INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/17

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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/17

2 RESUMO DE DESEMPENHO Agosto Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 6.086, ,07 3,9 2,6-4,1 Receita líquida interna 3.453, ,66-2,1-4,6-0,7 Consumo aparente 7.386, ,65-4,6-9,3-23,3 Variáveis Em US$ FOB mês anterior mês do ano anterior ano anterior Mês No ano Exportação 835, ,12 14,9 19,9 6,7 Importação 1.095, ,67-5,1-8,4-25,4 Saldo -259, ,55-39,3-48,0-54,4 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 288, ,104-0,2-5,7-5,6 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2

3 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -4,6% Mês / Mês do ano anterior = -9,3% Acum. ano / Acum. ano anterior = -23,3% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 PECEM R$ 3,8 BI Jun + Jul Os investimentos medidos pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos registraram redução no mês de agosto/17 de 4,6% comparado com o mês imediatamente anterior. As importações, que nos três meses anteriores foram responsáveis pelo crescimento do consumo aparente nesse tipo de comparação, no mês agosto interromperam o processo. Na comparação interanual, a queda foi de 9,3%, 14º queda consecutiva neste tipo de comparação. No resultado acumulado o consumo de máquinas e equipamentos registrou queda de 23,3% (Sem PECEM 19,2%), indicando s um ano de queda nos investimentos produtivos do país, o quarto (4º) consecutivo. Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3

4 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = +3,9% Mês / Mês do ano anterior = +2,6% Acum. ano / Acum. ano anterior = -4,1% 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) As vendas realizadas pela Indústria de Bens de Capital, cresceram 3,9% em agosto/17 em relação ao mês de ho/17, em função, principalmente, do aumento das vendas para o mercado externo. Cerca de 40% da receita da indústria de máquinas e equipamentos advém das exportações. Na comparação interanual, a receita líquida apresentou resultado positivo (+2,6%). No ano o or continua acumulando queda (-4,1%), causada principalmente pelo efeito da valorização do Real, nas exportações. No mercado interno o or continuou a apresentar ligeiro recuo (-0,7%) em relação ao ano anterior (-ago). Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4

5 R$ bilhões CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média vs 2016 e ,0 10,70 10,0 8,0 6,0 Média % em relação da média ,09 5,93 Em 2017 o or manteve o comportamento sazonal, em níveis inferiores aos observados nos anos anteriores. Na ponta (ago/17), a receita de R$ 6,1 bilhões superou o resultado de 2016 no mesmo mês, mas foi, ainda, 43,1% menor do que nos meses de agosto no período pré-crise ( ). Este nível de faturamento nos leva a acreditar que o or terá s um ano de queda na sua receita. 4,0 fev mar jun ago nov dez Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5

6 Base TAXA DE CÂMBIO REAL Variação % acumulada base: 2005= Real Euro Dólar Peso Argentino O último ganho cambial que a indústria, de forma geral, obteve foi proporcionado pelo efeito Trump no final de 2015, que foi completamente devolvido pela apreciação do fim do ano passado e início deste. A cotação atual, apesar da persistência das incertezas políticas e fiscais, tem mantidose estável ao redor de R$/US$3,10 cada vez s longe de um câmbio competitivo, estimado em R$/US$ 3, Fonte: BIS Bank for Internacional tlements. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6

7 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = +14,9% Mês / Mês do ano anterior = +19,9% Acum. ano / Acum. ano anterior = +6,7% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 MM3 Mensal Em agosto/17 as exportações do or registraram crescimento de 14,9% em relação ao mês de ho/17, e no resultado interanual, o crescimento foi de 19,9%. No ano (-ago/17), o or apresentou crescimento de 6,7%, contra o mesmo período anterior. Uma das razões pela qual se explica o crescimento das exportações é a baixa demanda no mercado doméstico, que tem levado os ficantes a direcionarem suas vendas ao mercado externo, ainda que com rentabilidade reduzida e eventualmente com prejuízo em função da apreciação cambial Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7

8 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para agricultura 21,3 42,0 11,7% Máquinas para petróleo e energia renovável Máquinas para logística e construção civil Máquinas para a indústria de transformação 15,4 37,0 12,4 32,2 18,9 15,2 6,1% 32,1% 8,9% orialmente, o crescimento mensal das exportações ocorreu em todos os ores exportadores de bens de capital. Destacando-se Máquinas para Agricultura, Máquinas para Indústria de Transformação, Máquinas para infra-estrutura e Máquinas para Logística e Construção Civil. Infra-estrutura e indústria de base Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para bens de consumo -17,1-23,2-9,6 3,8 1,8 52,6 12,5% 22,3% 6,3% No ano, os ores de Máquinas para Agricultura, Máquinas para Petróleo e Energia Renovável, Máquinas para Logística e Construção Civil e Máquinas para a Indústria de Transformação, apresentaram crescimento até agosto/17. ABIMAQ 6,7 14,9 100% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8

