Ambiente sistêmico e Competitividade Industrial. José Ricardo Roriz Coelho. Presidente em exercício da FIESP e do CIESP. 13 de agosto de 2018

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1 Ambiente sistêmico e Competitividade Industrial José Ricardo Roriz Coelho Presidente em exercício da FIESP e do CIESP 13 de agosto de 2018

2 O crescimento do Brasil está aquém do crescimento dos países emergentes, e abaixo da média mundial 2

3 Crescimento do PIB Número Índice: Base 100=1994 Fonte: Banco Mundial e IBGE. Elaboração: Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia - FIESP 3

4 Que temos problemas já sabemos. O que fazer para voltarmos a crescer com crescimento econômico e desenvolvimento social? 4

5 O Brasil é um país competitivo? 5

6 Se compararmos a competitividade dos 43 países do IC-FIESP países 90% PIB mundial

7 IC-FIESP - Índice de Competitividade das Nações Banco de dados com mais de 67 mil informações, em 79 variáveis quantitativas, agrupadas quatro pilares principais: ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS Índice de Competitividade IC-FIESP (79) Estrutura Econômica Básica (30) Recursos Humanos e Desenvolvimento Social (23) Performance Empresarial (15) Performance Macroeconômica (11) Governo (8) Financiamento (6) Infraestrutura (16) Trabalho e Produtividade (11) Educação (7) Saúde (5) Tecnologia (5) Comércio Internacional (10) Atividade (4) Investimento (3) Desemprego (2) Câmbio (2) 7

8 O Brasil sempre esteve nas últimas posições, oscilando entre o 39º e 42º lugar. 40º no ranking Média 1997/16

9 Entre os 43 países, o Brasil está nas últimas posições em rankings de competitividade de instituições internacionais Burocracia Tributária Banco Mundial (2005/17) Corruption Perceptions (2012/16) World Competitiveness IMD (1997/16) Global Competitiveness WEF (2007/16) PISA (1997/2015) Global Innovation Cornell (2013/16) Global Entrepreneurship (2018) 1º 32º 35º 36º 37º 38º 41º

10 Em importantes indicadores, o país não está bem colocado e há evidente falta de isonomia competitiva com o mundo. De 1997 a 2016, entre os 43 países do IC, o Brasil... Está classificado como... Mas não tem boa colocação em... 1º (>) Taxa de Juros Reais 1º (>) Spread Bancário 1º (>) Volatilidade Cambial 4º - Valorização Cambial¹ 8º - Inflação 38º - Crédito Setor Privado - % PIB 40º - Taxa de Investimento - % PIB 1. Período 2011/

11 Em importantes indicadores, o país não está bem colocado e há evidente falta de isonomia competitiva com o mundo. De 1997 a 2016, entre os 43 países do IC, o Brasil... Está classificado como... Mas não tem boa colocação em... 35º - Malha rodoviária/ferroviária 9º Tributação dos lucros das empresas 20º Carga Tributária 36º IDH 36º no PISA em Leitura, 37º em Ciências e 39º em Matemática² 41º - Escolaridade² 1. Período 2005/ Período 1997/

12 A falta de isonomia tem efeitos que se refletem nos principais Càmbio Valorizado Juros Altos componentes do Custo Brasil Custo Brasil Carga Tributária Falta Infra Burocracia etc 12

13 A Carga Tributária é alta e incompatível com o nível de renda per capita do Brasil 13

14 A carga tributária brasileira é similar à do Reino Unido, embora o nível de renda per capita do Brasil seja quase 3 vezes menor BRASIL Carga: 32,4% do PIB PIB per capita: US$ 14,0 mil Carga Tributária e PIB per Capita em 2016 REINO UNIDO Carga: 33,2% do PIB PIB per capita: US$ 38,9 mil Fonte: FMI, RFB, IMD WORLD COMPETITIVENESS. Elaboração Departamento de Economia Competitividade e Tecnologia/FIESP 14

