UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Mauro Santos de Rezende
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Muro Sntos de Rezende POTENCIAL DE ÁGUA NA FOLHA DE CAFEEIRO IRRIGADO COM DIFERENTES LÂMINAS DE ÁGUA COM E SEM ELETROMAGNETIZAÇÃO Monte Crmelo MG 2017
2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Muro Sntos de Rezende POTENCIAL DE ÁGUA NA FOLHA DE CAFEEIRO IRRIGADO COM DIFERENTES LÂMINAS DE ÁGUA COM E SEM ELETROMAGNETIZAÇÃO Trblho de Conclusão de Curso presentdo o curso de Agronomi, Cmpus Monte Crmelo, d Universidde Federl de Uberlândi, como prte dos requisitos necessários pr obtenção do gru de Engenheiro Agrônomo. Orientdor: Prof. Dr. Eusímio Felisbino Frg Júnior Monte Crmelo MG 2017
3 Muro Sntos de Rezende POTENCIAL DE ÁGUA NA FOLHA DE CAFEEIRO IRRIGADO COM DIFERENTES LÂMINAS DE ÁGUA COM E SEM ELETROMAGNETIZAÇÃO Trblho de Conclusão de Curso presentdo o curso de Agronomi, Cmpus Monte Crmelo, d Universidde Federl de Uberlândi, como prte dos requisitos necessários pr obtenção do gru de Engenheiro Agrônomo. Monte Crmelo, 13 de dezembro de Bnc Exmindor Prof. Dr. Eusímio Felisbino Frg Júnior Orientdor Prof. Dr. Gleice Aprecid Assis Membro d Bnc Prof. Dr. Osvldo Rettore Neto Membro d Bnc Monte Crmelo MG 2017
4 4 AGRADECIMENTOS Agrdeço primeirmente Deus por ter me guido durnte todo este cminho, os meus pis, Pedro Muro de Rezende e Mrilene dos Sntos Rezende, que são os principis responsáveis por est conquist, o meu irmão Mrcelo Sntos Rezende, minh nmord Lurine Ferreir Morlin e todos meus migos que contribuírm muito pr minh formção e vivencirm de perto tod ess jornd. Agrdeço Fzend Monguilod por que sem o seu poio não seri possível desenvolver esse trblho, e principlmente o Luiz Augusto Monguilod, Reginldo Pen e Dniel Sles que nos poirm sempre que necessário. Em especil grdeço meu orientdor Dr. Eusímio Felisbino Frg Júnior pelo tempo e empenho me uxilindo n minh formção pessol e profissionl, são poucos profissionis n áre que se dedicm dess mneir pr relmente crescentr n vid cdêmic do discente. Agrdeço o grupo de pesquis CinCi (Centro de Inteligênci de Cultivos Irrigdos), onde pude ter contto pel primeir vez com pesquis em cmpo e que me judou conhecer melhor váris pessos que tem sede de crescimento. Agrdeço tmbém todos os meus professores que contribuírm com meu conhecimento pr que eu poss lcnçr meu sonho que é me tornr Engenheiro Agrônomo. Por fim grdeço Universidde Federl de Uberlândi que me ofereceu tod estrutur e suporte pr fzer um grdução sólid. Muito obrigdo!
5 5 POTENCIAL DE ÁGUA NA FOLHA DE CAFEEIRO IRRIGADO COM DIFERENTES LÂMINAS DE ÁGUA COM E SEM ELETROMAGNETIZAÇÃO RESUMO: O potencil de águ n folh descreve o estdo energético d plnt, cujos grdientes explicm os fluxos de águ no sistem solo plnt tmosfer, logo é de grnde importânci pr monitorr o estdo hídrico e dinâmic do estresse hídrico de culturs de interesse econômico como o cfeeiro. O experimento vliou o potencil de águ n folh de cfeeiro irrigdo qundo submetido diferentes lâmins de águ mgnetizd n região de Monte Crmelo, Mins Geris. Form feits irrigções em 8 linhs de cfé sendo que 4 utilizndo águ não mgnetizd e outrs 4 mgnetizds, sendo que no segundo trtmento utilizmos lâmins de águ mgnetizd de 50%, 75%, 100% e 125%. Quinzenlmente form colhids ntemnhã 64 folhs do experimento e nlisds, qunto o seu potencil de águ n folh pel Câmr de Scholnder. O potencil de águ n folh não demonstrou diferenç significtiv entre os trtmentos e s lâmins no período de miores precipitções. Porém nos períodos de déficit hídrico o trtmento de águ eletromgnetizd presentou ddos positivos e entre s lâmins de 100% e 125% tiverm mior êxito. PALAVRAS - CHAVE: coffe rbic L., irrigção, mgnetizdor POTENTIAL WATER IN COFFEE SHEET IRRIGATED WITH DIFFERENT WATER BLADES WITH AND WITHOUT ELETROMAGNETIZATION ABSTRACT: The wter potentil in the lef describes the energy sttus of the plnt, whose grdients explin the wter fluxes in the soil - plnt - tmosphere system, so it is of gret importnce to monitor the wter sttus nd the wter stress dynmics of crops of economic interest s the coffee tree. The experiment evluted the potentil of wter in the irrigted coffee lef when submitted to different mgnetized wter slides in Monte Crmelo, Mins Geris. Irrigtions were mde in 8 coffee lines, 4 using non-mgnetized wter nd 4 mgnetized, nd in the second tretment we used mgnetized wter slides of 50%, 75%, 100% nd 125%. Sixty-six leves of the experiment were nlyzed in dvnce nd nlyzed for their wter potentil in the lef by the Scholnder chmber. The wter potentil in the lef showed no significnt difference between the tretments nd the slides in the period of higher precipittions. However, during periods of wter deficit, the tretment of electromgnetized wter hd positive dt nd between the slides of 100% nd 125% were more successful. KEYWORDS: coffee rbic L., irrigtion, mgnetizer
6 6 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS TRATOS CULTURAIS CURVAS DE RETENÇÃO VARIÁVEIS METEROLÓGICAS ,4 - POTENCIAL DE ÁGUA NA FOLHA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES...32
