CONCEITOS DE PATOLOGIA

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1 Saúde: CONCEITOS DE PATOLOGIA É um estado de completo bem-estar físico mental e social e não meramente a físico mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade

2 Doença: CONCEITOS DE PATOLOGIA Denominação genérica de qualquer desvio do estado normal. Perda da homeostasia corporal, total ou parcial, temporária ou permanente. Moléstia, mania, vício, defeito

3 CONCEITOS DE PATOLOGIA Quem causa a doença? Etiologia Como se instala a doença? Como ocorre? Patogenia Qual a gravidade da doença? Virulência

4 Glossario de Patologia Agente Etiológico Diagnóstico Exs. Complementares Fonte de Infecção Diagnóstico Diagnóstico Diferencial Enzoótico Epizoótico Etiologia Graus de Infecção História Clínica Infecção Infestação Lesão

5 Glossário de Patologia: Modo de Transmissão Patogenia Período de Incubação Porta de Entrada Patógeno Primário Patógeno secundário Sinal Clínico Sintoma

6 INJÚRIA CELULAR REVERSÍVEL Fatores envolvidos na relação agente agressivo x célula e tipos de reações celulares às agressões Agente agressivo + Célula = Reação Celular alterações degenerativas Sinonímia: Degeneração e infiltração (Denominações clássicas); Distrofias (Dahme & Schröder, in Kitt & Schulz, 1985).

7 A enfermidade é a mesma vida; a vida em condições alteradas, seja que estas condições se modifiquem por causas externas, seja que se modifiquem por causas internas. Como expressão da enfermidade se encontra uma alteração no corpo celular. Die Zellularpathologie Rudolf Virchow ( )

8 INJÚRIA CELULAR Causas de Agressão à Célula Agentes físicos e químicos Reações Imunológicas Distúrbios Nutricionais Agentes infecciosos Distúrbios Genéticos Demanda Fisiológica Aumentada

9 Mecanismos das lesões

10 Mecanismos das lesões Agressão ao sistema de membranas 2. Diminuição na produção de ATP 3. Entrada de Ca++ 4. Síntese protéica e enzimática alteradas

11 Mecanismos das lesões

12 PROCESSOS DE DEGENERAÇÃO E INFILTRAÇÃO DEGENERAÇÃO: processo regressivo reversível resultante de lesões não-letais, Manifesta alterações morfológicas e funcionais da célula PERDA DA HABILIDADE DE MANTER A HOMEOSTASE

13 TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR Acúmulo intracelular de água - (hiperhidratação celular) - desequilíbrios no controle do gradiente osmótico à nível de membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção e eliminação de água e eletrólitos intracelulares

14 TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR ETIOPATOGENIA *mecânica, *anóxica, *tóxica, *infecciosa *complexos imunológicos. EXEMPLOS hipóxia, isquemia, tóxicos - Palicourea marcgravii = inibição enzimática tóxica, Subst. Químicas - álcalis, ácidos, queimaduras, vírus, microorganismos virus, bactérias

15 Aspecto macroscópico da degeneração hidrópica aumento de peso e volume dos órgãos e lesão característica na pele e mucosas vesículas das doenças vesiculares F. Aftosa

16 ASPECTO MICROSCÓPICO - TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR

17 ASPECTO MICROSCÓPICO - TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR

18 ASPECTO MICROSCÓPICO TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR

19 ASPECTO MICROSCÓPICO - TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR

20 Palicourea Marcgravii PLANTAS QUE CAUSAMTUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR Imagem cedida pelo Dr Diomedes Barbosa

21 ASPECTO MICROSCÓPICO - TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR

22 ASPECTO MICROSCÓPICO TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR

23 ASPECTO MICROSCÓPICO - TUMEFAÇÃO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO VACUOLAR

24 DEGENERAÇÃO GORDUROSA / ESTEATOSE / LIPIDOSE Conceito: ACÚMULO DE GORDURA - túbulos renais, hepatócitos, e fibras do miocárdio - células que normalmente metabolizam muita gordura) - Lípides não seriam evidenciados histologicamente - vacúolos (pequenos e múltiplos ou único e volumoso) em conseqüência de desequilíbrios na síntese, utilização ou mobilização. ETIOPATOGENIA: Interferência na secreção de lipídios Interferência na liberação de lipoproteínas da célula Combinação prejudicada entre lipídio e proteína Bloqueio na utilização ou oxidação de ácidos graxos Aporte excessivo de ácido graxo que chega à célula

