Aula 09: Obrigação Tributária

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1 Aula 09: Obrigação Tributária Pessoal, na aula de hoje estudaremos a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA. Vamos estudar diversos aspectos da relação obrigacional jurídico-tributária, desde o seu nascimento com o fato gerador, passando pelos elementos subjetivos e objetivos da relação obrigacional, como sujeito ativo e passivo, obrigação principal e acessória, domicílio tributário, entre outros. Seus dispositivos estão presentes no título II do CTN: Obrigação tributária. Essa figura abaixo, retrata de uma forma bem simplificada, a sequência dos fatos desde a previsão legal, até a constituição do crédito tributário: Vamos ver os detalhes de cada um desses institutos jurídicos, com exceção do crédito tributário que ficará pra uma próxima aula. 1. Hipótese de incidência A hipótese de incidência é o momento abstrato, previsto na lei, conforme escolhe feita pelo legislador, em que, uma vez realizada, concretizado estará o fato gerador e assim nasce a relação jurídico-tributária. Assim, a hipótese de incidência é o pressuposto da norma impositiva, enquanto o fato gerador é a própria situação, que ocorrida, atrai a incidência da norma. 2. Fato gerador Fato gerador ou fato imponível é a materialização da hipótese de incidência. É quando aquela hipótese prevista em lei ocorre no mundo dos fatos. Segundo o CTN, a denominação e demais características formais, bem como a destinação legal do produto VP Concursos - Consultoria e Coaching 483

2 são IRRELEVANTES para determinar a natureza jurídica do produto. Ainda de acordo com o CTN, somente com o fato gerador, já conseguimos distinguir os tributos entre taxa, imposto e contribuição de melhoria! Art. 4º. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II a destinação legal do produto da sua arrecadação. (grifos nosso) CUIDADO! Com o advento da CF/88, que introduziu mais duas espécies tributárias no nosso ordenamento jurídico, quais sejam, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais, o fato gerador acaba sendo irrelevante para essa distinção, sendo fundamental nesse caso a finalidade destinada ao tributo. Em suma pessoal, enquanto a hipótese de incidência é a descrição legal de um fato, o fato gerador é a própria materialização daquele fato legalmente previsto. Um dos atributos do fato gerador é o seu caráter universal, pois engloba qualquer situação, inclusive atividades ilícitas, bastando ocorrer na prática a hipótese de incidência prevista na lei. Na aula sobre princípios, vimos que o CTN adota em seu art. 118 o princípio da "pecúnia non olet", cujo significado é: o dinheiro não tem cheiro. Dessa forma, são irrelevantes, para a ocorrência do fato gerador, a natureza do objeto dos atos praticados e os efeitos desse ato. Art A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindose: I da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. Nesta linha, o STF entendeu ser legítima a tributação de produtos financeiros resultantes de atividades criminosas: Sonegação fiscal de lucro advindo de atividade criminosa: non olet. Drogas: tráfico de drogas, envolvendo sociedades comerciais organizadas, com lucros vultuosos subtraídos à contabilização regular VP Concursos - Consultoria e Coaching 484

3 das empresas e subtraídos à declaração de rendimentos: caracterização, em tese, de crime de sonegação fiscal, a acarretar a competência da Justiça Federal e atrair pela conexão, o tráfico de entorpecentes: irrelevância da origem ilícita, mesmo quando criminal, da renda subtraída à tributação. A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato criminoso antes de ser corolário do princípio da moralidade constitui violação do princípio de isonomia fiscal, de manifesta inspiração ética" (STF: HC 77530/RS, DJ ). São três tipos de fatos geradores: 1) Fato gerador instantâneo - Sua realização se dá em um certo instante de tempo. Ele se inicia e se completa em um só instante, mediante um ato, operação, prestação. Exemplos: ICMS, IPI, II, IOF; 2) Fato gerador periódico - Sua realização se dá ao longo de um espaço temporal. São fatos isolados em um período, que serão agregados para a formação deste fato gerador. Exemplo principal é o IR, em que a auferição de rendas e proventos se dá ao longo de todo o ano. 3) Fato gerador contínuo - Sua realização se dá de maneira duradoura e estável no tempo, é o que ocorre com o IPTU, IPVA e ITR normalmente. Continuando o estudo do fato gerador, vejamos agora, qual o momento em que se considera ocorrido o fato gerador segundo o nosso CTN, vejamos: Art Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios II tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (grifos nosso) VP Concursos - Consultoria e Coaching 485

