A GESTÃO DE ESTOQUES NO SETOR AUTOMOTIVO VAREJISTA DE PARANAVAÍ / PR, EM 2011

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1 RESUMO A GESTÃO DE ESTOQUES NO SETOR AUTOMOTIVO VAREJISTA DE PARANAVAÍ / PR, EM 2011 NAKAMUTA, Vanessa Satie 1 HEREK, Mônica 2 FACULDADE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE PARANAVAÍ FAFIPA CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO O estoque é parte essencial em uma organização, sendo responsável pelo armazenamento e manutenção de matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados, materiais de limpeza e manutenção. O presente artigo tem como escopo analisar como os gestores de empresas do setor automotivo varejista da região central de Paranavaí consideram o referencial teórico de gestão de estoques ao administrar os estoques de suas respectivas empresas. O método utilizado para realização do trabalho foi através de uma pesquisa descritiva e de natureza predominantemente quantitativa. A coleta de dados foi realizada através de um questionário semiaberto em um total de trinta empresas. Dessa forma, foi possível perceber o despreparo dos gestores de estoques, por causa da falta de investimentos no desenvolvimento dos conhecimentos básicos destes. PALAVRAS-CHAVE: Gestão de estoques. Administração. Técnicas de gestão. ABSTRACT The stock is an essential part in an organization, is responsible for maintenance and storage of raw materials, goods in process, finished goods, materials for cleaning and maintenance. This article is scoped to analyze how the managers of companies in the retail automotive sector of the central region of Paranavaí consider the theoretical reference of inventory management to manage the stocks of their respective companies. The method used to carry out the work was through quantitative and descriptive research, documentation and literature. Data collection was performed using a semi-open questionnaire in a total of thirty companies. Thus, it was possible to see inventory manager's unpreparedness, because of lack of investment in the development of their basic knowledge. KEYWORDS: Inventory management. Administration. Management techniques. INTRODUÇÃO Apesar de parecer pouco provável, muitas empresas não conseguem sobreviver por desorganização. A má gestão dos estoques pode danificar produtos ou mesmo, influenciar na administração de compras. Contudo, ao organizar os estoques, por produto, importância ou tamanho, a probabilidade de fazer uma boa administração da empresa como um todo tende a aumentar. Porém, muitos empresários ainda não compreendem a necessidade de uma gestão inteligente de estoques. 1 Acadêmica de Administração, Unespar Fafipa. vanessa_nakamuta@hotmail.com 2 Professora do Colegiado de Administração, Unespar Fafipa. monicalunos@yahoo.com.br 224

2 Pode-se citar um exemplo recente de falta de organização: nos Estados Unidos, a má gestão dos estoques afetou a continuidade da produção de automóveis. Por vários meses, a indústria automobilística dos Estados Unidos terá de interromper suas produções esporádica e intermitentemente, por causa da escassez de oferta de chips e outras peças. O setor automobilístico é de muita importância, já que está muito difundido no mundo inteiro. Todos os continentes possuem alguma influência dos veículos automotivos. Esse setor é essencial para aproximar mundos. É uma ferramenta que possibilitou a globalização em toda a esfera global. Nos negócios, é fundamental para escoar a produção, expandir e realizar negócios. Graças a esses meios de transporte, alguns produtos podem ser comercializados em mercados distantes, o que não aconteceria se ainda fossem utilizados apenas meios de transporte arcaicos, não motorizados. O BNDES considera o setor automobilístico, um setor fundamental para o país, já que este gera milhares de empregos, e movimenta bilhões ao ano, sendo necessário um cuidado especial com a gestão desse setor. Portanto, o problema abordado por esta pesquisa é: Como os gestores de materiais estão administrando seus estoques, na cidade de Paranavaí? ; e tem como objetivos: (1) levantar os conceitos teóricos sobre gestão de estoques; (2) identificar quais as técnicas mais comuns empregadas na gestão dos estoques, pelos gestores e (3) analisar como esses gestores utilizam o referencial teórico. GESTÃO DE ESTOQUES Silva (2001) define administração como um conjunto de atividades que primam à utilização eficiente e eficaz dos recursos para que se possa alcançar um ou mais objetivos ou temas organizacionais. Já Chiavenato (2000) e Maximiano (2002) dizem ser necessária uma sucessão de eventos: planejamento, organização, direção e controle dos recursos materiais, financeiros e humanos disponíveis para que se possa alcançar os objetivos estabelecidos. PEINADO & GRAEMI (2007) afirmam que administração é a palavra de ordem no mundo das organizações e que o sucesso ou fracasso de qualquer entidade está ligado diretamente à forma como é administrada, ou seja, uma empresa não pode sobreviver se houver má gestão de recursos. Nesse sentido, é preciso estudar alguns aspectos da administração, vinculado aos recursos materiais. Mayer (1990) afirma que a gestão de estoques exerce uma função essencial para qualquer indústria. De acordo com o autor, os estoques podem servir para compensar erros que foram cometidos na projeção da demanda dos produtos da empresa. Como a demanda pode ser maior do que a prevista, a empresa precisa manter em estoque, como medida de segurança, matéria-prima, partes adquiridas, partes fabricadas e montagens finais. Mayer (1990) diz ainda que a estocagem pode permitir uma utilização mais econômica do equipamento, dos edifícios e da mão de obra. Outra razão para manter o estoque, é que isso permite à empresa comprar ou fabricar em lotes econômicos. As três razões para a manutenção de estoques citadas acima sugerem que alguns custos podem ser reduzidos se o estoque for mantido. Porém, o autor alerta para a necessidade de se lembrar que alguns custos aumentarão, e outros irão surgir, por causa dessa manutenção de estoques. Por essa razão, os estoques devem ter uma administração de qualidade. 225

