ou caminhando em campo sem realizar uma ação do jogo propriamente dita, ou em um trote muito leve ao decorrer do jogo (WEINECK, 2000). Em um estudo realizado por Wisloff (2004), contendo respostas sobre o trabalho realizado durante uma partida de futebol, mostrou-se que 96% das atividades realizadas em alta intensidade ocorreram em uma distância percorrida menor que 30 metros. Além disso, nos dias de hoje, devido ao grande número de estudos envolvendo tal assunto, já é de conhecimento do

3 381 meio acadêmico que, os sprints de altas velocidades em atletas de futebol ocorrem na maioria das vezes envolvendo uma distância que varia de 10 a 30 metros, e tais sprints na maioria das vezes acarretam jogadas decisivas para o andamento da partida. Até hoje, um grande número de estudos comprovaram que durante uma partida de futebol ocorrem diversas atividades intermitentes de alta intensidade que incluem freqüentes acelerações e mudanças de direções nas mais variadas situações de jogo que envolva altas intensidades (STOLEN; CHAMARI; CASTAGNA; WISLOFF, 2005). O desempenho funcional da rápida mudança de direção em altas intensidades parece ser uma característica básica para se jogar futebol (Nunes, 2004). Qualquer mudança de direção durante a corrida é causada por um impulso externo a partir do solo e quanto mais rápida for a mudança de direção em uma atividade de alta velocidade, maior será a força aplicada em menos tempo de contato com o solo. Assim, é possível constatar que uma melhora na força muscular, velocidade e agilidade são fundamentais para que ocorra o aprimoramento do desempenho atletas durante uma partida. A força explosiva é uma capacidade de grande importância no futebol, pois está associada diretamente ao desempenho funcional. Já que uma partida é definida nas ações de alta velocidade podemos notar a importância desta capacidade nos jogadores de futebol. Destaque nas atividades como mudanças rápidas de direção, velocidade do deslocamento, marcação, drible e jogadas de todas as posições táticas do jogo. Atualmente, a literatura especializada nos estudos entre a relação da força explosiva com o desempenho dos atletas no futebol é bastante escassa. Assim, tem-se buscado pesquisar tais relações a fim de aprimorar o condicionamento físico para que o desempenho dos atletas seja potencializado, buscando-se informações acerca da força explosiva nos períodos de preparação para a competição, já que já foi comprovado que a melhora da força explosiva resulta no aprimoramento da agilidade, e velocidade para os atletas de futebol. Além disso, estudos envolvendo o mesmo tema, porém com jovens atletas, de idades entre 14 e 18 anos como população, são ainda mais difíceis de serem encontrados. Pois, as variáveis como maturação e resposta ao treinamento são ainda mais difíceis de serem controladas e mensuradas. Com

4 382 isso, existe um grande campo a ser estudado envolvendo a evolução da força explosiva através dos anos em atletas de futebol, sendo mensurada desde a maturação do atleta até o jogador complemente formado. A partir destas perspectivas, este artigo tem como objetivo analisar e comparar diversos estudos envolvendo a mensuração da força explosiva e outras capacidades físicas em atletas de futebol de diversas idades e graus maturacionais, para que uma revisão bibliográfica atualizada seja feita, contribuindo assim com futuros estudos acerca desta temática. 2. Força Explosiva 2.1 Conceito No contexto esportivo, a força pode ser compreendida como sendo a capacidade do sistema neuromuscular em gerar tensão, com certa intensidade e velocidade, para vencer e sustentar certa resistência; a qual é aplicado um tempo para a realização de uma ação com um padrão de movimento específico (FLECK, KRAEMER, 1999; WEINECK, 2000; BADILLO, AYESTARÁN, 2001; VERKHOSHANSKI, 2001; BOMPA, 2002). No estudo das manifestações da força alguns autores (BADILLO e AYESTARÁN, 2001; BOMPA, 2002) consideram que sua manifestação é expressa por dois grupos: força ativa e força reativa. Para Barbanti (2002) a força ativa é considerada como o efeito da força produzida por um ciclo simples de trabalho muscular, o encurtamento da parte contrátil. Pode ser diferenciada em função da sua magnitude e velocidade de execução, tais como força máxima e força explosiva. Sendo assim, a força explosiva, pode ser considerada como a capacidade do sistema neuromuscular de superar uma resistência no menor tempo possível (MANSO, VALDIVIESO, CABALLERO, 1996; WISLOFF, HELGERUD, HOFF, 1998). Essa capacidade é essencial para que o esportista possa imprimir a uma massa uma alta velocidade. Para Manso (2002), os fatores que influenciam a força explosiva são: capacidade contrátil, capacidade de sincronização e o recrutamento das fibras. Segundo o mesmo autor, dentro da força explosiva, ainda é possível distinguir três diferentes tipos de força: tônica, balística e rápida. A manifestação de força, chamada de força reativa, acontece quando o

