Estatística Experimental

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estatística Experimental"

Transcrição

1 Estatística Experimental Prof. Dr. Evandro Bona paginapessoal.utfpr.edu.br/ebona

2 Bibliografia Recomendada Barros Neto, B.; Scarminio, I. S.; Bruns, R. E. Como Fazer Experimentos. 4ª ed., Porto Alegre: Bookman, 2010, 413p. Montgomery, D. C. Design and Analysis of Experiments. 7 th ed., New York: Wiley, 2008, 656p. Box, G. E. P.; Hunter, J. S.; Hunter, W. G. Statistics for Experimenters. 2 nd ed., New York: Wiley, 2005, 633p. Cornell, J. A. Experiments with mixtures. 3 rd ed., New York: Wiley, 2002, 650p.

3 Chamar o especialista em estatística depois que o experimento foi feito pode ser o mesmo que pedir a ele para fazer um exame post-mortem. Talvez ele consiga dizer de que foi que o experimento morreu. (Fisher)

4 Limitações da Estatística: 1 o ) Toda a informação está contida nos dados. A conclusão, no máximo, terá a qualidade dos dados que a geraram. Se os dados forem iniciados ou coletados inadequadamente, qualquer conclusão que deles advenham está comprometida. A estatística não serve para corrigir erros grosseiros ou técnica defeituosa 2 o ) A Estatística apenas auxilia o pesquisador, mas não dispensa o espírito científico crítico e cético, nem o conhecimento profundo do processo em estudo.

5 Variáveis Independentes: Fatores a serem estudados ou avaliados num processo (que podem ser controladas) Ex.: Formulação, temperatura, ph, agitação, aeração, tempo de residência, vazão... Variáveis Dependentes: Resposta desejada (determinada experimentalmente) Ex.: Rendimento, produtividade, índice de expansão, atributos sensoriais, fator de pureza, atividade enzimática...

6 Construção de Modelos Fator 1 Resposta 1 SISTEMA Fator k Resposta j

7 Estabelecer objetivos Variáveis envolvidas nos experimentos. Faixa de variação das variáveis selecionadas. Níveis escolhidos para as variáveis. Variável de resposta. Planejamento experimental. Objetivos diferentes precisarão de planejamentos diferentes.

8 Experimentos Planejamento Experimental Objetivo Análise dos Resultados Modelo???

9 Princípios Básicos de um Planejamento de Experimentos Replicação (Repetição) Obtenção do erro experimental Obtenção de estimativas mais precisas Aleatoridade Distribuição equiprovável de outros fatores Blocagem Aumenta a precisão do experimento eliminando a influência de fatores conhecidos

10 Planejamento Fatorial 2 k Utiliza k fatores analisados em 2 níveis Fornece o menor número de experimentos para um fatorial completo São largamente usados em experimentos de varredura Podem ser ampliados para formar um planejamento mais sofisticado A análise dos resultados é relativamente simples e permite avaliar a influência de um fator sobre outro (interações)

11 Exemplo 1 Planejamento 2 3 : Planta piloto (Box, Hunter e Hunter,1987) Dois fatores quantitativos (concentração e temperatura) Um fator qualitativo (tipo de catalisador) A resposta (variável dependente) é o rendimento Temperatura (ºC) ( ) (+) Concentração (%) ( ) (+) Catalisador ( ) (+) A B

12 Variáveis Codificadas Fornecem resultados mais fáceis de serem interpretados. São adimensionais. Os efeitos são calculados com a mesma precisão. Permite avaliar a importância relativa de cada fator.

13 Exemplo 1 Matriz de Planejamento Experimento 1 Temperatura (ºC) Concentração (%) Catalisador ( ) 20 ( ) A ( ) (+) 20 ( ) A ( ) ( ) 40 (+) A ( ) (+) 40 (+) A ( ) ( ) 20 ( ) B (+) (+) 20 ( ) B (+) ( ) 40 (+) B (+) (+) 40 (+) B (+)

14 Exemplo 1 Cálculo dos Efeitos Principais T (ºC) C (%) K R (g)

15 Exemplo 1 Cálculo dos Efeitos Principais efeito T , efeito C 4 5, efeito K 1,5 4

16 Interpretação Geométrica dos Efeitos

17 Exemplo 1 Cálculo dos Efeitos de Interação T C K TC TK CK TCK R

18 Exemplo 1 Cálculo dos Efeitos de Interação efeito TC 1, efeito TK 10, efeito CK 4 0, efeito TCK 4 0,5

19 Efeitos

20 Estimativa do Erro Experimental É necessária a realização de repetições autênticas. As repetições devem ser aleatorizadas também. As repetições devem refletir a variabilidade do processo em toda a faixa de estudo.

21 Estimativa do Erro Experimental Standard Design: 2**(3-0) design Run Repetição T C K Rendimento , , , , , , , , , , , , , , , ,00

22 Estimativa do Erro Experimental Factor Mean/Interc. (1)T (2)C (3)K 1 by 2 1 by 3 2 by 3 1*2*3 Effect Estimates; Var.:R; R-sqr=,97629; Adj:,95554 (Matriz de 2**(3-0) design; MS Residual=8, DV: R Effect Std.Err. t(8) 2 p -95,% +95,% s 2 s 2,306 Cnf.Limt Cnf.Limt 64, , ,86322 N 0, N 62, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,76118

23 Análise por meio de gráficos normais 3,0 2,5 2,0 1,5 (1)T,99,95 1,0 0,5 0,0-0,5 1*2*3 2by3 1by2 (3)K 1by3,75,55,35 Expected Normal Value -1,0-1,5-2,0-2,5 (2)C -3, Interactions - Main effects and other effects Standardized Effects (t-values),15,05,01

24 Factor M ean/interc. (1)T (2)C (3)K 1 by 2 1 by 3 2 by 3 1*2*3 Factor Mean/Interc. (1)T (2)C (3)K 1 by 3 Effect Estim ates; Var.:R; R-sqr=,97629; A dj:,95554 (M atriz de plane 64, , , , , , , , , , , , , ,5000-5, , , , , , , , , , , , , ,0000 2**(3-0) design; M S Residual=8, DV: R Effect Std.E rr. t(8) p -95,% +95,% Coeff. Cnf.Lim t Cnf.Lim t 1, , , , , , ,7500 1, , , , , , ,7500 0, , , , , , ,0000 0, , , , , , ,2500 Effect Estimates; Var.:R; R-sqr=,97258; A dj:,96261 (Matriz de plan 2**(3-0) design; MS Residual=6, DV: R Effect Std.E rr. t(11) p -95,% +95,% Coeff. Cnf.Limt Cnf.Limt 64, , , , , , ,250 23, , , , , , ,500-5, , , , , , ,500 1, , , , , , ,750 10, , , , , , ,000