3 A administração de estoques, área que tem recebido muita atenção, tanto no meio acadêmico, quanto no meio empresarial, graças à sua importância na administração de empresas; tem como função, de acordo com Dias (1985), maximizar o lucro no feedback de vendas não realizadas, e o ajuste do planejamento da produção. A administração deve minimizar o capital total investido em estoques, pois são caros e sofrem contínuos aumentos. Dias (1985) diz que, o objetivo da administração de estoques é, portanto, aperfeiçoar o investimento, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, de forma a minimizar as necessidades de capital investido em estoques. Para uma boa gestão de estoques, é necessário que o encarregado não encare o estoque apenas como uma ferramenta para atingir outras metas, independente de quais forem. Isso costuma ocorrer com freqüência, quando o responsável pelo estoque é também o gestor de outra área da empresa. O administrador de estoques deverá, também, conciliar da melhor maneira possível, os objetivos dos outros departamentos, sem que isso prejudique a operacionalidade da empresa. Dias (1993) afirma que a intensidade da utilização de materiais pode ser maior ou menor, dependendo do segmento desta. Pode-se atribuir três graus de intensidade de material: (1) alta, onde a existência dos estoques é fundamental para a manutenção da organização e tem grande representatividade nos ativos; (2) média, onde os materiais físicos e a prestação de serviços possui mais ou menos a mesma representatividade e (3) baixa, que quase não utiliza matériaprima física, pois o produto é intangível. Os estoques podem se mostrar estratégicos para ganhos de economia de escala nas compras e transporte, podendo também, proteger a empresa contra oscilações de preço e tempo de ressuprimento. Os princípios do controle de estoques, de acordo com Dias (1993) são: (1) Determinar o que deve permanecer em estoque, ou seja, o número de itens; (2) Determinar quando os estoques devem ser reabastecidos, ou seja, a sua periodicidade; (3) Determinar quanto de estoque será necessário para aquele determinado período, ou seja, a quantidade de produtos a ser comprado; (4) Fazer a solicitação de compras; (5) Receber, armazenar e guardar os materiais estocados; (6) Controlar os estoques e fornecer informações sobre a posição do estoque; (7) Manter inventários periódicos; (8) Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e/ou danificados. Antes de montar um sistema de controle de estoques, existem alguns aspectos que devem ser definidos. Como, por exemplo, os diferentes tipos de estoques existentes na empresa. Os principais tipos de estoques, conforme Quadro 1, encontrados em uma empresa industrial são: TIPOS Matérias-primas Produtos em processo ou intermediário Produtos acabados Materiais auxiliares Materiais manutenção de CARACTERÍSTICAS São todos os materiais agregados ao produto acabado, fazendo parte integrante de seu estado. Consiste na guarda dos materiais que estão sendo utilizados na produção. Em geral, são produtos parcialmente acabados, podendo ou não possuir controle ou espaço delimitado. São os produtos que já foram produzidos, mas que continuam em estoque, ou seja, produtos prontos e embalados que ainda não foram vendidos. Materiais que ajudam e participam na execução e transformação do produto, mas que não é parte integrante, ou seja, não se integra a ele. Peças que dão apoio à manutenção dos equipamentos e edifícios. As peças de manutenção devem a mesma atenção que a matéria-prima. 226

4 Quadro 1 Tipos de Estoques e suas Características Fonte: adaptado de DIAS, Marco Aurélio P. (1985) e POZO, Hamilton (2002) A simples existência de estoques dentro da empresa significa mais custos. Dentre os custos associados ao estoque, Dias (1993) cita: (1) custo do item é o custo de comprar ou produzir uma unidade do produto; (2) custo do pedido é o custo de se encomendar a mercadoria, desde o momento em que é feito o pedido, até o momento em que é estocado. Esses custos incluem: manutenção de toda a estrutura da área de compras, custos de transportação e custos de inspeção da mercadoria; (3) custo unitário de manutenção - é o custo de manter uma unidade do produto em estoque, por um determinado tempo; (4) custo do capital o produto em estoque possui um capital correspondente, cujo montante que não poderá ser aplicado. Isso gera um custo de oportunidade; (5) custos de armazenagem incluem o custo de seguros, taxas, espaço ocupado pela mercadoria, entre outros; e, (6) custo de falta de estoque reflete as conseqüências da falta de estoque, como as vendas perdidas ou a perda de imagem e futuros negócios por causa da falta de disponibilidade do produto ou por causa da demora de entrega. A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos acabados ou semiacabados. Messias (1979) define a missão da armazenagem como o compromisso entre os custos e a melhor solução para as empresas. O espaço de armazenagem é limitado, portanto minimizar os estoques é uma ação vantajosa para a empresa. Reduzir os estoques de material significa liberar parte do capital imobilizado, que consequentemente, induz o aumento de liquidez e, de certa forma, ajuda a melhorar a situação financeira da empresa, pois o inventário, muitas vezes representa uma parcela significativa do seu ativo. A minimização dos estoques pode ser alcançada com a eliminação de estoque de alguns materiais sem que haja perda na eficiência operacional ou das vendas da empresa. Existem, muitas vezes, materiais que estão inativos, mas que por lapso da gestão, continuam estocados e ocupando espaço. Dias (1993) cita algumas das causas mais freqüentes: sobra de montagens, devoluções, cancelamento de pedidos ou mesmo a saída de linha de fabricação de determinado equipamento com vários componentes em estoque. Além de materiais sem movimentação, pode-se citar como outro obstáculo: a diversificação de material. Messias (1979) afirma que a diversificação pode trazer uma série de desvantagens; maior número de itens a se controlar, identificar, codificar e cadastrar, assim como maiores investimentos e uma maior freqüência de compra. Contudo, a padronização pode acarretar em uma independência indesejável em relação ao fabricante, além de trazer a necessidade de criação e manutenção de órgão específico na empresa. Outro problema comum é que, algumas vezes, produtos que podem ser encontrados com facilidade no mercado, são adquiridos e estocados, ocupando espaço de almoxarifado e imobilizando recursos financeiros. Porém, a necessidade de manter ou não esses materiais em estoque depende do sistema orçamentário e de custeio existente na empresa. Pode-se, por exemplo, firmar acordos com alguns fornecedores locais uma autorização de fornecimento em aberto até um determinado limite. Dessa forma, qualquer setor da empresa que precise de materiais para seu uso ou consumo, poderia obtê-los diretamente com os fornecedores, assegurando benefícios para ambas as partes. Para manter um estoque saudável, é preciso que os produtos estejam em um local adequado às necessidades dos próprios produtos e da empresa. Por isso, o armazém deve ter seu espaço 227