4 Bom, vamos lá, são duas possibilidades: 1) Situação de fato - do momento em que se verifique as circunstâncias materiais necessárias. Por exemplo, na prestação de serviço de transporte interestadual sujeito ao ICMS, o momento é o início da prestação. 2) Situação jurídica - desde o momento em que ela estiver definitivamente constituída. Por exemplo, a transmissão de imóveis por herança sujeita ao ITCMD, estará consumada no momento que a lei civil assim definir. Dando continuidade, temos que o parágrafo único do art. 116 estabelece que a autoridade administrativa pode desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos estabelecidos em lei ordinária. São aqueles casos em que ocorre um abuso do direito, por exemplo, um pai fazendo um contrato de compra e venda de um imóvel seu com a filha por um valor bem abaixo de mercado. Claramente está ocorrendo uma dissimulação do real negócio jurídico que é uma DOAÇÃO! Dessa forma, a AUTORIDADE ADMINISTRATIVA poderá desconsiderar atos com essa finalidade. Vejamos o entendimento do STF no RMS nº /BA a respeito do tema: (...) A constituição de nova sociedade, com o mesmo objeto social, com os mesmos sócios e com o mesmo endereço, em substituição a outra declarada inidônea para licitar com a Administração Pública Estadual, com o objetivo de burlar à aplicação da sanção administrativa, constitui abuso de forma e fraude à Lei de Licitações Lei nº 8.666/93, de modo a possibilitar a aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica para estenderem-se os efeitos da sanção administrativa à nova sociedade constituída. - A Administração Pública pode, em observância ao princípio da moralidade administrativa e da indisponibilidade dos interesses públicos tutelados, desconsiderar a personalidade jurídica de sociedade constituída com abuso de forma e fraude à lei, desde que facultado ao administrado o contraditório e a ampla defesa em processo administrativo regular. VP Concursos - Consultoria e Coaching 486

5 O art. 117 trata dos negócios jurídicos condicionais, para os efeitos do art.116, II. O negócio jurídico reputará acabado: a) No caso da condição ser suspensiva (efeitos do ato dependem de um evento futuro e incerto pra se realizar) - desde o momento do seu implemento, ou seja, do momento em que a condição se realiza; b) No caso da condição ser resolutória (o desfazimento do ato depende de um evento futuro e incerto) - desde o momento em que o ato foi celebrado. Art Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento; II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio. 1. (Vunesp/OAB-SP/Primeira Fase/2007) Quando o fato imponível (ou fato gerador) da obrigação tributária é um negócio jurídico sob a condição suspensiva, considera-se nascida a obrigação: a) desde o momento em que se verificar a condição. b) desde o momento da celebração do negócio, salvo disposição de lei em contrário. c) desde o momento da celebração do negócio, salvo disposição expressa avençada entre as partes negociantes. d) desde o momento em que o Fisco tiver conhecimento da celebração do negócio. Conforme vimos, tratando-se de um negócio jurídico sob condição suspensiva, considerase nascida a obrigação no momento do implemento da condição. GABARITO: A 2. (FCC/TCE-AL/Procurador/2008) Considera-se ocorrido o fato gerador da obrigação tributária principal, com: VP Concursos - Consultoria e Coaching 487

6 a) a prática do negócio jurídico condicional, sendo suspensiva a condição. b) a morte, para fins de imposto de transmissão de bens causa mortis, sendo irrelevante para este fim a data da abertura do inventário ou arrolamento. c) a ocorrência do negócio jurídico, desde que válido, ou seja, a partir do momento em que esteja definitivamente constituído nos termos da lei. d) o implemento da condição resolutiva, tratando-se de negócio jurídico condicional. e) a entrada da mercadoria (sapatos) no estabelecimento comercial do adquirente, quando se trata de ICMS. A) Errado. Tratando-se de negócio jurídico condicional sendo suspensiva a condição, ocorre o fato gerador no momento do implemento dessa condição. B) Correta. Como sabemos, o fato gerador do ITCMD é a abertura da sucessão, ou seja, a morte do de cujus. C) Errado. Não existe essa previsão de que o negócio jurídico necessita ser válido para a ocorrência do fato gerador. D) Errado. Se tratando de condição resolutiva, considera-se ocorrido desde a celebração do negócio. E) Errado. Tratando-se de ICMS, um dos fatos geradores é saída da mercadoria do estabelecimento. GABARITO: B 3. (ESAF/AFRFB/2012) Sobre a elisão fiscal, assinale a opção incorreta. a) Distingue-se da elusão fiscal por ser esta expressão utilizada para designar a prática de atos ou negócios como base em um planejamento tributário lícito. b) Tem como sinônimo a simulação, que consiste em uma discrepância entre a vontade real e a vontade declarada pelas partes. c) A elisão abusiva deve ser coibida, por ofender a um sistema tributário criado sob as bases constitucionais da capacidade contributiva e da isonomia tributária. d) Para fins de sua configuração, tem grande utilidade a análise do business purpose test do direito tributário norte-americano, que aceita como lícita a economia fiscal que, além da economia de imposto, tenha um objetivo negocial explícito. VP Concursos - Consultoria e Coaching 488

7 e) Não se confunde com a dissimulação. Coloquei esta questão propositalmente para discutirmos algumas terminologias jurídicas: elisão, evasão e elusão fiscal, vejamos: Elisão fiscal Se trata de um planejamento tributário, em que se busca a prática de atos, com a finalidade de economizar tributos licitamente, antes da ocorrência do fato gerador. Evasão fiscal é a prática de atos ilícitos como fraude, sonegação ou simulação durante ou posterior a ocorrência do fato gerador com objetivo de não pagar tributos. Elusão fiscal Também chamada de elisão ineficaz ou abusiva, é quando o contribuinte simula determinado negócio jurídico, com abuso de formas do direito, com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador. É o caso que citamos do pai doando um imóvel pra filha, simulando uma compra e venda à um preço baixo. Assim, o objetivo do art. 116, parágrafo único é combater a elusão e a evasão fiscal, embora essa norma possua o nome de norma geral antielisiva. A) Correta. Na verdade, a banca considerou correta a alternativa, apesar do claro erro de Português, pois deveria ter sido utilizado aquela em vez de esta. Fora isso, a elisão fiscal está relacionada com atos lícitos anteriores a incidência tributária. B) Errada. Na verdade, o item trata da elusão fiscal. C) Correta. A elisão abusiva, ou elusão fiscal ofende os princípios constitucionais como o da moralidade por exemplo, pois está distorcendo o real negócio jurídico. D) Correta. No direito norte-americano, para que uma conduta seja considerada lícita, não basta o planejamento tributário com o fim de economizar tributos, deve haver uma finalidade negocial. E) Correta. A dissimulação está relacionada com a prática de atos ilícitos. GABARITO: B 4. (VUNESP/Contador/TJ SP/2013) Planejamento Tributário tem por finalidade proporcionar à entidade uma redução da carga tributária dentro da legalidade. Essa iniciativa é denominada VP Concursos - Consultoria e Coaching 489

