AGREGAÇÃO DE VALOR: CASO DA CADEIA DE CARNE BOVINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AGREGAÇÃO DE VALOR: CASO DA CADEIA DE CARNE BOVINA"

Transcrição

1 AGREGAÇÃO DE VALOR: CASO DA CADEIA DE CARNE BOVINA Ronaldo Perez Universidade Federal de Viçosa Departamento de Tecnologia de Alimentos Campus da UFV CEP , Viçosa- MG BR; José Antonio D. Rios Universidade Estadual de Campinas Departamento de Engenharia de Alimentos/FEA Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Barão Geraldo - Campinas SP, Cx.Postal 6121, CEP: Márcia L. Bandeira Universidade Federal de Viçosa Departamento de Tecnologia de Alimentos Campus da UFV CEP , Viçosa- MG BR ABSTRACT This study evaluates the value aggregation in the beef chain, and results of the introduction of the generating actions of the value to the offered products. This was possible starting from the software implementation and yield calculation of meat cuts, for the implementation of a qualitative vision of the forms of value aggregation. The study revealed a chain of low aggregate value, in function of the option for the production of traditional products. This study suggests alternatives that can modify these results of aggregation of disclosed value. Key words: value aggregation, beef chain, competitive efficiency 1. INTRODUÇÃO Muitas empresas, em diferentes cadeias produtivas, estão buscando diversificar a oferta de seus produtos, segmentar o seu mercado de comercialização e desenvolver novos produtos, de forma a agregar mais valor as matérias primas primárias de origem agropecuária. Estas tentativas têm por objetivos principais, conseguir a fidelidade dos consumidores a partir do atendimento de suas necessidades e exigências, e como conseqüência aumentar a lucratividades das empresas. Todo este processo de agregação de valor, busca atender a um mercado mais qualificado, em que se valoriza mais os produtos ofertados, seja pela disponibilização da sua função principal de uso, que é o atendimento das necessidades fitais do organismo, quanto pelo consumo diário de minerais, carboidratos, vitaminas, proteínas, via injeção de alimentos. Mas no caso deste tipo de produto, ainda busca-se atender os anseios quanto aos valores de estima e estética, ou seja, os valores do saudável e do bom gosto. Os produtos orgânicos são exemplo da boa utilização destes valores secundários, e por isto conseguem junto ao consumidor um maior valor agregado sobre os produtos ofertados. ENEGEP 2002 ABEPRO 33

2 Na engenharia de valor se busca a agregação de valor, principalmente, via a redução dos custos, seja na modificação dos ingredientes do produto, modificação das funções principais de uso do produto, substituição dos itens acessórios, como embalagem do produto e de transporte, modificação da forma de distribuição, locais de oferta do produto. São muitas as informações que devem ser avaliadas, de forma a se conseguir uma redução dos custos e um aumento da agregação do valor, a partir da matéria prima primária. Este processo não valoriza a diferenciação e a segmentação de mercado, mas a competitividade via aumento de escala, troca de insumos, fornecedores, uma competitividade que esta fortemente baseada no preço. São praticamente inexistentes os estudos que se propõe em analisar a agregação de valor nas cadeias produtivas agroindustriais. Isto se dá em função da dificuldade de se obter informações precisas quanto às receitas e volumes de produção obtidos por cada um dos segmentos da cadeia. Na cadeia produtiva bovina, por exemplo, é impossível identificar e contabilizar a produção e receita obtida pelas empresas fornecedoras de insumos e de distribuição, e é ainda muito difícil levantar dados das empresas de processamento e abate. Na intenção de realizar este tipo de estudo, o passo a se tomar é a da estimativa de receitas por animal e agregação de valores ao longo da cadeia produtiva, desde a propriedade rural até o consumidor, desconsiderando o segmento de insumos. O estudo realizado por Abrahão et al (2000) proporciona uma estimativa da agregação de valor desde a venda do animal ao frigorífico até a compra da carne in natura pelo consumidor final. 2. METODOLOGIA A metodologia adotada utilizou os princípios da engenharia e análise de valor, aplicada à cadeia produtiva de carne bovina. Para o cálculo de agregação de valor na cadeia, utilizou-se como ferramentas o software de Abate e de Desossa da Alvo Informática que possibilita a obtenção de rendimento do boi em carcaça e cortes, e planilhas do Supermercado Escola FUNARBE, a qual disponibiliza o rendimento dos cortes em produtos finais para o consumidor. Para a realização dos cálculos de agregação de valor, se desenvolveu uma ferramenta própria para determinação dos valores agregados em cada elo da cadeia, bem como a agregação total. A sua utilização depende da implementação de dados, que são entre outros preços praticados pelos produtores rurais, frigoríficos e varejistas. Além das avaliações quantitativas se realizam outros estudos que utilizam avaliações qualitativas, seguindo modelo proposto por Fernandes e Kuhn (1996). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Agregação de valor ao longo da cadeia produtiva O estudo realizado na cadeia demonstrou que a agregação de valor, no segmento industrial de abate e desossa, figura entre 40,7% a 42,5%. Embora estes valores não sejam considerados tão ruins pelo nosso estudo, estão longe de agregação conseguida nos segmentos de produtos mais sofisticados, como por exemplo o chocolate que tem 1030%. Já com relação ao varejo a agregação de valor se situa entre 11% a 40,2%, para os cortes tradicionais e cortes especiais, respectivamente. Já quando se avalia a participação dos valores agregados em cada segmento com relação ao produto final, estes valores são bem mais modestos. Estes valores, no segmento de abate, estão entre 20,6% a 26,1% e no varejo encontra-se entre 9,9% a 28,7%. ENEGEP 2002 ABEPRO 34

3 Segmentos Valor Por Animal 3 Valor agregado na cadeia Participação de cada Segmento no Preço Final Estudo 1 Estudo 2 Estudo 1 Estudo 1 Estudo 2 Estudo 2 Estudo 1 Estudo 2 Pecuarista 1 359,0 630, ,6% 64,1% Frigorífico 2 511,6 886, ,4% 26,1% Agregação no ,6 42,5% 256,3 40,7% - - Frigorífico Varejo 2 682,2 983, ,0% 9,9% Agregação no Varejo ,6 33,3% 97,1 11,0% - - Agregação na Cadeia ,2 90,0% 353,4 56,1% - - Tabela 1 - Agregação de valor na cadeia bovina por animal, cortes tradicionais. (Estudo 1 (dados de Abrahão et al 2000). Estudo 2 (cálculos deste trabalho- cortes tradicionais), 1 - valor médio da arroba do boi, 2 - incluí miúdos e couro, 3- referência boi de 15@) Segmentos Valor por Animal 3 Valor agregado na cadeia Participação de cada Segmento no Preço Final Pecuarista 1 630, ,7% Frigorífico 2 886, ,6% Agregação no Frigorífico - 256,3 40,7% - Varejo 2 (cortes especiais) Agregação no Varejo (cortes especiais) Agregação na Cadeia (cortes especiais) 1.242, ,7% - 356,2 40,2% ,5 97,2% - Tabela 2 - Agregação de valor na cadeia bovina por animal, cortes especiais. (1 - valor médio da arroba do boi, 2 - incluí miúdos e couro, 3- referência boi de 15@) Avaliando-se os dados apresentados fica muito clara a baixa agregação de valor ao longo da cadeia tradicional, que oferta carne in natura em cortes tradicionais, principalmente no segmento de varejo. No entanto, quando o varejo desenvolve seus produtos e serviços com processos mais sofisticado, ofertando cortes especiais, porcionados e temperados, gera-se maior agregação e um aumento da participação deste segmento em relação à cadeia. Esta prática porém, não atende a todos os mercados e tem uma abrangência limitada, com atuação voltada aos mercados mais exigentes que valorizam a qualidade e os demais atributos incorporados. Na avaliação realizada de agregação de valor o fator mais preocupante é a elevada participação da matéria prima primária sobre o valor final dos produtos ofertados, que se encontra entre 50,7% a 64,1%, para os cortes tradicionais e cortes especiais, respectivamente. Esta baixa agregação de valor ao longo da cadeia produtiva, também caracterizar o produto como commodity. Estas características são diferentes com relação às cadeias produtivas de alto valor agregado. Nesta, a participação do segmento agropecuário não é superior aos 35%. Isto porque, na mesma tem-se a implementação de tecnologias mais modernas e produtivas, ENEGEP 2002 ABEPRO 35

