Os fazeres do coordenador pedagógico: gico: da clareza conceitual à eficiência da açãoa. Prof. Francisca Paris
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- Airton Iago Leal Schmidt
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2 Os fazeres do coordenador pedagógico: gico: da clareza conceitual à eficiência da açãoa Prof. Francisca Paris
3 Clareza conceitual e eficiência da ação Compreender a essência do seu trabalho na escola representa um desafio para todos os envolvidos na educação escolar, especialmente para o coordenador pedagógico. Sua atuação tenderá a ser mais eficaz se ele tiver clareza conceitual, teórica e metodológica sobre a sua função na organização em que está inserido. José Cerchi Fusari
4 Supervisor pedagógico Orientador pedagógico Assessor pedagógico Orientador didático Orientador educacional Gestor pedagógico Diretor pedagógico Coordenador didático Pedagogo C O O R D E N A D O R P E D A G Ó G I C O
5 O Coordenador Pedagógico e a Formação dos Professores: Intenções, Tensões e Contradições 2010 e 2011 Quantitativa Entrevistas por telefone com 400 coordenadores de 13 capitais brasileiras. Qualitativa Entrevistas pessoais mais aprofundadas com 20 coordenadores das cinco regiões do país, os diretores das unidades de ensino onde estão locados e 40 professores.
6 Constatação: O coordenador pedagógico vive uma crise de identidade
7 A função do coordenador sob seus olhares 26% admitem ser insuficiente o tempo dedicado ao projeto político pedagógico (PPP), cuja criação coletiva é atividade chave no processo de formação docente. 50% declara atender telefonemas de todos os tipos. Dos 87% que apontam a gestão da aprendizagem como uma atividade sob sua responsabilidade, só 17% citam a observação do trabalho do professor em sala de aula comprovadamente uma das principais estratégias formativas como parte da sua rotina.
8 Dificuldades 1. Desorientação e quase perda de sua identidade profissional. 2. Crenças no interior escolar que inviabilizam a reflexão sobre suas práticas, perspectivas e possibilidades de sua intervenção no universo docente. 3. Indefinição do seu campo de atuação na escola. Para responder as demandas conforme o imaginário construído afasta se de seu referencial atribuitivo.
9 Crenças as? Perguntar pelas crenças dos coordenadores, solicitando sua descrição, provoca uma reflexão sobre as próprias prias açõesa ões. Conhecer e avaliar as próprias crenças permite reorganizar o pensamento e fundamentar conhecimentos. Por não saber o seu papel, abre mão dele por conta das crenças auto realizadoras no interior da escola, acompanhando o ritmo ditado pelas rotinas ali arraigadas.
10 Os coordenadores pedagógicos acham se importantes para: A aprendizagem dos alunos: 95% O trabalho pedagógico dos professores: 100% Porém, quando se compara com outros agentes, ele se coloca na sexta posição em importância.
11 Os 6 papéis equivocados do coordenador pedagógico 55% conferem se as classes estão limpas e 72% inspecionam a entrada e saída de alunos todos os dias. 22% colocam como suas atividades: Conferir listas de chamadas e arquiválas. Escrever as atas de todas as reuniões. Conferir documentos. 100% dizem que quase todo o foco de sua atenção está dirigido aos alunos indisciplinados. 35% citaram a falta de conservação das instalações, de materiais didáticos e de pessoal, como sendo problemas do seu cotidiano. 18% afirmaram que é sua tarefa fazer os eventos e 54% diz que gostaria de ter mais tempo para visitar empresas a fim de firmar parcerias com a escola 4% se envolvem com problemas de desemprego e alcoolismo das famílias e recolhe alimentos para distribuir aos carentes.
12 O que se espera dele? 1. Identidade profissional 2. Concepção de formação 3. Relações interpessoais 4. Liderança e condução do grupo 5. Planejamento 6. Estratégias de avaliação 7. Instrumentos metodológicos 8. Conhecimentos didáticos 9. Tematização da prática 10. Troca de experiências
13 Identidade profissional Traçar caminhos na escola éo papel fundamental do Coordenador Pedagógico, que, ao atuar de forma integradora, dará rumos às ações pedagógicas. Cabe ao Coordenador Pedagógico atuar no sentido de transformar a escola em unidade de formação em serviço o dos professores.
14 Éuma busca e não éum objeto outorgado por normalização institucional, mas um espaço de conquista do real papel profissional do coordenador. É preciso trabalhar para conquistar a comunidade escolar e celebrar um novo contrato educativo. Um contrato que permita atrair os melhores para a profissão, que permita dar lhes uma boa formação, favoráveis condições de trabalho pedagógico, que traga prestígio e recompensas para os coordenadores.
