INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/18

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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/18

2 RESUMO DE DESEMPENHO eiro Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês/Ano mês anterior mês do ano anterior Receita líquida total 4.389,50-19,1-1,1 Receita líquida interna 1.753,80-24,8-40,6 Consumo aparente 6.303,61-0,9-12,8 Variáveis US$ milhões Variação percentual Mês/Ano mês anterior mês do ano anterior Exportação 820,93-11,7 +84,4 Importação 1.243,09 +17,1 +10,5 Saldo -422, ,5-37,9 Variáveis Mil pessoas Variação percentual No fim do mês mês anterior mês do ano anterior Emprego 291,179 +0,7-0,6 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2

3 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -19,1% Mês / Mês do ano anterior = -1,1% 14,00 12,00 10,00 Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) As vendas realizadas pela Indústria de Bens de Capital Mecânicos em eiro/18 registraram queda de 19,1%, essa queda é justificada pela redução nas vendas para o mercado interno (-24,4%). 8,00 6,00 Já na comparação interanual há uma queda menos intensa de 1,1%, reflexo da sazonalidade do or no período. 4,00 2,00 A receita líquida total de eiro foi, ainda, 46% inferior ao resultado médio dos meses de eiro no período pré-crise ( ). 0, Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3

4 R$ bilhões CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média vs 2016 e ,0 10,0 8,0 6,0 4,0 10,01-46% em relação da média Média ,43 4,39 fev mar abr jun jul ago out nov dez O gráfico mostra que em 2017 a curva da receita de vendas acompanhou o desempenho sazonal do or durante todo o ano de Historicamente, os meses de eiro são os menores em quase todos os anos registrados. Em 2018 a receita foi de R$ 4,4 bilhões, ligeiramente abaixo da receita observada no mesmo mês de Com um crescimento observado a partir do segundo semestre de 2017, quando o or registrou crescimento de 0,5% contra mesmo período de 2016 e crescimento de 5,8% contra o 1º semestre de 2017, acreditamos que 2018 poderá apresentar crescimento e encerrar o ciclo de 5 anos de queda consecutiva. Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4

5 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = +17,1% Mês / Mês do ano anterior = +10,5% 3 2,5 2 1,5 1 MM3 Mensal PECEM US$ 960 mi Jun + Jul As importações de Bens de Capital Mecânicos registraram crescimento de 17,1% no mês de eiro/18. Em embro/17, mês em que encerrou um ciclo de 14 meses consecutivos de reduções, as importações começaram a apresentar crescimento de forma s intensa, mas ainda assim está longe de voltar a apresentar valores mensais assemelhados aos anos de 2011 a ,5 Em relação a eiro/17, as importações apresentaram resultado superior em 10,5% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5

6 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Máquinas para agricultura Máquinas para bens de consumo Máquinas para petróleo e energia renovável Máquinas para a indústria de transformação Componentes p/ a ind. de bens de capital -15,6 ABIMAQ Máquinas para logística e construção civil Infra-estrutura e indústria de base -12,2-2,0 Mês 3,9 0,2 1,6 26,1 17,1 10,5 25,6 37,5 18,9 Ano 31,7 59,8 54,4 218, Participação 3,1% 20,8% 1,1% 21,6% 26,4% 100% 14,7% 12,2% O crescimento das importações no mês de eiro/18 contra o mês imediatamente anterior foi observado em todos os segmentos importadores de bens de capital. Na comparação interanual, 4 segmentos importadores aumentaram suas compras externas, três deles são destaques em função de sua grande participação nos investimentos importados, Máquinas para Bens de Consumo (37,5%), Máquinas para Logística e Construção Civil (54,4%) e Máquinas para a Indústria de Transformação (26,1%). Apesar do expressivo crescimento em Máquinas para Petróleo e Energia Renovável, sua participação na importações é de apenas 1 ponto percentual, portanto influencia pouco nas variações de bens de capital. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6

7 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA Alemanha 18,7% 18,4% 16,1% Ranking (peso) 3.º 1.º 2.º Em 2018, a principal origem das importações de máquinas e equipamentos continuou sendo a China, que apresentou participação de 18,7%. A Alemanha, iniciou o ano na segunda colocação acompanhando a China de perto. Itália Os EUA, que perderam a hegemonia em exportações para o Brasil em 2017, iniciaram ,3 pontos percentuais abaixo da Alemanha. Japão China 7,3% 5,0% 4º 6º Em peso, não houve alterações nas posições do ranking, a China continuou exportando o or volume de máquinas e equipamentos para o Brasil. Coréia do Sul 2,2% 7.º Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7