7 7 1 - INTRODUÇÃO A cfeicultur brsileir present grnde importânci n gerção de empregos, recursos e diviss, sendo bstnte diversificd, com prticulriddes regionis. O Cerrdo brsileiro brnge mis de 200 milhões de hectres, distribuídos nos Estdos de Mins Geris, Goiás, Mto Grosso, Mto Grosso do Sul, Tocntins, Bhi, Piuí, Mrnhão e Distrito Federl, e tem se destcdo com produção superior 5 milhões de scs por no, principlmente de Coffe rbic L. A cfeicultur, nest região, é crcterizd por presentr produtividde cim d médi ncionl e utilizr, de mneir mis eficiente, insumos grícols, irrigção, genótipos propridos e mecnizção, dentre outrs prátics. A cfeicultur irrigd ocup, no Brsil, h, estndo à miori dest áre loclizd em regiões de Cerrdo, representndo mis de 10% d áre e mis de 25% d produção de cfé totl no Pís. Os sistems de irrigção mis utilizdos são os de spersão (convencionl, em mlh e pivô centrl) e os loclizdos (gotejmento e modificdos). O clim é fvorável à qulidde do cfé, pois, n époc d colheit, ocorrem condições de bix umidde reltiv do r, sendo s chuvs concentrds no verão. Verific-se, tmbém, ns áres de Cerrdo, mior quntidde de insolção, principlmente nos meses de outono e inverno, tmbém fvorável à produtividde e qulidde. (FERNANDES, 2012) O sucesso d gricultur nos tempos tuis está vinculdo grnde prte com doção d irrigção, principlmente ns regiões que sofrem com escssez de águ. Pr obter se resultdos positivos com irrigção n gricultur dependemos de um mnejo dequdo dos recursos nturis, junto com su interção com tmosfer que irá gerr condições potenciis de lt produtividde de um cultur que estej bem condicionl qunto os outros spectos que cerc el. A expnsão d cfeicultur brsileir em áres mrginis, como Região do Triângulo Mineiro e Alto Prníb, onde s chuvs são insuficientes ou ml distribuíds no decorrer do no, tornou irrigção um prátic necessári pr obtenção de elevd produtividde (FERNANDES et l., 2000; KARASAWA et l., 2002). A irrigção vis tender à demnd de águ ds plnts nos períodos críticos, e é necessário plicá-l em quntidde corret. Se insuficiente, prejudic o desenvolvimento do sistem rdiculr e, se em excesso, provoc desperdícios de águ, energi e nutrientes. Segundo Cmrgo e Cmrgo (2001) no primeiro no fenológico, fse inicil, vegetção e formção ds gems folires, vi de setembro mrço. São sete meses de dis longos, com fotoperíodo cim de 13 e 14 hors de luz efetiv ou cim de 12 hors de brilho solr. A segund fse, indução, mturção e dormênci ds gems floris, ind no 1o no fenológico, são de dis curtos. Nest fse, que vi de bril gosto, ocorre indução ds gems folires formds n
8 8 primeir fse, pr gems floris. No fim dess segund fse, em julhogosto, s plnts entrm em reltivo repouso, qundo emitem um ou dois pres de folhs pequens, o que delimit os nos fenológicos. A terceir fse é primeir do segundo no fenoló- gico. Inici-se com flord pós um umento do potencil hídrico ns gems floris mdurs (choque hídrico). Cfeeiros que recebem, ness fse, águ com muit freqüênci, têm florção indefinid. Um flord principl ocorre qundo se verific um período de restrição hídric, seguido de chuv ou irrigção bundnte. Tempertur mbiente elevd ssocid um intenso déficit hídrico, durnte o início d flord, provoc morte dos tubos polínicos pel desidrtção, cusndo o bortmento ds flores, resultndo ns conhecids estrelinhs. Após fecundção, vêm os chumbinhos e expnsão dos frutos. Ess etp compreende os qutro meses, de setembro dezembro. Hvendo estigem forte ness fse, o estresse hídrico poderá prejudicr o crescimento dos frutos e resultr n ocorrênci de peneir bix. A qurt fse é de grnção dos frutos, qundo os líquidos internos solidificm-se, dndo formção os grãos. Ocorre em pleno verão, de jneiro mrço. As estigens severs ness fse poderão resultr no chochmento de frutos. A mturção dos frutos se dá n quint fse, compreendendo normlmente os meses de bril, mio e junho. Ness etp, evpotrnspirção potencil (ETp) decresce significtivmente e s deficiêncis hídrics moderds beneficim qulidde do produto. As dus primeirs fses correspondem o período vegettivo e s três seguintes (terceir, qurt equint) correspondem o período reprodutivo do cfeeiro. A sext e últim fse, de julho e gosto, constitui de senescênci dos rmos produtivos não-primários, que secm e morrem, condiciondos à conhecid uto-pod dos cfeeiros. A irrigção tem propicido umentos n produtividde, tnto em regiões onde deficiênci hídric coincide com o estádio de frutificção, como em regiões pts o cultivo, como o Sul de Mins Geris (FARIA & SIQUEIRA, 2005; GOMES et l., 2007). Nesse sentido um dos ftores que mis influênci produtividde do cfé é o déficit hídrico. Segundo Dmt e Rmlho (2006), não pens no Brsil, ms em diversos píses produtores de cfé, sec é considerd o principl estresse mbientl cpz de fetr o desenvolvimento e produção do cfeeiro. Entre os vários ftores limitntes d produção vegetl, o déficit hídrico ocup posição de destque, pois lém de fetr s relções hídrics ns plnts, lterndo-lhes o metbolismo, é fenômeno que ocorre em grnde extensão ds áres cultiváveis (NOGUEIRA et l., 2001). Relt - se que o cfeeiro rábic toler bem e pode ser beneficido por deficiêncis hídrics de té 150 mm no -1, principlmente se ests coincidirem com o período de dormênci d plnt, não se estendendo té fse de florção e início d frutificção (THOMAZIELLO et l., 2000). Porém, su ocorrênci em certs fses do ciclo fenológico pode comprometer