5 383 músculo gera uma tensão como reação de uma forma externa que modifica ou altera sua própria estrutura (MANSO; VALDIVIELSO; CABALLERO, 1996). Já Barbanti (2002), cita que manifestação reativa é o efeito da força produzida por um ciclo duplo de trabalho muscular. A grande característica dessa manifestação, é que a força é produzida a partir do ciclo de alongamento e encurtamento do músculo. A manifestação reativa pode ser dividida em duas modalidades: força explosiva elástica e força explosiva elástica reflexa. A força explosiva elástica ocorre quando a fase excêntrica não se executa a alta velocidade. Nesta ação, o sistema dos músculos tendinosos armazena energia cinética gerada no amortecimento, para depois liberar na fase concêntrica em forma de energia mecânica. Portanto, nessa modalidade de força, além da capacidade contrátil, da capacidade de sincronização e de recrutamento instantâneo, tem o efeito do componente elástico (BARBANTI, 2002). Já a força explosiva elástica reflexa se manifesta quando existe um alongamento prévio na contração muscular, uma amplitude de movimento limitada, e a velocidade de execução inicial é muito elevada (BARBANTI, 2002). Devido ao maior número de recrutamento de unidades motoras, é desenvolvida uma grande tensão em um curto período de tempo, fazendo com que essa manifestação de força seja a mais rápida entre todas. 2.2 Relação Força explosiva e Impulsão Vertical Geralmente, quando se busca avaliar a força explosiva de um atleta, o teste de salto vertical é utilizado. A eficiência de um atleta no desempenho do salto vertical em alcançar a maior altura em sua impulsão é essencialmente dependente dos fatores determinantes para as diversas expressões da força. Tais fatores são a contribuição do componente contrátil, do sistema de recrutamento e sincronização, do componente elástico e do componente elástico reflexo (KOMI, 1992). Estudando os testes que estimam as manifestações do salto vertical, podemos destacar os seguintes testes, entre os mais realizados: salto vertical com meio agachamento em posição estática (SJ), salto vertical com contra movimento sem contribuição dos membros superiores (CMJ), e salto partindo de uma queda (DJ).

