SISTEMA FINANCEIRO DO MERCADO DE CAPITAIS BDMG CURSO ONLINE TEORIA E EXERCÍCIOS PROFESSOR CÉSAR FRADE

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1 Olá pessoal! Vou dar uma invertida na ordem das aulas e uma mesclada nos assuntos. Farei isso porque esse assunto agora é o mais complicado de todos e, portanto, preferi antecipá-lo. Assim vocês teriam mais tempo para estudar e tirar as dúvidas. As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: cesar.frade@pontodosconcursos.com.br. Prof. César Frade Abril/2011 Prof. César de Oliveira Frade 1

2 10. INTRODUÇÃO AOS DERIVATIVOS Sei que a compreensão desta matéria não é tão fácil quando não se trabalha com isso no dia-a-dia, mas vocês terão que concordar comigo que a matéria é muito interessante. Se os tópicos iniciais foram interessantes, os próximos serão ainda melhores, mas também bastante complexos. Para poder entender o que estarei falando, sugiro que façam um exercício e, em primeiro lugar, esqueçam tudo, mas tudo mesmo, que vocês sabem de compra e venda de qualquer bem. Desde que nasceu, você aprendeu que para se vender alguma coisa, você deveria ter o bem, deveria entregá-lo após a venda e receberia recursos referentes à venda. Ótimo, isso estava correto até este momento da sua vida. Entretanto, daqui para frente isso não vale mais nada. Essa verdade que você aprendeu não é uma verdade absoluta e você deve quebrar toda essa linha de raciocínio e tentar aprender tudo novamente. Se conseguir esquecer o que sabe de compra e venda, a matéria, apesar de complexa, será de fácil compreensão. No entanto, se não for capaz de esquecer tudo isto, não entenderá absolutamente nada de operações com derivativos. Portanto, antes de continuar esse capítulo escreva 20 vezes que: quem vende não precisa ter o produto que está vendendo; quem vende não precisa entregar o que vendeu; quem vende não precisa receber, podendo, inclusive, pagar; quem compra pode não levar o produto adquirido para casa; quem compra não precisa, necessariamente, pagar. Agora, das duas uma, ou você está achando que eu fiquei maluco ou você começou a entender o ponto principal do negócio. Se está achando que fiquei maluco, dê um loop e volte ao parágrafo anterior, escrevendo mais 20 vezes Prof. César de Oliveira Frade 2

3 e depois retorne para esse ponto. Só passe para frente se achar que começou a entender o espírito da coisa. Para a perfeita compreensão da matéria darei vários exemplos, podendo, inclusive não existir daquela forma no mercado, mas didaticamente são de fácil compreensão. Posteriormente, direi quais dos exemplos citados servem apenas para fins didáticos, não sendo negociados mas representando bem o papel no contrato e quais são efetivamente utilizados no mercado financeiro. Nos capítulos referentes a esse assunto, é importante que você só siga adiante após ter compreendido exatamente o que está sendo descrito. Nunca avance sem ter certeza de que entendeu todos os conceitos envolvidos nas operações Definição de Derivativos Derivativos são contratos nos quais uma parte efetua uma compra e a outra parte efetua uma venda de um determinado ativo, chamado de ativosubjacente, para liquidação futura por um preço previamente fixado. Existem vários derivativos possíveis, sendo os principais: a) Contrato a termo; b) Contrato Futuro; c) Contrato de Opções; e d) Swaps. Inicialmente, vamos dar vários exemplos sem distinguir cada um dos contratos. Tente entender como as coisas funcionam e, posteriormente, estarei esclarecendo cada um dos contratos separadamente. Tente ter calma pois o assunto é complicado e não avance antes de ter certeza que está compreendendo o que foi escrito. Prof. César de Oliveira Frade 3

4 10.2. A ESSÊNCIA DE UM CONTRATO DERIVATIVO Vou começar com um exemplo simples e que sempre utilizo em sala de aula. Imaginemos que existam 4 pessoas no mercado, Antônio (Agente A), Bárbara (Agente B), Cláudio (Agente C) e Daniela (Agente D). Imaginemos que o Antônio tenha um carro e deseja se desfazer desse carro. Por outro lado, a Bárbara se interessa na aquisição do carro do Antônio. Logo, em vias normais, o Antônio definiria o preço do carro, a Bárbara faria a aquisição do mesmo, pagando por isto, mas recebendo o carro. Dessa forma, teríamos o Antônio entregando o carro para a Bárbara e recebendo os recursos pedidos na venda do bem. Vamos supor que o preço do carro seja R$ ,00. Sendo essa hipótese verdadeira, o Antônio entrega seu carro para a Bárbara e recebe da mesma a quantia de R$ ,00. Imaginemos agora que o Antônio deseja vender o carro, mas só aceita entregá-lo em uma data futura, suponhamos 10 de abril do próximo ano. Dessa forma, o Antônio firma um contrato com a Bárbara onde ele vende e ela compra o carro dele, Antônio, pelo preço de R$ ,00 para entrega no dia 10 de abril do próximo ano. Observe que não houve nenhum fluxo de caixa inicial, ou seja, que não houve pagamento algum, apenas os dois se comprometeram a comprar ou vender um determinando produto, por um determinado preço fixado previamente. É interessante ressaltarmos que pelo fato de não ter havido nenhum fluxo de caixa na data zero, não há a necessidade de que a Bárbara tenha os recursos necessários para a aquisição do carro. Vejamos se a descrição acima se encaixa em um contrato derivativo. A definição diz que: a) contratos nos quais uma parte efetua uma compra Bárbara está efetuando a compra; b) outra parte efetua uma venda Antônio está efetuando a venda; Prof. César de Oliveira Frade 4