4 mudanças de estrutura são contínuas e o que possibilita uma maior distribuição dos valores gerados, proporcionando sustentabilidade a todos os seus membros. 3.2 Avaliação Qualitativa do Valor Além da avaliação quantitativa de valor, é importante uma análise dos aspectos qualitativos de agregação de valor. Esta análise toma como base, o conhecimento de todos os aspectos da cadeia produtiva de carne bovina, relatados no diagnóstico realizado, principalmente no que se refere aos aspectos de relação de mercado. Para isto, avaliam-se as práticas de diferenciação e diversificação, segmentação seguindo modelo de Porter (1990), e ainda o valor de uso, custo, estima, e estética dos produtos ofertados pela cadeia, de acordo a proposta de Fernandes & Huhn (1996). As formas atuais de diferenciação estão relacionadas à oferta de cortes embalados a vácuo e bandejas, ou mesmo a oferta da chamada carne de qualidade, o qual identifica a fazenda, o frigorífico, o sexo do animal, idade. Estas práticas demonstram um baixo grau de diferenciação, já que as cadeias de carnes concorrentes ofertam cortes porcionados congeladas, cortes temperados para aperitivos, oferecem empanados e miniaturas direcionadas a crianças, todos com excelente praticidade. Além disso, ofertam ainda, produtos mais elaborados, os chamados prontos para consumo, carnes recheadas com queijo, bacon, a parmegiana, com legumes e outras. A agregação de valor tem como principal caminho à diferenciação e a diversificação. A diferenciação se dá pelos atributos aparência visual, origem, sanidade, qualidade, sabor, teor de ingredientes e insumos, desempenho, durabilidade, estilo, método de produção (orgânico), livre de modificação genética. Já por serviços, ocorre a partir freqüência de entrega (regularidade) ou formato de entrega (de uso especifico, limpo, embalado, pronto para exposição). A terceira forma de diferenciação é a do atendimento, relações de proximidade com o cliente, competência, reputação e credibilidade, educação, facilitam-na. Por último, temos a diferenciação pelo uso da marca. Todo este trabalho em busca agregação de valor tem duas correntes: a da valorização dos produtos ou a da redução dos custos. A valorização pode ser principalmente desenvolvida por frigoríficos e pelo varejo, em quanto à redução dos custos de ser realizada pela eliminação de atravessadores e pela modernização da pecuária. A ação de valorizar o uso pode ser desenvolvida a partir da demonstração da qualidade da carne bovina, frente às demais carnes. A estima e a estética podem ser fortalecidas pela valorização do apelo a tradição de consumo, do sabor característico, do consumo de pratos tradicionais da culinária brasileira. A estima pode ser valoriza pela divulgação dos aspectos nutricionais da carne bovina, do atendimento as necessidades diárias de ferro e vitaminas. A estima pode ser ainda, valorizada pelo fortalecimento da imagem do boi verde (Boi verde que é criado a pasto, sem uso de antibióticos, comumente utilizados pela cadeia de frangos). E, por último, a estima e a estética podem ser valorizadas, pelo fortalecimento de marcas de referência e pelo fortalecimento da imagem de redes tradicionais e açougues dos bairros, que comercializam carne bovina com qualidade há algumas décadas. Para a valorização da carne bovina, é importante um aprofundamento de pelos valores de uso, custo, estima e estética. Porém, o ponto de partida deve ser o atendimento das necessidades, mas principalmente a valorização da carne bovina a partir do desenvolvimento do valor percebido pelos frigoríficos, varejo e consumidor final. Neste sentido, a realização de treinamento a curto prazo de pessoal junto ao segmento de distribuição, do subsistema B, é essencial. É necessário também, a longo prazo, a oferta de produtos para auto-serviço além do desenvolvimento de pessoal. ENEGEP 2002 ABEPRO 36

5 Os produtos destinados para o auto-serviço têm ainda a intenção, de valorizar ainda mais a carne bovina junto aos supermercados, diminuindo a vantagem apresenta pelas carnes de frango, com relação às perdas e necessidade de manuseio. A introdução de cores nas bandejas é um passo ainda pouco utilizado que pode surtir resultados em curto prazo, porém o setor depende de ações bem mais ousadas com relação à apresentação de produtos. Neste sentido, existe a necessidade de contratação de profissionais de designer, junto aos frigoríficos, para desenvolvimento de novas embalagens para os produtos já ofertados, e auxiliar o processo de lançamento de novos produtos. O fortalecimento dos centros de pesquisa governamentais e a introdução de centro de pesquisa privado são medidas imprescindíveis para retomada do processo evolutivo e a partir do lançamento de novos produtos. A publicidade é um outro importante caminho funcionando esta como veículo gerador de desejos e criador de funções, devendo os profissionais desta área satisfazer o valor além do uso, estima e estética, de forma a agregar valor aos produtos ofertados. É importante, rapidez na adoção de novas tecnologias, em equipamentos, em processos e insumos, para se acelere ao máximo o processo evolutivo. Isto vai favorecer o lançamento, a adequação e a melhoria de produtos. Para se agregar valor à carne bovina, deve-se, além disso, garantir a saniedade dos animais, o abate precocemente, a implantação de programas de rastreabilidade que permita aumentar a segurança alimentar. A segurança alimentar, só vai ser garantida a partir de uma ação mais efetiva dos serviços de fiscalização de produtos de origem animal, evitando que carnes de origem desconhecidas, os chamados abates clandestinos cheguem ao mercado consumidor disfarçado de produtos nobres. Em resumo, o resultado do processo de agregação de valor deve seguir os caminhos da diferenciação, e da valorização das funções do uso, custo, estima e estética, amplamente discutido anteriormente. Neste sentido, é importante que a cadeia produtiva de carne bovina, consiga evoluir em duas diferentes direções, a do crescimento de valor e do crescimento da escala, quadro 1 e figura 1. ENEGEP 2002 ABEPRO 37

