INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - AGOSTO/18
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- Maria de Begonha Regina Terra Peres
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - AGOSTO/18
2 RESUMO DE DESEMPENHO Agosto 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 7.259, ,61 +6,4 +11,9 +5,9 Receita líquida interna 2.604, ,35-36,8-29,3-7,8 Consumo aparente 8.482, ,51-17,2 +7,8 +10,3 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Exportação 1.184, ,72 +68,5 +41,6 +18,0 Importação 1.312, ,09-6,1 +19,8 +18,3 Saldo -127, ,38-81,6-50,7 +18,9 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 299, ,104 +0,6 +3,7 +1,3 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes Mês / Mês anterior = +6,4% Mês / Mês do ano anterior = +11,9% Acum. ano / Acum. ano anterior = +5,9% Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) No mês de agosto, a receita líquida do setor ficante de máquinas e equipamentos registrou crescimento de 6,4% em relação ao mês imediatamente anterior e de 11,9% em relação ao mesmo mês de Contribuiu para o crescimento deste mês o forte aumento das exportações. No mercado interno houve queda nos investimentos em máquinas e equipamentos. Com este resultado, no ano (ago/18), o setor passou a acumular crescimento de 5,9%. Até o mês de ho o crescimento era de 5% Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 R$ bilhões CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média vs 2017 e ,39-36,3% em relação da média ,26 6,49 Média fev mar mai jun ago set nov dez O comportamento das vendas durante o mês de agosto de 2018 seguiu a curva de sazonalidade do setor. O crescimento observado fez com que as vendas chegassem a R$ 7,3 bilhões, 12% superior ao mesmo mês de 2017, mas ainda 36% inferior ao valor alcançado durante o período précrise, cuja receita média era de R$ 11 bilhões. A expectativa é que nos próximos meses o setor mantenha o seu desempenho padrão, isso o levaria a encerrar o ano com uma taxa de crescimento ao redor de 7%, a primeira após 5 anos consecutivos de queda. Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = +68,5% Mês / Mês do ano anterior = +41,6% Acum. ano / Acum. ano anterior = +18,0% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 MM3 Mensal As exportações de máquinas e equipamentos registraram forte crescimento em agosto/18 (+68,5%). Este crescimento foi influenciado pela comercialização de produtos classificados em três NCM, que juntas representaram 88% do crescimento das exportações realizadas no mês. Na comparação interanual, o crescimento de 41,6% foi influenciado pelos mesmos itens. No ano (-ago/18), o resultado foi de crescimento de 18% em comparação com igual período do ano anterior Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para petróleo e energia renovável 66,7 602,5 8,3% O resultado do mês agosto foi influenciado : Máquinas para bens de consumo Componentes p/ a ind. de bens de capital ABIMAQ Máquinas para logística e construção civil Infraestrutura e indústria de base -28,3 56,5 20,3 18,6 68,5 18,0 17,6 12,5 278,6 417,4 8,4% 22,2% 100% 32,6% 11,9% - no grupo de Máquinas para petróleo e energia renovável pelas exportações de tubos utilizados em oleodutos e gasodutos (US$79 milhões); - no de Máquinas para bens de consumo pelos aparelhos e dispositivos para tratamento térmico de matérias (US$ 167 milhões); - e no de Infraestrutura e indústria de Base pelos aparelhos para filtrar ou depurar líquidos (US$ 176 milhões). Máquinas para agricultura Máquinas para a indústria de transformação -10,4 35,3 0,0 41,8 9,8% 6,8% No ano, o único grupo setorial a registrar queda em relação ao período o anterior foi o ficante de máquinas para indústria de transformação que recuou 10% no ano. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa 50,6 48,1 44,6 45,2 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,6 38,8 17,7 18,3 20,9 20,0 21,7 18,7 17,9 21,5 23,4 19,0 15,1 22,4 15,9 20,4 17,7 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17, Grupos -Ago/2018 -Ago/2017 Var. % TOTAL GERAL ,0 1 América Latina ,5 Mercosul ,3 2 Estados Unidos ,8 3 Europa ,8 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. As exportações para América Latina e Mercosul, voltaram a apresentar resultado positivo em 2018 (-ago) devido à exportação do equipamento para tratamento térmico de matérias para a Argentina no valor de US$ 167 milhões ocorrida no mês de agosto. No desempenho anual a maior contribuição para o crescimento continua vindo dos Estados Unidos e dos países europeus que ampliaram suas compras no Brasil em 52,2% e 42,2% respectivamente neste ano (ago) em relação a Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