25 Factor Mean/Interc. (1)T (2)C (3)K 1 by 3 Effect Estimates; Var.:R; R-sqr=,97258; A dj:,96261 (Matriz de plan 2**(3-0) design; MS Residual=6, DV: R Effect Std.E rr. t(11) p -95,% +95,% Coeff. Cnf.Limt Cnf.Limt 64, , , , , , ,250 23, , , , , , ,500-5, , , , , , ,500 1, , , , , , ,750 10, , , , , , ,000 Factor Mean/Interc. (1)T (2)C 1 by 3 Effect Estimates; Var.:R; R-sqr=,96925; A dj:,96156 (Matriz de plane 64, , , , , , , , , , , , , ,5000-5, , , , , , , , , , , , , ,0000 2**(3-0) design; MS Residual=6, DV: R Effect Std.E rr. t(12) p -95,% +95,% Coeff. Cnf.Limt Cnf.Limt

26 Efeito Linear R , 64 1, C R R , 1, 55 K , 1, T

27 Interação 1 48, ,5 K - 8,5 11, T

28 Modelo Estatístico ŷ b0 b1 x1 b2 x2 b3 x3 b12 x1x 2 b13 x1x 3 b23 x2x3 b123 x1x 2x3 Com a codificação, cada coeficiente passa a corresponder sempre à variação de duas unidades do fator correspondente, já que o nível do fator varia de -1 para +1. Considerando apenas os efeitos significativos o nosso modelo seria: x yˆ 64, 25 11,50 x 2,50x 5,00x x T C 2 T C 30 x

29 Modelo Estatístico A diferença entre os valores observados e previstos pelo modelo é chamada resíduo. As diferenças aparecem sempre que empregamos um modelo com um número de parâmetros inferior ao número total de observações. Analisar ao resíduos é fundamental para podermos avaliar o grau de ajuste de um modelo às observações. Num modelo bem ajustado, o comportamento dos resíduos não deve ser incompatível com o que esperaríamos dos erros aleatórios.

30 Análise de Variância - ANOVA É baseada na decomposição algébrica dos desvios das respostas observadas em relação à resposta média global. y ŷ y y yˆ yˆ y y y

31 Análise de Variância - ANOVA Fonte de Variação SQ GL QM F calc F tab Regressão 2 p SQ reg /GL QM reg /QM res (ver tab.) yˆ y y ŷ 2 Resíduo n - p SQ res /GL Total 2 n - 1 y y R SQ 2 reg SQ total

32 Análise de Variância - ANOVA ANOV A; Var.:R; R-sqr=,97629; A dj:,95554 (Matriz 2**(3-0) design; MS Residual=8, DV: R Factor SS df MS F p (1)T 2116, , ,5000 0, (2)C 100, ,000 12,5000 0, (3)K 9, ,000 1,1250 0, by 2 9, ,000 1,1250 0, by 3 400, ,000 50,0000 0, by 3 0, ,000 0,0000 1, *2*3 1, ,000 0,1250 0, Error Total SS 64, , ,000

33 Análise de Variância - ANOVA ANOV A; Var.:R; R-sqr=,96925; A dj:,96156 (M 2**(3-0) design; M S Residual=6, DV: R Factor SS df MS F p (1)T (2)C 1 by 3 Error Total SS 2116, , ,9277 0, , ,000 14,4578 0, , ,000 57,8313 0, , , ,00015

34 ANOVA Falta de Ajuste e Erro Puro A soma quadrática residual deixada pelo modelo pode ser decomposta em duas partes: uma causada pelos erros aleatórios, e a outra devida à falta de ajuste do modelo. A média quadrática devida ao erro puro, que não depende do modelo, é uma estimativa da variância. A média quadrática devida à falta de ajuste também estima a variância se o modelo for adequado, isto é, se não houver falta de ajuste.

35 ANOVA Falta de Ajuste e Erro Puro ANOV A; Var.:R; R-sqr=,96925; A dj:,96156 (Matriz de planejamento in E xe 2**(3-0) design; MS P ure Error=8, DV: R Factor SS df MS F p (1)T (2)C 1 by 3 Lack of Fit Pure Error Total SS 2116, , ,5000 0, , ,000 12,5000 0, , ,000 50,0000 0, , ,750 0,5937 0, , , ,00015 ANOV A; Var.:R; R-sqr=,96925; A dj:,96156 (M 2**(3-0) design; MS Residual=6, DV: R Factor SS df MS F p (1)T (2)C 1 by 3 Error Total SS 2116, , ,9277 0, , ,000 14,4578 0, , ,000 57,8313 0, , , ,00015

36 Análise de Variância - ANOVA Fonte de Variação SQ GL QM F calc F tab (5%) Regressão ,0722 3,49 Resíduo ,9167 Total Fonte de Variação SQ GL QM F calc p Regressão ,0722 < 0, Resíduo ,9167 Total

37 Gráfico Normal - Resíduos 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5,99,95,75,55,35 Expected Normal Value -1,0-1,5-2,0-2,5-3, Residual,15,05,01

38 Observado vs. Previsto Predicted Values Observed Values

39

40 C 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8-1,0-1,2-1,2-1,0-0,8-0,6-0,4-0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 T

41 Exemplo 2 Fatorial 2 4 : Aumento da taxa de filtração durante a produção de um produto químico em um reator pressurizado (Montgomery, 2005). Variáveis independentes: temperatura (A), pressão (B), concentração de formaldeído (C) e velocidade de agitação (D).