9 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina 44,6 45,2 50,6 48,1 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 44,7 Estados Unidos Europa 19,0 15,1 15,9 20,4 17,7 18,3 20,9 20,0 21,7 18,7 17,9 19,7 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17,8 16,2 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos são, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa Grupos -Ago/2017 -Ago/2016 Var. % TOTAL GERAL ,7 No ano (-ago/17), o aumento das exportações para a América Latina, foi puxado pela Argentina que aumentou em 42,6% suas compras de máquinas no Brasil. 1 América Latina ,5 Mercosul ,0 2 Estados Unidos ,7 3 Europa ,5 4 China ,7 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9

10 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -5,1% Mês / Mês do ano anterior = -8,4% Acum. ano / Acum. ano anterior = -25,4% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 MM3 Mensal PECEM US$ 960 mi Jun + Jul As importações de Bens de Capital Mecânicos registraram queda em agosto/17 (-5,1%). Na comparação interanual o recuou das importações foi de 8,4%. Com a atividade industrial ainda patinando no fundo do poço e atuando com alto índice de ociosidade tem inviabilizado qualquer decisão de investimento no país. No ano, -ago/17, a queda das importações chegou a 25,4% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10

11 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Infra-estrutura e indústria de base -33,4-52,2 13,7% Máquinas para logística e construção civil Máquinas para a indústria de transformação ABIMAQ Máquinas para petróleo e energia renovável Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para agricultura -5,2-37,5-8,4-22,1-5,1-25,4-18,6-16,0 6,2 6,0 10,1 124,5 10,8% 23,1% 100% 1,2% 30,7% 3,2% A redução das importações no mês de agosto/17, foi observado em 3 dos e ores compradores de bens de capital. Com destaque para o or de Infra-Estrutura e Indústria de Base que reduziu suas compras em 33,4%. No ano esse or já acumula retração de 52,2%, e somado aos des ores que apresentam resultado negativo, as importações atingem o menor nível desde O único or a apresentar resultado positivo no ano é o de Maquinas para Agricultura. Máquinas para bens de consumo -0,8 4,6 17,3% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11

12 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) Ranking (peso) EUA Alemanha 18,4% 17,9% 17,6% 3.º 1.º 2.º Em agosto/17, a China e a Alemanha ganharam participação e se aproximam dos EUA que perdeu participação. Em peso, a Alemanha voltou à segunda colocação passando os EUA. Itália A China manteve sua primeira colocação em quantidade no mercado brasileiro. Japão China 7,6% 5,4% 4º 7º As importações da Coréia do Sul voltaram aos níveis históricos, ao redor de 2,6%. 2,5% 6.º Coréia do Sul Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12

13 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada CARTEIRA DE PEDIDOS - Em meses para atendimento NUCI Carteira de Pedidos Média Anual ,1 4,4 80,8 4,4 82,3 5,1 80,8 4,0 74,5 75,1 75,4 68,5 66,5 69, O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada, apresentou crescimento em agosto e chegou a 72,1%. O Nível observado é 0,1% superior ao do mês de ho17 (72,0%) e 5,9% superior ao mês de agosto de 2016 (68,1%). 60 3, Carteira de pedidos -1,2% s/ agosto de ,2 2,9 2,7 2,6 2,6 2 1 A carteira de pedidos, tem oscilado ao redor de 2,5 meses para atendimento em No mês de agosto, após crescimento de 1,7% em ho, houve queda de 1,3% na carteira de pedidos. No ano o or ainda acumula queda de 1,5% Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13

14 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = -0,2% Mês / Mês do ano anterior = -5,7% 380, o/13 Agosto/17 Redução de postos de trabalho 288,395 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de agosto/17 com 288,4 mil pessoas ocupadas, uma nova queda de 0,2%, em relação ao mês imediatamente anterior. Na comparação interanual houve redução de 17,3 mil postos de trabalho, a 43º queda consecutiva neste tipo de comparação. Desde 2013, quando teve início a queda de faturamento da indústria de máquinas, já foram eliminados s de 91 mil postos de trabalho no or Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 14

15 OBRIGADO! DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 15