8 a) Evasão fiscal. b) Processo de solicitação de redução de alíquotas de impostos diretos e/ou indiretos. c) Processo de substituição de impostos por taxas. d) Elisão fiscal. e) Processo administrativo de aproveitamento de créditos de impostos, taxas e contribuições. Conforme vimos na questão anterior, o planejamento tributário lícito, visando a economia de tributos é a elisão fiscal. GABARITO: D 5. (CESPE/Procurador/PGE BA/2014) Suponha que um contribuinte, de forma consciente e voluntária, tenha deixado de realizar determinada obrigação acessória, o que lhe tenha possibilitado a supressão de tributo sem que o fisco tomasse conhecimento da prática ilícita. Em face dessa situação hipotética, julgue o item seguinte. Por ter praticado elisão fiscal, que constitui ilícito administrativo-tributário, o referido contribuinte só poderá ser punido na esfera administrativa. Errado. A elisão fiscal é uma conduta lícita, que consiste em planejamento tributário. GABARITO: ERRADO 6. (UEPA/FRE PA/2013) Sobre Fato Gerador, assinale a alternativa CORRETA. a) Fato gerador é o fato ou conjunto de fatos, ou estado de fato ao qual o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar determinado tributo. b) O fato gerador depende, para sua validade, da capacidade civil do contribuinte. VP Concursos - Consultoria e Coaching 490

9 c) Fato gerador da obrigação acessória é situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que configure obrigação principal. d) A lei não poderá desconsiderar que o fato gerador considera-se ocorrido, tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que se produzam os efeitos que normalmente lhe são próprios. e) Em se tratando de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador desde o momento em que tal situação esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável, vedado a interferência do legislador tributário. Correto. Fato gerador é a situação que faz nascer a relação obrigacional tributária. Errado. Do art. 126, I, do CTN, vemos que a capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das pessoas. Errado. Fato gerador da obrigação acessória é situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que NÃO configure obrigação principal. Errado. No caput do art. 116, temos a expressão Salvo disposição em contra rio, dessa forma a lei poderá desconsiderar sim. Errado. Idem a alternativa D. GABARITO: A 7. (FCC/APO/SEAD PI/2013) Sobre fato gerador, é correto afirmar: a) Tratando-se de situação jurídica, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados, sendo suspensiva a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio; e, sendo resolutória a condição, desde o momento de seu implemento. b) A definição legal do fato gerador é interpretada levando-se em conta a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos, e levando em conta, ainda, os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. c) Fato gerador da obrigação principal é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação de efetuar pagamento. VP Concursos - Consultoria e Coaching 491

10 d) A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. e) Considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação de fato, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável; e, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios. A) Errado. Tratando-se de situação jurídica, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados, sendo RESOLUTÓRIA a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio; e, sendo SUSPENSIVA a condição, desde o momento de seu implemento. B) Errado. A definição legal do fato gerador é interpretada ABSTRAINDO-SE a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos, e levando em conta, ainda, os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. C) Errado. A obrigação de fazer ou não fazer é característica da obrigação acessória e não principal. D) Correto. É o que dispõe o art. 116, parágrafo único do CTN. E) Errado. Considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação JURÍDICA, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável; e, tratando-se de situação DE FATO, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios GABARITO: D 3. Obrigação Tributária Bom, da relação jurídico tributária, passamos pela hipótese de incidência na lei, o fato gerador se materializando no mundo dos fatos, e agora veremos os detalhes sobre a obrigação tributária, que é composta pelos seguintes elementos: a) Sujeito Passivo - arts. 121 a 123 do CTN; VP Concursos - Consultoria e Coaching 492

