DIREITO TRIBUTÁRIO II: APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA, SISTEMAS DE

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1 DIREITO TRIBUTÁRIO II: APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA, SISTEMAS DE Prof. Thiago Gomes AVALIAÇÃO, REGRAS, BIBLIOGRAFIA E CONTRATO PEDAGÓGICO. Apresentação da Disciplina 1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Direito Tributário II 2. PROFESSOR Me. Thiago Gomes 3. CARGA HORÁRIA 2 h/a semanais 4. EMENTA (PONTOS ELEMENTARES) Responsabilidade tributária, Lançamento Tributário, Crédito tributário, Garantias e privilégios do crédito tributário e administração tributária. 1

2 Apresentação da Disciplina 5. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO AV1: Aberta e escrita (9 pontos) AV2: Fechada, escrita e cumulativa (9 pontos) AV3: Avaliação integrada (10 pontos) Trabalhos: O somatório de todos os trabalhos totalizará 2 pontos. 6. REGRAS Atividades paralelas n Durante a aula é momento de concentração. Não se perca com outras atividades e conversas. n Havendo a necessidade de cumprir outras atividades recomenda-se a biblioteca. Uso do celular n Início das aulas os celulares entrarão no modo silencioso. n Havendo extrema urgência e necessidade: Retirar-se da sala para não atrapalhar desempenho da turma. Apresentação da Disciplina 7. REGRAS Controle da Frequência n Oaluno precisater 75%de frequêncianadisciplina. n Chamada ocorre no início das aulas. Durante a conferência da frequência mantenha o silêncio de forma que todos os colegas possam registrar sua presença. n Faça o controle de suas ausências no portal moodle. A frequência mensal será lançada até o dia 10 do mês subsequente. Questionamentos posteriores nãoserãoconsiderados. n Complementação de carga horária: A disciplina possui carga horária de 40 horas/aula. Em razão de feriados e outros eventos não letivos que as aulas sejam suspensas poderá ocorrer a complementação de carga horáriapor meio de trabalhos. 2

3 Apresentação da Disciplina 7. REGRAS Vista de prova n P1: Serão oferecidas duas oportunidades para que o aluno retire sua prova. Não retirando a nessas ocasiões o aluno só fará vista na P2, sem oportunidadede reanálise. n P2: Serãoentregues nasemanaapós aprova. As eventuais retificações de notaeportal sóserãorealizadasnessaocasião, nãohavendoajustamentos posteriorespor ouredesocial. Pontos extras e arredondamento de média n Não existempontos extras ou trabalhos extras paracomplementar anota. n As médias serãoexpressas observando avariação de 0,5 A leitura dos livros e estudo em casa, ao longo de todo semestre e não só na véspera das provas, são vitais para a aprovação da disciplina. Apresentação da Disciplina 8. BIBLIOGRAFIA MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros Editores. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva. CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Tributário Constitucional. São Paulo: Malheiros Editores. SABBAG, Eduardo de Moraes. Direito Tributário. São Paulo: Saraiva. 9. CONTATOS professorthiagogomes@gmail.com Facebook: Blog: th.gomes_ 3

4 DIREITO TRIBUTÁRIO II: RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA E SUAS OBRIGAÇÕES Prof. Thiago Gomes 1. CO N TEXTUA LIZA ÇÃ O O QUE EXISTE EM COMUM ENTRE AS IMAGENS? 4

5 1. CO N TEXTUA LIZA ÇÃ O SERIAM O VOTO E O SERVIÇO MILITAR AS ÚNICAS OBRIGAÇÕES PARA COM O ESTADO? 2. CO N SIDERA ÇÕ ES PRELIM IN A RES A ideia de obrigação jurídica enquanto conceito Ideia preliminar de obrigação tributária HI e FG na formação das obrigações tributárias n HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA: Representa o momento abstrato, previsto em lei, hábil adeflagrararelaçãojurídico-tributária. n FATO GERADOR: É a materialização da hipótese de incidência, representandoomomentoconcretodesuarealização. n Ofatogeradorfazsurgiroliameobrigacional. HI FG OT A obrigação tributária pode ser principal ou acessória. (art. 113, CTN) 5

6 3. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL Tem por objetivo o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. O cumprimento da obrigação principal está sujeito à observância de três critérios: n MATERIAL: Expressa um comportamento humano, identificado através de uma ação. n Ex: IPVA Ter a propriedade de veículo automotor n TEMPORAL: Deve-se observar o instante da ocorrência do fato gerador. n Ex: Carro zero quilômetro não pagará IPVA n ESPACIAL: Define o espaço em que se formará a relação jurídicotributária e, consequentemente, o Fisco competente para o pagamento. 4. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA Consiste em deveres formais que o sujeito passivo deve cumprir para facilitar a fiscalização e arrecadação. Podem ser positivas ou negativas: n POSITIVAS: Emitir nota fiscal e manter a escrituração dos livros n NEGATIVAS: Não receber mercadorias sem nota fiscal. O descumprimento da obrigação acessória converte-se em obrigação principal (multa). Imunidade e isenção não afastam o cumprimento das obrigações acessórias. 6

7 5. SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA SUJEITO ATIVO É a pessoa jurídica de direito público que detém competência para exigir o cumprimento da obrigação tributária. Podem figurar como sujeito ativo o ente federativo, autarquia ou qualquer outra pessoa jurídica de direito público com capacidade tributária ativa. (art. 119, CTN e art. 7, CTN) n Exemplos: União, Estados, Distrito Federal, Municípios e CRM, CRC 5. SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA SUJEITO PASSIVO É a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou da penalidade tributária. Existem dois tipos de sujeito passivo: CONTRIBUINTE (Sujeito passivo direito art. 121, ún, I, CTN) n É aquele que tem relação direta e pessoal com a situação que constitua o fato gerador. RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO (Sujeito passivo indireito art. 121, ún, II, CTN) n É aquele que, sem revestir da condição de contribuinte, mantém relação indireta com o fato gerador de forma que a lei impõe a ele o dever de pagar o tributo. 7

8 5. SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA SUJEITO PASSIVO A sujeição passiva independe (art. 126, CTN): n da capacidade civil das pessoas naturais; n de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; n de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. 5. SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA SUJEITO PASSIVO São solidariamente obrigadas as pessoas indicadas por lei ou quando tiverem interesse comum na situação que constitua fato gerador. n ATENÇÃO: A solidariedade decorrente do interesse comum presume que os interessados não estejam em posições contrapostas. n Há solidariedade: Casa que possui dois proprietários em relação ao IPTU. n Não há solidariedade: Comprador e vendedor de um imóvel em relação ao ITBI 8

9 5. SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA SUJEITO PASSIVO Efeitos da solidariedade dos sujeitos passivos: n não comporta benefício de ordem; n pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; n a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; n a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. 6. TRANSFERÊNCIA DA RESPONSABILIDADE NO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA TERCEIROS As convenções particulares, salvo disposição de lei em contrário, não admitem a modificação passiva da responsabilidade pelo pagamento dos tributos. (art. 123, CTN) A existência de eventual convenção neste sentido não é oponível perante o Fisco. CASO CONCRETO n O que fazer quando existe cláusula em contrato de locação determinando que o locatário pague o IPTU e este último não cumpre tal obrigação? 9

10 7. DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO O sujeito passivo pode escolher o local em que deseja manter suas relações com o Fisco. n PodeoFiscorejeitarcasotal domicíliodificulteafiscalizaçãoouarrecadação.. 10