INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19
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- Fábio Carrilho
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19
2 RESUMO DE DESEMPENHO Fevereiro 2019 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 6.542, ,25 +23,8 +15,8 +10,6 Receita líquida interna 4.109, ,45 +63,2 +57,1 +39,6 Consumo aparente 8.597, ,04 +9,2 +26,9 +18,4 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano Anterior Exportação 653, ,17-11,2-23,9-17,7 Importação 1.057, ,72-15,5 +2,6 +1,1 Saldo -403,90-918,55-21,5 +134,0 +54,4 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 305, ,105 +1,0 +4,4 +4,3 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes Mês / Mês anterior = +23,8% Mês / Mês do ano anterior = +15,8% Acum. ano / Acum. ano anterior = +10,6% Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) O mês de fevereiro de 2019, como esperado, apresentou crescimento (+23,8%) na comparação mensal (contra /19), impulsionado pelo aumento das vendas para o mercado interno (63,2%), que voltou ao nível de setembro/18 após uma relevante desaceleração no final de No bimestre, a Receita Líquida Total do setor apresentou crescimento de 10,6% Em linha com nossas expectativas, o crescimento das vendas em 2018 do setor vem influenciado pela melhora na demanda internas Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média , 2017, 2018 e 2019 O desempenho das vendas de máquinas e equipamentos no mês de fevereiro de 2019 manteve o comportamento sazonal a taxas superiores à média do período pré-crise, fazendo com que a queda acumulada após aquele período recuasse para 37% no primeiro bimestre, 10 p.p. a menos da observada em dez18. Assim, a receita líquida do setor alcançou R$ 6,5 bilhões contra R$ 9,8 bilhões na média do período A expectativa é que nos próximos meses a receita mantenha-se acima do resultado de 2018, mas provavelmente a taxas ligeiramente menores que a atual, e encerre o ano com crescimento pouco abaixo do daquele ano (+5,0%). Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -11,2% Mês / Mês do ano anterior = -23,9% Acum. ano / Acum. ano anterior = -17,7% 1,2 1 MM3 Mensal Em fevereiro de 2019 a exportação do setor registrou a segunda queda consecutiva, tanto em relação ao mês anterior (-11,2%), como ao mesmo mês do ano anterior (-23,9%). 0,8 Com isso, o resultado acumulado ano foi de queda de -17,7%. 0,6 0,4 0,2 A recessão na economia Argentina teve papel importante neste resultado, ao reduzir suas compras de máquinas em 55% no primeiro bimestre de 2019, mas há um aparente desaquecimento em ras economias Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês/Mês Infraestrutura e indústria de base Ano/Ano anterior -10,4-31,7 Participação 9,1% Máquinas para petróleo e energia renovável Máquinas para agricultura -25,1-24,7-24,5 24,3 10,1% 8,9% Na comparação bimestral o fraco desempenho das vendas no mercado externo foi observado em todos os grandes setores, com destaque para: Máquinas para logística e construção civil ABIMAQ Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para a indústria de transformação -28,6-20,7-11,2-17,7-6,8-3,6 1,2 12,6 33,5% 100% 25,5% 7,0% (i) Máquinas para logística e construção civil (-20,7%); (ii) Componentes para a indústria de bens de capital (-6,8%); (iii) Máquinas e implementos agrícolas (-24,5%). Estes segmentos juntos representam mais de 60% da queda nas exportações do setor de Máquinas e Equipamentos. Máquinas para bens de consumo -2,8 2,7 6,0% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa 44,64 19,02 15, ,30 32,58 13,18 Grupos -Fev/19 -Fev/18 Var. % TOTAL GERAL ,7 1 América Latina ,2 Mercosul ,6 2 Estados Unidos ,9 Neste primeiro bimestre do ano, aproximadamente 50% das vendas de máquinas e equipamentos brasileiros, tiveram como destino os Estados Unidos e a Europa. Já em relação à América Latina, a participação nas vendas ao exterior atingiu 33% - o menor patamar dos últimos 10 anos. Além da redução das exportações para o Mercosul, o que também ajudou a puxar para baixo o resultado de 2019 foi queda das vendas para a China e também a países da Europa. 3 Europa ,2 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