6 CRESCE O VALOR PERCEBIDO PELO CONSUMIDOR Segmentos de mercado Produtos Tipo III: (orgânicos, artesanais) Característica da rede Altíssima qualidade/premium; Tradição; Pequena produção; Custos e Preços elevados; Baixa elasticidade-preço demanda; Canais de distribuição sofisticados e localizados em pontos nobres; Atuação em nichos de mercado; Comunicação direta; Produtos Tipo I: (carne in natura, artesanais de baixa sofisticação) Característica da rede Qualidade duvidosa dos produtos; Baixa sofisticação; Baixos investimentos, em pessoal, infra-estrutura e equipamentos; Tradição/ artesanal; Pequena produção; Custos e Preços baixos; Alta elasticidade-preço demanda; Canais de distribuição populares; Atuação em mercados negligenciados; Elevada evasão fiscal; Comunicação direta; Mercado Aberto Produtos Tipo IV: (Produtos prontos e semiprontos) Característica da rede Alta qualidade; Forte adoção de tecnologias; Elevado inovação e lançamento de novos produtos; Forte presença de marcas. Produtos classe A e B; Elevados volumes de produção; Custos e preços moderados; Elasticidade-preço demanda, moderada; Elevada adoção de diferenciação, produto, imagem, atendimento, serviços; Atuação nos mercados nacional e internacional; Gastos elevados com comunicação (propaganda); Alta coordenação entre frigoríficos e supermercados Distribuição extensiva; Produtos Tipo II: (carne in natura, salsicha, hambúrguer, lingüiça) Tradicionais. Característica da rede Qualidade e segurança, inspecionados; Forte adoção de tecnologias para aumento da produtividade e redução de custos; Baixa adoção de marcas quanto a carne in natura. Presença de marcas dos frigoríficos nos produtos processados. Produtos classe B, C,D; Elevados volumes de produção; Custos e preços baixos, baixas margens, foco nos custos; Elasticidade-preço demanda, alta; Adoção de diferenciação, baixa em imagem, moderada em atendimento, alta em serviços; Atuação nos mercados nacional e internacional; Baixos gastos com comunicação (propaganda); Alta coordenação entre frigoríficos e supermercados Distribuição extensiva; CRESCE O MERCADO DE ATUAÇÃO (CRESCE A ESCALA) Quadro 1 Agregação de Valor versus Mercado Consumidor, adaptada de Neves et al (2001) ENEGEP 2002 ABEPRO 38

7 A agregação de valor, como apresentada no quadro acima, pode-se dar a partir da diferentes propostas de ofertas de produtos. Esta, por sinal, exige diferentes tecnologias, níveis de escala de produto, níveis de capital e atende a diferentes exigências de seus consumidores. Além disso, é importante percebe que a migração para níveis superior de status do produto, confere a empresa a possibilidade de agregar valor. Isto se dá do Tipo I para o III, e do Tipo II para o IV, prioritariamente. Produto Tipo III Produto Tipo IV VALOR AGREGADO Produto Tipo I Produto Tipo II Escala de Produção Figura 1 Agregação de valor, com a mudança do status de produtos ofertados Além de demonstra os problemas enfrentados pela cadeia produtiva de carne bovina, este estudo preocupa-se com soluções a serem seguidas. Estas têm por objetivo possibilitar saídas para um aumento da competitiva da cadeia perante as demais cadeias de carne nacionais e internacionais. Este contexto, apresentamos algumas propostas e ações relacionadas à mesma, quadro 2. ENEGEP 2002 ABEPRO 39

8 Propostas Responsável Ação Aproveitamento de sub produtos Frigorífico Desenvolvimento de novos produtos Oferta de carne in natura Frigorífico + e Varejo - Padronização de produtos, porcionamento, congelada (cortes, pedaços) adequação de embalagens, adoção do congelamento, oferta nas ilhas de auto-serviço Produtos elaborados (prontos e semi prontos) Frigorífico + e Varejo - Desenvolvimento de novos produtos e designar, pesquisa de mercado, promoção e propaganda. Design (embalagens, Frigorífico Introdução P&D, contratação de pesquisa de informações, porções) Serviços (atendimento, receitas, uso) Varejo mercado e profissionais de design Treinamento de pessoal, padronização dos serviços, melhoria de infra-estrutura e comunicação visual Marcas Frigorífico + e Varejo - Criação, design e publicidade Publicidade Pecuarista -, Frigorífico -, Varejo + Divulgação de qualidade do plantel bovino, aspectos nutricionais, higiene e segurança alimentar, rastreabilidade, uso e formas de preparo. Quadro 2 Ações geradoras de agregação de valor na cadeia de carne bovina. Obs: + (maior representatividade), - (menor representatividade) As mudanças apresentadas acima permitirão o fortalecimento de marcas para a carne bovina, o que resultará em valorização do produto, aumento de credibilidade das empresas, garantia de procedência e qualidade. Em outra vertente deste processo, as mudanças de design e demais formas de apresentação do produto, conjuntamente com campanhas publicitárias, fortalecerão a competição com marcas de outros tipos de carnes já consolidadas no mercado. 5. CONCLUSÃO Estudos identificaram desigualdade na distribuição dos recursos gerados na cadeia, com uma concentração no segmento primário. Demonstrando ainda, o baixo grau de agregação de valor ao longo da cadeia produtiva. Porém o mesmo apresenta caminhos que possibilitam um significativo aumento na geração de renda e agregação de valor a carne bovina. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAHÃO, J.J.S., FREITAS, E., BORGES, A. R., BAENA, J., SETENARESKI, J. E. Estudo de cadeias produtivas do agronegócio paranaense: bovinocultura de corte. IAPAR, 2000, 24 p. FERNANDES, D.M.P.; KUHN, I. Análise de valor. Anais do ENEGEP, NEVES, M. F., MACHADO FILHO, C. P., CARVALHO, D. T., CASTRO, L. T.. Redes agroalimentares & marketing da carne bovina em Preços Agrícolas, jan./fev, 2001b. pg SAAB, M. S. B. L. M., Valor percebido pelo consumidor: um estudo de atributos da carne bovina, Tese de mestrado FEA/USP. SILVA, C.A.B.; BATALHA, M. Estudo sobre a eficiência econômica e competitiva da cadeia agroindustrial da pecuária de corte. Brasília:Instituto Evaldo Lodi/CNI, 2000, pg ENEGEP 2002 ABEPRO 40

Estratégias de Coordenação: Princípios para a formação de alianças mercadológicas Alianças Mercadológicas que deram certo

Estratégias de Coordenação: Princípios para a formação de alianças mercadológicas Alianças Mercadológicas que deram certo Estratégias de Coordenação: Princípios para a formação de alianças mercadológicas Alianças Mercadológicas que deram certo Eng. Agr., Dr., Prof. da UNICENTRO: Mikael Neumann Porque formar uma Aliança Mercadológica?.

Leia mais

AS RELAÇÕES INTER-ORGANIZACIONAIS E OS ESQUEMAS DE QUALIDADE ASSEGURADA NA PECUÁRIA DE CORTE

AS RELAÇÕES INTER-ORGANIZACIONAIS E OS ESQUEMAS DE QUALIDADE ASSEGURADA NA PECUÁRIA DE CORTE AS RELAÇÕES INTER-ORGANIZACIONAIS E OS ESQUEMAS DE QUALIDADE ASSEGURADA NA PECUÁRIA DE CORTE Dr. Guilherme Cunha Malafaia Embrapa Gado de Corte OBJETIVO Discutir dois grandes temas que impactam a competitividade

Leia mais

Inovações tecnológicas na cadeia bovina no Brasil: análises a partir de estudos de caso

Inovações tecnológicas na cadeia bovina no Brasil: análises a partir de estudos de caso Inovações tecnológicas na cadeia bovina no Brasil: análises a partir de estudos de caso Giuliana Aparecida Santini (UFSCar) giusantini@dep.ufscar.br Hildo Meirelles de Souza Filho (UFSCar) hildo@power.ufscar.br

Leia mais

TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇA E SEUS BENEFÍCIOS

TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇA E SEUS BENEFÍCIOS TIPIFICAÇÃO DE CARCAÇA E SEUS BENEFÍCIOS A cadeia da carne vem passando por um processo de mudanças, com a necessidade cada vez maior de produzir produtos com qualidade assegurada, já que atualmente é

