INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/2016
2 Resumo de desempenho Março 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 6.245, ,70 12,3-32,6-30,9 Receita líquida interna 3.190, ,54-1,6-48,6-49,1 Consumo aparente 8.549, ,98 5,7-36,2-30,0 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Exportação 824, ,19 41,4-9,0-5,0 Importação 1.269, ,14 18,7-32,2-30,9 Saldo -444, ,95-8,5-54,0-46,8 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 309, ,777-0,5-12,3-12,8 DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 Consumo aparente R$ bilhões constantes* Mês / Mês anterior = +5,7% Mês / Mês do ano anterior = -36,2% Acum. Ano / Acum. Ano Anterior = -30,0% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 Em março/16 houve pequeno aumento no consumo aparente de máquinas e equipamentos em relação ao mês de março/15, mas queda de 36,2% em relação ao mesmo mês de Apesar do ligeiro crescimento na ponta (+5,7%), o 1º trimestre do ano encerrou com recuo de 30% no consumo nacional de máquinas e equipamentos. A desvalorização de 37% do Real, evitou um resultado ainda pior no nível de consumo Desconsiderando o efeito cambial o resultado apurado seria queda de 43% no trimestre. Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 Receita Líquida Total R$ bilhões constantes* Mês / Mês anterior = +12,3% Mês / Mês do ano anterior = -32,6% Acum. Ano / Acum. Ano Anterior = -30,9% 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) Em mar/16 a indústria brasileira de bens de capital mecânicos registrou, pelo segundo mês consecutivo, crescimento na receita na comparação com o mês anterior (+34,9% em fev/16 e +12,3% em mar/16). O crescimento observado no mês de março foi, principalmente, em função do aumento das exportações. Na comparação com o mesmo mês de 2015, o setor continua registrando forte queda (- 32,6%). No 1º trimestre o setor acumulou R$ 16 bilhões em vendas contra R$ 23 bilhões em 2015, o equivalente a uma queda de 30,9%. Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 R$ bilhões Curva de comportamento Receita Líquida Média vs 2014, 2015 e ,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 6,25 5,0 4,0 Média ,30 7,76 5,47 As incertezas políticas combinadas com a política econômica recessiva, onde o custo do capital é incompatível com o retorno dos investimentos, tem inviabilizado qualquer decisão de investimento no país. O mês de março, ainda que com comportamento sazonal, registrou dinamismo inferior à média observada no período , e nem se quer aproximou a curva de 2016 aos níveis históricos, indicando um cenário de baixo nível de investimentos pelo quarto ano consecutivo. 3,0 fev mar mai jun ago set nov dez Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 Evolução dos preços Mesmo com a menor concorrência no mercado interno dos produtos importados, que foram encarecidos pelo Real desvalorizado, o preço das máquinas e equipamentos medidos pelo IPP do IBGE ficaram ao longo dos últimos anos no centro da meta da inflação. Portanto, abaixo da inflação oficial do Brasil (IPCA curva azul) e mais abaixo ainda dos preços dos insumos e componentes (ICP curva vermelha) utilizados na sua produção. Fonte: ABIMAQ, IBGE e BCB. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Índice de custo de produção de máquinas e equipamentos. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 dez/13 /14 fev/14 mar/14 /14 mai/14 jun/14 /14 ago/14 set/14 /14 nov/14 dez/14 /15 fev/15 mar/15 /15 mai/15 jun/15 /15 ago/15 set/15 /15 nov/15 dez/15 /16 fev/16 mar/16 /16 mai/16 jun/16 /16 ago/16 set/16 /16 nov/16 dez/16 Taxa de câmbio nominal Variação % acumulada base: /14 = VAR. ACUM. C/ CÂMBIO REAL* Mar-16 / -14 Variação = 29,3% Real Euro Cesta (exceto EUA) 49,63 20,15 16,93 A depreciação do Real, nestes últimos meses, foi causada por instabilidades políticas e fatores externos e, portanto, não há garantia de que mantenha as vantagens competitivas observadas a partir de agosto de Mas, no momento é o único instrumento disponível ao setor produtivo na busca por market share no mercado interno, ao substituir bens importados, e no mercado externo. *US$/R$ deflacionado pelo IPCA Dados de Abril estimados Fonte: LCA e IBGE. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Cesta: Zona do Euro, China, Argentina, Japão, Chile, Índia, Venezuela, Rússia e México. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7
8 Exportação US$ bilhões FOB Mês / Mês anterior = +41,4% Mês / Mês do ano anterior = -9,0% Acum. Ano / Acum. Ano Anterior = -5,0% 1,2 1 0,8 MM3 Mensal No mês de março/16 as exportações de máquinas e equipamentos foram 41,4% superiores às registradas em fev/16, mas 9,0% inferiores às de mar/15. 0,6 No trimestre, o setor ainda acumula queda nas exportações (-5,0%). 