5 c) de um determinado ativo, chamado de ativo-subjacente o carro do Antônio é o ativo-subjacente 1 ; d) para liquidação futura a liquidação do contrato feito entre os agentes A e B ocorrerá em 10 de abril do próximo ano, portanto, data futura. e) por um preço previamente fixado o preço de ativo-subjacente foi fixado em R$ ,00. Com isso, vemos que o contrato de compra e venda assinado pelo Antônio e pela Bárbara é um contrato derivativo. É um contato no qual eles combinam uma operação de compra e venda de um determinado produto para uma data futura determinada por um preço previamente fixado. Será que no dia combinado o carro estará custando o valor que eles combinaram? Será que no dia do vencimento do contrato, esse carro estará custando os R$ ,00? A resposta é que não necessariamente o carro estará valendo esse valor na data combinada. Esse carro poderá estar custando R$ ,00, R$ ,00 ou qualquer outro valor possível para um carro como este, dado que poderá haver uma variação no preço de qualquer ativo ao longo do tempo, inclusive no carro em questão. Mesmo com o carro custando um valor diferente do combinado, os dois agentes terão a obrigação de comprar/vender o ativo-subjacente pelo preço previamente acordado, ou seja, R$ ,00. Entretanto, há um item interessante nesse tipo de contrato. Apesar de os dois agentes terem a obrigação de comprar/vender o carro, não deverá 2 haver a entrega do bem, ou mesmo, a mudança de propriedade. Na verdade, apesar de ser possível a entrega do bem, não há a obrigatoriedade de que ocorra essa entrega. O contrato, no momento da negociação, deverá prever se haverá ou não a entrega do bem subjacente ao mesmo. 1 Ativo-subjacente é o ativo que faz parte do contrato de derivativo, ou seja, é o ativo que está subjacente ao contrato, como o próprio nome diz. Só existe um contrato derivativo se este contrato derivar de um ativo, por isto derivativo. E ele tem que derivar de um ativo-subjacente. 2 É bastante comum que em contratos derivativos a liquidação ocorra apenas de forma financeira sem que haja a alteração ou mudança de propriedade do ativo negociado. Prof. César de Oliveira Frade 5

6 Imagine que na data combinada, 10 de abril, o carro em questão esteja valendo R$ ,00. Logo, o Antônio deverá entregar para a Bárbara o carro e receber R$ ,00. No entanto, o Antônio pode tentar, depois de entregar, recomprar o carro que vendeu à Bárbara. Dessa forma, deverá pagar o preço atual do carro, ou seja, R$ ,00. Sendo assim, o Antônio vendeu o carro por R$ ,00 e acabou recomprando-o por R$ ,00. Te pergunto: seria necessário que o Antônio entregasse o carro à Bárbara? A resposta a essa pergunta é não, definitivamente não. Bastava que o Antônio desse à Bárbara R$ 1.000,00. Dessa forma, ao juntar esse valor pago pelo Antônio com os R$ ,00 que ela já tinha 3 e que havia combinado de pagar pelo carro, Bárbara passaria a ter condições de comprar um carro (igual ao carro do Antônio) pelo preço que havia combinado 4. Portanto, quando eles fizeram um contrato derivativo, a Bárbara poderia não estar querendo adquirir o carro do Antônio e sim, ter certeza de que, na data combinada ela teria condições de comprar um carro, igual ao do Antônio, por R$ ,00. Entretanto, nada impede que a Bárbara tivesse interesse em ter, realmente, o carro. No entanto, para tê-lo, ela deveria fazer constar em contrato que o bem deveria ter liquidação física e não apenas financeira. Com a liquidação física em contrato, o Antônio deveria fazer a entrega do mesmo. É interessante ressaltarmos que uma parcela bastante pequena dos contratos derivativos negociados no Brasil possui liquidação física, a grande maioria possui apenas liquidação financeira. Imagine que você decidiu que, após a sua prova, irá passar uma semana de férias na Europa, para comemorar a nota que tirou em Finanças. No entanto, você, hoje, tem um grande receio. Você tem receio de que a taxa de câmbio suba muito e que isso impossibilite a sua viagem. Dessa forma, você combina 3 Ou pelo menos havia esse pressuposto de que ela tinha esse recurso. 4 Observe que mesmo sem comprar o carro do Antônio, o contrato derivativo em questão deu à Bárbara a condição de comprar um automóvel idêntico ao do Antônio. Prof. César de Oliveira Frade 6

7 que vai comprar US$ 5.000,00 por uma taxa de R$ 1,80 5 e garante que a sua viagem não lhe custará mais do que R$ 9.000,00. Agora, fazendo esse tipo de operação, você deixou de correr o risco de câmbio e, não importa o rumo que a taxa venha a tomar, a sua viagem está garantida. Ou seja, fazendo essa operação com derivativo você garante que conseguirá comprar US$5.000,00 pelo valor de R$ 9.000,00 e terá condições de fazer a sua viagem pela Europa. E o melhor, nem precisou desembolsar os reais agora. Portanto, se a taxa de câmbio no momento da sua viagem estiver sendo cotada por R$ 1,50, você terá perdido R$ 0,30 com os contratos derivativos, pois você comprou por R$ 1,80 um bem que estará valendo R$ 1,50 6. No entanto, o que você deve compreender é que não há, em uma operação como essa, o interesse em ganhar dinheiro com operações de derivativos e sim, a intenção de travar o valor gasto de R$ 9.000,00 para fazer a sua viagem. As pessoas devem encarar essa operação como um hedge 7 para a viagem, ou seja, como uma operação de proteção contra oscilação da taxa de câmbio. É claro que se você não tivesse feito um contrato derivativo de câmbio, gastaria apenas R$ 7.500,00 pela sua viagem, mas estaria correndo o risco de não conseguir viajar. De forma análoga, a taxa de câmbio poderia ter ido para R$ 2,80. Se isso ocorresse sem que você tivesse firmado um contrato derivativo, a viagem ao invés de custar R$ 9.000,00, teria o seu preço majorado e ficaria mais de 50% mais cara. Como o contrato derivativo foi firmado, você receberá R$ 5.000,00 neste contrato, pois comprou por R$ 1,80 cada dólar que atualmente está valendo R$ 2,80. Como foram US$ 5.000,00 e você ganhou R$ 1,00 em cada dólar, deverá receber R$ 5.000,00. Como você tinha R$ 9.000,00 e recebeu mais R$ 5 A cotação do câmbio em novembro de 2010 estava variando muito diariamente e girando torno de 1,87, ou seja, R$ 1,70 para cada dólar a ser adquirido. 6 Deverá efetuar um pagamento de R$ 0,30 x US$ 5.000,00 = R$ 1.500,00 para a pessoa que vendeu a moeda estrangeira a você por intermédio de um contrato derivativo. Com os R$ 7.500,00 que ainda lhe restam, seria possível adquirir os US$ 5.000,00. 7 Retorne à aula anterior e releia a operação de hedge, operação de proteção. A palavra hedge quer dizer proteção. Prof. César de Oliveira Frade 7