15 Identidade éum processo de construção Criação de tempos de convivência, da coordenação pedagógica com os professores, onde sejam possibilitadas alternativas de formação continuada de todos os educadores envolvidos nesta construção, pois o aprender junto com, requer a aproximação das pessoas e das condições que lhes são comuns.
16 Concepção de formação Estruturante Interativo construtivista Paradigma tradicional, fundamenta se na lógica organizacional da racionalidade técnica. Reúne a dialética, a reflexiva e a investigativa, baseia se nas necessidades dos sujeitos e nos contextos educativos e é denominado de racionalidade prática.
17 Somente a teoria e a técnica não dão conta dos problemas que aparecem na prática Formação de educadores deveria ser desenvolvido em torno de uma prática reflexiva a partir de três ideias centrais: 1.o conhecimento na ação, 2.a reflexão na ação e 3.a reflexão sobre a reflexão na ação. Schön (1992)
18 Cabe ao coordenador pedagógico operar como mediador das reflexões sobre as práticas. A formação e a prática pedagógica devem estar articuladas e não divorciadas. Epistemologia da prática assentada na reflexão da ação.
19 Relações interpessoais Além da formação de professores, o coordenador tem três níveis de atuação, que não se excluem: 1.resolver os problemas instaurados; 2.prevenir situações problemáticas previsíveis e 3.promover situações saudáveis do ponto de vista educativo e socioafetivo.
20 Bons relacionamentos interpessoais é condição basilar para o desempenho das atividades do coordenador, dado que sua função primeira é a de articular o grupo de professores, oferecer subsídios formativos e buscar a transformação da prática pedagógica.
21 Planejamento Foco Gestão da aprendizagem Formação de professores
22 Planejar a ação pedagógica
23 Problemas dos coordenadores pedagógicos sob seus olhares Motivação e disciplina dos alunos Falta de participação dos pais Carência de recursos e infraestrutura Formação e motivação de professores Excesso de atribuições e falta de tempo Gestão da aprendizagem Outros
24 RESPONSÁVEI S
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26 Estratégias de avaliação Para ajudar os docentes a aprimorar o trabalho, o coordenador precisa saber observálos em aula, analisando o conteúdo, a forma como ele é ensinado e as interações.
27 Instrumentos metodológicos Planejamentos dos docentes O portfólio de cada turma Relatos Fotos Produções dos alunos Registro de dúvidas Gráficos sobre avanços que ajudam a avaliar a evolução de uma classe.
28 Conhecimentos didáticos Só conhecendo as peculiaridades das diferentes fases de desenvolvimento da criança e do adolescente e a forma como se aprende em cada uma delas, o coordenador écapaz de avaliar se os métodos usados em sala de aula são apropriados.
29 Tematização da prática Tematizar é olhar para algo e tratá lo como um tema de reflexão, levantando teorias a seu respeito épor isso que, por vezes, é chamada de teorização. E por que "da prática"? Porque ela consiste em analisar as atividades didáticas da sala de aula para estudar as teorias que ajudarão os docentes a perceber as intervenções pedagógicas necessárias.
30 Não se pode esperar muito, quando se oferece tão pouco. Para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade, o coordenador tem que ter condições dignas de atuação que possibilite o resultado que tanto a educação escolar almeja.
31 O coordenador pedagógico tem boa estrutura para realizar os encontros de formação de professores? 1. Gestão de materiais e suprimentos 2. Gestão do espaço 3. Gestão do tempo 4. Gestão da aprendizagem 5. Gestão de equipe 6. Gestão financeira e administrativa 7. Gestão da comunidade
32 Esse trabalho épor si só complexo e essencial, uma vez que busca compreender a realidade escolar e seus desafios e construir alternativas que se mostrem adequadas e satisfatórias.
33 Quem não está confuso corre o risco de estar enganado. Ser educador é, hoje, mais complexo do que era no passado. E mais apaixonante. Énormal que, muitas vezes estejamos confusos...
34 Formação continuada específica para coordenadores pedagógicos
35 A identidade do coordenador pedagógico na escola e como deve ocorrer a sua formação continuada.
36 Não basta refletir a ação. A falta de regularidade e de um método adequado pode condenar a reflexão a não produzir efeitos. É necessário abandonar a reflexão ocasional e espontânea, para se envolver em uma prática reflexiva longeva e organizada. Em outras palavras, a curiosidade epistemológica deve substituir a curiosidade espontânea: é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.
37 Falta nos, talvez, certezas para começar Apesar da urgência, é necessário tempo, condições humanas e materiais.
38 De tudo, ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre começando. A certeza de que precisamos continuar. A certeza de que seremos interrompidos de terminar. Portanto devemos: Fazer da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança. Do medo, uma escada. Do sonho, uma ponte. Da procura, um encontro.
39 OBRIGADA
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