5 programado e estabelecido para que se possa desfrutar de toda sua área, lembrando-se também do espaço vertical, que pode ser otimizado com o uso de prateleiras ou mesmo empilhamento de materiais. Para isso, é necessário levar em consideração tanto a resistência de materiais, quanto à resistência dos pavimentos. Portanto, deve-se prever e programar: (1) a disponibilidade dos meios; (2) a largura das portas; (3) o limite de altura para facilitar a carga e descarga; (4) a resistência dos pavimentos; (5) a distância e trânsito dos materiais em veículo. Além disso, também é necessário que as pilhas sejam de fácil acesso, ou seja, não deve haver materiais ou colunas interrompendo a passagem, as portas e as diferentes partes da pilha devem possuir comunicação direta, a largura deve permitir o tráfego nas diversas direções e o movimento das empilhadeiras. Messias (1979) afirma ainda que se deve observar a distribuição das portas e plataformas, para que o carregamento e descarregamento possam ser feito com tranqüilidade, a quantidade e os tipos de materiais a armazenar, o número e a distribuição das colunas já existentes no armazém, a altura das pilhas quanto mais altas, mais difícil o acesso as medidas de segurança para que se possa evitar acidentes, as características técnicas e o estoque mínimo dos materiais. O setor de compras, afirma Dias (1993), é um dos segmentos mais importantes dentro de uma empresa, pois tem a finalidade de suprir as necessidades de materiais ou serviços, no momento certo e com as quantidades corretas, além de fazer o controle da conferência de recebimento desses produtos. De acordo com o autor, os objetivos básicos de uma seção de compras são: (1) obter um fluxo contínuo de suprimentos suficiente para atender às necessidades da produção; (2) coordenar esse fluxo de forma a aplicar o mínimo possível de investimento; (3) comprar os materiais necessários pelos menores preços, sem que haja perda de qualidade; (4) procurar as melhores condições para a empresa, sempre de maneira justa e honesta. As atividades de compras envolvem: pesquisa (tanto dos materias, preços, custos e fontes de fornecimento, quanto do mercado em si); aquisição (envolve a análise das cotações, entrevista de vendedores, negociação de contratos e acompanhamento do recebimento de materiais); administração (manutenção dos estoques mínimos, padronização, transferência de matérias, entre outros); diversos (fazer estimativa de custo, dispor de materiais desnecessários, cuidar das relações recíprocas, entre outros). Muitas empresas costumam possuir um cadastro de clientes, para que possam se manter informadas sobre a real situação econômico-financeira de seus clientes, a fim de delimitar o crédito a ser concedido para cada um deles. Contudo, pode-se perceber a necessidade de possuir, também, um cadastro de fornecedores, como lembra Messias (1977), através deste cadastro, a empresa tem condições de selecionar de maneira mais criteriosa os fornecedores que preenchem os quatro requisitos essenciais de compra: (1) preço, (2) prazo, (3) quantidade e (4) qualidade. Messias (1977, p. 41) ainda reforça a necessidade de esse cadastramento ser constituído por dois fichários: um por ordem de fornecedor e outro por ordem de material, estando ambas em ordem alfabética. As informações que devem constar nas fichas vão desde o comprometimento do fornecedor em entregar os produtos na quantidade correta, com a qualidade, preços e prazos prometidos até o faturamento mensal, o número de empregados, a área do terreno e da área construída, os principais clientes e fornecedores, e capacidade de produção. TÉCNICAS DE GESTÃO DE ESTOQUE 228