6 384 O SJ permite por meio da altura saltada no teste, mensurar a manifestação da força explosiva nos membros inferiores (BOSCO, 1994; BADILLO, AYESTERÁM, 2001). Barbanti (2002) aponta que o SJ é usado para medir a força explosiva ativa, compreendendo que ao fator de capacidade contrátil acrescenta um segundo fator relativo à capacidade de sincronização e recrutamento da contração das fibras musculares. Além disso, a confiabilidade de medidas repetidas em diferentes dias de teste de SJ são demonstradas nos estudos de Elvira et. al. (2001), que indica um coeficiente de correlação alto para essa técnica r=0,98 (n=12). Já o teste de CMJ tem por objetivo medir a manifestação da força explosiva reativa elástica através da altura saltada, tendo por investigação a utilização da energia elástica (BOSCO, 1994). Neste tipo de salto vertical a aplicação da força vai além da capacidade contrátil e da capacidade de sincronização e recrutamento expressa no componente elástico descrita na força explosiva elástica. Esse aspecto consiste na possibilidade da estimativa do índice de elasticidade (BADILLO, AYESTERÁN, 2001; BARBANTI 2002). A confiabilidade de medidas repetidas nos testes de CMJ é demonstrada nos estudos de Hoffman; Kang (2002) que revelam um alto coeficiente de correlação r=0,97 (n=11), e também no trabalho de Elvira et. al. (2001), que indica um coeficiente ainda mais alto para essa técnica r=0,99 (n=12). 2.3 Relação Força Explosiva e Velocidade no Futebol Como foi citado anteriormente, um dos principais fatores na melhora da impulsão vertical é a melhora na capacidade de força explosiva. Melhora esta, que também causa um aumento significativo na velocidade e aceleração dos atletas, conforme citam os estudos a seguir. Para Barbanti (2002), o rendimento da força explosiva para um velocista, obtida por meio do salto vertical saindo da posição de meio agachamento, tem alta correlação com a aceleração da corrida nos primeiros 15 a 20 metros. Em um estudo realizado com 17 atletas do sexo feminino, Hennessy; Kilty (2001) sugerem que, teoricamente, um incremento efetivo de 1 cm no CMJ pode melhorar o desempenho no teste de corrida na distância de 300m em 0.5 segundos. Nos estudos de Chamari et al. (2004), um de seus objetivos era

7 385 determinar a existência de uma correlação entre a impulsão vertical realizada em uma plataforma de força e os testes de sprint de 10, 20 e 30metros realizados no campo de futebol. Fizeram parte do estudo 34 jovens jogadores com idade média de 17,5 anos. Os resultados indicaram que os tempos do teste de sprint de 20 e 30 metros estavam relacionados com o pico da velocidade de extensão e com o pico da força de extensão mensurada durante o teste de impulsão vertical, mas não com a altura máxima atingida no salto por si. A força e velocidade do salto podem explicar 46% da performance atingida no sprint de 30metros (r²= 0.46, p<0.001). Pesquisas realizadas por Faina (1988) esclareceram que um jogador de alta categoria, ou seja, que participa de mais unidades de treinamento, de mais exercícios com jogos e de mais jogos treinos, possuem proporção maior de força explosiva com relação a jogadores com menor qualificação (Tabela 1). Com isto, demonstra-se que somente através do treinamento de força integrado ao jogo é possível melhorias nos parâmetros característicos da força rápida. A tabela seguinte mostra os valores de força de impulsão vertical sem e com o auxílio de movimentos preparatórios do braço e de salto em profundidade nos jogadores de futebol amadores e profissionais. Tabela 1 Valores dos Saltos de Impulsão Vertical de Atletas Amadores e Profissionais de Futebol Amadores Profissionais Impulsão vertical sem auxílio dos membros [cm] 34 ± 4,0 40,4 ± 5,2 superiores Impulsão vertical com auxílio dos membros [cm] 36,9 ± 4,8 43,5 ± 4,9 superiores Repulsão em um salto pliométrico [cm] 33,7 ± 4,4 42,2 ± 6,5 Por fim, atualmente o jogador de categoria superior diferencia-se dos demais jogadores, em função de dons naturais ou de certa postura diferente quanto ao treinamento. Estes jogadores parecem possuir não só capacidade aeróbia e anaeróbia enormes, mas também elevada capacidade de força, maestria técnica e obediência tática.