11 b) Sujeito Ativo - arts. 119 e 120 do CTN; c) Objeto - art. 113 a 115 do CTN; 3.1 Sujeito Ativo O sujeito ativo é aquele que vai ocupar o polo ativo na relação obrigacional jurídicotributária, ou seja, quem vai ocupar o polo credor, sendo competente para exigir as obrigações impostas aos sujeitos passivos, com poderes para cobrar, arrecadar, fiscalizar e impor normas instrumentais. Conforme o art. 119, vemos que quem pode ocupar essa posição de supremacia impondo ao sujeito passivo a cobrança de um tributo em princípio seriam os entes federativos, detentores da competência tributária: União, Estados, DF e Municípios. Art Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento. Só que não podemos nos esquecer que a competência tributária possui duas vertentes: Competência legislativa Indelegável! Somente o ente titular da competência tributária pode legislar sobre o produto; Competência Administrativa - Delegável! Fiscalização, arrecadação e cobrança. Atenção! Observem que a competência citada no art. 119 do CTN não é para instituir, mas sim para EXIGIR. Na grande maioria das vezes, a pessoa jurídica competente para instituir será a mesma competente para exigir. Ocorre que, existem alguns tributos, como as contribuições sociais por exemplo, em que a União delega a capacidade tributária ativa às autarquias, entidades paraestatais, por meio de lei, passando estas a figurarem no polo ativo da relação jurídico tributária. Vejamos alguns entendimentos do STJ sobre o tema: (...) 2. O SENAI, como pessoa jurídica titular da competência para exigir o pagamento da contribuição social de interesse das categorias profissionais ou econômicas prevista nos arts. 4º do Decreto-lei 4.048/42 e 1º do Decreto-lei 6.246/44, a par da atribuição de arrecadação e fiscalização cometida ao INSS com fulcro no art. 94 da Lei 8.212/91, tem legitimidade ativa ad causam para promover diretamente a ação de cobrança da respectiva contribuição, como previsto no art. 6º, parágrafo único, do seu Regimento Interno. (...) (REsp /PR, rel. Min. Eliana Calmon, 2ª T., j. em ) VP Concursos - Consultoria e Coaching 493

12 Súmula A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a cobrança da contribuição sindical rural. "( ) O INSS e o FNDE, e não a União, possuem legitimidade ad causam para figurar no pólo passivo das demandas em que se discute a contribuição ao salário-educação. 2. Recurso especial provido. Observem que embora o art. 119 do CTN faz menção tão somente a pessoas jurídicas de direito público, o STJ deu uma maior abrangência a esta norma, considerando não somente estas, como também às pessoas jurídicas de direito privado que tenham recebido a titularidade da capacidade tributária ativa. No outro artigo referente ao sujeito ativo, o CTN indica que salvo disposição de lei em contrário, no caso de uma emancipação de um distrito municipal ou criação de um novo estado por desmembramento, este novo ente, deverá utilizar a legislação do ente ao qual foi desmembrado/emancipado até que entre em vigor a sua própria. Art Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria. 8. (CESPE/DETRAN-ES/Advogado/2010) Julgue os próximos itens, a respeito de obrigação tributária. Considera-se sujeito ativo da obrigação tributária a pessoa física ou jurídica obrigada a pagar tributo ou penalidade pecuniária. Errado. Na verdade, o sujeito ativo é aquele que vai ocupar o polo credor da relação obrigacional tributária. GABARITO: ERRADO 9. (FCC/AFTM SP/Gestão Tributária/2012) Como resultado da emancipação políticoadministrativa do distrito de um determinado município paulista, o município recém-criado terá, em primeiro lugar, de eleger sua Câmara Municipal para que esta, posteriormente, elabore a legislação tributária do referido município. Nesse caso, salvo disposição de lei em contrário, VP Concursos - Consultoria e Coaching 494

13 a) a repartição das receitas tributárias (50% do IPVA, 25% do ICMS, 50% do ITR etc.) referentes a fatos geradores ocorridos no novo município, após a sua criação, pertencerão ao município do qual ele se desmembrou, até o primeiro dia do exercício seguinte ao que entrar em vigor a legislação do novo município. b) até a edição dessa nova legislação, não poderá ser cobrado tributo algum pela pessoa jurídica de direito público recém-criada. c) até a edição dessa nova legislação, só poderão ser cobradas taxas pela pessoa jurídica de direito público recém-criada. d) até a edição dessa nova legislação, continuará a ser aplicada a legislação tributária do município do qual a nova pessoa jurídica de direito público se desmembrou, até que entre em vigor a sua própria. e) a repartição das receitas tributárias (50% do IPVA, 25% do ICMS, 50% do ITR etc.) referentes a fatos geradores ocorridos no novo município, após a sua criação, pertencerão ao município do qual ele se desmembrou, até o último dia do exercício em que entrar em vigor a legislação do novo município. De acordo com o art. 120 do CTN, até a edição da nova legislação, continua a ser aplicada a legislação tributária do município qual foi desmembrado. GABARITO: D 10. (FCC/ACE TCE AP/Controle Externo/Jurídica/2012) Segundo o Código Tributário Nacional, art. 119, sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento. Sobre o sujeito ativo da obrigação tributária é correto afirmar que a) somente é sujeito ativo pessoa jurídica de direito público com competência tributária. b) a capacidade tributária ativa é indelegável. c) a capacidade tributária ativa é passível de delegação, hipótese em que ocorrerá também a delegação da competência tributária. d) o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo de reter tributos na fonte, tal como acontece com as instituições financeiras e os empregadores, constitui delegação de capacidade tributária ativa. VP Concursos - Consultoria e Coaching 495

14 e) um Estado-membro criado a partir de desmembramento territorial sub-roga-se nos direitos decorrentes da legislação tributária do Estado remanescente, até que entre em vigor a sua própria, se não houver disposição legal em contrário. A) Errado. O ente detentor da competência tributária, pode delegar a capacidade tributária ativa para outra pessoa jurídica, ou seja, pode delegar as funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do 3º do artigo 18 da Constituição. B) Errado. Vale a explicação da alternativa anterior. C) Errado. Conforme o art. 7 o do CTN, a competência tributária é indelegável. D) Errado. De acordo com o art. 7 o, 3 o, não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. E) Correto. Está de acordo com o art. 120 do CTN. GABARITO: E 3.2 Sujeito Passivo Bom, vimos quem ocupa o polo ativo (credor), agora estudaremos o polo passivo (devedor) da relação jurídico-tributária. É aquela pessoa que está relacionada com a realização do fato gerador, e se tornou obrigado ao pagamento do tributo. Art Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. (grifos nosso) Observem dessa forma, que o art. 121 do CTN traz os dois tipos de sujeitos passivos na relação jurídico-tributária referentes a obrigação principal VP Concursos - Consultoria e Coaching 496