6 A classificação ABC - A concorrência tem crescido, portanto, para manter-se competitivo, mesmo pequenos detalhes devem ser tratados com atenção, como a organização do estoque, por exemplo. E, para essa situação, há um método que pode ser muito útil: a classificação ABC. Esta também é conhecida como o Método de Pareto, pois seu fundamento é baseado em uma constatação do italiano Wilfredo Pareto, que aplicou esse método para medir a distribuição de renda da população. Após a Segunda Guerra Mundial, os fundamentos do método de Pareto foram postos em prática, comprovando assim sua aplicabilidade aos estoques. A partir de então, esse sistema tem se mostrado um importante instrumento de controle e gerenciamento, que possibilita a divisão dos itens em categorias, em função da representatividade de cada um em relação aos investimentos feitos em estoque, como lembra Fernandes (1987, p.157). De acordo com Dias (2009, p.148), a curva ABC - também chamada de classificação/método ABC ou Método de Pareto tem sido usada para a administração de estoques, para a definição de políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais nas empresas. Através dessa classificação, a empresa tem como separar o que é essencial do que é trivial, além de, identificar os itens que são mais significativos para a gestão financeira, utilizando um gerenciamento por exceção, ao invés da administração se preocupar da mesma forma e na mesma medida com todo o conjunto do inventário. Este método permite ainda, a introdução de tratamentos diferenciados para cada um dos itens ou grupos de materiais. Para demonstrar a aplicabilidade da classificação ABC, considere uma empresa que possua uma gama de produtos relativamente grande e que precise organizar seu estoque, de forma que possa controlar a maior parte de seus recursos. Primeiro, é necessário que se faça uma tabela com os produtos em uma coluna, o valor investido em cada um desses produtos, em outra e a porcentagem de cada produto em relação ao total do investimento, em uma nova coluna. A classificação ABC ordena os itens de acordo com sua importância, portanto, os produtos que representam a maior parte dos investimentos, fazem parte da classe A. Os outros são divididos entre as classes B e C, de acordo com o montante investido. Após a organização das classes A, B e C, basta montar o gráfico. Dessa forma, fica fácil visualizar quanto cada produto/classe representa em relação ao total investido, dizem Francischini & Gurgel (2002). Com a curva ABC em mãos, pode-se determinar o método mais econômico para controlar os itens de estoque diz Fernandes (1987, p.157). Afinal, nem todos os itens estocados merecem a mesma atenção, por parte da administração, ou precisam manter a mesma disponibilidade para satisfazer os clientes. Este método pode identificar quais itens merecem mais atenção; definir melhor as ações e políticas de estoque adotadas pela empresa; canalizar os esforços, para que não sejam dispersos e corrigir eventuais desvios. Entretanto, toda regra tem sua exceção. Pode acontecer de uma série de materiais estar localizadas nas classes B ou C, mas constituir-se de itens de categoria A, dentro de outra forma de classificação. Método dos "5S" foi, de acordo com Silva (2003), base da implantação do Sistema de Qualidade Total nas empresas. Este surgiu no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, momento no qual o país vivia uma crise de competitividade. Para manter-se mais competitivo, aumentar a eficiência e entrar em compatibilidade com o mercado mundial. Em 1991, esses cinco conceitos foram introduzidos no Brasil, pela Fundação Cristiano Ottoni.Dessa forma, foram criados cinco conceitos básicos e simples. Silva (2003) diz que os cinco conceitos são: (1) Senso de organização (Seiton), arrumar tudo, para que estejam em seu devido lugar e seja possível encontrá-las facilmente, evitando-se o 229

7 desperdício de tempo e energia; (2) Senso de utilização (Seiri), refere-se a evitar tudo o que não for necessário, separando o que é realmente necessário do que não é, pode-se abrir espaço ao novo; (3) Senso de limpeza (Seiso), depois de retirar o que é desnecessário e organizá-los, deve-se manter assim; (4) Senso de saúde e higiene (Seiketsu), além de manter o local de trabalho limpo, é importante cuidar da higiene pessoal também; e (5) Senso de disciplina (Shitsuke), refere-se ao comprometimento e ao caráter do indivíduo, devendo este ser honrado, educado e fazer dessas atitudes, um hábito. Com base nesse método, é possível eliminar desperdícios, reduzindo custos e aumentando a competitividade da empresa. Estoque mínimo ou estoque de segurança e estoque máximo, Dias (2009) conceitua como a quantidade mínima existente no estoque, para que possa cobrir eventuais atrasos no suprimento, tornando o processo produtivo mais eficiente, evitando o risco de faltas. Essas faltas podem ocorrer por causa de oscilações no consumo do produto, ou nas épocas de aquisição, demora na liberação pelo controle de qualidade, divergências nas remessas por parte do fornecedor ou diferenças de inventário, afirma Dias (2009). A situação mais cômoda seria adotar um estoque de segurança que pudesse suprir toda e qualquer variação do sistema, mas os custos seriam muito elevados. Porém, se a margem de segurança for demasiado baixa, pode haver perda de vendas, paralisação da produção e despesas para apressar as entregar, por falta do produto. Por isso, é preciso determinar um estoque de segurança que aperfeiçoe os recursos disponíveis e minimize os custos. A determinação do estoque mínimo pode ser feita fixando-se determinada projeção mínima, estimada no consumo. Nesses casos, parte-se do pressuposto que seja alcançado o grau de atendimento adequado, que é a relação entre a quantidade necessitada e a quantidade atendida. Para Pozo (2002), o estoque máximo é a quantidade máxima de uma mercadoria ou matériaprima que a empresa deve estocar. Para isso, é importante saber qual o espaço disponível para armazenagem, o custo do estoque, lotes, produtos que requerem cuidados especiais de armazenamento e produtos voláteis. Métodos de análise não quantitativa, existem circunstâncias onde uma análise quantitativa pode ser rejeitada. Quando a empresa não está capacitada a definir os fatores de relevância, na forma de um modelo matemático que estime com boa aproximação, os valores numéricos que devem ser aplicados a esses fatores. Uma empresa nem sempre pode ser orientada apenas pelas considerações a longo prazo. Isso não significa que as análises matemáticas devam ser abandonadas em todos os casos. Porém, em alguns casos os riscos são muito altos para serem orientados apenas por perspectivas de longo prazo. Nesses casos, Mayer (1990) afirma que bom senso, experiência e intuição são as bases mais eficientes para a tomada de decisão. O método da revisão periódica: aqui, o bom senso pode ser utilizado para selecionar o nível dos estoques, estabelecendo uma equipe encarregada de rever periodicamente os estoques já existentes, de certo artigo e baseado em expectativas de demanda, preço e dados de entrega futuros recomendar o tamanho do pedido de reabastecimento. Nesse caso, a freqüência com que essa equipe verifica a situação de um artigo varia de acordo com seu valor unitário, média de uso e importância. SETOR AUTOMOBILÍSTICO A indústria automobilística tem passado por mudanças. Nos anos de 1970, essa indústria foi abalada pelas montadoras japonesas que introduziam métodos de organização e de gestão de produção inovadores, sendo liderados pela Toyota. Um pouco depois, nos anos 80, houve o 230