25 EXEMPLOS DE OCORRÊNCIAS DE DEG GORDUROSA NOS ANIMAIS: Hepatócitos de aves em choco Epitélio renal de gato e tigre Fígado e rim pré e pós-parto parto vacas, porcas e ovelhas Deficiências nutricionais (fatores lipotrópicos colina, metionina, anemias) Cetose das vacas e diabete dos cães (por utilização prejudicada da glicose os lipídios são mobilizados Formas suaves de anóxia ou intoxicação (tetracloreto de carbono, venenos vegetais) - danos aos hepatócitos Dietas ricas em gordura e pobres em proteínas

26 Metabolismo lipídico Lípides na dieta (25 a 160 g/dia) - no Intestino delgado (Lipase pancreática + Peristaltismo +Sais biliares /emulsificação em micelas = TG - AG + MG) - Absorção no jejuno proximal (PINOCITOSE) - Micelas pinocitadas entram em contato com REL - Ressíntese de TG e ésteres do colesterol - Formação de quilomícrons - EXOCITOSE para vasos linfáticos (Quilíferos) - Ducto torácico - Vasos sangüíneos - Tecido adiposo: [armazenamento principalmente no tecido subcutâneo, mesentério, epíploon e tecido peri renal]. - Fígado: Passagem pelos capilares sinusóides (ação de lipases) - Hidrólise em Ac. Graxos e Glicerol - Contato com microvilosidades dos hepatócitos - ENDOCITOSE dos Ac. Graxos e Glicerol pelos hepatócitos - Utilização no metabolismo energético (mitocôndrias) - "Estocagem" (lipossomos, quando excessivos = Esteatose) - Esterificação / conversão para TG e FL, que levados ao RER subsidiarão a síntese de Lipoproteínas de baixa densidade para exportação.

27

28 Características macroscópicas dos órgãos com esteatose: de volume, consistência do órgão, friabilidade e amarelamento Presença de gorduras na faca ao corte Coração: afeta principalmente os músculos papilares Rins: de volume, palidez e amarelamento

29 Aspecto macroscópico fígado com esteatose Fígado: de volume e peso, com bordas abauladas e consistência amolecida, coloração amarelada, superfície externa lisa e brilhante, e superfície de corte untuosa, sem marcação lobular

30 Características microscópicas dos órgãos com esteatose Vacuolização citoplasmática: Túbulos renais Fibras do miocárdio Célula em anel de sinete

31 Figado normal L Esteatose hepática microvesicular Diabetes melitus cão Esteatose macrovesicular Esteatose macro e microvesicular

32 Deg. gordurosa

33 INFILTRAÇÃO (Deposição Conceito de glicogênio) Acúmulo anormal intracelular reversível de glicogênio, em conseqüência de desequilíbrios na sua síntese ou Catabolismo células epiteliais do fígado e rins, leucócitos, miocárdio Principal causa- hiperglicemias: Alimentares Insulina/Glucagon diabete melito cães com hiperadrenocorticismo ou medicados com corticosteróides

34 Morfologia da Infiltração glicogênica Macroscopia sem alteração Aspecto microscópico coloração pelo PAS

35 Acúmulo intracelular de proteína Degeneração Hialina Sinônimos Transformação hialina intracelular ou Degeneração hialina intracelular Conceito Acúmulo intracelular de material de natureza protéica, conferindo às células e tecidos afetados um aspecto hialino

36 Acúmulo intracelular de proteína Mecanismos 1. Coagulação focal de proteínas celulares, vista em: Corpúsculos de inclusão viral Acúmulo de nucleoproteínas virais e/ou produtos da reação à infecção viral no citoplasma(vírus RNA), no núcleo (vírus DNA ou RNA), lesão renal grave Exemplos:

37 Degeneração Hialina Mecanismos 2. Lesão nas fibras musculares com desagregação de miofilamentos, vista em: Injúria tóxico-infecciosa (Aftosa, Venenos) Trauma (injeções intramusculares) Deficiência de vitamina E e Selênio

38 Degeneração Hialina fibras musculares

39 Corpúsculos de inclusão viral Degeneração Hialina

40 Lesão renal grave intox. planta nefrotóxica - Gotas hialinas - células epiteliais dos túbulos renais

41 Deposição extracelular de proteínas Amilóide Achados incidentais doenças crônicas

42 amiloidose MarileneFBQueiroz

43 Hiperfiltração glomerular com acúmulo de proteínas no espaço de Bowmann e na luz tubular

44 Aflatoxicose cão

45 Aumento do filtrado glomerular

46 Acúmulo extracelular de lipídeos Fendas de colesterol colesterol de forma cristalina vasos sanguineos êmbolos gordurosos

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