42 Matriz do planejamento Standard Run Design: 2**(4-0) design (Spreadsheet in Fatorial A B C D Taxa de Filtração , , , , , , , , , , , , , , , ,00

43 Estimativa dos efeitos Factor Mean/Interc. (1)A (2)B (3)C (4)D 1 by 2 1 by 3 1 by 4 2 by 3 2 by 4 3 by 4 1*2*3 1*2*4 1*3*4 2*3*4 Effect Estimates; Var.:T axa de Filtração; R-sqr=,99868; Adj:,98021 (Design: 2**(4-0) design (S preadsh 2**(4-0) design; MS Residual=7,5625 DV: Taxa de Filtração Effect Std.E rr. t(1) p -95,% +95,% Coeff. Std.E rr. -95,% +95,% Cnf.Limt Cnf.Limt Coeff. Cnf.Limt Cnf.Limt 70,0625 0, ,9091 0, , , , , , , ,6250 1, ,7273 0, , , , , , , ,1250 1, ,2727 0, , , , , , , ,8750 1, ,1818 0, , , , , , , ,6250 1, ,6364 0, , , , , , , ,1250 1, ,0909 0, , , , , ,6730 8, ,1250 1, ,1818 0, ,5960-0, , , ,7980-0, ,6250 1, ,0909 0, , , , , , , ,3750 1, ,7273 0, , , , , ,5480 9, ,3750 1, ,2727 0, , , , , ,9230 8, ,1250 1, ,8182 0, , , , , ,2980 8, ,8750 1, ,3636 0, , , , , ,7980 9, ,1250 1, ,0000 0, , , , , , , ,6250 1, ,1818 0, , , , , ,5480 7, ,6250 1, ,9091 0, , , , , ,0480 7,42302

44 Gráfico Normal dos Efeitos Expected Normal Value 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-2,0-2,5 1by3 1*2*4 (2)B 1by2 1*2*3 2by3 2by4 3by4 1*3*4 2*3*4-3, (3)C (4)D 1by4 - Interactions - Main effects and other effects Standardized Effects (t-values) (1)A,99,95,75,55,35,15,05,01

45 Modelo reduzido Factor Mean/Interc. (1)A (3)C (4)D 1 by 3 1 by 4 Effect Estimates; Var.:T axa de Filtração; R-sqr=,96595; Adj:,94893 (Design: 2**(4-0) design (S preads 2**(4-0) design; MS Residual=19,5125 DV: Taxa de Filtração Effect Std.E rr. t(10) p -95,% +95,% Coeff. Std.E rr. -95,% +95,% Cnf.Limt Cnf.Limt Coeff. Cnf.Limt Cnf.Limt 70,0625 1, , , , , , , , , ,6250 2, , , , , , , , , ,8750 2, , , , ,7962 4, , ,4769 7, ,6250 2, , , , ,5462 7, , ,8519 9, ,1250 2, , , , ,2038-9, , ,5231-6, ,6250 2, , , , ,5462 8, , , ,77309 ANOV A; Var.:T axa de Filtração; R-sqr=,96595; Adj:,94893 (sem ponto centr 2**(4-0) design; MS Residual=19,5125 DV: Taxa de Filtração Factor SS df MS F p (1)A (3)C (4)D 1 by 3 1 by 4 Error Total SS 1870, ,563 95, , , ,062 19, , , ,562 43, , , ,063 67, , , ,563 56, , , , ,93715

46 Matriz do planejamento Standard Run Design: 2**(4-0) design (Spreadsheet in Fatorial A B C D Taxa de Filtração , , , , , , , , , , , , , , , ,00

47 Estimativa dos efeitos Factor Mean/Interc. (1)A (2)C (3)D 1 by 2 1 by 3 2 by 3 1*2*3 Effect Estimates; Var.:T axa de Filtração; R-sqr=,96868; Adj:, **(3-0) design; MS Residual=22,4375 DV: Taxa de Filtração Effect Std.E rr. t(8) p -95,% +95,% Coeff. Std.E rr. -95,% +95,% Cnf.Limt Cnf.Limt Coeff. Cnf.Limt Cnf.Limt 70,0625 1, , , , , , , , , ,6250 2, , , , , , , , , ,8750 2, , , , ,3366 4, , ,2067 7, ,6250 2, , , , ,0866 7, , , , ,1250 2, , , , ,6634-9, , ,7933-6, ,6250 2, , , , ,0866 8, , , , ,1250 2, , , ,5866 4,3366-0, , ,2933 2, ,6250 2, , , ,0866 3,8366-0, , ,5433 1,91828 Factor Mean/Interc. (1)A (2)C (3)D 1 by 2 1 by 3 Effect Estimates; Var.:T axa de Filtração; R-sqr=,96595; Adj:, **(3-0) design; MS Residual=19,5125 DV: Taxa de Filtração Effect Std.E rr. t(10) p -95,% +95,% Coeff. Std.E rr. -95,% +95,% Cnf.Limt Cnf.Limt Coeff. Cnf.Limt Cnf.Limt 70,0625 1, , , , , , , , , ,6250 2, , , , , , , , , ,8750 2, , , , ,7962 4, , ,4769 7, ,6250 2, , , , ,5462 7, , ,8519 9, ,1250 2, , , , ,2038-9, , ,5231-6, ,6250 2, , , , ,5462 8, , , ,77309

48 Análise de Variância ANOVA; Var.:T axa de Filtração; R-sqr=,96595; Adj:,9489 2**(3-0) design; MS Pure Error=22,4375 DV: Taxa de Filtração Factor SS df MS F p (1)A (2)C (3)D 1 by 2 1 by 3 Lack of Fit Pure Error Total SS 1870, ,563 83, , , ,062 17, , , ,562 38, , , ,063 58, , , ,563 49, , , ,812 0, , , , ,93715 ANOV A; Var.:T axa de Filtração; R-sqr=,96595; Adj:,9489 2**(3-0) design; M S Residual=19,5125 DV: Taxa de Filtração Factor SS df MS F p (1)A (2)C (3)D 1 by 2 1 by 3 Error Total SS 1870, ,563 95, , , ,062 19, , , ,562 43, , , ,063 67, , , ,563 56, , , , ,93715

49 Gráfico Normal dos Resíduos 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5,99,95,75,55,35 Expected Normal Value -1,0-1,5-2,0-2,5-3, Residual,15,05,01

50 Predicted Values Observed Values

51 1,2 D = +1 C 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8-1,0-1,2-1,2-1,0-0,8-0,6-0,4-0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 A

52 1,2 A = +1 D 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8-1,0-1,2-1,2-1,0-0,8-0,6-0,4-0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 C

53 Pontos Centrais em Fatoriais 2 k Os modelos obtidos através de planejamentos fatoriais são lineares ou ligeiramente curvos (interações). k k k 0 i i ij i j i 1 i 1 j i y x x x É possível avaliar a existência de curvatura através da adição de pontos centrais. Se os pontos centrais forem repetidos é possível se obter uma estimativa do erro experimental.