8 386 3 Desempenho em saltos verticais no Futebol O quadro apresenta os principais estudos com treinamento de capacidades físicas que dentre os objetivos visam verificar o aumento da impulsão vertical e velocidade. Quadro 1: Detalhamento de estudos com treinamento de capacidades físicas em jogadores de futebol com o objetivo de verificar a otimização da impulsão vertical e velocidade Estudo Christou et al Hespanhol et al População/ idade 18 jogadores (12 a 15 anos) 28 jogadores (18 anos) Protocolo de Treinamento Exercícios táticos,técnicos e resistidos Exercícios de força máxima, explosiva e reativa Duração Variáveis Resultados 16 semanas 8 semanas Força Ativa (SJ), CMJ, Força Máxima, Agilidade,velocidade e tempo de corrida Força Ativa (SJ), Força Reativa (CMJ) Melhora força máxima, agilidade, corrida ( 30 m) SJ (Hmed 32,1 cm) e CMJ ( Hmed 35,9 cm) Melhora de 5,5 % nas forças ativa (SJ-Hmed 37,8 cm) e reativa ( CMJ- Hmed-41,5 cm) Exercícios Melhora SJ, CMJ e Kotzamanidis 35 jogadores Resistidos (8, 6 e 3 13 semanas Velocidade de velocidade apenas no et al. (17 anos) RM), e de corrida, SJ, CMJ grupo de treinamento 2005 Velocidade, combinado (Força +velocidade). Exercícios Nunes 40 jogadores táticos,técnicos Média: SJ (36,2 Velocidade (20m), e cm), 2004 profissionais resistidos - Força Explosiva CMJ (41,0 cm) e (20 a 34 anos) Exercícios Santos 89 jogadores táticos,técnicos e 1999 profissionais resistidos (22,7 a 25,8 anos) Treinos técnicos e Moreno E 16 jogadores tácticos, treinos (SJ), (treinamento Explosiva Elástica Velocidade ( 20m em realizado no (CMJ). 2,92 s) clube) Média: SJ CMJ Força Explosiva 1 divisão: 35,3 (SJ), 36,6 - Explosiva Elástica 2 divisão: 35,8 36,4 (treinamentos (CMJ). 3 divisão: 37,2 37,9 realizados nos 4 divisão: 34,9 36,4 clubes Melhora de 8.18 % nas 8 semanas Força Ativa (SJ), Força Reativa (CMJ), forças ativa (SJ- Hmed - 37,21 cm) e reativa

9 2006 (15.4 anos) físicos de força e resist. Anaeróbia. Treinos técnicos e McMillan K 11 jogadores tácticos, e treinos 2005 (16.9 anos) físicos com ênfase na resist. anaeróbia 10 semanas 387 VO2máx (indireto). melhora de 5.95% ( CMJ Hmed-40,58 cm) Melhora de 7% no VO2máx, Força Squat Ativa (SJ), Jump (Hmed = 40.3cm); e CMJ,força máx, melhora de no VO2máx sprint (10m). (Hmed=53.4). CMJ-Countermovement Jump, Hmed -Altura média, RM-Repetições Máximas, SJ-Squat Jump; VO2 máx máximo consumo de oxigênio durante o exercício. Analisando o quadro apresentado acima se observa que a maioria dos trabalhos apresenta um efeito positivo na melhora do desempenho das capacidades físicas mensuradas. O estudo de CHRISTOU et al. (2006) demonstrou uma grande melhora na altura para o Squat Jump de até 31% e de 24,6 % para o Countermovement Jump. Este melhor desempenho foi observado de forma significativa apenas no grupo que realizou o treinamento de força por 16 semanas. Juntamente com os testes de saltos verticais houve uma melhora no tempo do teste de velocidade de 30m, assim como no teste de agilidade (10 x 5 -m shuttle run) para este grupo de treinamento. No entanto, não foi encontrada nenhuma alteração significativa na velocidade de aceleração no teste de velocidade de 10 metros. Interessante ressaltar que os grupos que não realizaram o treinamento de força não apresentaram alteração nos testes de velocidade mesmo tendo realizado treinamento específico de velocidade durante o período. Contudo, a correlação e transferência entre o aumento de força máxima e a melhora nos testes de velocidade foram pequenas. HESPANHOL (2006) em estudo com jogadores de categoria superior, verificou um aumento da força máxima e explosiva após o período de treinamento específico destas capacidades, mas que proporcionou pequena melhora nos valores médios nos testes de saltos verticais. Uma hipótese levantada neste estudo para o comportamento dos resultados apresentados, seria de que apesar das cargas aplicadas no treinamento de força resultarem num melhor recrutamento das fibras musculares, assim como os componentes contráteis e elástico, o treinamento promoveu menores alterações nas características de velocidade, acarretando certa descontinuidade no comportamento das mudanças da força explosiva. Para verificar diferenças no comportamento da manifestação das