Leia mais

COMERCIALIZAÇÃO: DESAFIOS DA BATATATICULTURA NACIONAL

COMERCIALIZAÇÃO: DESAFIOS DA BATATATICULTURA NACIONAL 25/10 COMERCIALIZAÇÃO: DESAFIOS DA BATATATICULTURA NACIONAL 25/10 Margarete Boteon PROJETO HORTIFRUTI BRASIL BATATA (2000) Prover estudos a respeito da competitividade do setor hortícola; Divulgar informações

Leia mais

CARACTERÍSTICAS E ESTRATÉGIAS POR SETOR ECONÔMICO

CARACTERÍSTICAS E ESTRATÉGIAS POR SETOR ECONÔMICO Negócios ambientais Prof. Adriana Gonzaga E ESTRATÉGIAS POR SETOR ECONÔMICO Slide 1 SETOR ECONÔMICO CONCENTRADO Produtos homogêneos; Elevado grau de concentração com poucas empresas responsáveis por grande

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR DE CARNE BOVINA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES EM JATAÍ/GO

SEGURANÇA ALIMENTAR DE CARNE BOVINA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES EM JATAÍ/GO SEGURANÇA ALIMENTAR DE CARNE BOVINA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES EM JATAÍ/GO Rosana Maria Pereira Silva 1* (IC), Nubia Francisca de Oliveira Prado 2 Franco Junior 3 (IC), Tereza Abujamra

Leia mais

SUPERBOM INOVA COM LINHA DE SUBSTITUTOS DA CARNE ANIMAL

SUPERBOM INOVA COM LINHA DE SUBSTITUTOS DA CARNE ANIMAL SUPERBOM INOVA COM LINHA DE SUBSTITUTOS DA CARNE ANIMAL Produtos são uma alternativa para veganos e vegetarianos, além de ser ideal para amantes da saudabilidade e pessoas com restrição alimentar Poucos

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 6.048, DE 2016 (Do Sr. Afonso Hamm)

PROJETO DE LEI N.º 6.048, DE 2016 (Do Sr. Afonso Hamm) *C0061170A* C0061170A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 6.048, DE 2016 (Do Sr. Afonso Hamm) Dispõe sobre a Política Nacional de Incentivo à Ovinocaprinocultura. DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE: AGRICULTURA,

Leia mais

Elementos de Gestão na Produção Rural

Elementos de Gestão na Produção Rural Elementos de Gestão na Produção Rural Manter um empreendimento comercial no mercado tem se tornado cada vez mais desafiador. E isso é perfeitamente compreensivo, já que hoje temos muito mais acesso as

Leia mais

Classificação de Carcaças de Bovinos

Classificação de Carcaças de Bovinos Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Sistema Brasileiro de Classificação de Carcaças de Bovinos André Mendes Jorge Zootecnista Professor

Leia mais

PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS

PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS Profª Caroline P. Spanhol CONTEXTUALIZAÇÃO Necessidade de eficiência e eficácia; Competitividade A gerência do negócio assume grande importância,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E CORTES DA CARNE BOVINA ANA BEATRIZ MESSAS RODRIGUES PINTO TÉCNICA DE LINHAS ESPECIAIS MARFRIG GROUP

CLASSIFICAÇÃO E CORTES DA CARNE BOVINA ANA BEATRIZ MESSAS RODRIGUES PINTO TÉCNICA DE LINHAS ESPECIAIS MARFRIG GROUP CLASSIFICAÇÃO E CORTES DA CARNE BOVINA ANA BEATRIZ MESSAS RODRIGUES PINTO TÉCNICA DE LINHAS ESPECIAIS MARFRIG GROUP III Simpósio de Qualidade de Carne Ciência, Tecnologia e Desafios na Produção de Carne

Leia mais

O Desenvolvimento do Confinamento no Brasil e o Trabalho da ASSOCON Bruno de Jesus Andrade Gerente Executivo da ASSOCON

O Desenvolvimento do Confinamento no Brasil e o Trabalho da ASSOCON Bruno de Jesus Andrade Gerente Executivo da ASSOCON O Desenvolvimento do Confinamento no Brasil e o Trabalho da ASSOCON Bruno de Jesus Andrade Gerente Executivo da ASSOCON bruno@assocon.com.br 11-5041-5548 62-99686-2032 Curva de difusão da inovação - O

Leia mais

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 375 Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva Martins Viana 4 Resumo:

Leia mais

Sumário. Prefácio, xi

Sumário. Prefácio, xi Sumário Prefácio, xi 1 Agronegócios: Conceitos e Dimensões, 1 1.1 Agricultura e agronegócios, 1 1.2 Conceito de agronegócio, 3 1.3 Sistemas agroindustriais, 7 1.3.1 Especificidades da produção agropecuária,

Leia mais

PECUÁRIA MODERNA EXIGE O PULO DO GADO

PECUÁRIA MODERNA EXIGE O PULO DO GADO PECUÁRIA MODERNA EXIGE O PULO DO GADO A competitividade do mercado e a demanda por produtos diferenciados faz com que a pecuária seja cada dia mais profissional na produção de animais que atendam a mercado

Leia mais

C6rnara Setorial " Bovinocultura Bubalinocultura. Mato Grosso do Sul

C6rnara Setorial  Bovinocultura Bubalinocultura. Mato Grosso do Sul C6rnara Setorial " Bovinocultura Bubalinocultura Mato Grosso do Sul o comércio nacional e internacional de carnes requer dos seus fornecedores a implantação de processos de controle de qualidade, para

Leia mais

Hortaliças Minimamente Processadas

Hortaliças Minimamente Processadas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Hortaliças Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Iniciando um Pequeno Grande Negócio

Leia mais

CADEIA DO LEITE: FERRAMENTAS METODOLÓGICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIRECIONADORES COMPETITIVOS 1. INTRODUÇÃO

CADEIA DO LEITE: FERRAMENTAS METODOLÓGICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIRECIONADORES COMPETITIVOS 1. INTRODUÇÃO CADEIA DO LEITE: FERRAMENTAS METODOLÓGICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE DIRECIONADORES COMPETITIVOS MACHADO, Morgan Yuri Oliveira Teles 1 ; GOMES, Mário Conill 2 1 Programa de Pós-Graduação em Sistema de Produção

Leia mais

Rastreabilidade: uma ferramenta de gestão e de competitividade na pecuária. de corte

Rastreabilidade: uma ferramenta de gestão e de competitividade na pecuária. de corte Rastreabilidade: uma ferramenta de gestão e de competitividade na pecuária Júlio Barcellos, Prof. D.Sc. Gabriel Cartes, Eng. Agr. Vinícius Lampert, M.Sc., Zoot. Paulo Rodrigo Pereira, Med.Vet. Alexandre

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO E ASPECTOS TECNOLÓGICOS DO SEGMENTO DE ABATE E PROCESSAMENTO DA PECUÁRIA DE CORTE BRASILEIRA

SISTEMA DE GESTÃO E ASPECTOS TECNOLÓGICOS DO SEGMENTO DE ABATE E PROCESSAMENTO DA PECUÁRIA DE CORTE BRASILEIRA SISTEMA DE GESTÃO E ASPECTOS TECNOLÓGICOS DO SEGMENTO DE ABATE E PROCESSAMENTO DA PECUÁRIA DE CORTE BRASILEIRA Ronaldo Perez Professor do Dep. Tecnologia de Alimentos/Universidade Federal de Viçosa. e-mail:

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Pecuária Sul Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ovinos

