O ILUMINISMO SÉCULO XVII - XVIII

Transcrição

1 O ILUMINISMO SÉCULO XVII - XVIII

2 ILUMINISMO: A BUSCA PELA RACIONALIDADE Somente pela razão os homens atingiriam o progresso, em todos os sentidos. A razão permitiria instaurar no mundo uma nova ordem, caracterizada pela felicidade ao alcance de todos. Universalidade, individualidade e autonomia eram o lema desse projeto civilizatório proposto pelos filósofos.

3 OS TRÊS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO IDEÁRIO ILUMINISTA universalidade o projeto contemplava todos os seres humanos, independentemente de barreiras nacionais ou étnicas; individualidade os seres humanos deveriam ser vistos como indivíduos e não apenas como integrantes de uma coletividade; autonomia os homens estão aptos a pensar por si mesmos, sem a tutela da religião ou da ideologia, e a agir no espaço público a fim de adquirir, por meio de seu trabalho, os bens e serviços necessários à sobrevivência material e ao crescimento intelectual.

4 PENSADORES ILUMINISTAS - CONTRATUALISTAS O poder do líder não vem da natureza, nem da força, vem de um contrato estabelecido entre esses e os membros da sociedade civil. esse é o contrato social que legitima a autoridade de um líder. - CONTRA O ABSOLUTISMO

5 DEFESA PELA REPÚBLICA OU DESPOTISMO ESCLARECIDO (MONARQUIA PARLAMENTAR, CONSTITUCIONAL) despotismo esclarecido: Monarcas ou déspotas esclarecidos usavam a razão para governar e tinham os poderes limitados e divididos com o Parlamento. Os monarcas absolutistas seguiam dogmas eclesiásticos e respondiam a Deus, e também faziam valer sua vontade, mais do que levavam em conta outros interesses.

6 John Locke ( ) segundo esse os homens viviam antes num estado natural em que prevaleciam a liberdade e a igualdade absolutas, sem o controle de nenhum tipo de governo, o resultado final seria o caos visto que todos eram plenamente Livres. Na concepção de Locke, a única saída seria o estabelecimento de uma sociedade civil e a instituição de um governo feito por um contrato entre governantes e governados. Este, porém, deveria ter seu poder limitado, pois os indivíduos tinham o direito de substituir um governo tirânico, rebelar-se contra ele ou derrubá-lo se esse não garantir o bem estar e liberdade de seus membros.

7 PRINCIPAIS FILÓSOFOS ILUMINISTAS: OS ENCICLOPEDISTAS A Enciclopédia, 1751 e 1780 somou 28 volumes, Chamada muitas vezes de Dicionário da Razão foi uma obra organizada por Diderot buscava difundir ao máximo o conhecimento científico, técnico, artesanal e filosófico procurando iluminar a sociedade com a racionalidade. Ao mesmo tempo, esse movimento questionava instituições tradicionais como a Igreja e o Absolutismo. Principais autores: Denis Diderot ( ), Jean-Baptiste d Alembert ( ), Voltaire ( ), Montesquieu ( ), Jean-Jacques Rousseau ( ), Immanuel Kant ( ).

8 DIDEROT SOBRE A FONTE DA AUTORIDADE POLÍTICA: A liberdade é um presente do céu(...) Toda outra autoridade (que não a paterna) vem duma outra origem, que não é a da natureza Ou a força e a violência daquele que dela se apoderou; ou o consentimento daqueles que lhe são submetidos, O poder que se adquire pela violência não é mais que uma usurpação O poder que vem do consentimento dos povos supõe necessariamente condições que tornem o seu uso legítimo útil à sociedade, vantajoso para a República, e que o fixem e restrinjam entre limites; pois o homem não pode nem deve dar-se inteiramente e sem reserva a outro homem. (...).

9 Voltaire ( ) Defensor do despotismo esclarecido, não democracia. Ideia de um governo com poderes limitados, visto como um mal necessário. Ele afirmava que todos os homens são dotados pela natureza do direito à liberdade, à propriedade e à proteção das leis.

10 CHARLES-LOUIS DE SECONDAT, O BARÃO DE MONTESQUIEU ( ) O espírito das leis (1748): A teoria da separação dos Poderes. os homens têm a tendência natural de abusar de qualquer parcela de poder que lhes seja confiada. Portanto, a ação do governo deveria ser dividida em três, cada setor como contrapeso para os outros 2: o poder Legislativo (responsável pela elaboração das leis e representado pelas câmaras de parlamentares), o Executivo (responsável pela administração do território e concentrado nas mãos do monarca ou regente) o Judiciário (responsável pela fiscalização do cumprimento das leis e exercido por juízes e magistrados).

11 Jean-Jacques Rousseau ( ) Immanuel Kant (

12 Economistas Liberais o fim da intervenção do Estado na vida particular dos indivíduos e na vida pública. crítica ao mercantilismo, propondo o fim da interferência estatal na economia. O mercado deveria se autorregular, obedecendo a lei da oferta e da procura.

13 Escola Fisiocrata: atividades econômicas naturais, como a agricultura, a mineração e o extrativismo, eram mais importantes para a prosperidade nacional do que o comércio. Para eles, o comércio era essencialmente estéril, pois se limitava a transferir de uma pessoa para outra mercadorias já existentes. Para esses as restrições impostas pelo Estado punham obstáculos à expansão da economia. francesa laissez faire, laissez passer et le monde va de lui même ( Deixai fazer, deixai passar, e o mundo marcha sozinho ) traduz o ideário fisiocrata contra a política intervencionista do mercantilismo.

14 Adam Smith ( ) Para Adam Smith o trabalho é a fonte da riqueza. Para Adam Smith, no momento em que houvesse a especialização do trabalho em todas as atividades econômicas e, principalmente, em todas as nações, a produção de bens seria facilitada. Tal divisão de trabalho criaria, mediante o desenvolvimento de atividades diferentes e complementares, a solidariedade entre os homens e as nações.

15 Thomas Malthus ( ) economista e demógrafo, ficou conhecido, sobretudo, pela teoria segundo a qual o crescimento da população tende sempre a superar a produção de alimentos, o que torna necessário o controle da natalidade

16 RESUMO Projeto não revolucionário, mas reformista Representa e disseminado pela Burguesia Crítico a Igreja e ao Estado Absolutista Defesa de um Estado constitucional com poderes bem definidos e delimitados e com margem a liberdade civil. Despotismo Esclarecido ou República Liberalismo Econômico e Político