10 388 capacidades de força explosiva e velocidade KOTZAMANIDIS et al. (2005) comparou o desempenho nos saltos verticais e na velocidade de corrida (Teste de 30 m) em grupos separados em que combinaram treinamento de força e velocidade e que apenas realizaram treinamento de força, numa mesma sessão de treinamento. Os resultados indicaram melhora significativa no squat jump, countermovement jump e na velocidade apenas para o grupo que combinou treinamento de força e velocidade. O estudo corroborou a idéia de que há pouca transferência do ganho de força para o aumento da velocidade, quando apenas realizado o treinamento de força, devido à baixa adaptação neural do organismo ocorrida após o aumento da força e volume muscular na execução de movimentos rápidos. Isto principalmente porque a corrida exige também alto nível de coordenação e possui outros parâmetros dinâmicos que mudam continuamente durante as fases de desempenho da velocidade. Sugere-se também que a melhora na velocidade de corrida encontrada na literatura apenas com o treinamento de força seria devido a grande semelhança entre os exercícios utilizados no programa de treinamento e as ações de velocidade executadas para a avaliação. Assim, esta melhora seria devido à imediata transferência da força adquirida a técnica de velocidade de corrida. Esta explicação também torna-se válida para a ausência de melhora no desempenho dos saltos verticais encontrada em muitos estudos após treinamento de força. O sistema nervoso precisa aprender a controlar e transferir o a força adicional adquirida para o salto vertical. (Bobbert and Van Soest, 1994). Nunes (2004) mensurou valores médios para SJ (Squat Jump) de 36,22 cm, e para CMJ (Countermovement jump) 41,05 cm em jogadores de equipe profissional de primeira divisão do campeonato paulista e brasileiro sem interferir no programa de treinamento realizado no clube. A análise estatística correlacional entre os saltos verticais e a velocidade demonstrou a existência de uma relação linear negativa estatisticamente significante (p<0.05) entre o SJ e o Teste de Velocidade (20m) e o CMJ e o teste de Velocidade (20m). A determinância (coeficiente de correlação ao quadrado) sugeriu que 38,5 % da variância do teste de velocidade (20m) podem estar associados aos resultados do SJ e CMJ. Este resultado pôde ser explicado devido as variáveis como posição em campo, estatura e massa corporal que podem alterar os resultados dos testes. Posteriormente analisando a interferência destas variáveis, os