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Pecuária Sul Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ovinos Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Pecuária Sul Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ovinos O produtor pergunta, a Embrapa responde Clara Marineli Silveira Luiz Vaz Embrapa

Leia mais

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a atividade agrícola menos onerosa e mais eficiente para ocupar áreas e assegurar a posse da terra Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia

Leia mais

Processamento da Carne Caprina

Processamento da Carne Caprina Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Caprinos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Iniciando um Pequeno Grande Negócio

Leia mais

Artigo Acadêmico Realizado no Curso de Graduação em Ciências Econômicas, UFSM. 2

Artigo Acadêmico Realizado no Curso de Graduação em Ciências Econômicas, UFSM. 2 ANÁLISE DO DESEMPENHO E COMPETITIVIDADE DAS PEQUENAS EMPRESAS AGROINDUSTRIAIS DO MUNICÍPIO DE PANAMBI-RS 1 ANALYSIS OF THE PERFORMANCE AND COMPETITIVENESS OF THE SMALL AGRO-INDUSTRIAL COMPANIES OF THE

Leia mais

Agroindustriais para Agregação de Valor a Produtos

Agroindustriais para Agregação de Valor a Produtos Portfólio Tecnologias Agroindustriais para Agregação de Valor a Produtos Dr. Guilherme Julião Zocolo Embrapa Agroindústria Tropical Workshop Estratégia para Agricultura Familiar: visão do futuro rumo a

Leia mais

Graduação em Administração

Graduação em Administração Graduação em Administração Disciplina: Planejamento Estratégico Aula 7 Cadeia de Valor São José dos Campos, março de 2011 Cadeia de Valor A vantagem competitiva de uma empresa não resulta simplesmente

Leia mais

Oportunidade de Negócio: BOUTIQUE DE CARNES SUÍNAS

Oportunidade de Negócio: BOUTIQUE DE CARNES SUÍNAS Oportunidade de Negócio: BOUTIQUE DE CARNES SUÍNAS Maio/2007 1 OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO FICHA BÁSICA SEGMENTO: Comércio - Agronegócio DESCRIÇÃO: Boutique de Carnes especializada em cortes suínos, com balcão

Leia mais

Carne Bovina: comportamento dos preços em 2010

Carne Bovina: comportamento dos preços em 2010 Análises e Indicadores do Agronegócio ISSN 1980-0711 Carne Bovina: comportamento dos preços em 2010 A bovinocultura de corte é uma das principais atividades agropecuárias no Estado de São Paulo. Representando

Leia mais

Ambiente externo e interno. Prof. Doutora Maria José Sousa

Ambiente externo e interno. Prof. Doutora Maria José Sousa Ambiente externo e interno 1 Prof. Doutora Maria José Sousa Ambiente Externo e Interno A estratégia global de uma empresa deve ponderar a interacção entre a envolvente externa (macro-ambiente e ambiente

Leia mais

Novos Modelos de Negócio na Pecuária. Francisco Vila Sociedade Rural Brasileira

Novos Modelos de Negócio na Pecuária. Francisco Vila Sociedade Rural Brasileira Novos Modelos de Negócio na Pecuária Francisco Vila Sociedade Rural Brasileira O FUTURO é a continuação do PASSADO NÃO vamos colher o que NÃO plantamos! O MILAGRE 45 45 45 15 15 15 O DESAFIO 5.200.000

Leia mais

Processamento Mínimo de Frutas

Processamento Mínimo de Frutas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Processamento Mínimo de Frutas Maria do Socorro Rocha Bastos Embrapa Informação

Leia mais

Carnes Processadas - Brasil - Março COMPRE ESTE Relatório agora

Carnes Processadas - Brasil - Março COMPRE ESTE Relatório agora "Embora o consumo de carnes processadas esteja aumentando entre os brasileiros, eles ainda preferem comprar carne crua. Além disso, o preço desempenha um papel importante na compra de carnes processadas."

Leia mais

Padaria - elaboração de massas de pães salgados e doces, pães congelados atendendo à legislação vigente DANIELE LEAL

Padaria - elaboração de massas de pães salgados e doces, pães congelados atendendo à legislação vigente DANIELE LEAL Padaria - elaboração de massas de pães salgados e doces, pães congelados atendendo à legislação vigente DANIELE LEAL Nutricionista. Mestre em ciência dos alimentos e especialista em qualidade. Consultora

Leia mais

Simpósio 9 - Cadeia Produtiva de Ruminantes. Luciano dos Santos Andrade - Minerva Foods 13:30-14:30

Simpósio 9 - Cadeia Produtiva de Ruminantes. Luciano dos Santos Andrade - Minerva Foods 13:30-14:30 Simpósio 9 - Cadeia Produtiva de Ruminantes Palestra 2 - Os nichos de mercado para o Zootecnista no setor da carne bovina. Luciano dos Santos Andrade - Minerva Foods 13:30-14:30 23 Os nichos de mercado

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA DE GESTÃO PARA O APL DE AVICULTURA CAIPIRA

DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA DE GESTÃO PARA O APL DE AVICULTURA CAIPIRA DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA DE GESTÃO PARA O APL DE AVICULTURA CAIPIRA Leidiana Elias Xavier; Jayuri Susy Fernandes de Araújo; Danilo Alexandre Barbosa de Araújo; Mônica Tejo Cavalcanti (Universidade

Leia mais

Dian PAIANI 2 Simone BARBOSA 3 Centro Universitário Metodista IPA, Porto Alegre, RS

Dian PAIANI 2 Simone BARBOSA 3 Centro Universitário Metodista IPA, Porto Alegre, RS Nego Vinil 1 Dian PAIANI 2 Simone BARBOSA 3 Centro Universitário Metodista IPA, Porto Alegre, RS RESUMO O presente trabalho propõe uma alternativa de concepção visual para a papelaria da rede de lojas

Leia mais

Por Gustavo J. M. M. de Lima, engenheiro agrônomo, responsável pela área de Prospecção e Avaliação Tecnológica da Embrapa Suínos e Aves

Por Gustavo J. M. M. de Lima, engenheiro agrônomo, responsável pela área de Prospecção e Avaliação Tecnológica da Embrapa Suínos e Aves Projeto de lei ameaça setor de alimentação animal - Dinheiro Rural http://www.dinheirorural.com.br/noticia/artigo/projeto-de-lei-ameaca-s... ÚLTIMAS REVISTA VÍDEOS ECONOMIA NEGÓCIOS CARREIRA ESTILO NO

Leia mais

Oportunidades de Arranjos de Coordenação na Cadeia de Pecuária de Corte

Oportunidades de Arranjos de Coordenação na Cadeia de Pecuária de Corte Oportunidades de Arranjos de Coordenação na Cadeia de Pecuária de Corte (Diagnóstico da Cadeia Bov. de Corte de MT) Prof. Altair Dias de Moura Ph.D. Agribusiness Management Universidade Federal de Viçosa

Leia mais

Atualidades. A Pecuária no Pará. Professor Luciano Teixeira.