8 5.000,00, terá condições de ir em uma casa de câmbio e comprar US$ 5.000,00 pelo preço de R$ 2,80 cada dólar. Dessa forma, a sua viagem foi salva porque você fez um hegde contra a oscilação da taxa de câmbio. Caso não tivesse feito dessa forma, provavelmente, não iria conseguir mais viajar, pois a sua viagem teria encarecido mais de 50%. Conforme podemos ver no exemplo acima, nota-se que o mercado de derivativos foi criado para os hedgers e isso ocorreu há muitos anos atrás. No entanto, hoje, eles representam uma parcela bastante reduzida dos players 8 existentes nesse mercado. Entretanto, é com exemplos de hedgers que fica mais simples você compreender a verdadeira intenção, o motivo que levam os agentes a fazer uma operação deste tipo e também a importância do mesmo para o desenvolvimento dos mais diversos mercados. Outra forma, não menos comum de se aprender é pensando que as pessoas que participam deste mercado estão fazendo apostas. Se pensar assim, no momento em que o Antônio efetuou a venda de seu carro por R$ ,00, utilizando-se de um contrato derivativo para isto, ele estava apostando que, na data do vencimento do contrato 9, o valor do carro estaria abaixo do montante combinado por ele. Se efetivamente o valor do carro estivesse abaixo do montante combinado (R$ ,00), o Antônio teria vendido por R$ ,00 um carro que estava, na data da entrega, valendo menos do que R$ ,00, e assim, obtido um lucro com a operação. Dessa forma, o lucro obtido com o contrato derivativo seria igual à diferença entre o valor combinado e o valor cotado na data de vencimento do contrato PROPRIEDADE DO ATIVO-SUBJACENTE AO CONTRATO Imagine uma situação em que o carro seja de propriedade do Cláudio. De forma análoga à negociação anterior, suponhamos que o Antônio venda para a Bárbara o carro do Cláudio por R$ ,00 para 10 de abril do ano seguinte. 8 Players são as pessoas que negociam em cada tipo de mercado. Os players do mercado derivativo são os agentes que efetuam negócios dentro do mercado de derivativos. 9 Data do vencimento do contrato é a data firmada no derivativo para se cotar o ativo-subjacente no mercado e comparar com o preço previamente acertado. Prof. César de Oliveira Frade 8

9 Observe que o Antônio está vendendo um ativo que ele não possui e, portanto, caso queira entregá-lo na data de vencimento do contrato, deverá, de antemão, adquiri-lo. Se na data do vencimento do contrato, o carro do Cláudio estiver sendo negociado por R$ ,00, o Antônio terá vendido por R$ ,00 um carro que, no momento, está avaliado por R$ ,00. Dessa forma, para entregar o carro, Antônio deverá adquiri-lo do Cláudio efetuando o pagamento de R$ ,00. Imediatamente, repassa-o para a Bárbara pelo valor combinado, ou seja, R$ , A Bárbara, por sua vez, não tem mais a intenção de ficar com o carro e decide colocá-lo a venda pelo preço de mercado. Ao mesmo tempo, aparece o Cláudio que deseja comprá-lo de volta e, portanto, paga por ele o preço de R$ , Observe que na montagem feita acima, o Cláudio vende seu carro ao Antônio por R$ ,00 e, posteriormente, o recompra da Bárbara pelo mesmo preço, voltando a ter o carro e não ficando com nenhum recurso adicional. O Antônio, por sua vez, comprou o carro do Cláudio por R$ ,00 e o vendeu para a Bárbara por R$ ,00, auferindo um lucro de R$ 1.000,00. Observe que o Antônio tinha um dinheiro mas não tinha o carro. Comprou o carro e ficou sem R$ ,00. Imediatamente, repassa-o à Bárbara, ficando a partir desse momento sem o carro, mas em contra-partida recebe R$ ,00. Dessa forma, o Antônio no início de tudo não tinha um carro mas tinha R$ ,00. Agora ele continua sem o carro mas tem R$ ,00, auferindo um lucro de R$ 1.000,00. Por sua vez, a Bárbara comprou do Antônio o carro pelo preço de R$ ,00 e, posteriormente, vendeu-o ao Cláudio por R$ ,00. Vamos tentar entender a situação da Bárbara. Ela tinha um recurso financeiro da 10 Para ficar mais fácil a compreensão do exemplo, vá fazendo uma espécie de esquema ilustrativo dos negócios. Garanto que simplificará. 11 O Cláudio paga o preço de R$ ,00 porque não possui nenhum acordo anterior. Logo, deve recomprar pelo preço que o bem estiver valendo no mercado. Prof. César de Oliveira Frade 9

10 ordem de R$ ,00 e estava interessada em adquirir um carro idêntico ao do Cláudio. Ela paga esses R$ ,00 ao Antônio e fica com o carro que, inicialmente, foi do Cláudio. No momento seguinte, a Bárbara vende para o Cláudio o carro por ela adquirido do Antônio pelo preço de mercado, R$ ,00. Inicialmente a Bárbara tinha R$15.000,00 e não tinha carro, no final, ela continua sem carro, mas tem R$ ,00. Sendo assim, a Bárbara assumiu um prejuízo de R$ 1.000,00 com a operação. Observe que não há a necessidade de o Cláudio participar da operação, pois ele detinha o carro, vendeu-o por um preço e, posteriormente, comprou-o pelo mesmo valor, não auferindo lucro algum com a operação. Há apenas a necessidade da existência do ativo que está sendo negociado. Na verdade, o Cláudio nem precisa ficar sabendo que o Antônio está vendendo para a Bárbara seu carro. Isso porque essa venda se parece muito mais com uma espécie de aposta no preço do carro em uma data futura determinada. Com isso, conseguimos ver que para que o Antônio negocie o carro do Cláudio, não há a necessidade de o Antônio adquirir ou possuir o carro. Logo, qualquer pessoa pode vender um ativo-subjacente que não possua, dado que na maior parte das vezes a liquidação será financeira e não será necessária a entrega do bem. Que tal fazermos um negócio? Posso vender para vocês o computador no qual estou escrevendo, a sala onde está situado o Ponto dos Concursos ou qualquer outro bem. Importante frisarmos que se você optar por comprar esse meu computador para entrega em data futura, você estará apostando que na data de vencimento do nosso negócio o computador estará valendo mais do que pactuado. De forma análoga, se você quiser adquirir a sala em que está instalado o Ponto, posso lhe vender 12. Se você fizer isso, comprar a sala, estará se tornando um especulador no mercado imobiliário e torcendo para que salas como as que o Ponto está instalado tenham seu preço majorado 13. No entanto, devemos lembrar que uma pessoa que vende um bem estará torcendo para que o preço do mesmo caia, pois terá vendido por um preço 12 É importante frisar que eu não sou dono da sala e não tenho a menor noção de quem seja, mas desde que a liquidação desse contrato seja financeira, não há problema em vendê-la nessa aula. 13 Como o negócio está sendo feito com imóveis em Brasília, há uma grande chance de o comprador da sala sair ganhando. Prof. César de Oliveira Frade 10