15 1) Contribuinte - Ou sujeito passivo direto, é aquele que possui relação pessoal e direta com o fato gerador. Exs: proprietário do imóvel quanto ao IPTU, proprietário do veículo automotor quanto ao IPVA; 2) Responsável - Ou sujeito passivo indireto, é aquele que sem revestir a condição de contribuinte, tem obrigação de acordo com disposição expressa da lei. É uma terceira pessoa eleita pela lei para pagar o tributo, que será estudado mais detalhadamente posteriormente. Ex: Imposto de renda retido na fonte do empregado - o contribuinte do imposto, ou seja, aquele que auferiu a renda, é o empregado. Todavia, a lei determina que a empresa é quem deverá fazer a retenção do imposto. Agora, e quanto ao lucro auferido pela empresa, quem será o contribuinte do IR? A própria empresa! E o responsável? Não há! É a própria empresa que deverá fazer o pagamento. Assim temos que em uma mesma relação obrigacional é impossível ser contribuinte e responsável ao mesmo tempo, guardem isso: Por sua vez o art. 122 do CTN apresenta quem são os sujeitos passivos da obrigação acessória: Art Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto. Pra entender melhor essa distinção entre sujeito passivo da obrigação principal e da acessória, temos que combinar com o 1º do art. 113 do CTN que dispõe que o objeto da obrigação acessória será as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Assim, o sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada a fazer ou não fazer algo, enquanto que o sujeito passivo da obrigação principal tem por obrigação pagar o tributo, ou a penalidade pecuniária. VP Concursos - Consultoria e Coaching 497

16 11. (ESAF/AFRFB/2012) Para preencher as lacunas do parágrafo abaixo, assinale a opção correta. O é qualquer pessoa colocada por lei na qualidade de devedora da prestação tributária, será sujeito passivo pouco importando o nome que lhe seja atribuído. O é aquele que, sem ser sujeito passivo, paga tributo em nome de outrem, e não tem legitimidade para discutí-lo. Já o é aquele a quem é juridicamente transferido o ônus econômico do tributo, mediante destaque expresso do valor devido na operação. O, por sua vez, é quem suporta o ônus da tributação, com ou sem transferência jurídica. Finalmente, o é qualquer outra pessoa que esteja obrigada, por força de lei, a pagar o tributo, seja em lugar do contribuinte ou junto a ele (direta, solidária ou subsidiariamente). a) devedor/mero pagador/contribuinte de fato/contribuinte econômico/responsável. b) contribuinte/mero pagador/contribuinte econômico/ contribuinte de fato/terceiro. c) contribuinte/contribuinte de fato/contribuinte econômico/ mero pagador/responsável. d) devedor/contribuinte de fato/contribuinte econômico/mero pagador/terceiro. e) contribuinte/contribuinte econômico/contribuinte de fato/mero pagador/responsável. Vejamos as definições de cada um desses institutos: i. Devedor Aquele que ocupa o polo passivo da relação obrigacional tributária; ii. Mero pagador Apenas paga o tributo em nome de outrem, sem ter legitimidade para discuti-lo; iii. Contribuinte de fato É aquele que suporta o ônus tributário da operação. É o que ocorre por exemplo na venda de mercadorias no supermercado quanto ao ICMS. Quem é o contribuinte de direito? Ou seja, quem é o contribuinte definido pela lei? É quem realizou a venda de mercadorias, o supermercado no caso. Todavia, quem está suportando o ônus tributário? É o próprio consumidor, pois o VP Concursos - Consultoria e Coaching 498

17 valor do imposto é destacado na nota e quem acaba pagando de fato é o consumidor. iv. Contribuinte econômico Mais comumente chamado de contribuinte de direito, é aquele que a lei define como contribuinte como vimos acima. Em alguns casos ele pode fazer o repasse do ônus como no caso do ICMS, em outras, isso não é possível, como é o caso do IPTU, IPVA, etc. GABARITO: A Continuando, vejamos agora o que diz o art. 123 do CTN: Art Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. Muito importante! A definição do sujeito passivo é matéria reservada à lei! Logo, salvo disposição de lei em contrário, um contrato entre particulares produzirá efeitos somente entre as partes, não podendo ser oposto à Fazenda Pública para se eximir de uma obrigação imposta pela lei. Por exemplo, temos o que ocorre com o IPTU. Geralmente, é estipulado no contrato de locação que o recolhimento do IPTU ficará a cargo do locatário. Mas o que acontece no caso deste locatário não pagar? A Fazenda pública cobrará do proprietário, que é o sujeito passivo de acordo com a lei. Nada impede que posteriormente, o proprietário entre com uma ação regressiva contra o locatário em busca de seus direitos. 12. (FCC/AFTM SP/Gestão Tributária/2012) Empresa contribuinte do ISS firma contrato de natureza particular com pessoa jurídica sua cliente, convencionando que a obrigação de pagar o referido imposto, correspondente aos serviços que presta, deva ser de responsabilidade de sua cliente. Tendo em vista que a referida cliente não cumpriu a convenção particular entre elas celebrada, pois não liquidou o crédito tributário lançado em nome da contribuinte prestadora de serviços, a fiscalização municipal notificou a contribuinte a pagar o imposto devido. Em resposta à notificação fiscal, a contribuinte apresentou cópia da convenção particular celebrada entre elas, alegando a existência de erro na identificação do sujeito passivo na notificação elaborada. Entende a contribuinte que a cobrança do tributo não pago deveria ser feita à sua cliente. Com base no descrito acima e nas normas gerais de direito tributário que disciplinam essa matéria, a justificativa apresentada pela contribuinte VP Concursos - Consultoria e Coaching 499

