1º AULÃO ENEM Filosofia

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2 1) ( 2012) TEXTO I Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez. DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, TEXTO II 2

3 TEXTO II Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita. 3

4 HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado). Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume. A. defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo. B. entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica. 4

5 C. são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento. D. concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos. E. atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento. 5

6 2 (UEL 2006) [...] é preciso que examinemos a condição natural dos homens, ou seja, um estado em que eles sejam absolutamente livres para decidir suas ações, dispor de seus bens e de suas pessoas como bem entenderem, dentro dos limites do direito natural, sem pedir autorização de nenhum outro homem nem depender de sua vontade. (LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o governo civil. Trad. Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. 2. ed. Petrópolis: Vozes, p. 83.) 6

7 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o estado de natureza em Locke, é correto afirmar: a) Os homens desconhecem a noção de justiça, pelo fato de inexistir um direito natural que assegure a idéia do meu e do teu. b) É constituído pela inimizade, maldade, violência e destruição mútua, características inerentes ao ser humano. 7

8 c) Baseia-se em atos de agressão física, o que gera insegurança coletiva na manutenção dos direitos privados. d) Pauta-se pela tripartição dos poderes como forma de manter a coesão natural e respeitosa entre as pessoas. e) Constitui-se de uma relativa paz, que inclui a boa vontade, a preservação e a assistência mútua. 8

9 3 Não é entusiasta, não se erige em profetas o filósofo, não se diz inspirado dos deuses. Dessa maneira, não incluirei nas fileiras dos filósofos nem o velho Zoroastro, nem Hermes, nem o velho Orfeu, nem qualquer desses legisladores de que se orgulhavam os povos da Caldeia, da Pérsia, da Síria, do Egito e da Grécia.Todos os que se disseram filhos de deuses foram os pais da impostura. Serviram-se da mentira para ensinar verdades, eram indignos de ensinar, não eram 9

10 filósofos, eram, quando muito, mentirosos cheios de prudência. VOLTAIRE, Dicionário Filosófico, O texto de Voltaire faz uma alusão ao filósofo e à sua relação com o conhecimento e as verdades sociais, que caminham ladeando a Filosofia desde o seu nascimento. Essa relação é pertinente, pois A. os povos da Antiguidade deram condições de construir a Filosofia com base em seus saberes e verdades, permitindo que ela fosse amplamente aceita por todos. 10

11 B. o nascimento da Filosofia está atrelado aos primeiros legisladores gregos, que foram para a Caldeia em busca do conhecimento da verdade e da fuga dos mitos persas e hebraicos. C. a percepção de várias crenças e mitos diferentes entre os povos da Antiguidade deu aos gregos a possibilidade de construir o conhecimento filosófico sustentado na busca do saber. 11

12 D. o conhecimento filosófico, em seu nascimento, está associado aos mitos e à soma das religiões da Antiguidade, sendo, posteriormente, desatrelado, pois se passou a acreditar que os deuses eram os pais da impostura. E. a Filosofia foge da mentira, da impostura e da imprudência, buscando, desde o seu nascimento, as respostas para as grandes questões da humanidade, sempre incluindo cientistas e religiosos como referências 12

13 4 (Enem 2013) Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntálas, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; 13

14 mas quando ele chega, revoltam-se. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser: A) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros. B) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política. 14

15 C) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes. D) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais. E) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares. 15

16 5 A lei não nasce da natureza, junto das fontes frequentadas pelos primeiros pastores: a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que agonizam no dia que está amanhecendo. FOUCAULT. M. Aula de 14 de janeiro de In. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes

17 O filósofo Michel Foucault (séc. XX) inova ao pensar a política e a lei em relação ao poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é A. combater ações violentas na guerra entre as nações. B. coagir e servir para refrear a agressividade humana. C. criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre os indivíduos de uma mesma nação. D. estabelecer princípios éticos que regulamentam as ações 17

18 bélicas entre países inimigos. E. organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados. 18

19

20 SANZIO, R. Detalhe do afresco A Escola de Atenas. Disponivel em: Acesso em: 20 mar No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a a) suspensão do juízo como reveladora da verdade. b) realidade inteligível por meio do método dialético. 20

21 c) salvação da condição mortal pelo poder de Deus. d) essência das coisas sensíveis no intelecto divino. e) ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade. 21

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