54 Matriz do planejamento Standard Run Design: 2**(4-0) design A B C D Taxa de Filtração , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00

55 Análise da Curvatura Factor Mean/Interc. Curvatr. (1)A (3)C (4)D 1 by 3 1 by 4 Effect Estimates; Var.:T axa de Filtração; R-sqr=,95782; Adj:, **(4-0) design; MS Residual=18,75962 DV: Taxa de Filtração Effect Std.E rr. t(13) p -95,% +95,% Coeff. Std.E rr. -95,% +95,% Cnf.Limt Cnf.Limt Coeff. Cnf.Limt Cnf.Limt 70,0625 1, , , , , , , , , ,3750 4, , , , ,8365 0, , ,5433 5, ,6250 2, , , , , , , , , ,8750 2, , , , ,5535 4, , ,5982 7, ,6250 2, , , , ,3035 7, , ,9732 9, ,1250 2, , , , ,4465-9, , ,4018-6, ,6250 2, , , , ,3035 8, , , , **(4-0) design; MS Residual=18,75962 DV: Taxa de Filtração Factor SS df MS F p Curvatr. 1, ,512 0, , (1)A 1870, ,562 99, , (3)C 390, ,062 20, , (4)D 855, ,562 45, , by 3 1 by , ,063 70, , , ,563 58, , Error Total SS 243, , ,760

56 Exemplo 3 Fatorial 2 3 com ponto central: El-Aouar, A. A.; Azoubel, P. M.; Barbosa Jr., J. L.; Murr, F. E. X. Influence of the osmotic agent on the osmotic dehydration of papaya (Carica papaya L.). Journal of Food Engineering, v.75, p , Variáveis independentes: temperatura (T), concentração de sacarose (C) e tempo de imersão (t). Temperatura (ºC) ( ) (+) Concentração (%) ( ) (+) Tempo ( ) (+) Montar o planejamento com três pontos centrais e fazer a análise dos dados!!!

57 Refazer os dados descodificados!!!

Bibliografia Recomendada

Bibliografia Recomendada Bibliografia Recomendada Barros Neto, B.; Scarminio, I. S.; Bruns, R. E. Como Fazer Experimentos. Montgomery, D. C. Design and Analysis of Experiments. Box, G. E. P.; Hunter, J. S.; Hunter, W. G. Statistics

Leia mais

Planejamentos Fatoriais Fracionários

Planejamentos Fatoriais Fracionários Planejamentos Fatoriais Fracionários O número de ensaios realizados para se fazer um planejamento fatorial 2 k completo aumenta rapidamente com o número de fatores investigados (k). k Efeitos Interações

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Análise de Regressão Nos planejamentos fatoriais os fatores são estudados em dois níveis. Modelo Linear MAIS INFORMAÇÕES!!! Níveis Intermediários Planejamentos Fatoriais com dois níveis são uma etapa inicial!!!

Leia mais

Bibliografia Recomendada.

Bibliografia Recomendada. Bibliografia Recomendada http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ebona Bibliografia Recomendada Montgomery, D. C. Design and Analysis of Experiments. Bibliografia Recomendada Barros Neto, B.; Scarminio, I. S.;

Leia mais

NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS

NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS 3 NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS Planejamento de Experimentos Design of Experiments - DOE Em primeiro lugar devemos definir o que é um experimento: Um experimento é um procedimento no qual alterações

Leia mais

Bibliografia Recomendada. Cornell, J. A. A Primer on Experiments with Mixtures.

Bibliografia Recomendada. Cornell, J. A. A Primer on Experiments with Mixtures. Bibliografia Recomendada Cornell, J. A. A Primer on Experiments with Mixtures. Bibliografia Recomendada Barros Neto, B.; Scarminio, I. S.; Bruns, R. E. Como Fazer Experimentos. Bibliografia Recomendada

Leia mais

Planejamento de experimentos (DOE)

Planejamento de experimentos (DOE) Planejamento de experimentos (DOE) 1 Terminologia Independent vs. Dependent variables Categorical vs. Continuous variables Between- vs. Within-subjects manipulations Experimental vs. Control conditions

Leia mais

Pesquisador. Planejamento de Experimentos Design of Experiments - DOE NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS. 1 - Fixar T e variar P até > Pureza

Pesquisador. Planejamento de Experimentos Design of Experiments - DOE NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS. 1 - Fixar T e variar P até > Pureza 3 NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS Planeamento de Experimentos Design of Experiments - DOE Em primeiro lugar devemos definir o que é um experimento: Um experimento é um procedimento no qual alterações

Leia mais

Prof. Dr. Marcone Augusto Leal de Oliveira UFJF CURSO INTRODUTÓRIO DE 12 HORAS OFERECIDO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO DA UFABC EM NOVEMBRO DE 2017

Prof. Dr. Marcone Augusto Leal de Oliveira UFJF CURSO INTRODUTÓRIO DE 12 HORAS OFERECIDO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO DA UFABC EM NOVEMBRO DE 2017 Prof. Dr. Marcone Augusto Leal de Oliveira UFJF CURSO INTRODUTÓRIO DE 2 HORAS OFERECIDO PARA A PÓS-GRADUAÇÃO DA UFABC EM NOVEMBRO DE 207 SUMÁRIO - BREVE DESCRIÇÃO, FUNDAMENTOS, CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS,

Leia mais

Planejamento de experimentos (DOE)

Planejamento de experimentos (DOE) Planejamento de experimentos (DOE) 1 Terminologia Independent vs. Dependent variables Categorical vs. Continuous variables Between- vs. Within-subjects manipulations Experimental vs. Control conditions

Leia mais

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA

USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA USO DE PLANEJAMENTO COMPOSTO CENTRAL NA AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS TEMPERAURA E CONCENTRAÇÃO DE SOLVENTES NO ESTUDO DA SOLUBILIDADE DA UREIA F. M. A. S. COSTA 1, A. P. SILVA 1, M. R. FRANCO JÚNIOR 1 e R.