9 9 produtividde d cultur, sendo flord e grnção (SILVA et l., 2003 b). Em csos extremos de deficiênci hídric, s rízes não conseguem suprir prte ére d plnt com quntidde suficiente de águ pr tender demnd tmosféric (VIEIRA, 1982). Assim, os estômtos fechm-se, diminuindo o potencil hídrico folir e provocndo murch ds folhs pr reduzir s perds de águ. Pr que sej diminuído o efeito do estresse hídrico em épocs de secs irrigção é um ferrment de grnde utilidde e ssocid á el, pode se incorporr águ mgnetizd que possui proprieddes que melhorm su eficiênci. Como quisquer grotecnologis, irrigção deve estr integrd outrs tecnologis igulmente necessáris pr obtenção de índices superiores de produtividde. Como consequênci dos vnços ds grotecnologis, principlmente ns áres de fertilidde, mnejo e melhormento genético, os principis ftores limitntes d produção grícol são o estresse hídrico e o excesso de águ no solo durnte s fses do biociclo de desenvolvimento d plnt. A irrigção combindo com drengem são s soluções prátics disponíveis nesse cenário gronômico de exigênci de produtividde competitiv (LOPES et l., 2007). A irrigção mgnétic incorpor todo know how e designer tecnológico d irrigção convencionl e crescente um diferencil, que é indução d trnsferênci de prótons n ponte-dehidrogênio n molécul de águ qundo submetid um cmpo mgnético estático externo. A águ trtd mgneticmente fet o fenômeno de troc iônic como decorrênci d redistribuição de crgs espciis ns micels coloidis do solo e tmbém ds mudnçs espciis ds crgs ns rgils (LOPES et l., 2007). A águ é constituíd de moléculs polres que respondem o cmpo mgnético externo vi dipolo elétrico. Assim, no equilíbrio tem-se grvitndo em redor de cd íon um cmd ou cluster de águ de densidde diferente d águ pur não mgnetizd. Pr grnde miori dos solos, qunto menor for o diâmetro do íon e mior quntidde de crg presente no íon, n solução quos mgnetizd, mior será o número de hidrtção. A interção predominnte nesse fenômeno é de nturez eletrostátic (LOPES et l., 2007). Um importnte indicdor do déficit hídrico do solo é o potencil d águ n plnt. Este prâmetro, medido ntes do nscer do sol, é indictivo do nível de rmzenmento de águ no solo, um vez que há um tendênci de equilíbrio entre s condições hídrics d plnt e do solo qundo deficiênci hídric não é centud (SILVA et l., 2003 b). A produtividde do cfeeiro é fortemente influencid pelo suprimento dequdo de águ e de nutrientes (COELHO et l., 2009). Dess form, o estudo do estdo hídrico d lvour é essencil o entendimento do potencil produtivo do cfeeiro, pois esse ftor pode fetr diretmente produtividde (MATTA, 2004). A compreensão ds relções entre águ e o cfeeiro
10 10 pode fornecer subsídios os gricultores e pesquisdores pr tomd de decisões mis fundmentds sobre o mnejo globl d lvour (CASTANHEIRA, 2009). Segundo Rezende, Fri e Lismr (2009), existem lguns métodos n litertur recomenddos pr uniformizr flord, entretnto, temse procurdo indicdores fisiológicos que crcterizem o estdo hídrico folir e o potencil de tolerânci à sec em cultivres de cfé. Dentre estes métodos, o potencil d águ n plnt é um indictivo do nível de rmzenmento de águ no solo (CASTANHEIRA, 2009) e ssim, um mnejo dequdo d irrigção deve resultr em flords uniformes e, consequentemente, em um produto finl de melhor qulidde. Portnto, é provável que o florescimento e o desenvolvimento dos frutos estejm ssocidos às vrições edfoclimátics, principlmente no que se refere às lterções no potencil hídrico ds plnts de cfé. Assim, o potencil hídrico folir destc - se como um prâmetro importnte n vlição d respost ds espécies vegetis o estresse hídrico (CASTANHEIRA2009). Além de representr um quntificção do efeito do estresse hídrico n plnt, determinção do potencil hídrico d folh do cfeeiro, no período n ntemnhã, que independe ds condições tmosférics, present estreit correlção com s reservs de águ no solo, podendo representr um referencil d necessidde de irrigção (CASTANHEIRA, 2009) O objetivo do trblho foi vlir o potencil de águ n folh de cfeeiro irrigdo qundo submetido diferentes lâmins de águ mgnetizd n região de Monte Crmelo, Mins Geris. 2 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi relizdo n Fzend Vitóri II, loclizd no município de Monte Crmelo (MG), S O, ltitude de 890 m. O clim é clssificdo como Aw de cordo com clssificção de Köppen, com verão quente e chuvoso e estção de inverno fri e sec. O cfeeiro estuddo foi cultivr Topázio MG 1190 com espçmento 3,80 x 0,60 m, sendo lvour instld em O solo utilizdo pr implntção d cultivr é ARGISSOLO VERMELHO que possui 45 65% de rgil. O delinemento experimentl foi em blocos csulizdos (DBC), com 4 blocos instldos em esquem ftoril 2 x 4, totlizndo 32 prcels subdividids no espço experimentl. O primeiro ftor foi composto por dois níveis (águ norml e águ mgnetizd) e o segundo ftor teve qutro níveis representndo s lâmins de irrigção serem testds, sendo 125%, 100%, 75%
11 11 e 50% d lâmin de necessári pr reposição do consumo hídrico do cfeeiro estimd por blnço hídrico diário d cultur. Cd prcel foi constituíd por um conjunto de 18 plnts, conforme o nexo I. O sistem de irrigção d áre experimentl é o gotejmento, com emissores utocompensntes d mrc Rivulis modelo Hidro PC 2,2 L h -1 espçdos cd 0,6 m pr lâmin de 100%. Pr s de 50%, 75% e 125%, foi utilizdo o emissor utocompensnte Nn Tif 2,0 L h -1 espçdos de cordo com s lâmins, conforme descrito no Qudro 1. Qudro 1 - Espçmentos, vzões e lâmins líquids pr s diferentes lâmins de águ mgnetizd. Lâmin de irrigção (%) Espçmento entre gotejdores (m) Vzão do gotejdor (L h -1 ) Intensidde de plicção (mm h -1 ) 125 0,44* 2,0* 1, ,60 2,2 0, ,70* 2,0* 0, ,10* 2,0* 0,48 * As vzões e os espçmentos form divididos em dois pr hver sobreposição do bulbo formndo fix de águ Os módulos de trtmento de águ form instldos n cs de bombs do sistem de irrigção do cfeeiro, conforme ilustrdo n Figur 1.