18 a) deve ser acatada, pois a convenção particular deve ser aceita e respeitada pela Fazenda Pública Municipal para eximir a contribuinte do pagamento do imposto ainda não pago, desde que haja decreto do Poder Executivo municipal, permitindo a modificação da definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. b) não deve ser acatada, pois a convenção particular não se presta a alterar a sujeição passiva de obrigação tributária, exceto quando firmada escritura pública nesse sentido, situação em que a Fazenda Pública Municipal deve eximir a contribuinte prestadora de serviço de tal cobrança, mesmo na ausência de lei normatizando a questão. c) não deve ser acatada, na medida em que o ordenamento jurídico não contemple possibilidade alguma de modificação da definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias, quer por meio de convenção entre as partes, quer por meio de disposição de lei. d) deve ser acatada, pois a convenção particular, desde que celebrada por escritura pública, deve ser aceita e respeitada pela Fazenda Pública Municipal, para eximir a contribuinte do pagamento do imposto ainda não pago, pois a responsabilidade passou a ser da sua cliente. e) não deve ser acatada, pois nem a convenção particular, nem a escritura pública se prestam a alterar a sujeição passiva de obrigação tributária, a não ser que haja lei normatizando a questão. Questões grandes como essas devem ser analisadas olhando as alternativas previamente. Pela análise vemos que a questão é muito simples e tá cobrando se é possível opor uma convenção particular contra a fazenda pública para se eximir de responsabilidades. Como vimos no art. 123, sabemos que as convenções particulares não tem o condão de modificar o sujeito passivo da obrigação correspondente, logo, GABARITO: E No Direito Tributário, é impossível você estar devendo pra mais de uma pessoa jurídica, ou seja, não existe solidariedade ativa. Todavia, veremos agora que no polo passivo da relação obrigacional tributária há essa possibilidade. Por exemplo, duas pessoas são coproprietárias de um imóvel, sendo assim solidárias quanto ao pagamento do IPTU. A solidariedade passiva está conceituada nos arts. 124 e 125 do CTN: Art São solidariamente obrigadas: VP Concursos - Consultoria e Coaching 500

19 I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; II - as pessoas expressamente designadas por lei. Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. Art Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. (grifos nosso) O art. 124 nos traz dois tipos de solidariedade: 1) A solidariedade de fato (art. 124, I) - Quando há interesse comum na situação que constitua o fato gerador entre os solidários. Podemos usar como exemplo aqui, as mesmas duas pessoas co-proprietárias de um imóvel. 2) A solidariedade legal (art. 124, II) - As pessoas são solidárias decorrentes de uma disposição expressa legal, independente da existência de interesse comum entre os solidários. Veremos mais a frente no estudo da responsabilidade que os pais são solidariamente responsáveis pelos tributos devidos por seus filhos menores. Ou seja, ele pode não ter interesse comum na situação que constitua o fato gerador, mas sua solidariedade decorre diretamente da lei. MUITO IMPORTANTE! A solidariedade referida no art. 124 não comporta benefício de ordem. Dessa forma, o Estado pode cobrar o tributo indistintamente de quem ele bem entender, independente da participação que cada um tenha sobre o imóvel. Por sua vez o art. 125, lista quais os efeitos desta solidariedade, salvo disposição em contrário: 1) O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais - Se um dos obrigados paga uma parcela do tributo, a Fazenda cobrará o valor restante dos solidários, podendo cobrar inclusive pelo que pagou a parcela; 2) A isenção ou remissão (perdão da dívida tributária) do crédito exonera todos os obrigados, exceto se for concedida pessoalmente a um deles, subsistindo a VP Concursos - Consultoria e Coaching 501

20 solidariedade quanto aos demais pelo saldo - Se a isenção ou remissão for total, estão todos exonerados. Todavia, se o benefício for somente para um dos solidários, funciona da seguinte forma: - Três co-proprietários de um imóvel, cujo valor do IPTU é R$ 1.500,00. Caso um deles, receba isenção em caráter pessoal, subsistirá R$ 1.000,00 para os outros dois. 3) A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais - Ainda vamos estudar prescrição mais a frente, mas já adiantando é o prazo de cinco anos, contados da constituição do crédito (lançamento) que a Fazenda Pública tem o direito de cobrar do sujeito passivo. Passado esse prazo, a fazenda pública não poderá mais cobrá-lo. No caso da solidariedade, se essa prescrição for interrompida por uma das hipóteses previstas no parágrafo único do art. 174 do CTN em favor de um dos obrigados, o prazo voltará a ser contado do zero, seja para favorecer ou prejudicar os demais. Observação! Cuidado com a expressão, salvo disposição em contrário. A lei ordinária referente aos tributos pode dispor de forma diferente do que está no CTN. Art. 174, Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. Vejamos o entendimento corroborativo do STJ no RE /PR a respeito do tema: "A prescrição, quando interrompida em desfavor da pessoa jurídica, também atinge os responsáveis solidários, não se podendo falar que só quando citado o sócio é que se conta a prescrição." 13. (FCC/JE/TJPE/2013) Diante da propriedade imóvel de três pessoas conjuntamente, VP Concursos - Consultoria e Coaching 502