8 início da difusão desse sistema de produção, desenvolvido pela Toyota e de técnicas de produção flexível, cujas tecnologias tornaram possíveis as inovações no setor automobilístico, tanto no processo produtivo, quanto nos produtos. Na década de 1990, de acordo com Carvalho (2008, p.430), houve o deslocamento do foco competitivo para o desenvolvimento de produtos e para o avanço da globalização, permitindo assim que os produtos possuíssem mais qualidade e se tornando um produto de fácil acesso. O setor automobilístico é classificado como uma indústria de média-alta intensidade tecnológica como a metodologia da OECD (2001) e a UNCTAD (2005) propõem, apesar das várias tecnologias difundidas e do uso de produtos de tecnologia avançadas. Em relação às novas tecnologias, em 2000, a parcela da eletrônica no custo corrente dos veículos automotores estava em cerca de 10%. Para 2015, estima-se que esse custo represente aproximadamente 40% (DOC, 2006). A indústria automobilística tem aumentado rapidamente a utilização de sistemas e de componentes eletrônicos, tendo a maioria das funções, dos veículos modernos sofisticados, controladas ou mesmo viabilizadas pela eletrônica. A pesquisa, desenvolvimento e as inovações tecnológicas na indústria automobilística se devem, principalmente, graças aos processos de desenvolvimento do produto. Por isso, a organização das atividades P&D é baseada em equipes de projeto e no desenvolvimento de parte das atividades desses projetos. Em relação à dimensão organizacional, Carvalho (2008) destaca a organização por projetos e a estrutura de heavyweight team como a forma mais eficiente tanto em relação aos custos, quanto ao tempo para o desenvolvimento e introdução de novos modelos. Carvalho (2008) ainda afirma que em termos do regime tecnológico, esse tipo de indústria pode ser caracterizada por possuir um médio-alto grau de oportunidade, um médio-alto grau de barreiras à novos entrantes em relação a conhecimento e escala, uma elevada persistência da inovação em tecnologias, uma grande complexidade em sua base de conhecimento e por altas cumulatividades e apropriabilidades. A indústria automobilística no Brasil, de acordo com Guimarães (1982), em 1956, impulsionada pelo baixo custo da mão-de-obra brasileira e com a internacionalização das indústrias mundiais de veículos, o Brasil, desejando fazer parte desse acontecimento, trouxe a indústria automobilística ao Brasil. Então, a General Motors, a Volkswagen e a Ford se instalaram no Brasil e logo dominaram o setor, já que as empresas brasileiras não eram suficientemente competitivas. Mas, no fim da década de 1970 e início dos anos de 1980, por causa da modernização tecnológica e a crise no mercado brasileiro, as empresas multinacionais se voltaram para o mercado externo para que pudessem se modernizar e manter-se competitivos no mercado. A indústria automobilística nacional experimentou um alto crescimento entre os anos 1960 e 1970 devido à tendência expansionista. Entretanto, na década de 1980 o crescimento da produtividade, em relação à década anterior, foi quase insignificante. A indústria estava estagnada. Para vencer essa crise, a estratégia que foi adotada, de forma geral, foi disputar a concorrência do mercado interno, com modelos que também poderiam ser exportados. Guimarães (1982 e 1989) afirma que houve três fases na indústria automobilística no Brasil: (1) primeira fase, o período de implantação da indústria no Brasil; (2) segunda fase, o período no qual a indústria teve que se reorganizar e (3) terceira fase, onde a indústria foi afetada severamente por uma crise que os obrigou a redirecionar a produção para o mercado externo. Contudo, mesmo utilizando-se essa estratégia, os veículos produzidos pelas montadoras brasileiras continuaram apresentando certo atraso tecnológico, se comparado com os que eram 231

9 produzidos internacionalmente. Nesse período ( ), o volume de exportações da indústria, que já vinha crescendo, aumenta a cerca de 24% da produção, mesmo com defasagem tecnológica. Pode-se dizer que a expansão das exportações da indústria automobilística brasileira está associada aos incentivos do governo para a exportação, a estratégia adotada pelas empresas multinacionais instaladas no Brasil e a contratação do mercado interno. Portanto, pode-se perceber que a indústria que emerge de uma situação de crise é mais eficiente e moderna, com grandes capacidades competitivas. A partir da abertura de mercado imposta pelo Plano Collor, em 1994, promoveu um aumento significativo da importação de veículos e da produção nacional, de forma que toda a cadeia automotiva sobre expansão. A estabilidade monetária propiciou melhoria na renda familiar possibilitando a aquisição do primeiro veículo, a partir do Governo Lula, este aumento se dá de maneira ainda mais intensa em decorrência do subsídio a taxa de juros de financiamento para aquisição de veículos, assim como ocorre a expansão de empresas de concessão de crédito. A Tabela 1 a seguir apresenta a evolução da produção e importação de veículos de passeio no Brasil entre as décadas de 1900 à Tabela 1 - Produção e Importação de Veículos no Brasil, entre as Décadas de 1900 à 2010 Décadas Importados n/d Produzidos (1) dados até 2008 (2) dados até setembro de 2011 Fonte: a partir de ANFAVEA (online, 2011) Conforme se observa na Tabela 1 há crescimento de aproximadamente 49% entre as décadas de 1980 e 1990 na produção nacional de veículos e entre as décadas de 1990 e 2000 o crescimento atinge aproximadamente 82%, Assim como também se observa crescimento na importação de veículos, e que a partir de 2012 sofrem sobretaxa para salvaguardar a indústria nacional, no Governo Dilma Russef, desta forma pode afirma que o setor de vendas de peças automotivas de reposição apresenta um comportamento semelhante, ou seja, em expansão acentuada tendo em vista que em apenas um ano e nove meses da década de 2010 já foram produzidos aproximadamente 25% da produção da década anterior. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa descritiva, pois expõe características de uma determinada população, cujo objeto de estudo é a eficácia da gestão de estoques realizada pelos administradores das empresas do setor automobilístico da cidade de Paranavaí. De acordo com Gil (2009), as pesquisas descritivas são realizadas através de técnicas como aplicação de questionário e observações sistemáticas. A pesquisa possui natureza quantitativa, caracterizada pela quantificação de coleta de informações. Markoni e Lakatos (2009) afirmam que o método quantitativo utiliza-se de instrumentos estatísticos, com amostras amplas de informações numéricas, visando à precisão e controle, podendo ser apresentada como um conjunto de quadros, tabelas e medidas. Participaram do estudo 30 gerentes de empresas do setor automobilístico da cidade de Paranavaí. Segundo a Receita Estadual em Paranavaí existem aproximadamente 152 empresas cadastradas como revendedoras de autopeças, destas algumas pararam atividades, mas não deram baixa em sua inscrição estadual; outras trabalham com desmanche de veículos, ou seja, peças recondicionadas; por outro lado existem empresas 232