Atualidades. A Pecuária no Pará. Professor Luciano Teixeira. Atualidades A Pecuária no Pará Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Atualidades A PECUÁRIA NO PARÁ Pecuária cresce e atrai investimentos O Estado do Pará, possuidor do 4º maior rebanho

Leia mais

Avaliação da curva de crescimento de frangos de corte e índices zootécnicos no sistema de produção do IFMG campus Bambuí

Avaliação da curva de crescimento de frangos de corte e índices zootécnicos no sistema de produção do IFMG campus Bambuí Avaliação da curva de crescimento de frangos de corte e índices zootécnicos no sistema de produção do IFMG campus Bambuí Chrystiano Pinto de RESENDE 1 ; Everto Geraldo de MORAIS 2 ; Marco Antônio Pereira

Leia mais

Tipificação e Classificação de Carcaças Bovinas (1/3) Será feita uma revisão bibliográfica seguindo o cronograma abaixo:

Tipificação e Classificação de Carcaças Bovinas (1/3) Será feita uma revisão bibliográfica seguindo o cronograma abaixo: Tipificação e Classificação de Carcaças Bovinas (1/3) Será feita uma revisão bibliográfica seguindo o cronograma abaixo: 1. Introdução e uma rápida revisão bibliográfica sobre o assunto. 2. Classificação

Leia mais

PLATAFORMA DE PECUÁRIA

PLATAFORMA DE PECUÁRIA 2018 PLATAFORMA DE PECUÁRIA O evento tem como objetivo principal difundir informação e tecnologia para o maior número possível de produtores da cadeia produtiva da carne, além de ser uma grande ferramenta

Leia mais

Módulo 11 Monitoria de Impactos. Monitoria de Impactos de Projetos de Cadeia de Valor. cadeia e estratégia. Análise da

Módulo 11 Monitoria de Impactos. Monitoria de Impactos de Projetos de Cadeia de Valor. cadeia e estratégia. Análise da Módulo Monitoria de s Monitoria de s de Projetos de Cadeia de Valor Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre engajamento na promoção Seleção

Leia mais

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a

Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a pecuária é ativ considerada a Pecuária na fronteira agrícola A pecuária é considerada a atividade agrícola menos onerosa e mais eficiente para ocupar áreas e assegurar a posse da terra Embrapa Amazônia Oriental Outras atividades agrícolas

Leia mais

Um item que nunca sai de moda e não pode faltar na sua loja: inovação. Criatividade e inovação para o varejo de Moda

Um item que nunca sai de moda e não pode faltar na sua loja: inovação. Criatividade e inovação para o varejo de Moda Um item que nunca sai de moda e não pode faltar na sua loja: inovação Criatividade e inovação para o varejo de Moda INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA AUMENTAR O CRESCIMENTO DA SUA EMPRESA Criatividade e inovação

Leia mais

10 SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM LOGÍSTICA AGROINDUSTRIAL RECURSOS HUMANOS E AGRONEGÓCIO: QUAL PAPEL PARA O PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA?

10 SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM LOGÍSTICA AGROINDUSTRIAL RECURSOS HUMANOS E AGRONEGÓCIO: QUAL PAPEL PARA O PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA? 10 SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM LOGÍSTICA AGROINDUSTRIAL RECURSOS HUMANOS E AGRONEGÓCIO: QUAL PAPEL PARA O PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA? Mário Otávio Batalha GEPAI DEP - Piracicaba março/2013 AGRONEGÓCIO: O

Leia mais

A descapitalização na agricultura nos últimos anos entre os pequenos

A descapitalização na agricultura nos últimos anos entre os pequenos TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DESTINADOS AO PEQUENO PRODUTOR AGRÍCOLA Autores: Silmara Almeida de Carvalho silmara@uesb.br, Biano Alves de Melo Neto, Modesto Chaves, Nívio Batista

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

Rede de Negócios: um panorama da cadeia do leite no Brasil. urielrotta@pensa.org.br

Rede de Negócios: um panorama da cadeia do leite no Brasil. urielrotta@pensa.org.br Rede de Negócios: um panorama da cadeia do leite no Brasil Uriel Antonio Superti Rotta urielrotta@pensa.org.br O SAG do leite no Brasil O sistema agroindustrial do leite reúne importantes segmentos da

Leia mais

FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS

FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria Estadual da Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde Divisão de Vigilância Sanitária FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA EM AÇOUGUES E FIAMBRERIAS Méd. Vet. Ayres

Leia mais

SOMA É A QUALIDADE QUE SEU GADO DE LEITE PRECISA QUALIDADE NA ALIMENTAÇÃO E PRODUTIVIDADE ESTÃO DIRETAMENTE LIGADAS

SOMA É A QUALIDADE QUE SEU GADO DE LEITE PRECISA QUALIDADE NA ALIMENTAÇÃO E PRODUTIVIDADE ESTÃO DIRETAMENTE LIGADAS SOMA É A QUALIDADE QUE SEU GADO DE LEITE PRECISA QUALIDADE NA ALIMENTAÇÃO E PRODUTIVIDADE ESTÃO DIRETAMENTE LIGADAS Sumário INTRODUÇÃO... 3 A CHEGADA NA FÁBRICA... 4 PRÉ-MISTURA... 5 MISTURA... 6 MOAGEM...

Leia mais

Sistema de Tipificação dos EUA: Passado, Presente e Futuro

Sistema de Tipificação dos EUA: Passado, Presente e Futuro Sistemas de Classificação de Categorias e Carcaças dos EUA: Benefícios e Desafios Sistema de Tipificação dos EUA: Passado, Presente e Futuro Dr. James G. Butler International Meat Secretariat Regional

Leia mais

A DISCIPLINA DE BIOLOGIA CELULAR NO CONTEXTO DA ENGENHARIA DE ALIMENTOS

A DISCIPLINA DE BIOLOGIA CELULAR NO CONTEXTO DA ENGENHARIA DE ALIMENTOS A DISCIPLINA DE BIOLOGIA CELULAR NO CONTEXTO DA ENGENHARIA DE ALIMENTOS Profa Dra Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira Profa. Rosana Silistino de Souza tercilia@ibilce.unesp.br; rosanass@ibilce.unesp.br

Leia mais

Programa Rota do Cordeiro: Experiências e desafios. Octávio Morais

Programa Rota do Cordeiro: Experiências e desafios. Octávio Morais Programa Rota do Cordeiro: Experiências e desafios Octávio Morais Ministério da Integração Nacional Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Aproveitando Oportunidades Políticas públicas Influenciar

Leia mais

Vigor Day. Dezembro, 2013

Vigor Day. Dezembro, 2013 Vigor Day Dezembro, 2013 2 Apresentadores Gilberto Xandó CEO, Vigor Alimentos S.A. Anne Napoli Diretora de Marketing Luis Henrique Gennari Diretor Comercial Maurício Hasson CFO e Diretor de Relações com

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A BASE DE BATATA DOCE. Ana Paula S. Silva 1, Flavia C. Cavalini 2. Professora da Faculdade de Tecnologia de Itapetininga

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A BASE DE BATATA DOCE. Ana Paula S. Silva 1, Flavia C. Cavalini 2. Professora da Faculdade de Tecnologia de Itapetininga DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A BASE DE BATATA DOCE. Ana Paula S. Silva 1, Flavia C. Cavalini 2 1 Graduanda da Faculdade de Tecnologia de Itapetininga,apdssilva85@gmail.com 2 Professora da Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Desenvolvendo Produtos para o Mercado de Flores e Plantas. Prof. Paulo Hercilio Viegas Rodrigues

Desenvolvendo Produtos para o Mercado de Flores e Plantas. Prof. Paulo Hercilio Viegas Rodrigues Desenvolvendo Produtos para o Mercado de Flores e Plantas Prof. Paulo Hercilio Viegas Rodrigues Características do Mercado de Flores Grande variedade de produtos Aumento das produções regionais Distribuição

Leia mais

PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM

PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM PERFIL DOS PRODUTORES DE UMA FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM MANAUS - AM ERAZO,Rafael de Lima ¹; PEREIRA,Henrique dos Santos ² 1 Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, ra-fa-erazo@hotmail.com;