0,4 0,2 Com câmbio refletindo em ganhos de competitividade para o produtor nacional, já possível observar inversão da curva Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 Exportação por setores ores com sua participação no total Ano Mês / Mês anter. Participação ABIMAQ Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para logística e construção civil Máquinas para bens de consumo Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para a indústria de transformação Máquinas para agricultura Máquinas para petróleo e energia renovável -75,8-5,0-6,1-26,9 7,2 2,4 24,4 7,0 10,4 41,4 15,8 18,4 14,3 79,1 270,1 556,6 100% 26,9% 25,2% 11,2% 17,5% 7,5% 7,8% 4,0% Na análise setorial observase crescimentos nas vendas externas de mar/16 da maioria dos segmentos. O destaque é para os setores ficantes de Máquinas para Infra-estrutura e indústria de base que registraram crescimento de 270,1% nas vendas externas. No ano a queda de 5% foi puxada por dois segmentos: Máquinas e Implementos Agrícolas que registrou queda de 27% e Máquinas para Petróleo e Energia Renovável que recuou 76% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 Exportação por destinos US$ bilhões Participação % no total exportado América Latina 40,9 44,6 45,2 50,6 48,1 43,2 44,4 40,1 41,6 36,1 23,0 Estados Unidos 19,0 20,4 17,7 18,3 20,920,0 21,7 18,7 18,4 Europa 18,4 18,9 14,7 15,1 15,2 16,0 17,3 18,2 16,8 15, Grupos -Mar/2016 -Mar/2015 Var. % TOTAL GERAL ,0 1 América Latina 691,18 845,77-18,3 Mercosul 294,97 450,69-34,55 2 Europa 353,34 410,92-14,0 3 Estados Unidos 322,84 398,22-18,9 4 China 281,35 24, ,3 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos (M&E) são, pela ordem, América Latina, Europa e Estados Unidos. Observa-se, em mar/16, redução da participação relativa na América Latina e forte aumento na China que saiu de uma participação de pouco mais de 1% para quase 15%. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 Importação US$ bilhões FOB Mês / Mês anterior = +18,7% Mês / Mês do ano anterior = -32,2% Acum. Ano / Acum. Ano Anterior = -30,9% 3 2,5 2 MM3 Mensal As importações de máquinas e equipamentos cresceram em relação a fev/16 18,7% e chegaram a US$ 1,269 bilhão em mar/16. 1,5 Na comparação com mar/15 ocorreu queda de 32,2%. 1 0,5 No trimestre, as importações de máquinas e equipamentos recuaram 30,9% contra o trimestre do ano anterior Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 Importação por setores ores com sua participação* no total Ano Mês/Mês anterior Participação ABIMAQ Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para a indústria de transformação Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para logística e construção civil -30,9-32,1-23,6-24,1-8,2-24,7 18,7 28,2 29,7 36,7 100% 28,1% 22,8% 16,3% 16,0% O crescimento na comparação com fevereiro/16 ocorreu em quase todos os setores importadores de Bens de Capital. Houve queda apenas nas importações direcionadas para Infra-Estrutura e Indústria de base (8,2%) e Bens de consumo (1,9%). Máquinas para bens de consumo Máquinas para agricultura Máquinas para petróleo e energia renovável -45,2-37,8-57,8-1,9 15,7 35,5 13,5% 2,2% 1,1% No 1º trimestre16, todos os segmentos registraram menos importação de bens de capital quando comparado com o mesmo trimestre de Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 Principais origens das importações Part. % no total importado (US$) EUA Alemanha Itália Japão China 20,9% 19,8% 15,7% 18,5% 15,3% 14,4% 9,1% 8,4% 6,3% 4,3% Ranking (peso) 2.º 1.º 4.º 5.º 8º No 1º trimestre de 2016 registrou-se queda da participação dos bens vindos dos Estados Unidos que caiu de 20,9% para 18,5% e também dos vindos do Japão e Itália. O maior ganho de market share nacional foi da China, que subiu de 15,7% para 19,8% em Observouse aumento ainda por parte da Alemanha, mas em menor proporção. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
14 Balança comercial US$ bilhões FOB Mês / Mês anterior = -8,5% Mês / Mês do ano anterior = -54,0% Acum. Ano / Acum. Ano Anterior = -46,7% 3 Saldo (MM3) Exportação (MM3) Importação (MM3) 2,5 2 1,5 1 0,5 0-0,5 A redução do déficit na balança comercial de máquinas e equipamentos, de um patamar da ordem de US$ 1,5 bilhão mensal para perto de US$ 0,5 bilhão resulta, como pode ser observado no gráfico, da forte queda das importações iniciada em , Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 14
15 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada % Carteira de Pedidos em meses para o atendimento NUCI Carteira de Pedidos Média Anual ,1 4,4 80,8 4,4 82,3 5,1 80,8 74,5 75,1 4,0 Carteira de pedidos -14,7% s/ março ,5 3,2 75,4 2,9 68,5 2,7 65,4 2, Em 2016 (-mar) a indústria brasileira de máquinas e equipamentos mecânicos utilizou, em média, 65,4% de sua capacidade instalada. Comparado com o mesmo período do ano anterior (mar15, 69,1%) a queda foi de 5,3%. Na ponta (mar16) o NUCI cresceu 5,9% em relação a fev16 ao sair de 64,6% para 68,4% A carteira de pedidos caiu 15,3% no 1º trimestre de 2016, e 1,5% no mês de março16 em relação a fevereiro16 Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 15
16 Pessoal ocupado (em mil pessoas) Mês / Mês anterior = -0,5% Emprego Mês / Mês do ano anterior = -12,3% ,92 380,29 353, ,73 Em março de 2016 houve redução de 0,5% no quadro de pessoal da indústria ficante de máquinas e equipamento que chegou a 309,7 mil pessoas. Nos últimos 12 meses o setor foi obrigado a encerrar vagas de trabalho Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 16
17 DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
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