11 e deseja que o mesmo esteja com valor menor na época da liquidação do contrato. Por outro lado, o agente que efetua a compra de um determinado bem se utilizando de um contrato como este, estará combinando um valor para a aquisição do bem e torcerá para que o mesmo aumente o seu preço até o momento da liquidação do contrato RISCO DE CRÉDITO NO CONTRATO Observe que conseguimos enxergar algumas dificuldades para celebrar esse negócio, além dos dados que já foram apresentados. Você seria capaz de negociar um contrato como o descrito acima se nunca tivesse visto a pessoa com quem negocia? Será que não ficaria pensando se a pessoa com a qual efetuou o negócio te pagaria caso ela viesse a perder? Pois bem. Imagine que a Bárbara não conhece o Antônio e ele não a conhece. Como eles apenas assinaram um contrato e não houve qualquer fluxo de caixa na data da assinatura do mesmo, eles começaram a incorrer em um risco de crédito 14 da contraparte. Não há nenhum fluxo de caixa na data da assinatura do contrato, pois a única coisa que os agentes fizeram foi combinar um valor pelo qual um deles irá adquirir e o outro irá vender o ativo em uma data futura determinada. Caso o preço do bem em questão, na data de vencimento do contrato derivativo, esteja abaixo do preço combinado, o Antônio (vendedor do ativosubjacente) deverá receber da Bárbara uma determinada quantia (a diferença entre o valor combinado e o valor atual do ativo). Caso contrário, ele deverá pagar. Como eles não se conhecem, é razoável que optem por depositar uma espécie de caução junto a uma pessoa que ambos conhecem e confiam, como por exemplo, a Daniela. Dessa forma, ambos, na data da aquisição do contrato derivativo em questão, efetuam um depósito junto à Daniela. Esse depósito 14 Risco de crédito é o risco de você não receber aquilo que lhe é devido. Mais à frente vamos discutir de forma pormenorizada cada tipo de risco que os integrantes do mercado financeiro podem incorrer. Prof. César de Oliveira Frade 11

12 serve para, em caso de inadimplência de uma das partes, saldar a dívida do inadimplente junto ao outro agente. Neste exemplo acima, onde a Daniela segura a caução do comprador e do vendedor do ativo subjacente no contrato derivativo, ela funciona como se fosse a Bolsa 15. Dado que ela (Daniela) está com a caução de cada um deles, ela passa a ser a responsável pela perfeita e completa liquidação do contrato, recebendo para fazer esse tipo de serviço. Como já foi dito anteriormente, a Daniela recebe de ambos os agentes que integram o contrato derivativo uma espécie de caução que tem o nome de margem de garantia. Logo, é a margem de garantia que irá cobrir os recursos que porventura venham a faltar em caso de inadimplência de uma das partes. Caso a margem de garantia seja insuficiente, a Bolsa (a Daniela, nesse exemplo) deverá quitar o pagamento e depois tentar reaver os recursos por meios judiciais 16. O fato de o Antônio poder celebrar um contrato desse com a Bárbara sem ter que efetuar qualquer pagamento, lhe dá a condição de, mesmo tendo apenas R$ ,00 em dinheiro, celebrar um contrato de 1000 carros idênticos ao do Cláudio. A partir do momento em que os dois têm a obrigação de efetuar um depósito de garantia junto à Daniela, essa alavancagem é limitada. Se o depósito de garantia exigido for da ordem de R$ 1.000,00, o Antônio poderá comprar apenas 14 carros do Cláudio junto à Bárbara. Já sei...você acha que bebi, pois tinha entendido até então que só existia um carro do Cláudio. Mas você está certo, só existe um carro. Mas o fato de existir apenas um carro não obriga o Antônio a vender apenas um a menos que no contrato haja uma cláusula obrigando a entrega física. Se a entrega for 15 Na verdade, ela funciona como se fosse a Câmara de Compensação da Bolsa. A Câmara de Compensação é o departamento ou uma empresa coligada à Bolsa que tem como objetivo fazer a liquidação física e a liquidação financeira das negociações efetuadas dentro do ambiente de Bolsa. Segundo o dicionário da BOVESPA, a Câmara é a Instituição que presta, em caráter principal, serviços de compensação, liquidação e gerenciamento de risco de operações. O mesmo dicionário estabelece que compensação é o procedimento de apuração dos saldos líquidos em ativos e recursos financeiros entre as contrapartes para a liquidação de débitos e créditos recíprocos. O mesmo estabelece ainda que liquidação é a última etapa do processo de compra e venda de ativos ou valores mobiliários, quando dinheiro e ativo negociado trocam de proprietário. 16 Não podemos nunca esquecer que as Sociedades Corretoras são solidárias com os seus clientes perante a Bolsa. Logo, o não pagamento de um cliente faz com que a corretora seja responsabilizada por este pagamento perante a Bolsa. Quando digo corretora estou falando, nesse caso, de forma genérica. Podem ser as distribuidoras também. Prof. César de Oliveira Frade 12

13 financeira, os agentes podem negociar quantos ativos-subjacentes quiserem desde que depositem a margem de garantia necessária. Espero que até o momento vocês conseguido captar o que é um contrato derivativo, o que as pessoas estão buscando ao assumir uma determinada posição nesse tipo de contrato e quais os riscos inerentes em cada uma das posições assumidas. Nos capítulos seguintes vamos estudar cada um dos contratos separadamente. Enunciado para a questão 14 Acerca dos conceitos relativos a operações com derivativos, julgue os itens a seguir. Questão 14 (Cespe Bacen 2000) Derivativos são instrumentos financeiros cujo valor depende (ou deriva) do preço ou do desempenho de mercado de um bem básico, de uma taxa de referência ou de um índice. 11. CONTRATOS A TERMO DEFINIÇÕES BÁSICAS Contratos a termo são contratos nos quais uma parte efetua uma compra e a outra parte efetua uma venda de um determinado ativo, chamado de ativosubjacente, para liquidação futura por um preço previamente fixado. Você deve estar se perguntando, mas essa não é a definição de Derivativos? Sim, e também de contratos a termo e de contratos futuros. Portanto, em um contrato a termo duas pessoas assumem determinada obrigação. Um agente passa a ter a obrigação de comprar e o outro a obrigação de vender, determinada quantidade de um ativo-subjacente em uma data futura determinada e por um preço previamente especificado. Prof. César de Oliveira Frade 13