15 Apenas como exemplo, a carga tributária no Brasil deveria ser de aproximadamente 24% do PIB, se for considerado uma relação entre carga e renda per capita. Carga Tributária e PIB per capita em 2016 BRASIL (exemplo) Carga: ~24% PIB per capita: US$ 14,0 mil Fonte: FMI, RFB, IMD WORLD COMPETITIVENESS. Elaboração Departamento de Economia Competitividade e Tecnologia/FIESP 15

16 A Burocracia Tributária eleva os custos e o tempo para o preparo e recolhimento de tributos 16

17 1,2% do faturamento é o custo das empresas industriais para preparar e pagar tributos: R$ 37 bilhões em Equivale a 0,6% do PIB do país ou a 5,0% do PIB da Indústria Custo 9,3 vezes mais elevado do que nos principais parceiros comerciais¹. Peso da burocracia tributária na indústria de transformação Fator de Custo R$ bilhão 2017 % do Faturamento Custo Burocrático R$ 36,8 1,2% Funcionário R$ 24,5 0,8% Software e Serviços Auxiliares R$ 9,7 0,3% Custos Judiciais R$ 2,6 0,1% Fonte: Pesquisa Toledo-FIESP; PIA-Empresa e IBGE. Elaboração: Departamento de Economia, Competitividade e Economia/FIESP. 1) Parceiros comerciais, 15 países que respondem por 70% do PIB mundial e 75% da pauta de importação de produtos industriais: Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Suíça. 17

18 Juros bancários inviabilizam o financiamento do setor produtivo Apesar das recentes quedas da taxa Selic, o spread bancário continua elevado 18

19 Spread bancário do Brasil O mais alto do mundo, muito acima do spread médio de países comparáveis: Chile, Itália, Japão, Malásia, Nova Zelândia e Suécia 21,5 Spread Total, p.p. ao ano Livre e Direcionado 14,5 vezes maior 1,5 Spread Médio dos Países Comparáveis 2,1 1,7 1,7 1,6 1,1 0,7 Nova Brasil Suécia Malásia Chile Itália Japão Zelândia Obs.: Spread Total, considerando operações com recursos livres e direcionados de pessoas físicas e jurídicas 19

20 Os custos mais elevados das matérias primas e de energia encarecem a produção industrial brasileira 20

21 O custo das matérias primas e de energia no mercado brasileiro é mais elevado e, encarece em 3,5% o preço do produto nacional em relação ao importado de países que respondem por 70% do PIB mundial (média 2008/16) 21

22 O Brasil tem deficiências de infraestrutura logística que reduzem a competitividade de toda a sua economia 22

23 Por exemplo, na média de 1997 a 2016, entre os 43 países do IC-FIESP, o Brasil está classificado como a: 35ª Malha rodoviária 35ª Malha ferroviária 23

24 O Câmbio também afeta diretamente a competitividade da indústria de transformação 24

25 Desde 2008, o Brasil acumula déficits no comércio de industrializados O longo período de câmbio valorizado destruiu importantes elos da indústria, e a recuperação demandará anos de ambiente favorável à produção Câmbio Valorizado Câmbio Desvalorizado Fonte: MDIC, CEMAP/FGV. Elaboração Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia FIESP.. 25

26 Os diversos elementos que compõem o Custo Brasil somados à valorização cambial resultam em um diferencial de preços desfavorável à produção nacional 26

27 O Custo Brasil e a valorização cambial encarecem o produto nacional em relação ao importado em 30,4% Média do Diferencial de Preços, 2008 a 2016 % do preço do produto industrial Componentes % do Preço 1. Custo Brasil 26,5 Tributação: Carga e Burocracia 13,6 Juros sobre Capital de Giro 6,8 Energia e matérias primas 3,5 Infraestrutura Logística 1,5 Custos extras c/ serviços a funcionários 0,8 Diferencial de preços de 30,4% entre produto nacional e importado Serviços non tradables 0,3 2. Desalinhamento Cambial 10,1 3. Outros componentes -6,2 Diferencial de Preços 30,4 27