12 12 Figur 1- Eletromgnetizdor instldo no sistem de irrigção loclizd Antes d plicção dos trtmentos, foi relizd vlição do sistem de irrigção, onde consistiu n colet d vzão dos gotejdores em oito pontos o longo d linh lterl e em qutro linhs lteris, o longo d linh de derivção. As linhs lteris selecionds form quels situds no início d linh de derivção, 1/3 d origem d linh de derivção, 2/3 d origem d linh de deriv- ção e no finl dest. Os oito pontos seleciondos em cd linh lterl form os situdos no início d linh lterl, 1/7, 2/7, 3/7, 4/7, 5/ 7 e 6/7 do comprimento d linh lterl, e quele situdo no finl. Coletou-se o volume que cd plnt recebi, enqunto o intervlo de tempo utilizdo pr determinção d vzão foi de 5 min. em cd lâmin estudd, utilizndo coeficientes de uniformidde dequdos. A uniformidde de distribuição do sistem foi clssificd como BOM (entre 80-90%), conforme Tbel 1. Tbel 1 Critério pr clssificção dos coeficientes clculdos. Clsse Us (%) Excelente Acim de 90 Muito Bom Regulr Péssimo Inceitável Abixo de 60 Fonte: Brlts (1986), Brlts & Kesner (1983), Brlts et l. (1981, b, 1982, 1987) e Benmi & Ofen (1984).
13 TRATOS CULTURAIS Durnte o experimento form relizdos trtos culturis e fitossnitários definidos pel fzend, representdos no Qudro 2, onde está relciond às tividdes e os meses em que els form relizds. A dubção foi feit 60% por meio de fertirrigção e 40% vi solo, sendo que se utilizou n fertirrigção urei, KCL pó brnco, MAP, purificdo, sulfto de mgnésio, sulfto de mngnês e ácido bórico. N prte vi solo foi feit plicção de 5000 kg/h -1 de mtéri orgânic, ácido húmico, ácido fúvico, 150 kg/h -1 de nitrto de cálcio e formuldo Os herbicids utilizdos form o FLUMIZIN 500 flumioxzin, ZAP QI 620 glifosto potássico, ácido bórico, BREAK - THRU silicones e ácido fúvico. Os folires plicdos form Grex cfé, Grex citrus, Grex cb, Ager ferro, Molybdte, Vorx, MAP e ácido bórico. N quimigção foi feit plicção do VERDADERO 600 WG trizol e mnutenção de plnts dninhs foi relizd com trinch copld. Qudro 2 Trtos culturis e fitossnitários Atividdes Meses Jn Fev Mr Abr Mi Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fertirrigção X X X X X X X Quimigção X X Adubção vi solo X X X Herbicid X Adubção Folir X X X X X X X X X X Pr uxilir nos trtos culturis foi relizd nálise de solo, pois é um instrumento que pode uxilir o produtor rurl umentr lucrtividde d explorção grícol e compnhr s mudnçs d fertilidde do solo. A fzend Vitóri II, onde foi relizdo o experimento utiliz gricultur de precisão, logo s nálises de solo form dividids em subuniddes. A produtividde esperd foi de 80 scs h -1. Nos nexos 2 e 3 pode-se observr que n áre em que o experimento foi relizdo possui um bo fertilidde de cordo com Guimrães et. l (1999).
14 CURVAS DE RETENÇÃO As crcterístics físico-hídrics form determinds no Lbortório IAC e estão presentds n Tbel 2. Os prâmetros n tbel 4 form utilizdos pr obtenção d curv de retenção com uxilio d (eq. 1). Tbel 2 - Vlores de umidde de sturção (θs) e residul (θr) e dos prâmetros (α, n e m) do modelo de vn Genuchten pr o solo utilizdo no experimento. Cmd (cm) θs (cm 3 cm -3 ) θr (cm 3 cm -3 ) α (cm -1 ) m n ,585 0,212 0,883 0,349 1, ,598 0,190 0,806 0,393 1, ,599 0,194 0,624 0,346 1,528 A umidde do solo foi clculd pel equção de vn Genuchten (1980) (eq. 1), (θ s -θ r ) θ=θ r + [1+(α Ψ m ) n ] m (1) em que: θ ( ψm) - umidde volumétric em função do potencil mátrico, em m 3 m -3 ; θr - umidde volumétric residul do solo, em m 3 m -3 ; θs - umidde volumétric do solo sturdo, em m 3 m -3 ; m e n - prâmetros de regressão d equção, dimensionis; α - prâmetro com dimensão igul o inverso d tensão, em kp -1 ; e ψm - potencil mátrico, em kp. 2.3 VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS A estrtégi de mnejo d irrigção de blnço hídrico d cultur do cfeeiro foi dotd utilizndo medids do mbiente, coletds por um estção grometeorológic utomátic, com objetivo de estimr evpotrnspirção d cultur (ETc). A evpotrnspirção de referênci (ETo) foi estimd pelo método pdrão d FAO, conforme eq. (2). ETo= 0,408 (R 900 n - G) + γ T u 2 (DPV) + γ (1 + 0,34 u 2 ) (2)
15 15 onde: ETo - evpotrnspirção de referênci, em mm di -1 ; Rn - sldo de rdição n superfície, em MJ m -2 di -1 ; G - fluxo de clor no solo, em MJ m -2 di -1 ; T - tempertur médi do r 2 m de ltur, em ºC; u2 - velocidde do vento 2 m de ltur, em m s -1 ; DPV - déficit de pressão de vpor, em kp; - declividde d curv de pressão de vpor, em kp ºC -1 ; e γ - constnte psicrométric, em kp ºC -1 ; O consumo de águ d cultur é tmbém chmdo de evpotrnspirção d cultur (ETc), porque envolve som d evporção d águ do solo e d trnspirção ds plnts. Ess vriável foi estimd por meio do cálculo d eq. (3) ETc = Kc x ETo (3) Onde: ETC evpotrnspirção d cultur (mm/di); KC - coeficiente d cultur; ETO - evpotrnspirção de referênci (mm/di). O kc é o coeficiente d cultur e uxili n obtenção d evpotrnspirção d cultur (ETc), clculdo pelo produto com ETo. Foi determindo o kc d cultur estudd pelo Qudro 3 de cordo com Sntinto, Fernndes e Fernndes, (1996). De cordo com os utores cultur present Kc de 1,1, pois se enqudr como plnt dult com mis de 3 nos e espçmento entre rus e plnts miores que 3,0 x 0,5 m e 3,333 plnts h -1.