11 389 coeficientes de correlação foram mais evidentes nos jogadores de meio campo que apresentaram estatura acima da mediana do grupo e massa corporal abaixo da mediana do grupo. Uma consideração importante a ser feita é que uma correlação significante apesar de indicar uma ligação comum entre variáveis, não acarreta necessariamente uma relação de causa-efeito. SANTOS (1999) verificou resultados muito similares no desempenho do SJ e CMJ em equipes das quatro divisões profissionais do campeonato Português. Os valores médios encontrados para o SJ foram de 35,3 cm; 35,8 cm; 37,2 cm; 34,9 cm e para o CMJ de 36,6 cm; 34,4 cm; 37,9 cm; 36,4 cm. Estes resultados demonstram certa ineficiência na utilização da energia elástica armazenada na fase excêntrica do movimento do CMJ se comparados aos resultados de BOSCO (1991), SJ 37,0 cm; CMJ 43,5 cm; FAINA et al. (1988), SJ 40,4 cm; CMJ 43,5 cm; LUHTANEN (1989), SJ 35,8 cm; CMJ 38,6 cm e TAIANA, GRÉHAIGNE & COMETTI, (1993), SJ 45,0; CMJ 53,3 cm. Vale ressaltar que neste estudo foram encontrados sujeitos que demonstraram um melhor desempenho no SJ do que no CMJ, o que mostra falta da técnica, coordenação ou força muscular para a manifestação da força explosiva elástica. Uma possível explicação levantada seria a não priorização do treinamento de força e seus fatores relacionados. Em relação ao desempenho da força explosiva dos jogadores em função da posição, apesar do tratamento estatístico apresentar diferenças, não foram encontradas variáveis que demonstrassem uma diferenciação clara em relação ao local de atuação em campo. Apenas os jogadores de meio campo e laterais apresentaram resultados pouco inferiores aos demais, o que pode ser explicado pela especificidade da função e conseqüentemente maior massa muscular apresentada por estes atletas. A maior quantidade de massa muscular está diretamente relacionada com os índices de força. Já McMillan (2005) realizou um estudo em 11 jovens jogadores com média de idade de 16.9 (±0.4) anos, que além de seus treinos técnicos e tácticos diários rotineiros realizavam também uma atividade aeróbica intervalada duas vezes por semana por um período de 10 semanas. Este treinamento aeróbico intervalado consistia na realização de 4 séries de 4 minutos cada, conduzindo a bola por um circuito pré-estabelecido com a freqüência cardíaca média de 90-95% da FCMáx, o intervalo entre as séries era de 3 minutos onde os atletas realizavam corrida em baixa velocidade com

12 390 a freqüência cardíaca média a 70% da FCMáx. Foram monitorados os comportamentos das seguintes variáveis neuromotoras neste processo de treinamento esportivo: massa corporal, VO2máx, SJ e CMJ, economia de corrida, força máxima em 1 repetição máxima no agachamento, e sprint de 10 metros. Ao final das 10 semanas, foi observado que houve diferenças significativas apenas nas variáveis VO2máx, SJ e CMJ. O VO2máx foi realizado em um ergoespirômetro, e os valores obtidos antes e depois do período de treinamento foram respectivamente de 63.4 (± 5.6) ml/kg/min e 69.8 (±6.6) ml/kg/min. Já no SJ e CMJ realizado em uma plataforma de força, os resultados pré e pós período de treinamento foram respectivamente de 37.7 (±6.2) cm e 40.3 (±6.1) cm no SJ e 52.0 (±4.0) cm e 53.4 (±4.2)cm no CMJ. O estudo chegou à conclusão que tal interferência no processo de treinamento rotineiro dos jovens atletas foi efetivo para a melhora do VO2máx e força explosiva, sem interferência negativa na força máxima, velocidade de sprint e economia de corrida. Porém é importante ressaltar que neste estudo os valores observados no CMJ divergem dos demais resultados encontrados na literatura, já que o estudo relata que a execução de ambos os saltos não foi realizada com ajuda dos membros superiores. Porém altos valores foram encontrados, sendo que estes se assemelham aos mesmos encontrados na literatura quando se utiliza o CMJ com ajuda dos membros superiores. MORENO (2006) investigou o efeito do treinamento físico no comportamento das variáveis neuromotoras, dando ênfase na força explosiva e VO2 máximo, em jovens atletas de futebol da categoria sub-15 ao longo de um período de 8 semanas de treinamento. Para isso, 16 jovens atletas com idade média de 15.3 (± 0.5) anos, pertencentes a um clube profissional de futebol, foram submetidos a dois testes de salto vertical SJ e CMJ em tapete de contato tipo Jump test e ao teste de Yo-Yo Intermitente Recovery Nível 1. Após a execução destes testes, os atletas realizaram 8 semanas de treinamentos diários quantificados e após este período de tempo foram novamente submetidos aos mesmos testes. Analisando-se a média dos resultados obtidos, através da observação da análise de variância, foi possível verificar diferenças estatisticamente significativas entre os momentos distintos de avaliação nos três testes realizados, para isso o nível de significância adotado no estudo foi p<0,05. Através da utilização do delta percentual dos resultados obtidos nos dois diferentes períodos de testes realizados, foi possível verificar uma melhora