Leia mais

aula ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES

aula ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES 18 aula META Fazer com que o aluno seja capaz de realizar os procedimentos existentes para a avaliação da qualidade dos ajustes aos modelos. OBJETIVOS Ao final

Leia mais

4.1 Introdução. 4. Metodologia de superfícies de resposta. 4.2 Modelagem inicial (Exemplo) 17/08/2016

4.1 Introdução. 4. Metodologia de superfícies de resposta. 4.2 Modelagem inicial (Exemplo) 17/08/2016 4. Metodologia de superfícies de resposta 4.1 Introdução 4.2 Modelagem inicial 4.3 Caminho de máxima inclinação 4.4 Exemplos 4.1 Introdução Segundo Barros Neto, Scarminio e Bruns (2010, cap. 6), a metodologia

Leia mais

Planejamento de Experimentos

Planejamento de Experimentos Planejamento de Experimentos 1 6.4 Os Modelos fatoriais 2 k : o caso geral. O modelo estatístico para um plano 2 k inclui k ( k 2 ( k ) ) efeitos principais efeitos de interação de ordem 2 efeitos de interação

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE UM DELINEAMENTO COMPOSTO CENTRAL ROTACIONAL PARA AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE POLPAS DE AÇAÍ PASTEURIZADAS

UTILIZAÇÃO DE UM DELINEAMENTO COMPOSTO CENTRAL ROTACIONAL PARA AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE POLPAS DE AÇAÍ PASTEURIZADAS UTILIZAÇÃO DE UM DELINEAMENTO COMPOSTO CENTRAL ROTACIONAL PARA AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE POLPAS DE AÇAÍ PASTEURIZADAS R. A. MATTIETTO 1, V. M. MATTA 2 1 Embrapa Amazônia Oriental 2 Embrapa Agroindústria

Leia mais

aula PLANEJAMENTO FATORIAL 2 2 META OBJETIVOS PRÉ-REQUISITOS

aula PLANEJAMENTO FATORIAL 2 2 META OBJETIVOS PRÉ-REQUISITOS PLANEJAMENTO FATORIAL 2 2 10 aula META apresentar ao aluno aspectos fundamentais dos planejamentos fatoriais através da exemplificação com um planejamento 2 2. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

Variável dependente Variável independente Coeficiente de regressão Relação causa-efeito

Variável dependente Variável independente Coeficiente de regressão Relação causa-efeito Unidade IV - Regressão Regressões Lineares Modelo de Regressão Linear Simples Terminologia Variável dependente Variável independente Coeficiente de regressão Relação causa-efeito Regressão correlação Diferença

Leia mais

Planejamento de Misturas

Planejamento de Misturas Na maioria dos planejamentos os níveis dos fatores são independentes. As propriedades de uma mistura são determinadas pelas proporções de seus ingredientes, e não por valores absolutos. Planejamento de

Leia mais

Planejamento de Experimentos

Planejamento de Experimentos Planejamento de Experimentos 6. Os Modelos fatoriais 2 k Trataremos agora de um caso especial de experimentos fatoriais no qual todos os fatores têm apenas dois níveis. Tais níveis podem ser quantitativos

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semana Conteúdo 1 Apresentação da disciplina. Princípios de modelos lineares

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamentos Fatoriais Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com Planejamento Fatorial Fatores ou Variáveis Temperatura

Leia mais

ANÁLISE DE REGRESSÃO

ANÁLISE DE REGRESSÃO ANÁLISE DE REGRESSÃO Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 09 de janeiro de 2017 Introdução A análise de regressão consiste na obtenção de uma equação

Leia mais

Planejamento de Misturas

Planejamento de Misturas Na maioria dos planejamentos os níveis dos fatores são independentes. As propriedades de uma mistura são determinadas pelas proporções de seus ingredientes, e não por valores absolutos. Planejamento de

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL ESTUDO DE VARIABILIDADE DOS DADOS EXPERIMENTAIS Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola (Dr.) INTRODUÇÃO Realizamos experimentos para compararmos os efeitos de tratamentos

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semana Conteúdo 1 Apresentação da disciplina. Princípios de modelos lineares

Leia mais

Experimentos Fatoriais 2 k

Experimentos Fatoriais 2 k Experimentos Fatoriais 2 k Carla A. Vivacqua Departamento de Estatística UFRN vivacqua@ccet.ufrn.br Encontro de Engenharia de Software Experimental UFRN 1 Agenda Planos Experimentais Abordados Formas de

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina e Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 22 de outubro de 2018 Londrina 1 / 24 Obtenção de uma amostra Princípios básicos da experimentação Há basicamente duas

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Regressão Polinomial e Análise da Variância Piracicaba Setembro 2014 Estatística Experimental 18 de Setembro de 2014 1 / 20 Vimos

Leia mais

SUMÁRIO. 2 Tabelas 10

SUMÁRIO. 2 Tabelas 10 SUMÁRIO 1 Regressão na análise de variância 2 1.1 Polinômio Ortogonal................................ 2 1.1.1 Constraste Polinomial............................ 5 1.1.2 Regressão por polinômio ortogonal.....................

Leia mais

aula INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO PLANEJAMENTO FATORIAL 2 2 META conhecer fundamentos do planejamento fatorial, vistos na aula anterior

aula INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO PLANEJAMENTO FATORIAL 2 2 META conhecer fundamentos do planejamento fatorial, vistos na aula anterior INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO PLANEJAMENTO FATORIAL 2 2 META conhecer fundamentos do planejamento fatorial, vistos na anterior OBJETIVOS Ao final desta, o aluno deverá: capacitar o aluno a manipular os dados

Leia mais

TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO

TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress REGRESSÃO X CORRELAÇÃO Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida

Leia mais

Planejamento de Experimentos

Planejamento de Experimentos Planejamento de Experimentos Exercício 6.17 Um pesquisador rodou uma única replicação de um plano 2 4, tendo obtido as seguintes estimativas dos efeitos: A = 76, 95, B = 67, 52, C = 7, 84 e D = 18, 73

Leia mais

Projeto de Experimentos

Projeto de Experimentos Projeto de Experimentos O uso de Projeto de Experimentos conduz a uma seqüência estruturada de ensaios, que assegura o máximo de informação com um gasto mínimo de tempo/dinheiro. Entrada Processo Saída

Leia mais

Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos

Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos Análise de Variância com mais de duas variáveis independentes (mais de dois fatores) Na aula do dia 17 de outubro (aula #08) introduzimos a técnica de Análise de variância (ANOVA) a um fator, que resulta

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 4

Delineamento e Análise Experimental Aula 4 Aula 4 Castro Soares de Oliveira ANOVA Significativa Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais.

