INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MAIO/18
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- Yan Meneses de Almada
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MAIO/18
2 RESUMO DE DESEMPENHO o Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 5.798, ,34-3,1-6,2 +2,4 Receita líquida interna 3.908, ,44 +29,0 +2,4-8,8 Consumo aparente 8.404, ,87 +3,4 +15,0 +5,9 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Exportação 519, ,08-39,7-26,4 +17,0 Importação 1.084, ,50-16,9 +18,6 +16,1 Saldo -564, ,42 +27,4 +171,2 +14,2 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 294, ,293-0,3 +1,1 +0,4 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes* 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Mês / Mês anterior = -3,1% Mês / Mês do ano anterior = -6,2% Acum. ano / Acum. ano anterior = +2,4% Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) A Receita Líquida Total do or fabricante de máquinas e equipamentos registrou retração de 3,1% na comparação com o mês de abril18. A queda foi puxada pela forte redução nas exportações. As exportações foram impactadas diretamente pela paralisação dos caminhoneiros ocorrida nos últimos dez dias do mês de o. Na comparação interanual a queda foi de 6,2%. Com este resultado, no ano (/18) o or reduziu sua taxa de crescimento para +2,4% contra +5% acumulado até o mês de abril Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 R$ bilhões CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média vs 2017 e ,0 10,98 10,0-47,2% em relação da média As paralizações que afetaram os últimos 10 dias de o prejudicaram o desempenho da atividade e principalmente das exportações dos fabricantes de máquinas equipamentos. 8,0 6,0 6,18 5,80 Média Por conta disto, o mês de o contrariou o efeito sazonal do or e registrou queda de 3,1% em relação ao mês de abril. Em relação ao período pré-crise ( ) o faturamento observado no mês de o foi 47% inferior, R$ 5,8 bilhões contra R$ 11 bilhões naquele período. 4,0 fev mar abr jun jul ago out nov dez Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -39,7% Mês / Mês do ano anterior = -26,4% Acum. ano / Acum. ano anterior = +17,0% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 MM3 Mensal As exportações de máquinas e equipamentos encolheram fortemente tanto em relação ao mês de abril/18 quanto ao mesmo mês de 2017 (-39,7% e - 26,4% respectivamente) em função das paralizações. No ano o or passou a acumular um crescimento de 17%, uma redução de s de 10 p.p. sobre o resultado observado até o mês de abril. As exportações que vinham ao redor de US$ 800 milhões caiu para US$ 500 milhões em o. A expectativa é de que esta forte queda seja parcialmente compensada pela recuperação nos embarques no mês de junho Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para petróleo e energia renovável Máquinas para logística e construção civil ABIMAQ -55,0-32,1-39,7 32,9 17,0 82,9 9,8% 34,7% 100% Em o/18 houve queda nas exportações de todos os tipos de máquinas e equipamentos. No ano (-18) houve redução nas exportações de apenas dois grupos de máquinas e equipamentos. Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para bens de consumo -49,4-27,3 20,5 11,3 22,1% 5,9% Nas exportações direcionadas à indústria de transformação a queda foi de 7,8% e nas máquinas para infraestrutura e indústria de base de 22,5%. Máquinas para agricultura Máquinas para a indústria de transformação Infra-estrutura e indústria de base -37,8-25,3-7,8-47,9-22,5 5,3 10,7% 7,0% 9,7% Nos des ores fabricantes de máquinas e equipamentos, mesmo com a forte redução das exportações ocorrida no mês de o, por conta da paralização dos caminhoneiros, as exportações acumularam importante crescimento. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina 50,6 48,1 44,6 45,2 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,6 39,0 Estados Unidos Europa 19,0 17,7 18,3 20,9 15,1 20,0 21,7 18,7 17,9 21,5 24,6 15,9 20,4 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17,817,7 19, Grupos -/2018 -/2017 Var. % TOTAL GERAL ,0 1 América Latina ,8 Mercosul ,7 2 Estados Unidos ,7 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. No ano, a América Latina aumentou em 2,8% suas compras de máquinas e equipamentos em relação ao mesmo período do ano anterior. Mas a principal influência no resultado anual veio dos Estados Unidos e dos países europeus que ampliaram suas compras em 62,7% e 51,6% respectivamente. 3 Europa ,6 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7