14 As operações de contratos a termo podem ser feitas tanto na Bolsa quanto no Balcão. Quando forem feitas na Bolsa, o registro é obrigatório e o depósito de margem de garantia é facultativo. Nas operações de balcão, o registro é facultativo, sendo obrigatório se alguma instituição financeira participar do contrato assumindo posição de risco na operação. Se uma instituição financeira participar de um contrato a termo de balcão apenas com o objetivo de intermediar a operação para algum cliente, não há a obrigatoriedade do registro da mesma. Os contratos a termo de bolsa podem ser feitos tanto na BOVESPA quanto na BM&F conforme o ativo-subjacente que está sendo negociado. Se ele for feito no Balcão poderá incorrer em registro tanto na CETIP 17 quando na BM&F, como também poderá não ser registrado. Devemos ressaltar que, recentemente, a BM&F criou e está desenvolvendo um mercado de balcão que funciona dentro da própria bolsa mas que possui regras um tanto quanto diferentes das operações padronizadas. Os contratos a termo são contratos não padronizados, nos quais as cláusulas são discutidas, em tese, livremente pelos agentes que participam dele, sendo moldado de acordo com o interesse de cada um dos investidores. Exatamente pelo fato de não serem padronizados, de terem cláusulas que interessam apenas aos participantes do contrato, é que não possuem liquidez. Os contratos a termo não são totalmente padronizados e, portanto, não possuem alta liquidez. Ou seja, como as pessoas que estão interessadas em fazer o contrato o moldam da forma que melhor lhes convém, as outras pessoas que não participaram da elaboração do mesmo não sabem exatamente o que está previsto no contrato. Exatamente por este motivo, se desfazer do contrato, repassá-lo a outro agente, fica mais complicado. É permitido repassar, mas não é tarefa simples fazê-lo. 17 A CETIP é uma empresa que efetua o registro de operações feitas no Balcão. Operações, ditas, cetipadas não possuem garantia e, portanto, não há depósito de margem de garantia. Dessa forma, a CETIP não é, ao contrário das operações cursadas em bolsa, contraparte central da operações nela registradas. Prof. César de Oliveira Frade 14

15 Logo, se algum agente externo for adquirir participação naquele contrato deverá fazer uma leitura minuciosa do mesmo. Esse procedimento é demorado e faz com que outros agentes além dos originais compradores e vendedores percam interesse no mesmo. Por isso, quando se assume uma determinada posição em um contrato derivativo a termo, fica muito difícil encontrar alguém que negocie este contrato com você, fato que, provavelmente, o levará a ficar com esse risco até o seu vencimento. Falamos, coloquialmente, que o investidor morre abraçado com o contrato. Cabe ressaltar que os contratos derivativos a termo negociados em um mercado de Balcão dentro da Bolsa possuem certo grau de padronização, pois somente assim gera interesse para que a Bolsa efetue o seu registro e ceda espaço para a sua negociação. A mesma observação acima pode ser feita para as operações registradas na CETIP. Isso ocorre porque o valor que a Bolsa cobra é muito pequeno se comparado a valores cobrados em registros de imóveis, por exemplo. Portanto, para que valha a pena para Bolsa amparar tais operações, eles devem ter um certo grau de padronização, fato que reduz o custo de análise da Bolsa. Seguem, a título de exemplo, algumas especificações do contrato a termo de ações da BOVESPA 18. É claro que existem outros tipos de contratos. Definição: Aquele que deverá ser liquidado, física e financeiramente, no valor nominal contratado. Objeto de Negociação: Todas as ações listadas na Bolsa. Sistema de Negociação: Mega Bolsa Retirado do Caderno de Especificações de Contratos do Mercado a Termo que consta no site da BMF BOVESPA. 19 Segundo o dicionário de finanças da BOVESPA, Megabolsa é Sistema que possibilita que as corretoras enviem suas ordens de compra ou venda diretamente de seus escritórios, localizados em qualquer parte do Brasil, para a BM&FBOVESPA. Pelos terminais eletrônicos do Mega Bolsa, as Corretoras podem enviar suas ordens de compra ou venda diretamente de seus escritórios, em qualquer parte do território nacional. O sistema reproduz na tela o ambiente de negócios, exibindo os registros de ofertas e propiciando o fechamento automático das operações. As ofertas introduzidas pelos participantes são ordenadas com base na seqüência cronológica do registro, dando-se prioridade ao Prof. César de Oliveira Frade 15

16 Horário de Negociação: das 10h às 17h (durante o horário de verão: das 11h às 18h). Código de Negociação: XXXXYTT (onde XXXX é o código da empresa, Y é o número que indica o tipo/classe do papel e TT significa termo). Cotação: As ações no mercado a termo são cotadas em Reais (R$) e seguem a mesma forma de cotação da ação subjacente ao contrato. Tipo de Contrato: VC À Vontade do Comprador, ou seja, somente o comprador pode liquidar a operação antecipadamente, se assim o desejar. Prazo de Vencimento: Livremente escolhido pelos investidores, observado o período mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos para cada contrato. Liquidação: Pode ser por Decurso de Prazo (na data do vencimento do contrato) ou Antecipada (antes da data do vencimento do contrato). Liquidação por Diferença: Mediante a venda a vista, pelo comprador, dos valores mobiliários comprados a termo. A liquidação é somente financeira, podendo ser solicitada até V-3 (terceiro dia útil anterior ao vencimento do contrato). Garantias: São exigidas tanto do comprador como do vendedor e podem ser depositadas sob a forma de cobertura ou margem. Para saber quais ativos são aceitos como garantia, clique aqui. Cobertura: É o depósito, pelo vendedor, da totalidade das açõesobjeto da operação. melhor preço. Além da negociação, o sistema oferece recursos para a realização de consultas e acompanhamento do mercado de ações. Prof. César de Oliveira Frade 16