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos Ajuste de Modelos de Regressão e Outros Planejamentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Ajuste de Modelos de Regressão e Outros Planejamentos Planejamento e Otimização de Experimentos Ajuste de Modelos de Regressão e Outros Planejamentos Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com.br Ajuste de modelos

Leia mais

Como Variar Tudo ao Mesmo Tempo

Como Variar Tudo ao Mesmo Tempo Universidade Tecnológica Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica - PPGEM Como Variar Tudo ao Mesmo Tempo Prof a Daniele Toniolo Dias F. Rosa http://paginapessoal.utfpr.edu.br/danieletdias

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA (ANOVA) Prof. Anderson Rodrigo da Silva

ANÁLISE DE VARIÂNCIA (ANOVA) Prof. Anderson Rodrigo da Silva ANÁLISE DE VARIÂNCIA (ANOVA) Prof. Anderson Rodrigo da Silva anderson.silva@ifgoiano.edu.br Exemplo 1 de Introdução Medley & Clements (1998) estudaram o efeito de metais pesados, especialmente zinco, sobre

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS COM REPETIÇÕES. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS COM REPETIÇÕES. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS COM REPETIÇÕES Profª. Sheila Regina Oro Delineamento em Blocos Casualizados com Repetições (DBCr) Utilizado quando temos mais de uma repetição de cada tratamento dentro

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste

Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste Erica Castilho Rodrigues 2 de Setembro de 2014 Erro Puro 3 Existem dois motivos pelos quais os pontos observados podem não cair na reta

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de outubro de 2018 Londrina e Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 17 de outubro de 2018 Londrina 1 / 31 Obtenção de uma amostra Há basicamente duas formas de se obter dados para uma pesquisa

Leia mais

2 ou mais fatores são de interesse.

2 ou mais fatores são de interesse. 5. Experimentos Fatoriais 5.1 Definições e Princípios Básicos 2 ou mais fatores são de interesse. Experimentos Fatoriais: em cada replicação do experimento todas as combinações dos níveis de tratamento

Leia mais

Mini Curso # 4: Estatística para Bioquímica e Biotecnologia. Ministrado por: Dr. Marcelo Caldeira Viegas marcelo.viegas@unopar.br

Mini Curso # 4: Estatística para Bioquímica e Biotecnologia. Ministrado por: Dr. Marcelo Caldeira Viegas marcelo.viegas@unopar.br Mini Curso # 4: Estatística para Bioquímica e Biotecnologia Ministrado por: Dr. Marcelo Caldeira Viegas marcelo.viegas@unopar.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS A competitividade e o alto custo tornam, a cada momento,

Leia mais

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método 35 4 Parte experimental Desenvolvimento do Método O vanádio por suas características e baixos níveis no soro levou os experimentos a condições extremas. Conseqüentemente, foram obtidos resultados com maiores

Leia mais

PLANEJAMENTOS FATORIAIS E SUPERFÍCIE DE RESPOSTAS

PLANEJAMENTOS FATORIAIS E SUPERFÍCIE DE RESPOSTAS Delineamento de experimentos e ferramentas estatísticas aplicadas às ciências farmacêuticas Felipe Rebello Lourenço PLANEJAMENTOS FATORIAIS E SUPERFÍCIE DE RESPOSTAS PARTE 6 PLANEJAMENTOS FATORIAIS E SUPERFÍCIE

Leia mais

POLINÔMIOS ORTOGONAIS

POLINÔMIOS ORTOGONAIS POLINÔMIOS ORTOGONAIS Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 13 de julho de 2016 Introdução A variável analisada na análise de

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC)

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC) ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE DOIS CRITÉRIOS (DBC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 13 de dezembro de 2017 ANAVA dois critérios A análise de variância

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA Relatório da aula prática nº 2, da disciplina LCE602 - Estatística

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Medidas de grandezas físicas Valor numérico e sua incerteza, unidades apropriadas Exemplos: - Velocidade (10,02 0,04) m/s - Tempo (2,003 0,001) µs - Temperatura (273,3

Leia mais

EM MICROBIOLOGIA. Lavras, maio de 2012

EM MICROBIOLOGIA. Lavras, maio de 2012 PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL EM MICROBIOLOGIA Prof. Dr. Whasley Ferreira Duarte Lavras, maio de 2012 1 8 4 < 0,5 8 4 SUMÁRIO Planejamento experimental Definição de bioestatística O que são as técnicas de

Leia mais

Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) Delineamento Casualizado em Blocos (DBC) Delineamento em Quadrado Latino (DQL)

Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) Delineamento Casualizado em Blocos (DBC) Delineamento em Quadrado Latino (DQL) Principais delineamentos: Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) Delineamento Casualizado em Blocos (DBC) Delineamento em Quadrado Latino (DQL) Os delineamentos podem ser: Balanceados Não balanceados

Leia mais

i j i i Y X X X i j i i i

i j i i Y X X X i j i i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Probabilidade Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Planejamento Experimental 2 fatores manipuláveis x 1 x 2 x p entradas Processo...... saídas

Leia mais

4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados. 4.4 Experimentos em Blocos Incompletos Balanceados

4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados. 4.4 Experimentos em Blocos Incompletos Balanceados 4. Experimentos em Blocos aleatorizados, quadrados latinos e experimentos relacionados 4.4 Experimentos em Blocos Incompletos Balanceados (EBIB) Em certos experimentos que usam blocos aleatorizados, podemos

Leia mais

BIOESTATÍSTICA. Análise de regressão

BIOESTATÍSTICA. Análise de regressão BIOESTATÍSTICA Análise de regressão Análise de correlação Existe uma associação estatística entre duas variáveis? As duas variáveis são independentes ( ou seja, qual o grau da variação das duas juntas)?