Leia mais

Teleconferência de Resultados 1T de maio de 2012

Teleconferência de Resultados 1T de maio de 2012 Teleconferência de Resultados 1T12 16 de maio de 2012 Destaques do Resultado O Minerva apresentou no 1T12 fluxo de caixa operacional positivo de R$16,4 milhões A Receita Bruta no 1T12 foi de R$ 1.005,9

Leia mais

André Luiz Perrone dos Reis

André Luiz Perrone dos Reis 1 Gestão e Tecnologia em Confinamento André Luiz Perrone dos Reis 2 Agenda Nutrição Resultados Entrada Gestão e Tendências Boi Gordo Histórico Controle Sanitário A Gestão e as Tendências Tecnológicas na

Leia mais

I Encontro de Criadores e Técnicos ACCOMIG/Caprileite

I Encontro de Criadores e Técnicos ACCOMIG/Caprileite I Encontro de Criadores e Técnicos ACCOMIG/Caprileite Foi realizado neste sábado, dia 16 de fevereiro, no Capril Santa Cecília, em Itaguara, Minas Gerais, o I Encontro de Criadores e Técnicos da Associação

Leia mais

O CAMINHO DO BOI A Revolução na Pecuária

O CAMINHO DO BOI A Revolução na Pecuária O CAMINHO DO BOI A Revolução na Pecuária Francisco Vila Sociedade Rural Brasileira prismapec@gmail.com Goiânia 25.06.2013 Sinais do tempo A produção pecuária está inserida na realidade globalizada e terá

Leia mais

PESQUISA DE MERCADO. Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza

PESQUISA DE MERCADO. Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza PESQUISA DE MERCADO Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza Pesquisa de Mercado no Contexto de Marketing É uma ferramenta para tornar as decisões a respeito do Mix de Marketing mais seguras. Algumas dúvidas envolvidas

Leia mais

TENDÊNCIAS NA COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADOS NO VAREJO. Jorge Souza

TENDÊNCIAS NA COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADOS NO VAREJO. Jorge Souza TENDÊNCIAS NA COMERCIALIZAÇÃO DE PESCADOS NO VAREJO Jorge Souza MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL DE PEIXES NATIVOS CULTIVADOS OPORTUNIDADES E TENDÊNCIAS FENACAM FORTALEZA 21 24 NOV/2016 JORGE SOUZA Alimentos

Leia mais

"AVANÇOS EM TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO DE PESCADO PARA PEQUENAS INDÚSTRIAS QUE DESENVOLVEM PRODUTOS DE VALOR AGREGADO"

AVANÇOS EM TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO DE PESCADO PARA PEQUENAS INDÚSTRIAS QUE DESENVOLVEM PRODUTOS DE VALOR AGREGADO "AVANÇOS EM TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO DE PESCADO PARA PEQUENAS INDÚSTRIAS QUE DESENVOLVEM PRODUTOS DE VALOR AGREGADO" ANTONIO DIOGO LUSTOSA NETO Engenheiro de Pesca CREA-CE REG. NACIONAL # 060088346-9

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Campus Palmeira das Missões Programa de Pós-Graduação em Agronegócios (PPGAGR/UFSM)

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Campus Palmeira das Missões Programa de Pós-Graduação em Agronegócios (PPGAGR/UFSM) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Processo Seletivo - Mestrado em Agronegócios, Edital Nº 022/UFSM/PRPGP PROVA ESCRITA Número de inscrição do Candidato (a): Data: 08/06/2016 Responda

Leia mais

SISTEMA DE PRODUÇÃO: UMA VISÃO BIOECONÔMICA. Fernando Paim Costa Embrapa Gado de Corte

SISTEMA DE PRODUÇÃO: UMA VISÃO BIOECONÔMICA. Fernando Paim Costa Embrapa Gado de Corte SISTEMA DE PRODUÇÃO: UMA VISÃO BIOECONÔMICA Fernando Paim Costa Embrapa Gado de Corte DEFININDO CONCEITOS Sistema de produção Bioeconômico SISTEMA + PRODUÇÃO BIO + ECONÔMICO SISTEMAS Teoria geral de sistemas

Leia mais

4ª Jornada Científica e Tecnológica da FATEC de Botucatu 7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu São Paulo, Brasil

4ª Jornada Científica e Tecnológica da FATEC de Botucatu 7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu São Paulo, Brasil RASTREABILIDADE DE PRODUTOS DERIVADOS DE CARNE SUÍNA UTILIZANDO O CÓDIGO QUICK RESPONSE QR-DROID. Alex Bento Barbosa 1, Geraldo de Nardi Junior 2 1 Discente do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade

Leia mais

ABATE CLANDESTINO: UM RISCO PARA SAÚDE PÚBLICA¹

ABATE CLANDESTINO: UM RISCO PARA SAÚDE PÚBLICA¹ 133 ABATE CLANDESTINO: UM RISCO PARA SAÚDE PÚBLICA¹ Camila Oliveira Silveira², Ronaldo Oliveira Silveira³, Cíntia da Cunha Abreu 3, Marco Antônio Ritter 4 Resumo: Líder em exportações e dono do segundo

Leia mais

Aproveitamento de cortes da carcaça bovina e formação de preços ao produtor e na indústria

Aproveitamento de cortes da carcaça bovina e formação de preços ao produtor e na indústria Aproveitamento de cortes da carcaça bovina e formação de preços ao produtor e na indústria Valorização do produtos Ao produtor Ao consumidor RICARDO ZAMBARDA VAZ Doutor em Produção animal Grupo de Cadeias

Leia mais

Qualidade do Pescado

Qualidade do Pescado Qualidade do Pescado A importância da qualidade do pescado para comercialização Produção pesqueira atingiu seu limite de captura Incertezas : Processadores Atacadistas Pescado : Quantidade necessária Qualidade

Leia mais

ASPECTOS GENÉRICOS DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

ASPECTOS GENÉRICOS DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ASPECTOS GENÉRICOS DA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS O campo da ciência dos alimentos não é novo, estando nos dias de hoje a se desenvolver como uma importante ciência aplicada. Ela tem recebido novas dimensões

Leia mais

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais Rodrigo R. Latado Certificação de Soja não-ogm NEGÓCIO Pesquisa, Desenvolvimento e Difusão da Avaliação da Conformidade ALCA Grupo de Negociação

Leia mais

Apresentação de Resultados 4T10 e 2010

Apresentação de Resultados 4T10 e 2010 JBS S.A. Março 211 Apresentação de Resultados 4T1 e 21 Perspectivas do mercado de proteína animal JBS bem posicionada para suprir demanda global por proteínas Um cenário promissor para investir O mundo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Economia Doméstica - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

GESTÃO DA FAZENDA DE GADO DE CORTE

GESTÃO DA FAZENDA DE GADO DE CORTE GESTÃO DA FAZENDA DE GADO DE CORTE CONTRIBUIÇÕES DA EMBRAPA GADO DE CORTE Fernando Paim Costa fernando-paim.costa@embrapa.br 1. GESTÃO, GERENCIAMENTO, ADMINISTRAÇÃO Planejamento Planejamento Organização

Leia mais

CATÁLOGO DE PRODUTOS UM INVESTIMENTO DAS COOPERATIVAS

CATÁLOGO DE PRODUTOS UM INVESTIMENTO DAS COOPERATIVAS CATÁLOGO DE PRODUTOS UM INVESTIMENTO DAS COOPERATIVAS CATALOGO ALEGRA FOODS2016 v002.indd 1 19/02/16 10:02 e famíli D a pr A nossa a maior alegria é levar produtos de qualidade a mesa das famílias CATALOGO