17 Margem: A Bolsa avalia diariamente a adequação do nível de garantias de cada investidor à sua exposição ao risco nos mercados a prazo e projeta o valor de liquidação do portfólio de cada investidor final, calculando o total de margem exigida com base em dois componentes: Margem de Prêmio (diferença entre a cotação de fechamento do ativo subjacente ao contrato a termo e o preço efetivo do contrato do investidor) e Margem de Risco (valor correspondente à perda potencial do contrato do investidor no caso de movimento adverso nos preços de mercado). Proventos: A partir da realização da operação a termo, todos os proventos deliberados pelas empresas emissoras são do comprador. No caso de subscrição, o investidor deve manifestar sua intenção de subscrever ou de vender seu direito à subscrição até o 5º dia anterior ao prazo final estabelecido pela empresa. Limites Operacionais: Estabelecidos para o mercado como um todo, por intermediário e por investidor. Por exemplo, imagine que o Antônio e a Bárbara tivessem assinado um contrato a termo. Caso a Bárbara, que é a agente que efetuará a compra, quiser se dispor do contrato, ela pode. Para isso, deverá encontrar alguém disposto a comprar dela, para que ela consiga efetuar a venda do contrato. Se conseguir vender o contrato para o Cláudio, ela (Bárbara) passará a estar comprada e vendida ao mesmo tempo neste contrato e, portanto, não terá posição alguma. O Antônio continuará vendendo o contrato e o Cláudio, a partir desse momento, passará a ser o comprador do contrato. No entanto, devemos ressaltar que o contrato foi moldado de acordo com os interesses da Bárbara e do Antônio, e o terceiro agente, Cláudio, não conhece nada a respeito das cláusulas desse contrato. Dessa forma, o Cláudio terá um dispêndio de tempo enorme para conhecer o contrato e assumir uma posição nele. Sendo assim, é bastante difícil conseguir algum agente que faça o que o Cláudio fez neste exemplo, ou seja, negociar um contrato a termo no meio de sua vigência. Isso nos faz concluir que o contrato a termo não possui liquidez. Prof. César de Oliveira Frade 17

18 Enunciados para as questões 15 a Acerca do mercado de ações, parte importante do Sistema Financeiro Nacional, assinale a opção correta. Questão 15 (CESPE Banco de Brasília 2001) As bolsas de valores são instituições financeiras com fins lucrativos, criadas para fornecer a infra-estrutura do mercado de ações. Questão 16 (CESPE Banco de Brasília 2001) O mercado primário é aquele que corresponde à negociação das ações nas bolsas de valores. Questão 17 (CESPE Banco de Brasília 2001) Bonificação é a distribuição gratuita de novas ações aos acionistas pela diluição do capital em uma quantidade maior de ações com o objetivo de dar liquidez aos títulos no mercado. Questão 18 (CESPE Banco de Brasília 2001) No mercado a termo, o investidor compromete-se a comprar ou a vender uma quantidade certa de uma açãoobjeto, por um preço fixado e dentro de um prazo predeterminado. As operações contratadas poderão ser liquidadas no vencimento ou em data antecipada solicitada pelo comprador, pelo vendedor ou por acordo mútuo das partes. 20 Essas questões tratam de outros assuntos além de Mercado a Termo. No entanto, achei interessante introduzi-la nesse ponto, pois existem muitos comentários ou afirmativas que é proibido haver negociação de contratos a termo e ela versa, inclusive é a resposta correta, exatamente sobre isso. Prof. César de Oliveira Frade 18

19 Questão 19 (CESPE Banco de Brasília 2001) O mercado a termo de ações representa um aperfeiçoamento do mercado futuro, permitindo a ambos os participantes de uma transação reverter sua posição, antes da data do vencimento MATEMÁTICA DOS CONTRATOS A TERMO A partir de agora iremos aprender como devem ser precificados os ativos no mercado a termo. A premissa básica é a de que não deve haver possibilidade para que haja arbitragem com as operações em questão. Imaginemos uma negociação que envolva ouro, por exemplo. O preço do ouro para daqui há 3 meses deve ser exatamente igual ao preço atual do ouro acrescido do custo de oportunidade dos recursos utilizados para a compra do ouro na atualidade mais o custo de carregamento do material. Dessa forma, é possível vermos com certa facilidade que o preço do ouro no mercado futuro deve depender de alguns itens como o preço atual do ouro, a taxa de juros de mercado, o prazo para o vencimento do contrato e ainda o custo de carregamento. No caso de itens que podem ser alugados no mercado, a taxa de aluguel do título deve entrar reduzindo o custo de oportunidade, pois ao invés de vender um item hoje e aplicar os recursos, você poderá assegurar um valor futuro para a sua venda e ainda alugá-lo e, logicamente, o resultado deveria ser o mesmo. Em relação ao preço à vista do bem, o preço futuro é diretamente correlacionado, pois quanto maior for o preço na data focal zero maior será o valor a ser negociado no contrato a termo. Com relação à taxa de juros, devemos compreender essa taxa como sendo o custo de oportunidade dos recursos que serão empregados e, dessa forma, se Prof. César de Oliveira Frade 19

20 a taxa for mais alta, o custo de oportunidade também será maior. Sendo assim, a taxa de juros e o preço a termo do bem serão positivamente correlacionados. O outro item que deve sempre ser considerado é o prazo até o vencimento. Quanto maior o prazo da data da negociação até o término do contrato a termo, maior será o preço a ser negociado no contrato a termo, coeteris paribus. Portanto, essa grandeza também possui correlação positiva com o preço a termo. A última grandeza a ser considerada é a taxa de aluguel do ativo a ser negociado no contrato a termo. Se for possível alugar o ativo, o investidor pode ao invés de aliená-lo à vista, optar por fazer uma venda a termo e receber o aluguel dessa operação. É claro que se essa opção existe no mercado, o comprador deverá optar por pagar um valor a menor pois vários vendedores tenderiam a gerar esse tipo de operação se pudessem ganhar mais recursos e, com toda certeza, vários arbitradores estariam fazendo essas operações. Devemos sempre lembrar que os conceitos de matemática financeira que devemos utilizar nesses nossos estudos estão, sempre, correlacionados com os juros compostos e juros contínuos. Quando utilizamos conceitos de juros simples, estamos cobrando juros sempre sobre um capital inicial e nunca haveria a incidência de juros sobre juros. Portanto, se em determinada operação deve incorrer juros de 10% ao período sobre um capital de R$ 1.000,00, no final do primeiro período o valor devido seria de R$ 1.100,00, sendo R$ 1.000,00 de principal e R$ 100,00 de juros. Ao final do segundo período, o valor devido seria R$ 1.200,00, sendo R$ 1.000,00 de principal, R$ 100,00 de juros do período 1 e R$ 100,00 de juros do período 2, e assim sucessivamente. Observe pela tabela abaixo que o montante do primeiro período não passa a ser capital do período seguinte. Prof. César de Oliveira Frade 20