8 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -15,5% Mês / Mês do ano anterior = +2,6% Acum. ano / Acum. ano anterior = +1,1% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 MM3 Mensal O desempenho mais fraco das importações de máquinas e equipamentos, observado no último trimestre de 2018, ainda permaneceu em No mês de fevereiro/19, as importações caíram 15,5% quando comparadas com o mês imediatamente anterior, e eliminaram boa parte do crescimento observado em 19 (17,6%). Apesar disto, em relação a fev18 houve crescimento de 2,6%, elevando assim o desempenho anual para 1,1% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês/Mês Ano/Ano anterior Participação Máquinas para agricultura Componentes p/ a ind. de bens de capital -24,6-28,4 32,8 8,9 4,1% 29,1% O resultado do 1º bimestre de 2019 foi puxado pelas importações realizadas pelos seguintes setores: Infraestrutura e indústria de base 9,5 6,2 14,0% (i) Indústria de bens de capital que ampliou em +8,9% a aquisição de componentes; Máquinas para petróleo e energia renovável 18,6 6,0 1,0% (ii) Infraestrutura e Indústria de base (+6,2%); Máquinas para a indústria de transformação ABIMAQ Máquinas para bens de consumo -17,0-15,5-3,7-1,9 1,2 1,1 22,7% 100% 18,8% (iii) or agrícola (+32,8%); (iv) or de petróleo e energia renovável (+6,0%). A participação desses segmentos no resultado do bimestre foi de 48% do total importado pelo país. Máquinas para logística e construção civil -24,3-20,8 10,2% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA Alemanha 21,5% 16,1% 15,9% Ranking (peso) 1.º 2.º 3.º A China vem se consolidando, nos últimos dois anos, na posição de principal origem das importações de máquinas e equipamentos, tanto em valor, como em volume. As máquinas de origem chinesa representaram forte crescimento nos últimos anos, passando a Alemanha em 2012 e os EUA em tradicionalmente segundo e primeiro países de origem das importações. Itália Japão China Coréia do Sul 8,2% 5,6% 2,1% 4º 5º 6.º No bimestre, os EUA voltou a ocupar a segunda colocação, após ter registrado, em eiro/19, um volume importado menor que a Alemanha. Nos últimos 5 anos, os EUA, ao contrário da China e Alemanha, vem perdendo espaço no mercado brasileiro de máquinas e equipamentos. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = +9,2% Mês / Mês do ano anterior = +26,9% Acum. ano / Acum. ano anterior = +18,4% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM O mês de fevereiro de 2019 apresentou pelo segundo mês consecutivo alta dos investimentos produtivos em máquinas e equipamentos com incremento de 9,2% no resultado de eiro/19. Na análise interanual, fevereiro/19, também se observou crescimento (26,9%). Sendo destaque o desempenho das vendas de bens produzidos no mercado interno que, apesar da melhora, ainda mantem níveis reduzidos. No bimestre, o consumo chegou a R$ 16,5 bilhões, 18,4% acima do mesmo período de Há que considerar neste resultado a variação cambial do período de (16%) que elevou os valores das máquinas e equipamentos importados. Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%) CARTEIRA DE PEDIDOS Em meses para atendimento NUCI Carteira de Pedidos % 78% 76, O NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada ficou 5,8% acima do resultado acumulado no bimestre de Apesar da melhora a indústria de máquinas e equipamentos continua trabalhando com alto índice de ociosidade. 3 Carteira de pedidos +11,1% s/ fevereiro de % A carteira de pedidos também apresentou melhora no bimestre e ficou 9% acima do mesmo bimestre de Turnos: 1,9 2,0 1,9 2,0 2,0 1,8 1,6 1,7 1,8 1,8 Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = +1,0% Mês / Mês do ano anterior = +4,4% 386,1 380,3 305,6 A partir de 2018, o setor iniciou a retomada do emprego, e encerrou o ano com 300 mil postos de trabalho. No mês de fevereiro/19, o setor apresentou aumento no número de pessoas empregadas de 1%, chegando a 306 mil postos de trabalho. Para 2019, a expectativa é de manutenção das taxas de crescimento Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
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