Leia mais

C6l11ara Setorial, Bovinocultura Bubalinocultura. Mato Grosso do Sul

C6l11ara Setorial, Bovinocultura Bubalinocultura. Mato Grosso do Sul C6l11ara Setorial, Bovinocultura Bubalinocultura Mato Grosso do Sul o comércio nacional e internacional de carnes requer dos seus fornecedores a implantação de processos de controle de qualidade, para

Leia mais

Keni E. Zanoni Nubiato

Keni E. Zanoni Nubiato Keni E. Zanoni Nubiato CONCEITO QUALIDADE - do latim qualitas Produto(s) com características e valores que outros não possuem. Que estejam em conformidade com as exigências do(s) cliente(s). QUALIDADE

Leia mais

Agricultura familiar e mercados: algumas reflexões

Agricultura familiar e mercados: algumas reflexões Agricultura familiar e mercados: algumas reflexões Claudia Job Schmitt CPDA/UFRRJ 1. A construção social dos mercados na agricultura camponesa e familiar: perspectivas de análise 2. Diversidade e historicidade

Leia mais

Potencial de IG para raças locais: caso do Bovino Pantaneiro. Raquel Soares Juliano

Potencial de IG para raças locais: caso do Bovino Pantaneiro. Raquel Soares Juliano Potencial de IG para raças locais: caso do Bovino Pantaneiro Raquel Soares Juliano JUSTIFICATIVA Baixo valor da carne como comodity Mercado consumidor mais exigente Possibilidade de produto diferenciado

Leia mais

Conferência Paulista de C&T&I

Conferência Paulista de C&T&I Conferência Paulista de C&T&I FAPESP - 12 e 13/4/2010 C&T&I para o Agronegócio Orlando Melo de Castro Coordenador APTA/SAA O AGRONEGÓCIO DE SÃO PAULO É responsável por um terço do agronegócio brasileiro

Leia mais

Questionário Simplificado

Questionário Simplificado Contrato BNDES/FINEP/FUJB Arranjos e Sistemas Produtivos Locais e as Novas Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico Questionário Simplificado A ser aplicado nas pequenas empresas Fevereiro/2000

Leia mais

O Papel dos Agentes Integrantes da Cadeia Produtiva da Carne Bovina: uma análise sistêmica

O Papel dos Agentes Integrantes da Cadeia Produtiva da Carne Bovina: uma análise sistêmica O Papel dos Agentes Integrantes da Cadeia Produtiva da Carne Bovina: uma análise sistêmica Dr. Guilherme Cunha Malafaia Embrapa Gado de Corte Estruturação do Debate A Cadeia Produtiva da Pecuária de Corte

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL SISTEMAS DE MARKETING

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL SISTEMAS DE MARKETING SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL SISTEMAS DE MARKETING SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE MARKETING Sistemas de informação que têm por finalidade facilitar as relações da organização com seus clientes atuais e

Leia mais

Sustentabilidade Walmart Brasil. Felipe Zacari Antunes Gerente de Sustentabilidade

Sustentabilidade Walmart Brasil. Felipe Zacari Antunes Gerente de Sustentabilidade Sustentabilidade Walmart Brasil Felipe Zacari Antunes Gerente de Sustentabilidade Walmart no Mundo Presente em 15 países Mais de 8.700 lojas* Mais de 2 milhões de funcionários Faturamento global em 2009:

Leia mais

CARNE BOVINA A posição do Sul do Continente. Francisco Vila Consultor internacional

CARNE BOVINA A posição do Sul do Continente. Francisco Vila Consultor internacional CARNE BOVINA A posição do Sul do Continente Francisco Vila Consultor internacional prismapec@gmail.com POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO DO PRODUTO CARNE SUL CARNE = Alimento BOVINO = Luxo CONESUL = Identidade

Leia mais

A Pecuária de Corte no Cerrado Brasileiro

A Pecuária de Corte no Cerrado Brasileiro A Pecuária de Corte no Cerrado Brasileiro Kepler Euclides Filho Diretor-Executivo - Embrapa AC AM Soja: 60% Milho: 44% Feijão: 45% Arroz: 37% Sorgo: 81% Algodão: 89% Café: 59% Carne: 55% RO RR Cerrado

Leia mais

Regulamento. Programa de Ef iciência de Carcaça. Programa de Eficiência de Carcaça (PEC)

Regulamento. Programa de Ef iciência de Carcaça. Programa de Eficiência de Carcaça (PEC) de Eficiência (PEC) Em uma iniciativa inédita de duas grandes empresas do agronegócio, Minerva Foods e Phibro Animal Health, nasce o de Eficiência - PEC. Um programa de reconhecimento e divulgação das

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO 2006 Programa: Desenvolvimento regional & Agronegócio Área de Concentração: Desenvolvimento

Leia mais

A IMPORTÂNCIA, O POTENCIAL E O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA BRASILEIRA

A IMPORTÂNCIA, O POTENCIAL E O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA BRASILEIRA 1 2 3 ADRIANO ANTONIO (1162402) Planejamento e Gestão Estratégica A IMPORTÂNCIA, O POTENCIAL E O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA BRASILEIRA Orientador: Prof. MS. Agostinho Fernando Adami Centro

Leia mais

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO Título do projecto: Nome do responsável: Contacto telefónico Email: 1.1. Descrição sumária da Ideia de Negócio e suas características inovadoras (Descreva

Leia mais

Farinha, água, fermento e um toque especial: inovação. Soluções Sebraetec para a Indústria de Panificação e Massas Alimentícias

Farinha, água, fermento e um toque especial: inovação. Soluções Sebraetec para a Indústria de Panificação e Massas Alimentícias Farinha, água, fermento e um toque especial: inovação Soluções Sebraetec para a Indústria de Panificação e Massas Alimentícias PARA O SEU NEGÓCIO CRESCER AINDA MAIS: INOVAÇÃO No mercado atual, com consumidores

Leia mais

PROPOSTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CAFEICULTURA DO PARANÁ

PROPOSTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CAFEICULTURA DO PARANÁ PROPOSTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CAFEICULTURA DO PARANÁ INTRODUÇÃO A cafeicultura do Paraná tem um histórico de sucesso com participação efetiva no desenvolvimento sócio-econômico do Estado. O café

Leia mais

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL: MENOS DESPERDÍCIO, MAIS ALIMENTOS!

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL: MENOS DESPERDÍCIO, MAIS ALIMENTOS! ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL: MENOS DESPERDÍCIO, MAIS ALIMENTOS! O consumo adequado é a chave para uma alimentação sustentável. Cartilha_A6-Campanha-CFN.indd 1 23/03/2018 15:18 MISSÃO DO CFN Contribuir

Leia mais

OBJETIVOS. O PROGRAMA PRECOCE GRILL tem como objetivo:

OBJETIVOS. O PROGRAMA PRECOCE GRILL tem como objetivo: OBJETIVOS O PROGRAMA PRECOCE GRILL tem como objetivo: Oferecer ao consumidor uma carne saudável, macia e de sabor e suculência inigualáveis dentro dos padrões mundiais de qualidade. Incentivo e estímulo

Leia mais

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO OPORTUNO: MOMENTO ADEQUADO, A TEMPO, PRÓPRIO PARA ALGO. IDADE: MOMENTO, OCASIÃO ADEQUADA, EXPERIÊNCIA, SABEDORIA. OPORTUNIDADE: MOMENTO (E/OU OCASIÃO) ADEQUADO PARA A REALIZAÇÃO

Leia mais