21 a) não existe solidariedade passiva entre os coproprietários do imóvel, sendo que cada quota-parte dá ensejo a um fato gerador, para cada um dos coproprietários, nos limites dos seus quinhões. b) só existirá a solidariedade passiva se todos os proprietários detiverem quota-partes iguais dentro do imóvel. c) cada coproprietário é contribuinte individual de imposto sobre a propriedade, relativamente à sua quota-parte no imóvel, que constitui fato gerador autônomo. d) cada coproprietário é responsável pelo imposto incidente sobre toda a propriedade, respondendo perante o Fisco apenas até o limite de sua quota-parte no imóvel. e) cada coproprietário é responsável pelo imposto incidente sobre toda a propriedade, respondendo perante o Fisco pelo todo. De acordo com o art. 124, I, são solidariamente obrigadas, as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. Dessa forma, a Fazenda pública poderá cobrar de qualquer um dos coproprietários o valor total do tributo devido, independente da cota-parte de cada um. Logo, GABARITO: E Por fim, ainda quanto ao povo passivo da relação jurídica, temos a previsão do art. 126 do CTN: Art A capacidade tributária passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais; II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. (grifos nosso) VP Concursos - Consultoria e Coaching 503

22 A capacidade tributária passiva é a aptidão para ocupar o polo passivo na relação jurídica (sujeito passivo) e o art. 126 do CTN estabelece que essa capacidade INDEPENDE da capacidade civil das pessoas naturais ou de elas encontrarem-se privadas de atividades, e quanto as pessoas jurídicas, independe de elas estarem definitivamente constituídas. Em suma, não importa se a pessoa seja um cego, surdo, recém nascido, deficiente mental, pródigo, se a empresa está constituída regularmente ou não, praticando um fato jurídico tributário, ela estará apta pra ser o sujeito passivo, seja como contribuinte no caso da relação ser pessoal e direta com o fato gerador, ou responsável, no caso de expressa disposição legal. Podemos dizer de uma maneira bem simplista que a capacidade tributária passiva independe de qualquer coisa! Exemplo: Criança de um ano, recebe uma doação de um apartamento do avô. Nesse caso, ele ocupará o polo passivo revestindo a condição de contribuinte do IPTU, e de acordo com o art. 134, I, do CTN, que ainda estudaremos, os pais serão os responsáveis por solidariedade. 14. (FCC/SEFAZ-SP/AFR/2009) A respeito da sujeição passiva da obrigação tributária principal, é correto afirmar que o contribuinte a)tem relação com o fato gerador e o responsável tributário tem a capacidade contributiva indicada pela hipótese de incidência. b) tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador e o responsável tributário se obriga a pagar o tributo em razão de dispositivo expresso de lei. c) é sujeito passivo indireto e o responsável tributário é sujeito passivo direto. d) tem o dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária e o responsável tributário deve cumprir a correspondente obrigação acessória. e) tem o dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária e o responsável tributário tem o direito de exigir o adimplemento do tributo ou da penalidade pecuniária. Vimos que o contribuinte, também chamado de sujeito passivo direto, tem relação pessoal e direta com o fato gerador. Por sua vez, o responsável, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorre de disposição expressa na lei. Logo, GABARITO: B VP Concursos - Consultoria e Coaching 504

23 15. (FCC/AFRE RJ/2014) Pedrus, solteiro, trabalhou sua vida toda e amealhou um pequeno patrimônio: uma casa, um carro e algum dinheiro, que ficou depositado no banco. Como não tinha herdeiros necessários, fez um testamento público, por meio do qual deixou seu patrimônio a sua irmã Benedita, também solteira, que herdou todos esses bens, quando Pedrus faleceu. Durante alguns anos, Benedita usufruiu desse patrimônio. Com o passar dos anos, ela adoeceu, foi internada e, com suas faculdades mentais seriamente comprometidas, deixou de ter condições de gerir sua vida e seus próprios negócios, motivo pelo qual sua irmã, Alice, acabou pedindo sua interdição, que foi concedida pelo juízo de direito competente. Sua irmã Alice acabou tornando-se sua curadora, passando a administrar os negócios de Benedita. No início do ano subsequente ao da interdição de Benedita, ocorreu o fato gerador do IPTU, referente ao imóvel herdado, e do IPVA, referente ao carro recebido em herança. Instada a liquidar o crédito tributário referente a esses impostos, Alice, irmã e curadora de Benedita, negou-se a fazê-lo, alegando que Benedita teve sua incapacidade civil decretada por juiz de direito e que, em razão disso, não tinha mais capacidade para ser contribuinte desses impostos. Considerando o que o CTN estabelece em relação à capacidade tributária, a alegação de Alice está a) correta, pois, se Benedita não pode administrar seus bens, ela não tem capacidade tributária ativa para ser contribuinte desses impostos. b) incorreta, pois a capacidade tributária passiva independe de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis. c) incorreta, pois, na medida em que a capacidade tributária passiva depende da própria capacidade civil, enquanto um terceiro interessado puder recorrer da interdição de Benedita, sua capacidade não pode ser contestada. d) incorreta, pois, na medida em que a interdição retirou sua capacidade tributária passiva, ela adquiriu, em decorrência disso, capacidade ativa para ser contribuinte desses tributos. e) correta, pois capacidade tributária ativa independe da capacidade civil das pessoas naturais. VP Concursos - Consultoria e Coaching 505