8 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -0,9% Mês / Mês do ano anterior = -12,8% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 PECEM R$ 3,8 BI Jun + Jul Os investimentos produtivos medidos pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos registraram redução no mês de eiro/18 (-0,9%) na comparação com o mês imediatamente anterior. A queda ocorreu por conta dos investimentos com origem nacional (-24,8%). Na comparação interanual também houve queda (- 12,8%), a 19ª queda consecutiva neste tipo de comparação. Apesar da queda de ponta, há indício de que a redução dos investimentos tenha chegado ao fim. Há expectativa que este ano encerre com melhora nos investimentos em relação ao ano de Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8

9 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -11,7% Mês / Mês do ano anterior = 84,4% 1,2 1 0,8 0,6 MM3 Mensal O volume exportado de Máquinas e Equipamentos de eiro/18 registrou queda em relação ao mês de dezembro (-11,7%), mesmo com essa queda as vendas externas mantiveram o volume médio mensal dos anos de 2011 e 2012 de US$ 820 milhões. Na comparação interanual, o forte crescimento observado (+84,4%) é reflexo de um resultado de eiro/17 muito baixo, o segundo pior mês eiro desde ,4 0, De forma geral, boa parte da melhora observada nos últimos meses das exportações pode ser explicado pelo crescimento da atividade econômica no mundo, e também pela fraca demanda interna que tem influenciado muitas empresas a manterem suas atividades produtivas nas exportações, ainda que, eventualmente, com rentabilidade reduzida em função do câmbio apreciado. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9

10 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para petróleo e energia renovável 12,3 11,9% Máquinas para logística e construção civil -1,4 124,2 319,0 38,3% Máquinas para agricultura ABIMAQ Máquinas para a indústria de transformação Infra-estrutura e indústria de base -27,3-11,7-30,6-24,0 13,2 39,5 32,2 84,4 8,6% 100% 6,3% 8,5% A queda mensal das exportações em eiro ocorreu em quase todos os ores fabricantes de Bens de Capital Mecânicos. Já na comparação interanual, contra eiro/17, o crescimento foi generalizado, mas deve-se levar em consideração o baixo volume exportado naquele período (US$ 445 milhões). Componentes p/ a ind. de bens de capital -11,7 77,9 21,7% Máquinas para bens de consumo -35,0 18,4 4,7% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10

11 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa 50,6 48,1 44,6 45,2 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,6 35,1 19,0 17,7 18,3 20,9 15,1 20,0 21,7 26,3 18,7 17,9 21,5 24,8 15,9 20,4 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17,817, Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Europa e Estados Unidos. Em eiro, a participação da América Latina foi menor, em função do aumento da participação dos EUA e, principalmente, da Europa. Grupos /2018 /2017 Var. % TOTAL GERAL ,4 1 América Latina ,4 Mercosul ,7 2 Estados Unidos ,5 Mas em valores monetários, na comparação interanual, todos os destinos apresentaram forte crescimento, com destaque para os EUA e países da Europa, cuja base de comparação era muito baixa em eiro do ano passado. 3 Europa ,8 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11

12 Base TAXA DE CÂMBIO REAL Variação % acumulada base: 2005= Real Euro Peso Argentino O último ganho cambial que a indústria, de forma geral, obteve, foi proporcionado pelo efeito Trump no final de 2015, e foi completamente devolvido pela apreciação do fim de 2016 mantido em torno de R$3,2 ao longo de A cotação atual, apesar da reforma da previdência não ocorrer durante este governo, oscilou ao redor de R$3,25, ainda longe de um câmbio competitivo, estimado em R$/US$3, Fonte: BIS Bank for Internacional tlements. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12

13 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada CARTEIRA DE PEDIDOS - Em meses para atendimento NUCI Carteira de Pedidos Média Anual ,1 4,4 82,3 80,8 80,8 74,5 5,1 4,4 4,0 75,1 75,4 68,5 66,5 71,3 71, O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada na indústria de máquinas e equipamentos, registrou retração em eiro e chegou a 71,5%. O nível observado foi 4,6% inferior ao do mês de dezembro/17 (74,9%), e 7,6% superior ao mês de eiro de 2017 (69,3%) ,5 Carteira de pedidos -17,8% s/ eiro de ,2 2,9 2,7 2,6 2,5 2, A carteira de pedidos, oscilou ao redor de 2,5 meses para atendimento em 2017, e iniciou ,1 meses para atendimento. O mês de eiro/18, apresentou queda na comparação com dezembro/17 (-6,4%). Na comparação interanual a queda foi de 17,8% Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13

14 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = +0,7% Mês / Mês do ano anterior = -0,6% 380, o/13 Dezembro/17 Redução de postos de trabalho 291,179 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o ano (dez/17) com 291,2 mil pessoas ocupadas, uma redução de 0,7%, em relação ao mês de dezembro de Na comparação com eiro de 2017 houve redução de postos de trabalho, a 49º queda consecutiva neste tipo de comparação. Desde 2013, quando teve início a queda de faturamento da indústria de máquinas, já foram eliminados s de 89 mil postos de trabalho no or Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 14

15 OBRIGADO! DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística

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