16 16 Qudro 3 Determinção do coeficiente d cultur (KC). Idde Espçmentos entre rus e entre plnts (m) KC A) > 3,0 x >1,0 m plnts h -1 > 1 1. Adult > 3 nos B) >3,0x0,5 1,0 m plnts h -1 1,1 C) 2,0 3,6x0,5 1,0 m plnts h -1 1,2 D) 1,0 2,0x0,5 1,0 m plnts h -1 1,3 A) > 3,0x>1,0 m plnts h -1 > 0,8 2. Nov 1 3 nos B) >3,0x0,5 1,0 m plnts h -1 0,9 C) 2,0 3,6x0,5 1,0 m plnts h -1 1 D) 1,0 2,0x0,5 1,0 m plnts h -1 1,1 A) > 3,0x>1,0 m plnts h -1 > 0,6 3. Nov té 1 no B) >3,0x0,5 1,0 m plnts h -1 0,7 C) 2,0 3,6x0,5 1,0 m plnts h -1 0,8 D) 1,0 2,0x0,5 1,0 m plnts h -1 0,9 Fonte : Sntinto, Fernndes e Fernndes (1996) 2.4 POTENCIAL DE ÁGUA NA FOLHA A colet dos ddos do experimento foi relizd quinzenlmente n ntemnhã, pois segundo Silv (2003b), de fto s vrições de potencil d águ n plnt são melhores interpretds qundo relizds ntes do sol nscer, um vez que, durnte noite, há um tendênci de equilíbrio entre s condições hídrics d plnt e do solo qundo deficiênci hídric não é centud. Os tecidos ds plnts estão hidrtdos o máximo pouco ntes do mnhecer, qundo não há restrição hídric, o psso que s medids feits o longo do di são relizds sob ocorrêncis d trnspirção, consumindo mis nitrogênio, e são mis suscetíveis às vrições no clim, como rdição incidente, tempertur e déficit de pressão de sturção do r (SILVA, 2005). Form coletds 2 folhs por prcel do terço superior d plnt, sendo o terceiro pr de folhs gerndo o finl um totl de 64 mostrs. Els erm rmzends dentro de um cix de isopor refrigerd pr evitr perd de umidde e levds pr o lbortório. Er executdo um pequeno corte trnsversl em seu pecíolo e levds um pós outr pr vlição n câmr de scholnder visulizdo n figur 3, onde erm coletdos os ddos ds mostrs que erm inseridos n tbel do nexo 4. Embor hj vrição o longo do di, mesmo em plnts irrigds, esse prâmetro descreve o estdo hídrico d plnt, e tem sido muito utilizdo em estudos ds relções hídrics dos vegetis (HSIAO, 1973; SIONIT & KRAMER,1976; WESTEGAT, 1994). O potencil
17 17 de águ d folh indic o seu estdo energético, cujos grdientes explicm os fluxos d águ no sistem solo plnt-tmosfer (BERGONCI et l., 2000). Figur 2 - Câmr de scholnder utilizdo pr nlisr o potencil de águ n folh. Pr nálise de vriânci dos resultdos, foi utilizdo o softwre livre SISVAR (FERREIRA, 2011). As vriáveis que presentrm vlores de F significtivo, no mínimo 5% de probbilidde n nálise de vriânci, form submetids o teste de médis do tipo Scott-Knott, um nível de 5% de probbilidde. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO N Figur 3 observ-se evpotrnspirção d cultur, que refere-se os processos de trnspirção pels plnts e evporção diret do solo, que ocorrem simultnemente. N Figur 4 é presentd evpotrnspirção de referênci (ETo) que é evpotrnspirção de um extens superfície vegetd com um espécie rsteir, em crescimento tivo, cobrindo totlmente o solo, sem restrição hídric e com mpl áre de borddur. Ambs estimtivs de evpotrnspirção tem grnde importânci pr projetos de irrigção, pois uxilim no mnejo dequdo d águ, já que cptção e elevção de águ exigem lto investimento em equipmentos e grnde consumo de energi, lém d possibilidde de gerr impctos mbientis ns regiões de intens explorção d gricultur irrigd. Por esses motivos, quntificção d águ evpotrnspird num sistem solo-
18 ET C (mm/mês) 18 plnt-tmosfer, torn-se num informção primordil nos projetos de irrigção, determinndo o sucesso do empreendimento. N gricultur irrigd é fundmentl o conhecimento ds necessiddes hídrics ds culturs. O consumo de águ de um cultur depende diretmente d demnd energétic tmosféric, do conteúdo de águ no solo e d resistênci d plnt à perd de águ pr tmosfer. No que se refere o mnejo de irrigção bse pr quntificção d águ ser plicd em determind cultur está ssocid, comumente, à cpcidde d superfície do solo e d vegetção de perder águ pr tmosfer. A form usul de se quntificr águ ser plicd o longo do ciclo d cultur é considerr os processos de evporção do solo e de trnspirção d plnt, conjuntmente, o que se denomin evpotrnspirção (SILVA; RAO, 2006). Pode - se visulizr em mbs s figurs que os períodos de mior perd de águ pr o mbiente form em jneiro, fevereiro, mrço e bril ns fses de grnção, mturção e botomento, sendo tmbém observds grndes perds entre os meses de setembro e outubro n fse de dormênci e expnsão, sendo estes períodos importntes pr cultur qunto o estresse hídrico. Esses meses se encontrm em um époc, onde s temperturs são lts, de cordo com o histórico d região, logo irá exigir mis d plnt gerndo um mior evpotrnspirção de referênci e consequentemente de cultur, devido mior perd de águ pr o mbiente Figur 3 Ddos d evpotrnspirção d cultur no período de ensio.