Leia mais

Delineamento em Quadrado Latino (DQL)

Delineamento em Quadrado Latino (DQL) Delineamento em Quadrado Latino () Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Na Seção anterior introduziu-se o delineamento em blocos ao acaso como um delineamento

Leia mais

5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores (Revisando...)

5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores (Revisando...) 5. Experimentos Fatoriais 5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores (Revisando...) Modelo de Efeitos Y ijk = µ+τ i +β j +(τβ) ij +ɛ ijk, i = 1, 2,..., a j = 1, 2,..., b k = 1, 2,..., n Ambos os fatores

Leia mais

Regressão Linear Simples

Regressão Linear Simples Regressão Linear Simples Mario Andrade Lira Junior Direitos autorais reservados segundo licença Creative Commons 3.0: com Atribuição; Não Comercial; Compartilha Igual Termos importantes Tipos de variáveis

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO

DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO DELINEAMENTO EM BLOCOS AO ACASO Sempre que não houver condições experimentais homogêneas, devemos utilizar o principio do controle local, instalando Blocos, casualizando os tratamentos, igualmente repetidos.

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC)

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC) ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE UM CRITÉRIO (DIC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 11 de dezembro de 2017 Uma análise de variância expressa uma medida

Leia mais

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas Tópicos Extras 1ª parte Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas 1 2 Técnicas de dependência 3 4 Situações Comparar 3 tipos de rede de computadores, C1, C2 e C3, em termos do tempo

Leia mais

Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL

Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Técnicas Experimentais Aplicadas à Zootecnia UNIDADE 1. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL Experimentos (testes) são realizados por pesquisadores em todos os campos de investigação, usualmente para descobrir

Leia mais

Controle de Processos Industriais

Controle de Processos Industriais Controle de Processos Industriais Visão geral e funcionamento Prof. Walmes Zeviani walmes@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Atualizado

Leia mais

Modelos de Análise de Variância

Modelos de Análise de Variância Modelos de Análise de Variância Delineamento Completamente Aleatorizado: k tratamentos, r réplicas (balanceado) yi iid ~ N ; i i Normalidade Variância constante ( homocedasticidade ) Independência Análise

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL Delineamento Inteiramente Casualizado - DIC Prof. Miguel Toledo del Pino, Dr. INTRODUÇÃO No DIC a distribuição dos tratamentos às unidades experimentais é feita inteiramente ao

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 8 PROJETOS DE EXPERIMENTOS - ANOVA

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 8 PROJETOS DE EXPERIMENTOS - ANOVA ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 8 PROJETOS DE EXPERIMENTOS - ANOVA PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Tópicos desta aula Projetos de Experimentos Terminologia Passos de implementação Princípios

Leia mais

aula PLANEJAMENTO FATORIAL 2 3 META OBJETIVOS PRÉ-REQUISITOS

aula PLANEJAMENTO FATORIAL 2 3 META OBJETIVOS PRÉ-REQUISITOS PLANEJAMENTO FATORIAL 2 3 12 aula META Mostrar aos alunos que os planejamentos fatoriais podem ser expandidos com respeito ao número de fatores OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: elaborar um

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA AGRICULTURA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: Análise de Experimentos em Fitotecnia CURSO: Mestrado (X) Doutorado (X) DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:

Leia mais

TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO

TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO 1 TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br/wordpress os direitos autorais. ANÁLISE DA VARIÂNCIA Desdobramento da variância total em seus componentes

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 3

Delineamento e Análise Experimental Aula 3 Aula 3 Castro Soares de Oliveira Teste de hipótese Teste de hipótese é uma metodologia estatística que permite tomar decisões sobre uma ou mais populações baseando-se no conhecimento de informações da

Leia mais

MAE 317 Planejamento e Pesquisa I Profa. Júlia Maria Pavan Soler

MAE 317 Planejamento e Pesquisa I Profa. Júlia Maria Pavan Soler MAE 37 Planeamento e Pesquisa I Profa. Júlia Maria Pavan Soler pavan@ime.usp.br IME/USP º Semestre/09 Delineamento Completamente Aleatorizado - DCA T T... T Y Y... Y Y Y... Y...... Yi... Yn Y n... Yn n

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CARACTERIZAÇÃO o Em alguns experimentos pode-se ter fatores que estão interferindo na variável resposta,

Leia mais

ANOVA com modelos encaixados

ANOVA com modelos encaixados ANOVA com modelos encaixados Motivação 1 Testar a significância de β j ( j = 0, 1,, p na presença das demais regressoras, usando o teste t, é trabalho, pois precisa de: ^β e ^Var (^β j = ^σ 2 j c ( j+1(

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL Dr Sivaldo Leite Correia CONCEITOS E DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS Muitos experimentos são realizados visando

Leia mais

Curso de MINITAB Universidade Federal de Ouro Preto. Planejamento de Experimentos (DOE)

Curso de MINITAB Universidade Federal de Ouro Preto. Planejamento de Experimentos (DOE) Planejamento de Experimentos (DOE) - Introdução Um experimento é um procedimento no qual as alterações propositais são feitas nas variáveis de entrada de um processo ou sistema, de modo que se possa avaliar

Leia mais

DELINEAMENTO FATORIAL. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO FATORIAL. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO FATORIAL Profª. Sheila Regina Oro Existem casos em que vários fatores devem ser estudados simultaneamente para que possam nos conduzir a resultados de interesse. Experimentos fatoriais: são

Leia mais

i j i i Y X X X i j 1 i 2 i i

i j i i Y X X X i j 1 i 2 i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIENCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE V DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) Profª Railene Hérica Carlos Rocha 1. Introdução

Leia mais

Planejamento de Experimentos. 7 Blocagem e Confundimento(Superposição) nos Planos 2 k

Planejamento de Experimentos. 7 Blocagem e Confundimento(Superposição) nos Planos 2 k Planejamento de Experimentos 7 Blocagem e Confundimento(Superposição) nos Planos 2 k 7.1 Introdução Em muitas situações é impossível rodar todas as combinações de tratamento num plano 2 k sob condições

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA

EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) Eng. Agrônomo: Francisco Bruno Ferreira de Sousa Bruno.uno2011@hotmail.com/ fbfsagro@gmail.com Contato: (99) 99199460 Objetivos: Estudar

Leia mais

Experimentos Fatoriais

Experimentos Fatoriais Experimentos Fatoriais Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Nos experimentos mais simples comparamos níveis (tratamentos) de apenas um fator; Nos experimentos