13 391 no teste de Yo-Yo de 20,09%. Já no SJ o delta percentual foi de 8,18%, e os valores encontrados pré e pós período de treinamento foram respectivamente de 34.2 (± 3.5)cm e 37.2 (±3.5) cm. Enquanto no CMJ o delta percentual observado foi de 5,95% e os valores obtidos foram respectivamente 38.1 (±3.4) cm e 40.6 (± 3.3) cm. Por fim, concluiu-se neste estudo que, através da metodologia de treinamento aplicada, houve melhoras significativas nos atletas tanto no VO2máx quanto na força explosiva, já que tanto os resultados do teste de impulsão vertical quanto do teste de Yo-Yo apresentaram evoluções. 4 Discussão Em diversos estudos aqui apresentados, foi relatado que os valores alcançados por cada atleta bem como a evolução no desempenho nos saltos verticais está bastante relacionado com o repertório motor e físico adquirido durante o período de treinamento anterior aos estudos relatados. Devido a esta diferença no repertório motor de cada atleta, existe a possibilidade que mesmo se obtendo uma melhora significante nos valores de força explosiva não ocorre à transferência imediata para a velocidade, devido ao fato de certas variáveis como coordenação não proporcionar uma alteração da velocidade em função da força. Além disso, outro fator a ser considerado nesta relação é a influência da posição táctica em campo, devido as características de atuação muito singulares apresentadas em cada função. Assim, os jogadores da mesma posição apresentam uma massa corporal muito parecida, fazendo com que os valores observados na relação força/velocidade sejam também influenciados pela função exercida em campo, pela estatura e composição física de cada atleta. Tanto Kotzamanidiz (2005) quanto Santos (1999) relataram que os estudos que combinaram o treinamento de força explosiva e velocidade demonstraram melhor desempenho nos saltos verticais e na velocidade do que estudos que realizaram apenas o treinamento de força. Isto devido ao fato de ocorrer uma baixa adaptação neural do organismo após o aumento de força relacionado com os movimentos realizados na corrida. Alguns estudos demonstraram melhora na velocidade apenas com o treinamento de força

14 392 possivelmente devido à utilização de exercícios semelhantes às ações da corrida durante o programa de treinamento. Ambos estudos de McMillan (2005) e Moreno (2006) envolveram protocolos semelhantes, e a partir dos resultados encontrados é possível concluir que o comportamento das variáveis neuromotoras em jovens atletas pode ser otimizado com a interferência de um treinamento sistematizado que vise à melhora no desempenho de força explosiva e VO2máx, já que estas variáveis apresentaram evoluções significativas e durante uma partida de futebol são de fundamental importância para que os atletas consigam executar deslocamentos e gestos motores com êxito. Comparando os resultados em função da idade da população nos diversos estudos apresentados, foi possível observar a divergência nos valores obtidos nos saltos verticais considerando a maturação e repertório motor dos atletas, bem como, o programa de treinamento e protocolo de avaliação utilizados. Considerando a maturação biológica dos atletas respectivamente nos estudos de Christou et al (2006) que envolveram atletas com média de idade de 12 a 15 anos, Moreno (2006) com atletas de 15.4 anos, McMillan (2005) com atletas de 16.9 anos, e Hespanhol et al. com idade média de 18 anos houve uma evolução coerente no desempenho apresentado nos saltos verticais. Isso devido ao repertório motor adquirido com o tempo de treinamento de cada atleta, assim como o aumento dos níveis de força explosiva através da maturação biológica com o passar dos anos. Porém, alguns estudos demonstraram não haver esta correlação direta entre maturação, repertório motor, força explosiva e desempenho nos saltos verticais. Possivelmente essa divergência deve-se ao fato das interferências, ao até mesmo concorrências, apresentadas nos programas de treinamentos utilizados com o objetivo da melhora nos saltos verticais e velocidade, bem como o controle de todas estas variáveis com o intuito de obter uma melhora destas capacidades. Além disso, os protocolos de avaliação utilizados apresentavam diferenças, como por exemplo ângulo do joelho no SJ e CMJ, utilização ou não de membros superiores, distintas distâncias utilizadas nos testes de velocidade de 20 e 30 metros. Contudo, ainda é necessário considerar o momento do calendário da temporada esportiva que os atletas se encontravam. Atletas profissionais