28 Além dos aspectos medidos nessa avaliação do Custo Brasil, temos outro grande custo: Gastos com Segurança

29 Pesquisa de vitimização da indústria*

30 Redução no nível de investimentos decorrente dos custos de segurança

31 Custos de proteção privada

32 Comparando o Gasto com segurança dos setores público e privado do Brasil, América Latina e Cone Sul, temos o seguinte cenário: Transferência de gastos de Segurança Gasto Público: Brasil: 36,1% América Latina: 39,7% Cone Sul: 41,1% Gasto Privado Brasil: 47,9% Cone Sul: 43,4% América Latina 42,7% pública para o setor privado Gasto do PIB com segurança (%): Brasil: 3,78% América Latina: 3,55% Cone Sul: 3,00%

33 Por exemplo, no estado de São Paulo, em apenas 9 setores industriais selecionados, os mercados ilícitos movimentaram R$ 15,2 bilhões em 2016

34 Efeitos do Custo Brasil na indústria e na economia 34

35 As empresas da indústria perdem mercado ou reduzem margem para sobreviverem Perda de Mercado Custo Brasil Menor Investimento Redução de Margem Desindustrialização Reduz Produtividade 35

36 Perda de participação no mercado interno A produção industrial não acompanhou o crescimento das vendas no mercado interno: De 2007 a 2017, o volume das vendas no comércio aumentou 34%, enquanto a produção física da indústria de transformação decresceu -12%. Evolução da Produção Industrial e das Vendas do Comércio Varejista Ampliado Base 100: 2007 Fonte: PIM-PF; PMC - Séries dessazonalizadas. (IBGE). Elaboração: Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia/FIESP.

37 Perda de mercado interno, que teve o aumento recente do consumo atendido pelas importações As importações aumentaram a participação no consumo nacional nos últimos anos. Em 2002, a cada dez produtos industriais vendidos no Brasil, um era importado Coeficiente de penetração das importações da Indústria de Transformação Em % Em 2017, a cada dez produtos industriais vendidos no Brasil, dois foram produzidos fora do país Fonte: Elaboração Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia/FIESP. 37

38 A indústria de transformação também perdeu participação nas exportações Participação da indústria de transformação nas exportações As exportações da Indústria passaram de 83% da pauta em 2002 para 63% em 2017 Fonte: FUNCEX. Elaboração Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia/FIESP. 38

39 Impactos na geração de caixa e resultados da indústria de transformação 39

40 Geração de caixa da INDÚSTRIA no Brasil: 2013 a 2016 Geração de caixa 100 Resultado Financeiro 34% de alíquota de IR sobre a geração de caixa menos o resultado financeiro Tributos Resultado Líquido 28,0-57,6-14,4

41 Geração de caixa da INDÚSTRIA no Brasil se tivesse as condições encontradas nos Países com 76% do comércio brasileiro e 70% do PIB mundial: 2013 a 2016 Geração de caixa % de alíquota de IR sobre a geração de caixa menos o resultado financeiros Resultado Líquido 62,6 Resultado Financeiro Tributos -12,4-25,0

42 Em base 100, o resultado líquido da INDÚSTRIA no Brasil foi 55% menor do que se tivesse as condições vigentes nos Países com 76% do comércio brasileiro e 70% do PIB mundial 28,0 62,6 Ao longo dos anos, a indústria fez uma grande transferência de valor agregado para o setor financeiro e para cobrir as ineficiências do governo Brasil Países com 76% do comércio brasileiro e 70% do PIB mundial