10 cadastrada para a venda de auto peças, mas sua atividade principal é o fornecimento de serviços de oficina; ainda há aquelas que estão localizadas na beira de rodovia distante da área central da cidade de Paranavaí. Diante disto optou-se em se fazer seleção intencional da amostra, as empresas selecionadas: (1) têm como atividade principal a venda no varejo de autopeças; (2) localizam-se na área central da cidade (conveniência para o pesquisador) e (3) não trabalham com peças de desmanche. A coleta de dados foi realizada através de um questionário de auto-preenchimento aplicado entre o período de 13 de setembro a 14 de outubro de A pesquisadora foi pessoalmente em todas as 30 empresas entrevistadas para coletar os dados. Inicialmente, teve contato com o gerente geral responsável pela organização, para autorização da pesquisa e seus objetivos. Seguido para entrega dos questionários, que foi respondido pelo gerente responsável pelos estoques da organização, ou pelo gerente geral, na falta de gerente de estoques. Todos os questionários foram respondidos na presença da pesquisadora, para atuar como fonte de explicações e dirimir dúvidas e agilizar o processo de coleta de dados. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Veículos automotores, em geral, possuem muitas peças, portanto, faz-se necessário que as empresas tenham diversos tipos de peças em tamanhos variados. Dessa forma, a quantidade de itens em estoque nas empresas que comercializam autopeças tende a ser grande. De acordo com a pesquisa, 40% empresas possui mais de 2000 itens cadastrados em estoques, sendo que todas as empresas pesquisadas possuem mais de 100 peças em estoque. Para manter tantas peças em estoque, é necessário ter alguns controles e um bom planejamento. No Brasil, pessoas jurídicas com base no lucro real devem fazer o inventário contagem e listagem de todo o material estocado - no final de cada período. No caso das empresas entrevistadas, esse inventário é realizado semestralmente. Foram entrevistados gerentes de empresas de pequeno porte e filiais de empresas de médio e grande porte. Os entrevistados eram, em sua maioria, constituídos por homens. Dentre os entrevistados, 73,33% possuem apenas o ensino médio completo ou incompleto. A maior parte deles, 70%, se encontra na faixa etária que se estende dos 36 aos 45 anos. Sendo 23,33% pertencente à faixa etária que compreende dos 46 aos 55 anos, e apenas 6,67% possuem idade igual ou inferior a 25 anos. As empresas participantes da pesquisa são constituídas por microempresas, empresas de pequeno porte e filiais e concessionárias de empresas de médio e grande porte. Enquanto 16,67% delas possuem entre 11 e 50 funcionários, 83,33% do total da amostra, possui 10 ou menos funcionários registrados. Em relação à forma de tributação, a maioria das organizações pesquisadas possui a tributação na forma de Simples nacional. A respeito das técnicas de gestão de estoques, de acordo com a pesquisa, 35,23% dos entrevistados conhece a política do estoque mínimo, que consiste em calcular qual é o mínimo de determinado produto que a empresa deve manter em estoque para que não afete negativamente o atendimento das necessidades do cliente. A segunda técnica mais conhecida é a classificação ABC, com 29,57%. Essa técnica é baseada em uma classificação dos produtos que representam grande parte dos investimentos, dos que possuem menos em relação aos investimentos. A terceira técnica de gestão de estoques, conhecida por 18,64% dos entrevistados é o estoque máximo, que é a quantidade máxima de cada produto que a empresa pode manter em estoques sem que isso cause danos financeiros, já que os custos de 233

