FILOSOFIA POLÍTICA: TEORIAS MEDIEVAIS E MODERNAS (2ª SÉRIE)

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1 FILOSOFIA POLÍTICA: TEORIAS MEDIEVAIS E MODERNAS (2ª SÉRIE) PERÍODOS DA FILOSOFIA MEDIEVAL 1º Patrística: século II (ou do V) ao VIII (Agostinho de Hipona). 2º Escolástica: século IX ao XV (Tomás de Aquino). Agostinho de Hipona (Santo Agostinho, Bispo de Hipona): Platão ( a.c.). Tomás de Aquino (São Tomás, Doutor Angélico, Aquinate): Aristóteles ( a.c.). Produção cultural e intelectual regulada pela Igreja. AGOSTINHO DE HIPONA ( ). TRATADO POLÍTICO: CIVITAS DEI Humanidade dividida em 2 grupos: os que vivem segundo o Homem (Cidade dos Homens); os que vivem segundo Deus (Cidade de Deus). Cidade: sociedades de homens. A Cidade de Deus: comunidade cristã, os membros da Igreja, os indivíduos que prezam os interesses espirituais. Libertos do pecado, em peregrinação ao céu e muito próximos do ser divino. A Cidade dos homens: comunidade política, o Estado, os indivíduos movidos por interesses materiais. Pessoas marcadas pelo pecado, não vivem na fé. AMOR A DEUS X AMOR À RIQUEZA Dois amores fizeram as duas cidades: o amor a Deus e aos valores espirituais (Cidade de Deus); O amor aos bens materiais, aos interesses mundanos, riqueza, desejos (Cidade dos Homens). Cidade de Deus: reinar eternamente com Deus; Cidade dos Homens: sofrer eterno suplício com o diabo. Estado e Cidade de Deus: Estado subordinado à Igreja. Igreja cristã: jurisdição sobre a Sociedade Política. A autoridade que exerce o poder terreno só será perfeita se for um governante cristão. AGOSTINHO: OBJETIVOS DA POLÍTICA Função da política: proporcionar um bem-estar, não somente de cunho material, terreno, mas espiritual, e proteger valores inerentes à dignidade do ser humano. O exercício da função política em Santo Agostinho abrange a pessoa humana inteira com seu corpo e sua alma. Os cidadãos: amparados por leis e sistemas de governo que garantam uma vida social digna, com melhores condições de crescimento humano e espiritual, visando pleno desenvolvimento de todas as dimensões do ser humano. TOMÁS DE AQUINO ( ): A RAIZ ARISTOTÉLICA DO PENSAMENTO CRISTÃO. O DIREITO DIVINO DE GOVERNAR Idade Média e Moderna: aliança entre poder eclesiástico e poder político

2 Igreja católica: todo poder pertence a Deus: os governantes seriam representantes de Deus na Terra (DIREITO DIVINO DE GOVERNAR). Desobedecer ou desrespeitar o soberano seria uma ofensa a Deus (Tomás de Aquino é contrário a esta ideia). Não se deve seguir um príncipe que abandone a busca do bem comum. Abuso do poder: dá direito ao povo sublevar-se e de nomear outro governante mais moderado e justo. Dominação intolerável: não é lícito matar o tirano cruel, mas cabe ao povo reduzir os poderes ou destituir o monarca. A FUNÇÃO DO ESTADO: CONCEPÇÃO TOMISTA Poder temporal (Estado) e espiritual (Igreja): instituídos por Deus. Deus é o criador da natureza humana e, como o Estado e a sociedade são coisas naturalmente necessárias, Deus é também o autor e a fonte do poder do Estado. O papel do Estado: 1) servir a comunidade dos cidadãos (moralidade e bem-estar públicos). 2) incentivar uma vida verdadeiramente boa e virtuosa. Para Tomás, o poder do Estado não fica subordinado de forma absoluta ao poder da Igreja (como queria Agostinho). O poder da Igreja é superior em matéria espiritual. POLÍTICA MODERNA: NICOLAU MAQUIAVEL ( ) MAQUIAVEL E A FUNDAÇÃO DA POLÍTICA MODERNA Fundador da Ciência Política Moderna Distancia-se das teorias políticas da antiguidade: interligação entre política e ética. Abandona as teorias políticas medievais: política e religião. Funda uma nova concepção política: Maquiavel rompeu o vínculo de dependência entre o poder político e a autoridade religiosa, desenvolvendo uma teoria que afirma a política como superior à ética e à religião. O PRÍNCIPE: POLÊMICO Escrito em 1513 (durante o exílio). Publicado em 1531/1532 (após a morte de Maquiavel, que se deu em 1527). Estado: acima da Igreja. Virtudes do Príncipe: não eram virtudes cristãs (bondade, justiça), mas sim relacionadas à força, qualidade de lutador, guerreiro, energia, empenho, vontade dirigida para um objetivo. MAQUIAVEL: OS CONFLITOS SOCIAIS Obras sobre política: O Príncipe (palavra que designa todos os governantes), escrito em 1513; Discurso Sobre a Primeira Década de Tito Lívio (Governo Republicano). Função do poder político: regular o conflito e as tensões entre os grupos sociais. Basicamente 2 grupos sociais: poderosos, ricos ou grandes (que visam dominar) e o povo (que visa não ser dominado).