8 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -16,9% Mês / Mês do ano anterior = +18,6% Acum. ano / Acum. ano anterior = +16,1% 3 2,5 2 MM3 Mensal PECEM US$ 960 mi Jun + Jul Como o registro da entrada da máquina no Brasil é feito no momento do desembaraço e não no despacho para o destino final, as importações sentiram menos os efeitos da paralização. Apesar disto as importações de máquinas e equipamentos também recuaram em relação ao mês de abril (-16,9%). 1,5 1 0,5 0 Em relação ao mesmo mês de 2017 houve crescimento de 18,6% o que elevou o desempenho anual importações para +16,1%. Apesar da moeda nacional relativamente s fraca, principalmente a partir do mês de março, e da queda na ponta, as importações se mantem em níveis superiores aos observados em Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação -56,2 Máquinas para agricultura Máquinas para bens de consumo Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para petróleo e energia renovável -20,3-36,6 32,2 22,3 23,5 21,1 51,7 4,0% 19,1% 15,1% 0,8% No mês de o houve crescimento das importações de máquinas para a petróleo e energia renovável (+23,5) e também de máquinas para a indústria de transformação (3,9%). No ano (-) apenas as importações de componentes para a indústria de bens de capital encolheram (-10,3%). Máquinas para logística e construção civil ABIMAQ Máquinas para a indústria de transformação -12,5-16,9 16,3 16,1 3,9 16,0 11,6% 100% 22,4% Nos des ores houve um aumento importante da compra de máquinas e equipamentos importados, com destaque para o or agrícola que importou 52% acima do ano passado, para o de bens de consumo (+32,2%) e para infraestrutura e indústria de base (+22,3%). Componentes p/ a ind. de bens de capital -10,3-2,4 26,9% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA Alemanha 17,9% 17,4% 15,9% Ranking (peso) 1.º 2.º 3.º No período -18, a principal origem das importações de máquinas e equipamentos, tanto em valores como em quantidade, foi a China. As máquinas de origem chinesa representam hoje 18% do total das importações realizadas em 2018, um aumento na participação em 8,7 p.p. em 10 anos. Itália Japão China 8,4% 6,8% 3,0% 4º 6º 7.º Os Estados Unidos que já foram a principal origem com 22% de participação, hoje são a segunda com 17,4% do total. A Alemanha também perdeu um pouco da sua participação e foi para a terceira posição entre as origens, com 16% do total de máquinas importadas pelo Brasil. Coréia do Sul Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = +3,4% Mês / Mês do ano anterior = +15,0% Acum. ano / Acum. ano anterior = +5,9% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 PECEM R$ 3,8 BI Jun + Jul Em o/18, houve aumento de 3,4% no consumo de máquinas e equipamentos em relação a abril18 e crescimento de 15% sobre o/17. Com este resultado, os investimentos acumulados no ano subiram para 5,9%. Ainda que em níveis bastante baixos (R$ 8,4 bilhões mensais contra R$ 15 bilhões no período pré-crise) os investimentos produtivos mantiveram sua taxa de crescimento. O Real valorizado, durante os primeiros meses do ano, permitiu que este crescimento fosse puxado preponderantemente pelas importações que representam hoje 60,4% do market share nacional. Para os des meses do ano, os últimos acontecimento combinados com a crise de incerteza instaurada pelo processo eleitoral põe em dúvida a manutenção desta tendência. Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada CARTEIRA DE PEDIDOS - Em meses para atendimento NUCI Carteira de Pedidos Média Anual ,1 4,4 82,3 80,8 80,8 5,1 74,5 4,4 4,0 3,5 75,1 75,4 68,5 66,6 71,4 74, O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada na indústria de máquinas e equipamentos, voltou a recuar no mês de o (-1,3%) em relação a abril (75,9%) e chegou a 74,9%. A média anual está 3,1 pontos percentuais acima da média de 2017 em razão, principalmente, do aumento das vendas no mercado externo Carteira de pedidos -26,3% s/ o de ,2 2,9 2,7 2,6 2,5 2, A carteira de pedidos também recuou na comparação mensal (- 5,2%), e mantêm seu pior patamar da história, em razão da baixa atividade no or fabricante de máquinas para infraestrutura e indústria de base (bens sob encomenda), cuja carteira, que girava ao redor de 9 meses, hoje ainda não chega a 4 meses Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = -0,3% Mês / Mês do ano anterior = +1,1% o/13 o/18 Redução de postos de trabalho 294,647 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de o com 294,6 mil pessoas ocupadas, uma queda de 0,3%, em relação ao mês de abril de Em relação ao mês de o de 2017 houve, no entanto, melhora no quadro de pessoal (+1,1%). Em resposta à melhora da produção e das vendas, principalmente no mercado externo, o or vinha gradativamente melhorando o seu quadro de pessoal que foi interrompido em o Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
14 OBRIGADO! DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
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