43 Redução dos lucros diminuem a atratividade do investimento na indústria 43

44 As quedas da margem de lucro e da rentabilidade foram acompanhadas pela redução dos investimentos... Investimentos Líquidos da Indústria de Transformação R$ bilhões jul/2018 Fonte: Pesquisa Industrial Anual/IBGE. Relação entre o investimento líquido (aquisições + melhorias baixas) e a receita líquida de vendas da Indústria de transformação. Elaboração Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia/FIESP 44 * Último dado disponível

45 Além disso, o investimento Produtivo não é atrativo porque a aplicação no mercado financeiro tem melhor remuneração

46 Menor atratividade do investimento na indústria de transformação em comparação com aplicação no mercado financeiro Rentabilidade líquida acumulada (2012 a 2016) Aplicações financeiras vs. bancos e ind. transformação* BRASIL OUTROS PAÍSES *Indústria: somente empresas abertas e maiores fechadas, sem Petrobrás faturamento médio de R$ 2 bilhões/ano, representando 43% do RLV do setor Renda Fixa Indústria (capital aberto e maiores fechadas) R$ 556 R$ mi 556 mi R$ R$ mi mi Apl. Financ. Países em Desenv. R$ 138 mi 55,6% 41,1% 13,8% Apl. Financ. Países Desenv. R$ 23 mi. 2,3% Fonte: CEMEC, Banco Central e FMI. Elaboração: Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia/FIESP

47 O comprometimento da rentabilidade, com redução dos investimentos na indústria travou o crescimento da produtividade no setor. De 2007 a 2016*, a produtividade média do trabalho caiu 29%, que representa um decréscimo médio de 3,7a.a. Produtividade do Trabalho da Indústria de Transformação - VA/PO Base 100 = % Fonte: PIA/IBGE; IPCA/IBGE. Elaboração Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia/FIESP. * Último dado disponível * 47

48 O resultado é a estagnação do volume de produção da indústria Produção Física - Indústria de Transformação - Número Índice (2001=Base 100) Var. (%a.a.) Fonte: OCDE.

49 Esse ambiente de negócios desfavorável levou à desindustrialização precoce Mas, sem indústria não há crescimento sustentável 49

50 O ambiente levou à redução da atratividade ao investimento industrial. Por isso, entre 20 países com mais de 40 milhões de habitantes que representam 76% do PIB mundial: De 1995 a 2016, o Brasil foi o que mais se desindustrializou, com a indústria chegando a 11,9% do PIB, patamar próximo ao de países de alta renda A desindustrialização brasileira é precoce, pois começou quando o país tinha renda per capita de US$ 11 mil, enquanto nos países desenvolvidos começou com US$ 20 mil. O Brasil tinha 2,1% da indústria mundial em 1995, que passou para 1,6% em Será que isso é normal para um país do tamanho do Brasil? 50

51 A produtividade da economia aumenta quando a indústria de transformação tem maior participação no PIB A industrialização foi o motor do aumento da produtividade, reduzindo o gap com os EUA Participação da Indústria no PIB 11,6% 20,2% 11,4% Produtividade Brasil/EUA 25,1% 40,3% 24,9% Crescimento médio da produtividade 3,5% 0,2% - - % a.a. 1950/ /2015 Produtividade do trabalho em US$ de 2015 A participação da indústria no PIB regrediu 65 anos O mesmo ocorreu com a produtividade vs. EUA 51

52 Além dos efeitos do Custo Brasil na Indústria os juros e a carga tributária impactam na renda das famílias 52

53 Nas FAMÍLIAS, a tributação e os juros reduzem a renda disponível para o consumo, por exemplo. Em base 100, a renda disponível das FAMÍLIAS no Brasil é 12% menor que em Países com 76% do comércio brasileiro e 70% do PIB mundial Brasil Renda bruta 100 Tributos* Gastos com juros Renda disponível 59,7 Países com 76% do comércio brasileiro e 70% do PIB mundial ,9-7,4 68,2 Fonte: Banco Mundial, FMI, IMD e Banco Central. Elaboração: FIESP * Considerando a Carga Tributária da Economia como a média de tributação no salário das famílias. -29,1-2,7