24 Pelo art. 126 do CTN vimos que a capacidade tributária passiva, basicamente independe de qualquer coisa. Logo, a alegação da irmã e curadora Alice é incorreta, pois Benedita continua sendo sujeito passivo nesses casos, na condição de contribuinte. GABARITO: B 3.3 Objeto da obrigação tributária Bom, vimos detalhes a respeito dos dois polos da relação jurídica, vejamos agora detalhes a respeito do objeto dessa relação obrigacional tributária. A obrigação tributária surge com a ocorrência do FATO GERADOR, que é quando aquele fato concreto preenche todos os requisitos previstos na hipótese de incidência para que a norma incida" sobre ele. Assim, o sujeito passivo se submete a uma prestação de dar, de pagar (obrigação principal) ou de fazer ou não fazer (obrigação acessória). Art A obrigação tributária é principal ou acessória. 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Muito tranquilo! A obrigação dessa forma pode ser de dois tipos: PRINCIPAL OU ACESSÓRIA! A obrigação principal tem cunho pecuniário, e seu objeto é o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária. A extinção dessa obrigação se dará junto com a extinção do crédito dela decorrente. Veremos em aulas posteriores as formas de extinção do crédito, sendo a mais comum delas, o pagamento. Por sua vez a obrigação acessória tem por objeto a prestação positiva ou negativa (ação ou omissão), ou seja, fazer ou não fazer algo, que não envolva caráter patrimonial, ou pecuniário. Exemplos: emitir notas fiscais, escriturar os livros fiscais, entregar declarações, não embaraçar a fiscalização (prestação negativa), etc. VP Concursos - Consultoria e Coaching 506

25 Muito cobrada em concursos também, é a previsão do 3º do art. 113 do CTN, que diz que o descumprimento de uma obrigação acessória, converte-se em uma obrigação principal, com relação a multa. Isso significa dizer que o sujeito passivo que não cumpre determinada obrigação acessória, fica sujeito a multa, e esta, por ter caráter pecuniário, é uma obrigação principal. 3º. A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, convertese em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária. Vejamos agora os arts. 114 e 115 do CTN: Art Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. CUIDADO! Observem que há uma imprecisão técnica do legislador, pois apesar de denominar "fato gerador, sabemos que a previsão abstrata do fato na lei, na verdade é a hipótese de incidência. Outro ponto interessante que chama a atenção é que o fato gerador da obrigação principal está atrelado à lei, enquanto o da obrigação acessória está atrelado a legislação! Isso significa dizer que, enquanto as multas e tributos devem estar previstos em lei (tem exceções), as obrigações acessórias, que são as obrigações de fazer ou não fazer podem estar previstas em outros diplomas normativos além da lei, como nos regulamentos, ou portarias por exemplo. Muito cuidado pois os examinadores vão tentar confundir vocês misturando esses conceitos. Guardem bem a diferença entre um e outro! IMPORTANTE! De acordo com o art. 114, a obrigação tributária surge imediatamente à data da ocorrência do fato gerador, pois este é condição NECESSÁRIA E SUFICIENTE para o surgimento da obrigação principal! O único caso em que a obrigação tributária VP Concursos - Consultoria e Coaching 507

26 surge antes da ocorrência do fato gerador é na hipótese de prevista no art. 150, 7º: Substituição tributária 7.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. Observem que nesse caso presume-se a ocorrência do fato gerador futuro, e antecipam a obrigação de recolher o tributo na cadeia. Exemplo: Distribuidora vendendo para os postos de combustíveis dentro do Estado. Presume-se a venda posterior do combustível nos postos, e de acordo com a previsão legal, a distribuidora, como responsável, deverá reter o imposto referente a esta operação antecipadamente. Vejamos alguns exemplos de fatos geradores de obrigação principal: auferir renda (IR), realizar operações de circulação de mercadorias com intuito comercial (ICMS), doação (ITCMD). Como exemplo de fatos geradores da obrigação acessória temos o dever de apresentar declaração ao fisco, exibir livros fiscais quando devidamente notificados. 16. (FDC/ATTM-BH/2012) O fato gerador da obrigação acessória é definido como: a) situação estabelecida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. b) obrigação de pagamento de tributo ou penalidade pecuniária imposta pela lei do ente tributante c) solidariedade tributária regularmente determinada pela norma fiscal em vigor no ato do seu surgimento d) situação de imposição à prática ou à abstenção de ato não configurante de obrigação principal e) conversão da obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária pelo simples fato da sua inobservância Conforme o art. 115 do CTN, o fato gerador da obrigação acessória está relacionado com a imposição a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal, é o fazer ou não fazer algo e decorre da legislação tributária. GABARITO: D VP Concursos - Consultoria e Coaching 508

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