19 ETo (mm/mês) Figur 4 Ddos d evpotrnspirção de referênci no período de ensio Ns Figurs 5, 6, 7 e 8 observ-se o blnço hídrico climtológico d cultur do cfeeiro pr cd lâmin de irrigção do experimento. Os prâmetros vlidos form precipitção, cpcidde de águ disponível, cpcidde rel de águ, rmzenmento de águ e irrigções que contecerm durnte todo o período experimentl pr cd lâmin testd. O rmzenmento de águ ser considerdo nos estudos de blnço hídrico depende d profundidde de explorção do sistem rdiculr no solo. Como cultur do cfeeiro explor diferentes profundiddes de solo em função de seu estádio de desenvolvimento, crcterístics fisiológics e tributos do solo, cpcidde de águ disponível (CAD) está sempre sujeit um vrição contínu o longo dos nos e ds estções do no (PEREIRA, 2005). O rmzenmento de águ no solo vri em rzão d quntidde de águ que infiltr e dos ftores que contribuem pr que est permneç rmzend o lcnce do sistem rdiculr, o que é influencido pels proprieddes físics, mecânics e hídrics do solo e por ftores locis, como percentgem de cobertur d vegetção do solo. Isto evidenci estreit relção ds prátics de mnejo com os ftores que determinm o rmzenmento de águ no solo (CASTRO, 2001). Pode-se visulizr o momento em que cd lâmin tingiu cpcidde máxim de rmzenmento AD100% e tmbém quels que tingirm vlores inferiores do idel dotdo AD50% de rmzenmento de águ. De cordo com Doorenbos & Kssm (1994) qundo se dispõe de sistem de irrigção, não se deve esperr té que s plnts mostrem sintoms externos d flt de águ pr se irrigr. Se isso contecer, produção já estrá fetd. Assim deve-se inicir irrigção ntes ds plnts tingirem esse ponto. N prátic, esse ponto represent um frção
20 20 (percentul p) d CAD, denomind de Águ Fcilmente Disponível (AFD), ou sej, quel que pode ser extríd do solo prtir do rmzenmento máximo, sem que ocorr déficit hídrico n cultur. Pr cultur do cfé dot - se p = 0,50 de cordo com os utores Doorenbos & Kssm (1994), ou sej, se vlores de rmzenmento contecerem bixo dess frção pode gerr perds n produção. Dentro desse contexto pode-se observr que L125 foi que proporcionou melhores condições pr cultur, pois el presentou um mior frequênci de rmzenmento próximo à AD100% (umidde d cpcidde de cmpo) e pens um pico bixo do vlor idel pr cultur de AD50% de cordo com Figur 8. A lâmin de L50 foi que obteve piores resultdos presentndo um mior tempo bixo do vlor idel, impondo um condição de déficit hídrico à cultur do cfeeiro. Segundo Silv et l. (2003), os benefícios d irrigção pr um cultur só podem ser lcnçdos em tod su plenitude qundo o sistem de irrigção for utilizdo com critérios de mnejo que resultem em plicções de águ em quntiddes comptíveis com s necessiddes de consumo d cultur. Resslt-se que qulquer estrtégi de mnejo de irrigção deve ser licerçd ns curvs de consumo de águ ds culturs e que, pr determinção do momento exto pr efetur irrigção, torn-se necessário rcionlizr o mnejo de águ n gricultur irrigd. Ns figurs 5, 6, 7 e 8 pode-se contemplr s precipitções ocorrids no período do experimento, observndo-se pelo histórico d região do cerrdo que form chuvs normis com picos cumultivos miores em jneiro, fevereiro e mrço, logo em seguid ocorrendo um decréscimo centudo com retorno no mês de outubro ds precipitções. Est flt de distribuição de chuvs d região não é positiv pr cultur, pois concentr s chuvs em determinds épocs e promove um sec prolongd o que não é benéfico. Segundo Clifford (1985), ftores climáticos exercem efeito centudo sobre uniformidde de mturção e secgem do cfé. Diversos estudos reltm no período de crescimento vegettivo (que vi de outubro mio do primeiro no fenológico) e frutificção (jneiro mrço do segundo no fenológico), o cfeeiro necessit de mior disponibilidde de águ, e n fse de colheit e repouso, de junho setembro, necessidde de águ é menor, permitindo ocorrênci de pequen deficiênci hídric sem grndes prejuízos pr o cfeeiro. Ademis, os períodos de sec podem ser importntes pr o crescimento ds rízes, mturção dos rmos formdos n estção chuvos nterior e pr diferencição florl e mturção dos frutos. No cso do cfé, mis importnte que precipitção totl durnte o no é distribuição dess precipitção o longo ds diverss etps de desenvolvimento d plnt (CAMARGO; CAMARGO, 2001; CAMARGO; FRANCO, 1985; MATIELLO, 1991).