11 manutenção de estoques costumam ser elevado. Os 5S e o método de análise quantitativa somaram 16,56% do total. Após a explicação das técnicas de gestão de estoques - política de estoque mínimo, estoque máximo, os 5S, a classificação ABC e os métodos de análise não quantitativa - e como são utilizadas, os entrevistados declararam que a técnica mais empregada é o método de análise não quantitativa, pois a maioria dos gestores de estoques e gerentes entrevistados, não possuía conhecimento de como são feitos os cálculos. A classificação ABC foi a segunda colocada dentre as técnicas de gestão de estoques mais utilizadas, efetivamente, pelos entrevistados. Em termos de cadastramento de clientes e fornecedores, percebeu-se que a grande maioria, cerca de 70% dos entrevistados, mesmo as pequenas empresas, possui ambos os cadastros, com poucas exceções. O cadastro é uma ferramenta que o gestor pode utilizar para obter informações sobre seus clientes e fornecedores. Pode ser utilizada como uma garantia para o gestor, por conter o endereço e telefone, mas também pode servir para como um instrumento de análise. Em se tratando de clientes, o cadastro pode servir para fazer cobranças ou propaganda. No caso de fornecedores, esse cadastro pode ser útil para saber o que o fornecedor vende, onde está localizado e também, para facilitar a seleção dos fornecedores que oferecem melhor preço, com um prazo adequado, na quantidade desejada e com qualidade. Dentre os vários dados que se pode incluir num cadastro de fornecedores, 35% dos entrevistados citou os serviços prestados ou produtos oferecidos e 28% do total de entrevistados citou o grau de comprometimento na entrega como parte integrante de seus cadastros de fornecedores. Manter um estoque organizado pode ser difícil, caso os dados sejam escritos à mão. Pensando nisso, foram criados alguns softwares para facilitar o controle dos estoques. Saber quais os produtos que estão presentes no estoque e quais estão em falta, auxilia o gestor nas tomadas de decisões, juntamente com as outras técnicas de gestão de estoques já comentadas. De acordo com os dados coletados através do questionário, 73,33% dos entrevistados possui um controle de estoque informatizado, afirmando que estes suprem todas as necessidades da empresa. Ou seja, a maioria dos gestores tem consciência da importância da organização na gestão dos estoques, já que estes são essenciais para a manutenção de suas empresas, e caso sejam geridas de forma incorreta, podem acarretar grandes perdas. Existem softwares para as mais variadas finalidades. É interessante utilizar-se softwares que analisem os fluxos de entradas e saídas de produtos do estoque para que se possam fazer previsões de demanda. As previsões de demanda são importantes, pois podem informar qual o melhor período para fazer determinada promoção, ou quando se deve comprar mais de determinado produto e menos de outro. Dessa forma a empresa pode se organizar para atender melhor seus clientes, oferecendo produtos que eles realmente necessitem. Apesar de sua importância, apenas 45% dos entrevistados afirma fazer algum tipo de previsão de demanda, sendo estes realizados com frequência semestral e horizonte também semestral. No entanto, dos entrevistados que afirmaram fazer algum tipo de previsão de demanda, poucos utilizam efetivamente softwares específicos. No caso das filiais, as previsões de demanda são feitas pelas matrizes, ou seja, a filial não tem nenhuma intimidade com o software utilizado pela matriz. Mesmo assim, se dizem completamente satisfeitos com os resultados. Dentre os entrevistados, 100% aprovam o software que é utilizado na empresa, ou por sua matriz. O inventário também pode ser útil ao se fazer o planejamento de estoque, que é um item importante na gestão de uma organização, já que a falta ou sobra em demasia de produtos em estoques pode acarretar custos muito altos. A perda de clientes por falta de algum item ou o 234

12 custo de manutenção de produtos, que não possuem muita saída, em estoque são alguns exemplos da necessidade de um bom planejamento de estoques. Dentre os entrevistados, 86,66% consideram o sistema utilizado pela empresa para o planejamento de estoques adequado às suas necessidades. Todos os entrevistados se dizem satisfeitos também, com a programação da reposição de estoques visto que dificilmente há problemas com falta de estoques por erro de planejamento da empresa individualmente, apenas quando há erros cometidos pelo setor em geral. E quando há urgência de algum material que não se encontra disponível no estoque, pedem ajuda entre si, comprando materiais de outras empresas, geograficamente próximas, do mesmo setor. Eles afirmam ainda não haver problemas com restrição de capacidade. Quando perguntados como eles lidam com os custos advindos da manutenção dos estoques, eles dizem que, os custos de manter o estoque são altos, mas que os ganhos são satisfatórios. Quanto ao nível de atendimento aos clientes, a maioria reforça a idéia de que sempre é possível melhorar, demonstrando certa satisfação no modo como atendem aos clientes, mas cientes de que devem sempre estar em busca de aperfeiçoamento. Em relação ao layout do armazém, a maioria dos entrevistados, 76,66%, afirma não ter feito planejamentos prévios, para um melhor aproveitamento do espaço e facilidade de locomoção, que pode dificultar, e muito, a administração dos estoques. CONSIDERAÇÕES FINAIS O setor automobilístico possui grande importância na vida cotidiana, possibilitando a locomoção de pessoas a lugares distantes. Porém, no mundo dos negócios, esse setor se apresenta como fundamental. É graças a ele que peças fabricadas em um país, pode chegar a outros. Ou seja, possibilita a comercialização de matérias primas e produtos acabados para mercados que necessitem ou que possam fazer uma oferta melhor. Dada a importância desse setor, se faz necessário que os gestores de estoque, que atuam nessa área, conheçam, ao menos, algumas técnicas de gestão de estoques que os auxiliará a gerir com mais eficiência e eficácia, além do referencial teórico que possibilitará o conhecimento mais aprofundado da arte de gerir estoques. As técnicas de gestão de estoques que são comumente empregadas pelos gestores são o método de análise não quantitativa, a política de estoque mínimo e a classificação ABC, que já foram explicadas anteriormente. De acordo com os entrevistados, o método de análise não quantitativa é muito empregado, pois há desconhecimento pela parte dos gestores, das outras técnicas que possuem cálculos para sua utilização. Dentre os entrevistados, havia poucos que possuíam conhecimento teórico de como gerir estoques e, mesmo os gerentes que tinham esse conhecimento, não o utilizavam com frequência. A maioria dos gestores ainda utiliza apenas bom senso e experiência de mercado para tomar decisões referentes ao estoque. São poucos os que possuem a oportunidade de fazer cursos para conhecer técnicas de gestão de estoques ou aperfeiçoar as já conhecidas. Apenas algumas das empresas investem em cursos e treinamentos para seus gestores. O motivo para essa falta de investimento pode ser por falta de conhecimento das pessoas, ou mesmo por resistência a mudanças. O mundo tem mudado constantemente e faz-se necessário acompanhar essas mudanças e as técnicas de gestão, cada vez mais precisas, que estão surgindo. Implicações na gestão - Existem várias técnicas que podem auxiliar na gestão de algumas áreas da empresa, mais especificamente, nos estoques. Este trabalho se ateve a algumas dessas 235