21 Período Capital Juros Montante ,00 100,00 (0,10 x 1.000,00) 1.100, ,00 100,00 (0,10 x 1.000,00) 1.200, ,00 100,00 (0,10 x 1.000,00) 1.300, ,00 100,00 (0,10 x 1.000,00) 1.400,00 Se utilizarmos o conceito de juros compostos, o montante de um período automaticamente passa a ser o capital do período seguinte. Isso faz com que haja uma incidência de juros sobre juros, pois ao cobrarmos os juros sobre um capital, dentro deste capital estará computado o capital propriamente dito e os juros dos períodos anteriores que foram incorporados à dívida. É claro que se pensarmos de forma racional, essa é uma forma sensata de se fazer os cálculos, pois se alguém proibir a cobrança de juros sobre juros, basta que o emprestador obrigue o agente que captou o recurso efetuar o pagamento. Como o mesmo não terá condições de saldar a sua dívida, deverá quitá-la com a obtenção de um novo empréstimo e, na prática, o resultado seria o mesmo. Observe na tabela abaixo o resultado da mesma operação com capital de R$ 1.000,00 pelo período de 4 anos, mas com uma taxa de 10% ao ano, ou melhor, 4 períodos com uma taxa de 10% ao período. Período Capital Juros Montante ,00 100,00 (0,10 x 1.000,00) 1.100, ,00 110,00 (0,10 x 1.100,00) 1.210, ,00 121,00 (0,10 x 1.210,00) 1.331, ,00 133,10 (0,10 x 1.331,00) 1.464,10 Prof. César de Oliveira Frade 21

22 No entanto existe uma terceira e última forma de capitalização, chamada de capitalização contínua. Mas para a sua perfeita compreensão, precisamos distinguir dois tipos de taxas, as nominais das efetivas. As taxas nominais são as taxas cujos períodos de capitalização diferem das unidades das taxas, lembrando sempre que período de capitalização é o interstício de tempo em que o montante de um período passa a ser capital do período seguinte. Por exemplo, podemos ter taxas anuais com capitalizações semestrais, bimestrais, mensais, diárias e assim por diante. Por outro lado, as taxas efetivas são as taxas resultantes nas operações. Se tivermos uma taxa de 12% ao ano com capitalização semestral, isso indica 12% i semestral = = 6 % a. s que a taxa a ser aplicada é a de 6% ao semestre 2. Entretanto, a taxa efetiva anual seria obtida com a capitalização dessa taxa semestral por dois semestres, período que faz com que tenhamos um resultado anual (2 semestres = 1 ano). Sendo assim, a taxa efetiva correspondente a uma taxa nominal de 12% ao 2 i ( 1,06) 1 12,36% a. a. ano capitalizado semestralmente é 12,36% ao ano ( anual efetiva = = ). Se capitalizarmos a taxa de 12% ao ano trimestralmente, o resultado da taxa 4 i ( 1,03) 1 12,55% a. a. efetiva correspondente passa uma ser 12,55% ao ano ( anual efetiva = = ). Observe que quanto menor for o período de capitalização, maior tenderá a ser a taxa efetiva anual correspondente. Portanto, se formos reduzindo esse período para um bimestre, um mês, dez dias, 7 dias, um dia ou um segundo, a taxa efetiva anual irá aumentando conforme quadro abaixo: Prof. César de Oliveira Frade 22

23 Taxa Período de Capitalização Taxa Efetiva Anual Equivalente [ 1] 1 12% a.a. Anual 12,00% ( 1,12) [ 1] 2 12% a.a. Semestral 12,36% ( 1,06) [ 1] 4 12% a.a. Trimestral 12,55% ( 1,03) [ 1] 6 12% a.a. Bimestral 12,62% ( 1,02) [ 1] 12 12% a.a. Mensal 12,68% ( 1,01) 12% a.a. Semanal % 12,73% % a.a. Diário % 12,7475% % a.a. Por Hora 12,7496% ( ) 12 % Portanto, quando tendemos o tempo de capitalização a zero, ou seja, quando transferimos o montante de um período para o capital do período seguinte no menor espaço de tempo possível temos a capitalização contínua. Seja esse espaço de tempo igual a um segundo, um décimo de segundo, um milésimo de segundo e assim por diante. Observamos que o resultado da taxa efetiva vai chegando a um limite e esse limite é dado pela seguinte equação: M = C e r t Onde: M é o montante; C é o capital na data focal zero; e é a base do logaritmo neperiano e vale 2, ; r é a taxa de juros da operação; e t é o tempo da operação Prof. César de Oliveira Frade 23

24 Se aplicarmos a esses dados a capitalização contínua, teremos como taxa 0, 12 1 efetiva o valor de 12,7497% [ ] e e o montante seria de R$ 1.127,49. Período Capital Juros Montante ,00 0, ,25 ( e x 1.000, ,00) 1.127, ,25 0, ,25 ( e x 1.000, ,00) 1.271, ,25 0, ,33 ( e x 1.000, ,00) 1.433, ,33 0, ,07 ( e x 1.00, ,00) 1.616,07 Observe o valor do montante da capitalização contínua, supera, sempre tanto a capitalização simples quanto composta EXEMPLO DE ARBITRAGEM Tendo em vista o fato de já sabermos que nos mercados derivativos devemos usar sempre a capitalização contínua, vamos agora partir para um exemplo desenvolvido no mercado a termo de câmbio. Imagine que um exportador vai receber US$ ,00 dentro de 4 meses como pagamento de um produto que ele acaba de receber a encomenda e que terá 1 semana para fabricar e embarcar. Imaginemos que esse produto consuma apenas insumos nacionais, não incorrendo em seu preço de custo nenhum componente que depende da moeda norte-americana. Tendo em vista o fato de que os contratos futuros de câmbio só podem ser feitos com valores múltiplos de US$ ,00, o exportador acabará sendo obrigado a fazer um contrato a termo de dólar no valor de US$ ,00. Imagine que a taxa de juros livre de risco paga pelo Governo Norte- Prof. César de Oliveira Frade 24