21 21 Ns figurs 5, 6, 7 e 8 são presentdos os eventos de irrigção relizdos durnte o período do experimento pr cd lâmin estudd. A irrigção pr o cfeeiro é de grnde importânci n região do cerrdo, pois s precipitções são bem concentrds deixndo grndes períodos de sec, logo sendo prejudicil pr cultur. Podemos ver em diversos trblhos que o se utilizr lâmins de irrigção esses efeitos negtivos dess sec prolongd são minimizdos e promovem resultdos positivos pr cultur. Gervásio (1998) e Krsw (2001), que o plicr lâmins de 0 100% e de 0 120% d ECA, respectivmente, obtiverm, em Lvrs, melhor desenvolvimento vegettivo e respost liner crescente d produtividde à lâmin de irrigção. Em Lvrs, produtividde do cfeeiro 'Topázio MG-1190', os 28 meses de idde, foi intensmente influencid pel irrigção. O trtmento irrigdo o no todo, com reposição de 120% d ECA, produziu quse 15 vezes mis que testemunh (KARASAWA, 2001). Porém deve - se pensr que juntmente com irrigção temos tmbém pontos negtivos que são os custos mis elevdos de produção e o impcto mbientl. Dentro desse contexto águ mgnetizd tem propost de utilizr ess águ pr irrigção de mneir mis eficiente, fzendo com que se utilizem menores lâmins de águ pr irrigr o mesmo locl e com mesm eficiênci diminuindo os custos do mnejo e consequentemente os impctos mbientis, possibilitndo expnsão ds áres irrigds em condições de restrição hídric d propriedde. Pode-se observr ns figurs 5, 6, 7 e 8 que L50 figur 7 foi que utilizou um menor quntidde de águ pr relizr s irrigções seguids por L75, L100 e L125. Porém, visuliz-se que o blnço hídrico climtológico ds lâmins utilizds que pesr d L50 utilizou um menor quntidde de águ, ms que teve s miores quntiddes de picos bixo do rmzenmento idel e que permneceu um mior tempo ness situção.
22 CAD, CRA e ARM (mm) Irrigção e Chuv (mm) CAD, CRA e ARM (mm) Irrigção e Chuv (mm) jn-17 fev-17 mr-17 br-17 mi-17 jun-17 jul-17 go-17 set-17 out-17 nov Irrigção (mm) Chuv(mm) CAD (mm) CRA (mm) ARM (mm) Figur 5 - Extrto do blnço hídrico climtológico do cfeeiro pr L100, jn-17 fev-17 mr-17 br-17 mi-17 jun-17 jul-17 go-17 set-17 out-17 nov Irrigção (mm) Chuv(mm) CAD (mm) CRA (mm) ARM inicil (mm) Figur 6 - Extrto do blnço hídrico climtológico do cfeeiro pr L75.
23 CAD, CRA e ARM (mm) Irrigção e Chuv (mm) CAD, CRA e ARM (mm) Irrigção e Chuv (mm) jn-17 fev-17 mr-17 br-17 mi-17 jun-17 jul-17 go-17 set-17 out-17 nov Irrigção (mm) Chuv(mm) CAD (mm) CRA (mm) ARM inicil (mm) Figur 7 - Extrto do blnço hídrico climtológico do cfeeiro pr L jn-17 fev-17 mr-17 br-17 mi-17 jun-17 jul-17 go-17 set-17 out-17 nov Irrigção (mm) Chuv(mm) CAD (mm) CRA (mm) ARM inicil (mm) Figur 8 - Extrto do blnço hídrico climtológico do cfeeiro pr L125.
24 24 O resultdo d nálise de vriânci que indic se houve diferenç significtiv entre os trtmentos est disponível no pêndice. Os resultdos pr cd ftor estuddo são presentdos n figur 9 e 10, sendo que letrs diferentes signific diferenç significtiv dentro do ftor. A Figur 9 present o potencil de águ n folh nos meses em que o experimento foi vlido nos diferentes trtmentos, sendo irrigções com águ mgnetizd e sem ser mgnetizd. De cordo com litertur, plnts de cfeeiro presentm sintoms de estresse hídrico qundo tem vlores de potencil de águ n folh prtir de -1 MP, logo sendo dotou se esse vlor. Mglhães e Angelocci, (1976); Bonfim, (2007) dizem que prtir de -1,20 MP ocorre estresse hídrico n cultur. Já Silv (2000), cit que pr ocorrer sintoms de estresse hídrico, os vlores de potencil de águ n folh devem ser cim de -1,40 MP. Nos meses de fevereiro e mrço que coincidem com fse de grnção, pode-se observr no blnço hídrico climtológico pr cd lâmin de irrigção que houve intens precipitção ness époc, não necessitndo de irrigção pr mnter águ disponível no solo pr cultur dentro dos limites ideis. Ns nálises de potencil de águ n folh não houve mostrs que tivessem vlores que se enqudrrim em estresse hídrico de cordo com os utores citdos cim não hvendo diferenç entre os trtmentos em fevereiro e mrço. N époc de mturção e botomento que coincide com bril té junho pode-se observr que houve decréscimo ns precipitções de cordo com blnço hídrico climtológico, qundo comprdo com o período de grnção, logo houve um mior demnd de irrigção. Nesse período ocorreu um grnde qued n águ disponível no solo, porém o observr-se os vlores do potencil de águ n folh não encontrmos déficit hídrico. Entre os trtmentos águ mgnetizd obteve menores vlores nos meses de bril e junho, mostrndo um mior poder de hidrtção qundo em situções de menor disponibilidde de águ Nos meses de julho té setembro o cfeeiro inici n fse de dormênci que é crcterizd pel utopod do cfeeiro, em que muitos rmos produtivos terciários e quternários secm e morrem, limitndo o crescimento vegettivo. No finl desse período em setembro inici-se fse de pré-flord, onde os produtores reduzem s hors de irrigção pr que o cfé sofr um estresse hídrico induzido, tendo em vist um melhor florção e mior uniformidde dos tipos de frutos. Nesse período de cordo com blnço hídrico climtológico foi qundo houve os menores vlores de águ disponível no solo podendo ser explicd pel indução o estresse hídrico. Segundo os utores, o mior número de flords e bix uniformidde de produção ds plnts irrigds continumente confirmm necessidde de um período de sec n sincronizção do florescimento. Comentm ind que os bixos vlores de potencil d águ ns folhs (-2,5-2,8 MP) ds
