Autocuidado apoiado como estratégia de atenção à saúde. Profa. Emmanuelly C. Lemos Prof. William S. Smethurst Prof. Mathias Roberto Loch

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Ivan Silveira Custódio
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1 Autocuidado apoiado como estratégia de atenção à saúde Profa. Emmanuelly C. Lemos Prof. William S. Smethurst Prof. Mathias Roberto Loch

2 Eu tô te explicando Prá te confundir Eu tô te confundindo Prá te esclarecer Tô iluminado Prá poder cegar Tô ficando cego Prá poder guiar

3 Estilo de Vida Estilo de Vida Mas como explicar o Estilo de Vida? Por que alguns adotam certos comportamentos e outros não? Por que é tão difícil modificar comportamentos??? Explica boa parte das Doenças Crônicas/Mortes prematuras

4 Grande desafio: Fazer com que as pessoas tenham hábitos saudáveis!!! Mas como? Antes de mais nada: É necessário se entender a complexidade do comportamento humano.

5 Princípios éticos e estratégicos para mudança de comportamento E que devem ser considerados nas Intervenções para promover AF Importante: Todo comportamento é aprendido! Assim, tem potencial para ser modificado! O que não quer dizer que seja simples.

Importante: Todo comportamento é aprendido!

6 Intervenção: Ato de exercer influência em determinada situação na tentativa de alterar o seu resultado; interferência. Dicionário Online de Língua Portuguesa. Vou comentar alguns aspectos que podem ser aplicados à diversos contextos

interferência. Dicionário Online de Língua Portuguesa.

7 Níveis de intervenção Sociedades Nações, Estados, Regiões, cidades Comunidades Pequenas Cidades, Distritos, Vilarejos, Bairros Organizações Empresas, Escolas, Academia, Instituições sociais/militares, igrejas, clubes Grupos Família, Grupos de convívio, de amigos, de turma, de trabalho Sujeitos Fonte: Adaptado de USDHHS (1999); Nahas, (2010) Níveis e Lugares Slide gentilmente cedido pelo Prof. Silvio A Fonseca

sociais/militares, igrejas, clubes Grupos Família, Grupos de convívio, de amigos, de turma, de

8 Princípios éticos e estratégicos para mudança de comportamento Devemos ser cuidadosos para não definir nossos valores, gostos e práticas como o padrão-ouro do comportamento!

9 As pessoas tem comportamentos saudáveis só por causa da saúde?

10 Estilo de vida: Algumas situações. Que sentido faz? - Para um condenado à cadeira elétrica pedir como última refeição uma salada para não engordar? - Para um adolescente em grande e constante situação de risco não fumar? - 11/set/2001 Grande número de pessoas abandona dietas. Qual o motivo? - Para um idoso, que sabe que está em seus últimos dias, deixar de fumar?

engordar? - Para um adolescente em grande e constante situação de risco não fumar?

11 PALAVRA CHAVE: EMPODERAMENTO Ação social que promove a participação de pessoas, organizações e comunidades em ganhar controle sobre suas vidas, tanto na comunidade, como na sociedade como um todo.

12 Experiência NASF Londrina: O grupo de AF se mobilizou para não perder o programa e para conseguir que uma academia ao ar livre fosse construída no bairro. O grupo foi meio para fortalecimento da participação/controle social. Isso nossas intervenções conseguiram perceber?

13 Importante: As estratégias tem maior impacto quando combinadas!!! Quando isoladas tendem ao fracasso! Lembrar ideário da Promoção da Saúde um aspecto é a intersetorialidade

$!! Quando isoladas tendem ao fracasso!$

14 Explicando (ou tentando explicar) o comportamento humano Teorias são aproximações da realidade! Comportamento Humano é muito complexo para ser explicado com um modelo teórico! Mas... Entender as teorias do comportamento humano podem ser muito úteis no planejamento, execução e avaliação das intervenções

Comportamento Humano é muito complexo para ser explicado com um modelo

15 Surgem vários conceitos importantes: Barreiras Facilitadores Controle comportamental percebido Intenção Normas subjetivas Auto-eficácia Comportamento Pertencimento Apoio Social Capital Social Atitude Empoderamento Entre outros