Leia mais

Técnicas Experimentais Aplicadas

Técnicas Experimentais Aplicadas Técnicas Experimentais Aplicadas em Ciência do Solo Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br/wordpress 7/4/010 1 Principais delineamentos Inteiramente casualizado Segundo mais comum Blocos completos Normalmente

Leia mais

Trabalho 5. Gustavo Mello Reis Página 1

Trabalho 5. Gustavo Mello Reis Página 1 Trabalho 5 Gustavo Mello Reis Página ) a) Uma empresa fabricante de pentes deseja melhorar seu controle de qualidade. Para isto, a empresa selecionou 5 lotes de 00 unidades. Para cada lote foram amostrados

Leia mais

Regressão linear múltipla

Regressão linear múltipla Pós-Graduação em Agronomia - CPGA-Solos Análise Multivariada Aplicada as Ciências Agrárias Regressão linear múltipla Carlos Alberto Alves Varella Objetivo da disciplina Ensinar modelagem estatística de

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda.perticarrari@unesp.br INTRODUÇÃO Um dos principais objetivos da estatística é a tomada de decisões a respeito da população,

Leia mais

DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL)

DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) DQL DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 08 de julho de 2017 DQL Na Seção anterior

Leia mais

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC)

DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) DELINEAMENTO EM BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 08 de julho de 2017 DBC O delineamento em

Leia mais

EM41-A Planejamento Estatístico de Experimentos

EM41-A Planejamento Estatístico de Experimentos Universidade Tecnológica Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica - PPGEM EM41-A Planejamento Estatístico de Experimentos Prof a Daniele Toniolo Dias F. Rosa www. fotoacustica.fis.ufba.br/daniele/

Leia mais

MODELOS MATEMÁTICOS E APLICAÇÕES 2015/2016 EXERCÍCIOS DE MODELOS LINEARES MISTOS PARTE I

MODELOS MATEMÁTICOS E APLICAÇÕES 2015/2016 EXERCÍCIOS DE MODELOS LINEARES MISTOS PARTE I MODELOS MATEMÁTICOS E APLICAÇÕES 2015/2016 EXERCÍCIOS DE MODELOS LINEARES MISTOS PARTE I 1. Num estudo de selecção da videira, com vista a estudar a variabilidade genética do rendimento da casta Touriga

Leia mais

Estatística aplicada ao Melhoramento animal

Estatística aplicada ao Melhoramento animal Qual é a herdabilidade para uma característica? Qual é a variabilidade de desempenho para essa característica? Selecionando para a característica X, característica Y será afetada? Como predizer os valores

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 176 JANEIRO UM ENSAIO FATORIAL DE ESPÉCIES E ADUBAÇÕES DE Eucalyptus

CIRCULAR TÉCNICA N o 176 JANEIRO UM ENSAIO FATORIAL DE ESPÉCIES E ADUBAÇÕES DE Eucalyptus ISSN -45 CIRCULAR TÉCNICA N o 76 JANEIRO 99 UM ENSAIO FATORIAL DE ESPÉCIES E ADUBAÇÕES DE Eucalyptus Introdução Frederico Pimentel Gomes * Carlos Henrique Garcia ** Os ensaios fatoriais apresentam, em

Leia mais

H 0 : m 1 = m 2 =... = m I = 0 H a : pelo menos m u m k, para algum u k (u,k=1,2,...,i)

H 0 : m 1 = m 2 =... = m I = 0 H a : pelo menos m u m k, para algum u k (u,k=1,2,...,i) Em um experimento ao se comparar as médias de tratamentos ou dos níveis de um fator de tratamentos, inicialmente, formula-se a seguintes hipóteses: H 0 : m = m =... = m = 0 H a : pelo menos m u m k, para

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br INTRODUÇÃO Um dos principais objetivos da estatística é a tomada de decisões a respeito da população,

Leia mais

ANOVA - Etapas de Análise

ANOVA - Etapas de Análise ANOVA - Etapas de Análise Entender o Delineamento Estrutura de Tratamento Aleatorização das Unidades Amostrais Aleatorização das Unidades Experimentais aos Tratamentos Adotar um Modelo Estrutural e Distribucional

Leia mais

Regressões: Simples e MúltiplaM. Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1

Regressões: Simples e MúltiplaM. Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1 Regressões: Simples e MúltiplaM Prof. Dr. Luiz Paulo FáveroF Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1 1 Técnicas de Dependência Análise de Objetivos 1. Investigação de dependências entre variáveis. 2. Avaliação da

Leia mais

ESQUEMA FATORIAL: DESDOBRAMENTO

ESQUEMA FATORIAL: DESDOBRAMENTO ESQUEMA FATORIAL: DESDOBRAMENTO Lucas Santana da Cunha http://wwwuelbr/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 22 de julho de 2017 Interação Significativa Quando a

Leia mais

Regressão linear múltipla - Correlação parcial

Regressão linear múltipla - Correlação parcial Regressão linear múltipla - Correlação parcial trigo Matriz de correlações: trigo % matéria orgânica 40 103 32 1 58 192 45 28 50 300 39 5 72 420 46 11 61 510 34 14 69 630 38 2 63 820 32 12 % matéria orgânica

Leia mais

5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores. Ambos os fatores são supostos fixos e os efeitos de tratamento são definidos como desvios da média tal que

5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores. Ambos os fatores são supostos fixos e os efeitos de tratamento são definidos como desvios da média tal que 5. Experimentos Fatoriais 5.3 Experimentos fatoriais a dois fatores. Modelo de Efeitos Y ijk = µ+τ i +β j +(τβ) ij +ɛ ijk, i = 1, 2,..., a j = 1, 2,..., b k = 1, 2,..., n Ambos os fatores são supostos

Leia mais

BAC011 - ESTATÍSTICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Análise de Variância ANOVA. Prof. Dr. Emerson José de Paiva

BAC011 - ESTATÍSTICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Análise de Variância ANOVA. Prof. Dr. Emerson José de Paiva BAC011 - ESTATÍSTICA Análise de Variância ANÁLISE DE VARIÂNCIA 1 A é utilizada para se verificar a influência de certos fatores sobre uma resposta de interesse. Testa-se como os diversos fatores exercem

Leia mais