3 Na concepção de Maquiavel, o povo e os grandes formam dois grupos políticos distintos e opostos, existentes em toda cidade. O PRÍNCIPE: OBJETIVO DA POLÍTICA Objetivo da Política: conquistar e Manter o poder ou a autoridade. Para manter o poder, o governante deve lutar com todas as armas possíveis: não é uma decisão moral. Segundo Maquiavel, a conservação, os interesses do Estado é que devem determinar a atuação do governante. Na ação política não são os princípios morais que contam, mas os resultados: Nas ações de todos os homens, especialmente os príncipes, os fins é que contam. Faça o príncipe tudo para alcançar e manter o poder; os meios de que se valer serão sempre julgados honrosos e louvados por todos, porque o povo atenta sempre para os resultados (MAQUIAVEL, O Príncipe, p. 113). OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS Para manter o poder político, a importância dos fins a se alcançar justifica o emprego de quaisquer meios, desde que esses meios funcionem e sejam realmente necessários (MAQUIAVEL, O PRÍNCIPE, p.112). Manter o poder político, proporcionando a segurança do Estado. É uma moral prática, que olha para o bem do Estado. Isto não significa que se pode fazer o que se quer, de qualquer modo, sem sentido algum: atitude necessária para unificar o povo e manter a paz. ESTADO: SUPREMO CRITÉRIO POLÍTICO Política: acima da ética e da religião. As decisões e ações políticas: visam a conservação do Estado. Teoria do poder: dois princípios básicos: legitimidade e organização. Legitimidade: saber o príncipe ser aceito pelos dominados. Organização: ter boas leis e boas armas. FUNDAMENTOS DA OBRA (O PRÍNCIPE) Teoria Política Realista: o Estado e o governo como realmente são e não como uma imagem utópica. Características e atitudes adotadas pelos grandes governantes do passado e do presente (erros e acertos). Observou o comportamento dos grandes governantes da sua época e a partir dessa experiência retirou alguns princípios para sua obra. Maquiavel tem uma visão do homem de como ele é e não de como deveria ser necessariamente. O PRÍNCIPE: A NATUREZA HUMANA Analisou as ações e o comportamento dos grandes governantes (anteriores e contemporâneos a ele). Homens: ingratos, volúveis (mudam de opinião conforme a necessidade), simuladores (falsos, mentirosos), covardes e ávidos de lucro (gananciosos, ambiciosos).