13 técnicas. Apesar de essas técnicas serem importantes, a aplicação delas não garante o sucesso da empresa. Existem ainda, muitas variáveis a se considerar, como a estratégia utilizada pela empresa para abordar o mercado; como são considerados os custos com as outras áreas da empresa; como é o relacionamento com seus clientes e fornecedores, entre outras. Porém, utilizar os estoques de maneira inteligente pode ser o que irá diferir uma empresa eficiente de uma empresa em decadência. Através do estudo realizado pôde-se constatar que há muitas falhas no gerenciamento de estoques das empresas do setor automotivo varejista da cidade de Paranavaí (participantes da pesquisa). Muitos dos entrevistados não possuem formação acadêmica, e alguns não possuem conhecimentos técnicos da área na qual atuam. Ainda faz-se necessário investimento nos profissionais que gerenciam os estoques das empresas do setor automotivo da cidade. No entanto, esse cenário está mudando. Em algumas empresas pôde-se perceber que há um tímido investimento no desenvolvimento do potencial de seus funcionários e gestores. Os empresários, reconhecendo a necessidade da aplicação de capital, para que seus gestores aprendam a tomar decisões de compra de produtos e manutenção de estoques eficientemente, estão investindo não apenas no funcionário, mas também na saúde financeira da própria empresa. Diante das limitações desta pesquisa sugere-se que: (1) nova pesquisa com a população total de venda a varejo de peças automotivas; (2) pesquisa sobre gestão de estoques em outros setores, para verificar se é prática local as falhas de gerenciamento de estoque; (3) estudos de casos para verificar a existência de práticas de gestão de estoques ainda não sumarizadas pela literatura; (4) estudos de casos que relacionam as práticas de gestão de estoques com o desempenho organizacional. REFERÊNCIAS ALVARENGA, Antonio Carlos; NOVAES, Antonio Galvão N. Logística aplicada: Suprimento e distribuição física. 3.ed. São Paulo: Blucher, 2000 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES ANFAVEA. Anuário Estatístico [São Paulo], Disponível em < Acesso em 06/04/2011. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES ANFAVEA. Anuário Estatístico da Indústria Automobilística Brasileira ou Carta Mensal (Anfavea) - ANFAVE12_QPASSAM12. Produção - automóveis - montados - qde. Unidade. Disponível em < acesso em 25/10/2011. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES ANFAVEA. Anuário Estatístico da Indústria Automobilística Brasileira ou Carta Mensal (Anfavea) - ANFAVE_MQVEICL ANFAVE12_QPASSAM12 - Importações - automóveis - montados e desmontados qde. Disponível em < acesso em 25/10/2011. ARAÚJO, Jorge Sequeira. Administração de materiais. 5.ed. São Paulo: Atlas, CARVALHO, Enéas Gonçalves. Inovação tecnológica na indústria automobilística: características e evolução recente. In:. Economia e sociedade, Campinas, p v. 17, n. 3(34). CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus,

14 DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: Uma abordagem logística. 2.ed. São Paulo: Atlas, DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: Edição compacta. 3.ed. São Paulo: Atlas, DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: Princípios, conceitos e gestão. 6.ed. São Paulo: Atlas, FERNANDES, José Carlos de F. Administração de materiais: Uma abordagem básica. 3.ed. São Paulo: Atlas, FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de Materiais e do Patrimônio. 1. Ed. São Paulo: Pioneira, GAVIOLI, G.; SIQUEIRA, M.C.M.; SILVA, P.H.R. Aplicação do programa 5S em um sistema de gestão de estoques de uma indústria de eletrodomésticos e seus impactos na racionalização de recursos. In: SIMPOI, 12, São Paulo. Anais... São Paulo: Fundação Getúlio Vargas GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed.São Paulo:Atlas,2009 GUIMARÃES, Eduardo A (1982). A dinâmica de crescimento da indústria de automóveis no Brasil: In:. Acumulação e crescimento da firma: um estudo de organização industrial. Rio de Janeiro: Zahar Editores, p , apêndice. GUIMARÃES, Eduardo A (1989). A indústria automobilística brasileira na década de 80: Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro: IPEA, v. 19, n. 2, p , ago LEVY, M; WEITZ, B.A. Administração de varejo. São Paulo: Atlas, 2000 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5 ed.são Paulo: Atlas, MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de Materiais e recursos Patrimoniais. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2005 MAYER, Raymond R. Administração da produção. 1.ed. São Paulo: Atlas, MESSIAS, Sérgio Bolsonaro. Manual de Administração de materiais: Planejamento e controle dos estoques. 5.ed. São Paulo: Atlas, MESSIAS, Sérgio Bolsonaro. Manual de administração de materiais: Planejamento e controle dos estoques. 6.ed. São Paulo: Atlas, O GLOBO economia Disponível em: < Acesso em 06 de abril de PEINADO, Jurandir; GRAEMI, Alexandre Reis. Administração da produção: Operações industriais e de serviço. 1.ed. Curitiba: Unicemp, POZO, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: Uma abordagem logística. 2.ed. São Paulo: Atlas, RIBEIRO, Haroldo. 5S: Abase para a qualidade total. Casa da Qualidade, Salvador, BA SILVA, Christian E. Implantação de um programa 5S, 2003, 8 p. Artigo Científico 237

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