54 Os problemas apontados indicam que o Brasil precisa das reformas, que são urgentes, sobretudo porque os demais países estão atraindo investimentos, por exemplo, pela modernização na tributação das empresas. 54

55 Recente Reforma Tributária dos EUA coloca novos desafios ao Brasil e a outros países em desenvolvimento 55

56 Depreciação de máquinas e equipamentos em 1 ano Redução de alíquota de IR de 35% para 21%

57 Para atrair investimento, aumentar a produtividade e gerar emprego e renda, muitos países REDUZIRAM a alíquota do IR das EMPRESAS 40,7 40,0 Alíquotas de IRPJ Brasil e países selecionados (%), 2010 e Média 31,3 35,0 34,0 34,0 33,3 31,4 30,0 29,4 28,0 28,0 25,5 25,0 24,2 Japão EUA Argentina Brasil Bélgica França Itália Espanha Alemanha Reino Unido 34,0 33,0 30,9 30,0 30,0 29,0 27, Noruega Holanda China Coreia do Sul 25,0 25,0 25,0 25,0 24,0 23,0 Média 27,1 19,0 Brasil França Japão Argentina Alemanha Bélgica EUA Espanha Holanda China Coreia do Sul Fonte: KPMG. Elaboração Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia/FIESP. Itália Noruega Reino Unido 57

58 Variação da Alíquota de IRPJ e da Carga Tributária de 2003 a 2016 em 14 países selecionados Fonte: KPMG. OCDE. IMD. Elaboração Departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia 58

59 Nos países, outras medidas de reindustrialização continuam importantes Reindustrializar Estados Unidos França Reino Unido Assegurar competitividade Alemanha Japão Coreia do Sul Realizar Catching up China Índia

60 A FIESP propõe e apoia as reformas estruturais com o objetivo de recuperar o crescimento sustentado Prosseguir com o ajuste fiscal e a reforma da previdência Realizar a reforma tributária, com adoção de um sistema menos burocrático e menos oneroso à produção econômica Promover a modernização administrativa do estado: Governo 4.0 Acelerar as reformas microeconômicas no Sistema Financeiro Nacional 60

61 A FIESP propõe e apoia as reformas estruturais com o objetivo de recuperar o crescimento sustentado Implementar medidas efetivas para redução estrutural dos juros Reformar a política cambial, de modo que o real não volte a se sobrevalorizar e apresente menor volatilidade Desde que de maneira programada e criadas as condições sistêmicas e politicas adequadas para um ambiente de negócios mais competitivo, termos uma maior inserção no Comercio Internacional 61

62 Sem recuperação da indústria, o Brasil não vai ser desenvolver. Mais indústria significa mais salários, mais P&D, mais investimentos, etc... Cada 1 kg de produção de café em grão gera R$ 1,32 de tributo Café em Grão (café verde tipo 6) Finos a Extra-finos R$ 8,6 / kg Com mesma quantidade de produto, obtém-se maior arrecadação tributária. No exemplo, a arrecadação na produção de café em cápsula é 97 vezes maior do que com a produção de café em grão. Valor adicionado aumenta 37 vezes + Tributo + Emprego + Salários + P&D + Tecnologia + Investimento Cada 1 kg de produção de café em cápsula gera R$ 128,67 de tributos Café em cápsula (expresso) R$ 329,0 / kg (R$ 1,81/cápsula c/ 5,5 gr. de pó de café) Preço por Kg. Notas: valores de referência de mercado. Saca café fino e extra-fino 60 Kg. mercado físico Santos em 19/05/2016 Cápsulas café: site Nespresso e Nescafé Dolce Gusto em 20/05/2016. Carga tributária estudo Decomtec/FIESP: produto da agropecuária = 15,4%, produto industrial = 39,1% 62

63 José Ricardo Roriz Coelho Presidente em exercício da FIESP e do CIESP 63

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