25 25 plnts não irrigds reduzirm significtivmente o número de flores, se comprds às plnts irrigds, com reflexos n produção finl, indicndo necessidde de irrigção pr ssegurr bo inicição florl. Nesse período houve o mior intervlo sem chuvs crcterizndo região com chuvs concentrds e long escssez hídric. Os vlores de potencil de águ n folh tiverm dois momentos críticos nesse período que form em gosto, setembro (2) e setembro (3) onde presenci - se vlores cim e -1 MP o que crcteriz déficit hídrico. Pode - se notr nos ddos de potencil de águ n folh que nos períodos críticos de setembro, o trtmento com águ mgnetizd proporcionou os menores vlores em setembro (2) mostrndo mior eficiênci qundo submetido o estresse hídrico. Cstnheir, (2009) observou se o potencil hídrico folir (Yf) lcnçou menores vlores (vlor mínimo de -1,6 MP) durnte os meses de setembro, outubro e novembro, indicndo um possível efeito de estresse hídrico n plnt. No mês de outubro que coincide com fse de expnsão, o cfé não pode sofrer com estresse hídrico pr não influencir n formção do fruto. Pode-se observr no blnço hídrico climtológico ds diferentes lâmins que houve um umento d águ disponível do solo, que pode ser explicd pel volt ds precipitções uxilindo o cfeeiro ness fse que necessit de águ. Os vlores de potencil de águ n folh indicm que o cfé não est em déficit hídrico, podendo explicr não existênci de diferenç entre os trtmentos estuddos. Segundo Cmrgo, (1985) fse que vi de setembro dezembro, inici-se com flord, depois de um umento do potencil hídrico ns gems floris mdurs (choque hídrico), e vi té expnsão dos frutos. Um flord principl contece qundo se verific um período de restrição hídric seguido de chuv, irrigção ou mesmo de um centudo umento d umidde reltiv do r. Um estresse hídrico nesse período pode gerr problems no enchimento de grãos gerndo um possível bix peneir no futuro..
26 Potencil de Águ n Folh (MP) b b b 0.00 FEV MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JUL AGO SET (1) SET (2) SET (3) OUT Testemunh Acqu 4D Figur 9 Potencil de águ n folh nos diferentes trtmentos de águ mgnetizd e não mgnetizd. N Figur 10 são presentdos os resultdos de potencil de águ n folh pr s lâmins de irrigção estudds. Observ-se que n fse de grnção, que coincidem com fevereiro té mrço houve miores precipitções e menor necessidde de irrigção. A águ disponível estv em condições stisftóris pr plnt que de cordo com os vlores de potencil de águ n folh não presentvm estresse hídrico. Pr os vlores entre s lâmins houverm diferençs podendo ser explicdo pel flt de necessidde de águ de irrigção nesse período. Nos meses de bril té junho, que integr s fses de mturção e botomento d cultur, houve decréscimo ns precipitções gerndo menores vlores de águ disponível no solo, logo tendo necessidde de se efetur miores irrigções. Nesse período não houve estresse hídrico no cfeeiro, pois não presentrm vlores miores que -1 MP. Com mior necessidde de irrigção, s lâmins de 100% e 125% presentrm menores vlores de potencil de águ n folh nos meses de Abril e Mio, sendo que em Junho não houve diferenç significtiv entre s lâmins podendo ser justificd pelo retorno do rmzenmento de águ no solo os seus vlores ideis. Nos meses de Julho Setembro no período de dormênci pode-se notr mior escssez de precipitções no blnço hídrico climtológico e tmbém os menores vlores de águ disponível n plnt necessitndo de miores irrigções, tendo como consequênci vlores de potencil d águ críticos em gosto e setembro. Esses vlores em setembro podem ser explicdos pel pré-flord, onde se utiliz do estresse hídrico pr induzir um flord mis uniforme. Pode-se observr em
27 Potencil de Águ n Folh (MP) 27 setembro (3) menores vlores de potencil de águ n folh pr s lâmins de 100% e 125%, já nos demis meses não houve diferenç significtiv b b b b b b 0.00 FEV MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JUL AGO SET (1) SET (2) SET (3) OUT L50 L75 L100 L125 Figur 10 Potencil de águ n folh em diferentes lâmins de irrigção. No período de expnsão que coincidem com outubro houve volt ds precipitções o que fez com que umentsse águ disponível no solo e diminuísse necessidde de irrigção. Nesse período não encontr - se vlores no potencil de águ n folh que indicm estresse hídrico, pois se tem águ suficiente disponível pr o cfé. Entre s lâmins de irrigção observ - se que não houve diferenç significtiv podendo ser explicd pel menor necessidde de águ nesse período. 4 - CONCLUSÃO Conclui-se que entre o trtmento eletromgnetizdo e testemunh não houverm diferençs significtivs nos meses de mior precipitção. Já nos meses em que ocorreu um período prolongdo de escssez hídric, tecnologi de eletromgnetizção d águ de irrigção lterou positivmente o sttus hídrico do cfeeiro qundo comprdo à testemunh. Entre s lâmins de irrigção de águ mgnetizd pode - se concluir durnte o período do experimento de miores precipitções não houve diferenç significtiv. Nos períodos que se tinh menos águ disponível no solo e plnt de cfé estv estressd devido déficit hídrico s lâmins de 100% e 125% se destcrm positivmente.
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