4 Virtudes X Vícios: há virtudes que podem arruinar um estado (distribuir riquezas exageradamente; perdoar ataques, ofensas) e vícios que podem salvá-lo (mentir, uso da força para garantir o poder). Punir para manter a ordem. VIRTÙ E FORTUNA Descreve a ação do príncipe através das expressões italianas: virtù e fortuna. Virtù: virtude, no sentido grego de força, valor, qualidade de lutador e guerreiro viril. Não segundo os preceitos da moral cristã: bom e justo, verdadeiro. Príncipes de virtù: governantes especiais, capazes de realizar grandes obras e provocar mudanças na história. Ter a capacidade de perceber o jogo de forças da política, para então agir com energia a fim de conquistar e manter o poder. FORTUNA Fortuna: em sentido comum, significa acúmulo de bens, riqueza. Mas, este não é o sentido empregado por Maquiavel. Sua origem é a deusa romana Fortuna: representa a abundância, mas também é aquela que move a roda da sorte. Fortuna, concepção de Maquiavel: ocasião, acaso, sorte, oportunidade. Para agir bem, o príncipe não deve deixar escapar a ocasião oportuna. CARACTERÍSTICAS DO PRÍNCIPE: Dois gêneros de combate: um, com as leis, outro, com a força. O primeiro é próprio do homem, o segundo, das bestas. Por vezes, o primeiro não basta, convém recorrer ao segundo. Príncipe: saber usar bem a besta e o homem. Príncipe: saber usar bem da besta, levando em consideração a raposa e o leão. Astúcia da Raposa: se defender dos laços (armadilhas, emboscadas), mas a raposa não sabe se defender dos lobos. A força do Leão: é necessário ser leão para amedrontar os lobos. PRÍNCIPE: NEM SEMPRE HONRAR A PALAVRA DADA Aqueles que se preocuparem apenas com a natureza do leão não compreenderão que um senhor prudente não pode nem deve observar a palavra dada quando esta voltar-se contra ele e quando as razões que o fizeram prometer desaparecerem. Se os homens fossem todos bons, este preceito não seria necessário. Como, porém, eles são maus e por isso não observarão a palavra dada em relação a ti, tu também não deves observar a palavra dada a eles (MAQUIAVEL, Antologia de Textos Filosóficos, p. 458). PARA O PRÍNCIPE É MELHOR SER AMADO OU TEMIDO? A resposta é de que seria necessário ser uma coisa e outra; mas, como é difícil reuni-las, em tendo que faltar uma das duas é muito mais seguro ser temido do que amado. Pois os homens têm menos receio em ofender a alguém que se faça amar do que a quem se faça temer, posto que a amizade é mantida por um

5 vínculo de obrigação que, por serem os homens maus, é quebrado em cada oportunidade que a eles convenha; mas o temor é mantido pelo receio de castigo que jamais se abandona (MAQUIAVEL, O PRÍNCIPE, p ). PRÍNCIPE: DISSIMULADO Características admiradas: piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso. A um príncipe não é necessário ter de fato todas as supramencionadas qualidades, mas é necessário parecer tê-las. Deve-se compreender que um príncipe não pode ter todas aquelas qualidades pelas quais os homens são chamados de bons, por frequentemente necessitar, para manter o estado, agir contra a fé, contra a caridade, contra a humanidade, contra a religião (MAQUIAVEL, Antologia de Textos Filosóficos, p. 458). Caso seja possível, não deve se afastar do bem, mas, se for necessário, deve saber praticar o mal. REJEIÇÃO DA OBRA O PRÍNCIPE Aversão ao nome de Maquiavel e aos seus escritos somente ganhou força com a reação da Igreja. Na segunda metade do século XVI: incluído no Índex (lista dos livros proibidos pela Igreja). Condenação: feita por pessoas que conheciam sua obra de segunda mão. Condenação: fundamentava-se numa leitura carregada de preconceitos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINHO. Confissões; De Magistro. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1980 (Coleção Os Pensadores). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 2ªed. São Paulo: Moderna, CARNOY, Martin. Estado e teoria política. 3ª ed. Campinas: Papirus, CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofar. São Paulo: Saraiva, COUTINHO, Jorge. Elementos de História da Filosofia Medieval. Faculdade de Teologia Braga, Braga: GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Média. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução de Maria Júlia Goldwasser. São Paulo: Martins Fontes, MARÇAL, Jairo (Org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED Pr., REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia vol. 2: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus, WEFFORT, Francisco (org.). Os Clássicos da Política 2: Burke, Kantl, Hegel, Tocqueville, Stuart Mill, Marx. 10ª ed. São Paulo: Ática, 2001.

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