Normas subjetivas Auto-eficácia Comportamento

16 Constructo Definição Exemplo Atitude Julgamento sobre um determinado comportamento quer saber de uma coisa? Ser sedentário é ruim para a minha saúde Normas subjetivas Controle Comportamental percebido Intenção Comportamento Grau de motivação para um comportamento, em função da aceitação de crenças e valores de outras pessoas consideradas importantes para o indivíduo Barreiras ou facilitadores percebidos Indicativo de extensão com que o indivíduo deseja esforçar-se para adotar um comportamento Transformação da intenção em ações definidas, concretas e observáveis fico pensando se minha mulher gostaria que eu praticasse exercícios eu posso praticar exercício, mesmo dispondo de pouco tempo eu quero começar a praticar exercícios agora mesmo Não sou mais sedentário!

valores de outras pessoas consideradas importantes para o indivíduo Barreiras ou facilitadores percebidos Indicativo de extensão com que o indivíduo deseja esforçar-se para adotar um

17 E de qual informação estamos falando? A população, em geral sabe que faz bem, mas vai muito além disso? O papel do conhecimento: Durante muito tempo se acreditou que bastava fornecer informação para que as pessoas tivessem comportamentos saudáveis. Mas hoje sabemos que a informação é importante, mas, na maioria dos casos insuficiente para modificar comportamento. Ou seja: não superestimem o papel da informação!

pessoas tivessem comportamentos saudáveis.

18 Abordagem ecológica ou socioecológica - Consideram que a abordagem centrada no indivíduo é insuficiente para compreender o estilo de vida de sujeitos e populações. Buscam um entendimento mais amplo. - Assumem que o sujeito faz parte de um contexto maior e que modificações positivas neste poderão facilitar a adoção de comportamentos considerados saudáveis.

19 MODELO DE INTERVENÇÃO: Abordagem tradicional (centrada no indivíduo) X Abordagem ecológica (centrada no ambiente)

20 Modelo tradicional de intervenção Pressuposto: VOCÊ É RESPONSÁVEL PELO SEU COMPORTAMENTO! Logo, só é inativo quem quer! Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

21 Modelo de intervenção tradicional: foco no indivíduo Ignora o ambiente no qual o indivíduo está inserido Atividade física Barreiras ambientais Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F.Reichert

22 Modelo de intervenção tradicional: foco no indivíduo Atividade física Barreiras ambientais Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

23 Modelo de intervenção tradicional: foco no indivíduo Atividade física Barreiras ambientais Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

25 Abordagem ecológica (centrada no ambiente)

26 Modelo ecológico de intervenção Barreiras ambientais Atividade física Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

27 Modelo ecológico de intervenção Barreiras ambientais Atividade física Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

28 Modelo ecológico de intervenção Barreiras ambientais Atividade física Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

29 Modelo ecológico de intervenção Barreiras ambientais Atividade física Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

30 Modelo ecológico de intervenção Barreiras ambientais Atividade física Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

31 Modelo ecológico de intervenção Barreiras ambientais Atividade física Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

32 Modelo ecológico de intervenção Atividade física Barreiras ambientais Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

33 Intervenções focadas no indivíduo atingem principalmente o INDIVÍDUO Intervenções focadas no ambiente podem atingir a POPULAÇÃO Slide gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Felipe F. Reichert

34 Temas Prioritários: Formação Profissional e educação permanente; Alimentação Adequada e Saudável; Práticas Corporais e Atividade Física; Enfrentamento do uso de produtos derivados do tabaco; Enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas; Promoção do trânsito seguro e sustentável; Promoção da Cultura de Paz; Promoção do Desenvolvimento Sustentável. Estratégias Operacionais: Territorialização; Articulação e Cooperação intra e intersetorial; Participação e controle social; Gestão; Educação; Vigilância, monitoramento e avaliação. Principais Valores da Promoção da Saúde: Respeito as diversidades; Justiça Social; Pertencimento; Amorosidade; Solidariedade; Inclusão Social; Ética; Humanização; Corresponsabilidade; Felicidade; Criatividade; Reflexidade.

35 X Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde São Luis, Maranhão novembro de 2015 Obrigado! mathias@uel.br

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