15 393 dispõem de pouco tempo destinado a preparação para o aprimoramento e desenvolvimento dessas capacidades físicas devido a grande quantidade de jogos realizados em um curto período. Isto não ocorre em categorias de base e atletas amadores, o que possivelmente poderia explicar os maiores valores de força explosiva encontrados nas categorias inferiores à profissional. 5 Considerações Finais Os estudos analisados apresentaram diferenças metodológicas que vão desde o programa de treinamento ao protocolo de avaliação. Além disso, as variáveis mensuradas e as diferentes populações comparadas, em função da escassez de estudos envolvendo atletas com faixa etária semelhante, dificultaram uma análise mais aprofundada dos parâmetros envolvidos na manifestação da força explosiva e da velocidade no futebol. Contudo, foi possível observar que maturação, repertório motor e força explosiva são fatores altamente interdependentes para o desempenho nos saltos verticais. Outros aspectos relevantes são o calendário de jogos dos atletas e o momento da periodização em que os estudos foram realizados. Desta forma, vários pontos ainda precisam ser investigados para delinear os fatores envolvidos nos saltos verticais e velocidade desempenhados no futebol. Dentre eles estão: Como controlar as variáveis que influenciam o desempenho nos saltos verticais e velocidade para assim realizar uma periodização eficiente; Qual o protocolo mais adequado para a avaliação do desempenho da força explosiva relacionada ao futebol; Quais as metodologias de treinamento mais adequadas para melhora destas capacidades envolvendo diferentes categorias e graus maturacionais no futebol; A partir destas respostas poderemos entender melhor o comportamento das variáveis envolvidas no desempenho dos saltos verticais e velocidade no futebol. Por fim, sugere-se que outros estudos sejam desenvolvidos no sentido de entender o comportamento da força explosiva nas diversas categorias do futebol.

16 394 Referências BADILLO, J. J. G.; AYESTARÁN, E. G. Fundamentos do treinamento de força aplicada ao alto rendimento esportivo. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, p. BARBANTI, V. J. Manifestações da força motora no esporte de rendimento. In: BARBANTI, V. J. (Org.). Esporte e atividade física. São Paulo: Manole, p. p BOMPA, T.O. Periodização: teoria e prática do treinamento. São Paulo: Phorte, 2002, 423p. BOSCO, C. La valorición de la fuerza com el test de Bosco. Barcelona: Paidotribo, p. CHAMARI, K. et al. Field and laboratory testing in young elite soccer players. Br J Sports Med, v. 38: , CHRISTOU, M. et al. Effects of resistance training on the physical capacities of adolescent soccer players. Journal of Strength and Conditioning Research, v.20, p , ELVIRA, J. L. L. et al. Comparative study of the reliability of three jump tests with two measurement systems. Journal of Human Movement Studies, v. 41, p , FAINA, M. et al. Definition of the physiological profile of the soccer player. In: Science and football, p FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. Porto Alegre: Artmed, p. HENNESSY, L. ; KILTY, J. Relationship of the Stretch-shortening cycle to sprint performance in trained female athletes. Journal of Strength and Conditioning Research. v. 15, n. 3, p , HESPANHOL, J. ; MARIA, T. S.; SILVA NETO L. G.; ARRUDA, M.; PRATES, J. Mudanças no desempenho da força explosiva após oito semanas de preparação

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