25 Americano 21 seja 1% ao ano e que no Brasil a taxa Selic esteja sendo negociada por 10% ao ano e que no mercado à vista o dólar esteja sendo cotado a R$ 2, A taxa de câmbio a ser combinada deve ser tal que seja impossível efetuar a arbitragem da operação. Se o exportador combinar que irá comprar US$ ,00 pela taxa de câmbio de R$ 2,04 dentro de 4 meses, um arbitrador irá agir rapidamente. Vejamos o motivo de ter sido gerada essa oportunidade de arbitragem. Imagine que exista uma pessoa que possua para aplicação US$ ,00 e pode escolher entre aplicar os recursos no Brasil ou nos Estados Unidos. Ela sabe que com a taxa de câmbio em questão uma pessoa que tem, atualmente, o equivalente a US$ ,00, ou seja, teria R$ ,00 caso optasse por aplicar seus recursos no Brasil. Daqui a 4 meses teria: , ,23 Se o investidor tivesse aplicado seus recursos nos Estados Unidos, após o período de 4 meses, ele teria a seguinte quantia em moeda norte-americana: , ,67 Como a taxa de câmbio negociada no mercado a termo no momento em que o investidor deveria optar onde colocar os seus recursos era de R$ 2,04, ele poderia ter comprado R$ ,23 em dólares. Isso daria um resultado de US$ , ,23 2,04 = , 72. Dessa forma, o resultado aplicando os recursos no Brasil aliado ao fechamento de uma operação de compra em um contrato a termo de câmbio com valor nocional de US$ ,72, imediatamente após o ingresso dos recursos faria com que o investidor estrangeiro ganhasse mais do que se tivesse aplicado nos Estados Unidos. 21 Essa é a taxa similar à nossa SELIC. 22 É claro que todos esses valores não são verdadeiros e usamos apenas a título de exemplo. Prof. César de Oliveira Frade 25

26 Sendo assim, com os dados das taxas de juros do Brasil, dos Estados Unidos e o valor da taxa de câmbio atual e futura (determinada pelo contrato a termo negociado) todos os investidores optariam investir no Brasil ao invés de fazê-lo nos Estados Unidos, enquanto a taxa de câmbio estiver abaixo de R$ 2,0577. Isto ocorre porque a taxa de câmbio R$ 2,0577 é a taxa de câmbio para 4 meses que faz com que o processo de arbitragem cesse e aplicar o dinheiro no Brasil ou Estados Unidos, tem o mesmo resultado. Observe: Se o investidor estrangeiro ingressar no Brasil com US$ ,00 a uma taxa à vista de R$ 2,00, celebrar a compra dos dólares, via contrato a termo, na data de hoje para daqui a 4 meses pelo preço de R$ 2,0577, e aplicar os recursos ingressados a uma taxa de 10% ao ano, ele, em princípio, terá ao final do período a mesma quantidade de recursos que teria caso tivesse optado por aplicar nos Estados Unidos. Vamos aos cálculos: Ao final de 4 meses ele terá, no Brasil: , ,23 Fechando o contrato a termo na data de hoje pela taxa de R$ 2,0577, ele terá em 4 meses, o valor de:.,, ,07. Observe que o resultado encontrado é praticamente o mesmo daquele que o investidor teria obtido caso tivesse aplicado os recursos no mercado norteamericano. A pequena diferença existente se deve ao fato de que a taxa de câmbio foi contratada com apenas 4 casas decimais e para que atingíssemos o mesmo valor precisaríamos de um número maior de casas decimais. Na verdade, a taxa de câmbio deverá ser dada por:.,., 2, Dessa forma, vimos que o valor do câmbio para evitar arbitragem depende tanto da taxa de juros interna quanto da taxa de juros externa, além da taxa atual de câmbio. Cabe ressaltar que, apesar de termos, nesse exemplo, nos utilizado de juros compostos, deveríamos para aplicação no mercado derivativo ter utilizados Prof. César de Oliveira Frade 26

27 conceitos de capitalização contínua e nesse caso, a taxa de câmbio seria determinada pela seguinte equação: Câmbio Termo int erno = Câmbio Vista e ( r r )t externo Questão 20 (ESAF INSS 2002) Um contrato a termo de câmbio de reais por dólares americanos vence daqui a dois meses e está sendo negociado a R$ 3,08. No presente momento, a taxa de juros livre de risco, no regime de capitalização contínua, é igual a 4% ao ano nos Estados Unidos. Por sua vez, a taxa de câmbio no mercado à vista é igual a R$ 3,00 por dólar americano. Conseqüentemente, a taxa de juros livre de risco, também de capitalização contínua, no mercado brasileiro, que faria com que não houvesse qualquer oportunidade de arbitragem nesta situação, seria igual a a) 19,79% ao ano b) 18,55% ao ano c) 18,36% ao ano d) 2,67% ao ano e) 4% ao ano 12. CONTRATOS FUTUROS DEFINIÇÕES BÁSICAS Contratos futuros são contratos nos quais uma parte efetua uma compra e a outra parte efetua uma venda de um determinado ativo, chamado de ativosubjacente, para liquidação futura por um preço previamente fixado. Mais um contrato que possui a mesma definição. Na verdade, os contratos futuros são muito parecidos com os contratos a termo, sendo considerados uma evolução do termo. Guarde isso, o contrato futuro é uma evolução do contrato a termo. Prof. César de Oliveira Frade 27

28 Existem algumas diferenças básicas entre os contratos a termo e os futuros. Dentre estas diferenças básicas duas se destacam, são elas: a padronização e os ajustes diários CONTRATO PADRONIZADO A primeira grande diferença existente entre os dois contratos é a de que enquanto o contrato a termo é descrito pelos interessados e moldado de acordo com o interesse de cada um dos participantes, o contrato futuro é um contrato de adesão 23, com as cláusulas previamente definidas, sem nenhum tipo de espaço para se fazer qualquer alteração no mesmo. Enquanto o contrato a termo é um contrato que pode se moldar de forma mais adequada à necessidade dos agentes, o contrato futuro não tem essa flexibilidade, sendo que o único item que pode ser negociado é o preço do ativo-subjacente para a data futura determinada. O grande benefício de este contrato ser fixo e sem possibilidade de alteração em qualquer das cláusulas é que isso provoca uma enorme liquidez no mesmo. Isto ocorre, pois os interessados em fazer um contrato derivativo de um determinado bem, possuem uma grande facilidade em encontrar pessoas que estejam dispostas a assumir a posição inversa à que você deseja. Além disso, no caso de uma das pessoas desistir de sua posição, poderá ir a mercado e encontrar qualquer outra pessoa e desfazer sua posição dado que os contratos futuros possuem a intercambialidade. Lembre-se que a pessoa que deseja se desfazer do contrato inicialmente adquirido poderá ir a mercado e procurar qualquer pessoa que esteja interessado em assumir a sua posição e negociar um outro contrato, passando a não mais estar exposta ao risco de variação de preço do produto em questão. 23 Veja, no anexo a este tópico de contrato futuro (anexo I), um exemplo de um contrato futuro de câmbio negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros BM&F. Prof. César de Oliveira Frade 28

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