Filosofia Política Moderna

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1 Filosofia Política Moderna Maquiavel e Contratualismo O ideal republicano em fins da Idade Média Florescimento da vida urbana; Vassalagem Corporações de ofício Surgimento da burguesia; Rotas comerciais e capitalismo mercantil. Conflito com a nobreza. Renascimento (Itália). Redescoberta das teorias políticas greco-romanas. 1

2 Nicolau Maquiavel Intelectual, político e diplomata de Florença. Na Florença governada pelo republicano Soderini, ocupou o cargo de Segundo Chanceler, realizando diversas missões diplomáticas que o colocaram em contato com reis, papas e nobres. Quando os Médici voltaram ao poder em Florença foi preso e torturado, recolhendo-se em seguida para escrever O Príncipe, Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio e A arte da guerra. Antes de O Príncipe... TEORIAS MEDIEVAIS São direta ou indiretamente teocráticas. Poder legítimo = governo justo Governo justo = acordo com a vontade de Deus TEORIAS RENASCENTISTAS Evitam a ideia do poder como graça divina. Poder legítimo = governo justo Governo justo = acordo com a vontade de Deus 2

3 Teorias políticas medievais e renascentistas Há algo (Deus, natureza, razão) anterior e exterior à política, servindo de fundamento a ela. A política nasce de uma comunidade una e indivisa, que busca a justiça (bem comum). Teoria do Bom Governo (boa comunidade = príncipe virtuoso) O príncipe deve ser amado. Regimes políticos justos/legítimos e injustos/ilegítimos. Pensamento político de Maquiavel O fundamento da política é a própria sociedade. A sociedade é dividida entre grandes opressores e povo oprimido; a política existe para a tomada e manutenção do poder pelo príncipe. Qualidade do príncipe: a VIRTÚ (habilidade para manter o poder e lidar com a FORTUNA...). O príncipe não pode ser odiado. A legitimidade e ilegitimidade dependem do modo como as lutas sociais encontram respostas políticas que garantam o princípio: o poder do príncipe deve ser superior ao dos grandes e estar a serviço do povo. FORTUNA Deusa romana do acaso, da sorte (boa ou má), do destino e da esperança. 3

4 Questão 1 Enem 2012 Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais não escapam inteiramente ao nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade de nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, (Adaptado). Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e humanismo renascentista ao: a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidos do seu tempo. b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos. Xc) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana. d) romper com a tradição que valoriza o passado como fonte de aprendizagem. e) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão. Questão 2 UEL 2007 Deveis saber, portanto que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um príncipe obrigado a bem servirse da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do leão, pois este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de leões não serão bem-sucedidos. Por isso, um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir. MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, cap. XVIII, p Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Príncipe de Maquiavel, assinale a alternativa correta: a) Os homens não devem recorrer ao combate pela força porque é suficiente combater recorrendo-se à lei. b) Um príncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, certamente terá êxito em manter-se no poder. c) O príncipe prudente deve procurar vencer e conservar o estado, o que implica o desprezo aos valores morais. d) Para conservar o Estado, o príncipe deve sempre partir e se servir do bem. e) Para a conservação do poder, é necessário admitir a insuficiência da força representada pelo leão e a importância da habilidade da raposa. X 4

5 X Questão 3 - Enem 2013 Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e em quanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991 A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas. Maquiavel define o homem como um ser a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros. b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política. c) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes. d) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais. e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares. Por que existe Estado? O que dá legitimidade ao poder do Estado? O Estado tira minha liberdade? Qual é a sua origem? É o Estado ou o povo que é soberano? O que o mantém? Tenho o direito de não participar do Estado? CONTRATUALISMO Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau 5

6 Definição de Contratualismo Indica uma classe abrangente de teorias influenciadas pelo jusnaturalismo que tentam explicar os caminhos que levam as pessoas a formarem Estados e/ou manterem a ordem social. O contrato social seria um acordo entre os membros da sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. ( ) ( ) ( ) T. Hobbes Estado de natureza (EN) de violência. O homem é o lobo do homem. O contrato funda o Leviatã (Estado absoluto). J. Locke EN com risco de injustiça. O contrato funda o Estado (contestável) para proteger a propriedade privada e outros direitos. Rousseau EN do bom selvagem, que a sociedade corrompe. O contrato funda a vontade geral do povo como soberana. Democracia direta. 6

7 Questão 1 Para Rousseau, a natureza do homem é boa e não perversa. Ele considera que o homem nasce bom e que, antes de existir a sociedade civil, os indivíduos viviam livres nas florestas e sobreviviam daquilo que a natureza lhes oferecia. Com base no excerto e no que foi estudado sobre Rousseau, assinale a alternativa correta: a) Segundo Rousseau, a maldade natural do homem pode ser corrigida pelas leis e regras sociais. b) Segundo Rousseau, o homem pode retornar ao seu estado de natureza, desde que a corrupção seja extinta da sociedade. c) Rousseau e Hobbes compartilham a hipótese de que o homem no estado de natureza apresentava uma natureza agressiva e belicosa. Neste estado hipotético, os indivíduos não seguiriam nem leis nem ordens morais, apenas desejos e instintos. d) X Para Rousseau, os homens nascem livres e são naturalmente bons. Na sociedade civil, as leis podem proporcionar um estado de satisfação aproximado ao estado de natureza. e) Para Rousseau, a perversidade natural do homem só pode ser corrigida por meio de uma educação rigorosa. Questão 2 A vontade geral constitui-se pela qualidade de cidadão de um indivíduo. Além da consciência daquilo que ele quer para si, individualmente, o cidadão é aquele que tem também uma consciência que visa os interesses coletivos. De forma simplificada, isso significa que o cidadão tem dois tipos de consciência: a consciência individual e a consciência do que é melhor para a coletividade, sendo que é a segunda que deve prevalecer. Para Rousseau, para se ter essa consciência de cidadão, a educação tem papel fundamental, pois é ela que prepara o cidadão para o exercício de sua liberdade civil, fazendo com que indivíduo participe da vida e das decisões públicas. Sobre o texto acima, assinale a alternativa correta: a) A vontade geral não representa a vontade e liberdade do indivíduo. b) A vontade geral pode ser entendida como a soma de todas as vontades individuais. c) A vontade geral é incompatível com a ideia de democracia surgida no Iluminismo. d) A vontade geral pode ser entendida como expressão máxima da classe dominante. e) X A vontade geral é a ideia do que é melhor para todos, e isso inclui o plano individual. 7

8 Questão 3 Leia o seguinte trecho: John Locke ( ) é, entre os contratualistas, aquele que melhor representa o pensamento liberal econômico. Para Locke, os indivíduos se organizam em sociedade civil para garantir o direito natural à propriedade privada. O indivíduo nasce livre e tem por direito constituir um patrimônio particular, para o seu próprio desfrute e também o de sua família. Locke baseia essa ideia na concepção de concessão divina: Deus criou o mundo e o homem por meio do trabalho divino. Com base no texto acima é correto afirmar que: a) A propriedade privada, para Locke, deve ser garantida não pelo trabalho, mas pela luta constante entre os povos. b) X Para Locke, o indivíduo nasce livre para trabalhar e, por direito natural, deve ser dono de tudo aquilo que for fruto do seu suor. c) Segundo Locke, o homem não nasce livre, pois é somente por meio do trabalho que o estado de natureza que o limita pode ser superado. d) Para Locke, os indivíduos se organizam em sociedade para que o estado natural de guerra de todos contra todos seja evitado. e) Locke pode ser considerado um dos grandes inspiradores do pensamento socialista, principalmente por conta de suas ideias sobre liberdade e propriedade. 8

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