8 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -6,1% Mês / Mês do ano anterior = +19,8% Acum. ano / Acum. ano anterior = +18,3% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 MM3 Mensal Em agosto houve queda de 6,1% nas importações em relação às do mês de ho, mas crescimento em relação ao mesmo mês de 2017 (+19,8%). O que levou o resultado do ano (-ago) a um crescimento de 18,3% em relação a Este forte aumento das importações veio como reflexo das encomendas realizadas entre o final de 2017 e início de 2018, período cujo desempenho da economia sinalizava uma saída mais rápida da crise. O pouco dinamismo no mercado interno, entretanto, põe em dúvida a continuidade deste aumento Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para agricultura Máquinas para bens de consumo Máquinas para logística e construção civil ABIMAQ Máquinas para a indústria de transformação Infraestrutura e indústria de base Máquinas para petróleo e energia renovável Componentes p/ a ind. de bens de capital -9,3-3,2-23,2-6,1-16,2 38,8 28,8 22,3 18,3 5,7 17,2 14,2 17,1 13,9 10,0 81,4 3,8% 19,0% 14,1% 100% 22,4% 11,7% 0,7% 28,3% Em agosto de 2018, houve queda nas importações de máquinas e equipamentos direcionadas aos seguintes mercados: Agricultura, Bens de Consumo, Logística e Construção Civil e Indústria de Bens de Capital (componentes). E forte crescimento no mercado de Petróleo e Energia Renovável (+81,4%), este último em função da aquisição de tubos para oleodutos e gasodutos vindos da Alemanha. No ano (-ago), o aumento da entrada de máquinas e equipamentos no Brasil ocorreu em todos os setores e elevou sua participação no mercado doméstico para 61% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA Ranking (peso) No ano (-ago), a principal origem das importações de máquinas e equipamentos, tanto em valores como em quantidade, continuou sendo China. Alemanha 18,3% 16,8% 1.º 2.º 3.º As máquinas de origem chinesa representam hoje 18,3% do total das importações realizadas em 2018, um aumento na participação em 8,9 p.p. em 10 anos. Itália 15,6% Os Estados Unidos que já foram a principal origem com 22% de participação, hoje ocupam a segunda colocação com 16,8% do total. Japão China 8,0% 6,9% 5º 6º A Alemanha também perdeu um pouco da sua participação e foi para a terceira posição entre as origens, com 15,6% do total de máquinas importadas pelo Brasil. Coréia do Sul 2,7% 7.º Itália e Japão que ocupam a 4º e 5º posição, respectivamente, vem apresentando crescimento no mercado brasileiro. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -17,2% Mês / Mês do ano anterior = +7,8% Acum. ano / Acum. ano anterior = +10,3% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 O mês de agosto de 2018 interrompeu os consecutivos crescimentos observados desde o final do 1.trimeste, ao registrar retração no consumo aparente de máquinas e equipamentos no país (-17,2%). Houve queda tanto na aquisição de máquinas produzidas localmente como importadas. Em função disto, no ano (ago/18) os investimentos em máquinas e equipamentos, registraram pequena desaceleração, a taxa de crescimento recuou de 10,7% para 10,3%. O alto índice de ociosidade da economia, combinado com crédito caro e o elevado grau de incertezas político e econômica, continua dificultando a retomada dos investimentos no país Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%) CARTEIRA DE PEDIDOS Em meses para atendimento ,29 80% NUCI Carteira de Pedidos 78% 3,10 65% 76, O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada da indústria de máquinas e equipamentos manteve no patamar observado em ho (76,6%). Em relação ao nível médio utilizado em 2017, o setor está 3,2 pontos percentuais acima, em razão, principalmente, do aumento das atividades produtivas de bens seriados direcionados ao mercado externo. A carteira de pedidos que vinha sinalizando recuperação também recuou no mês de agosto. 60 Carteira de pedidos -2,9% s/ ho de , O que levou a carteira de pedidos a um desempenho pior daquele observado das vendas é a baixa atividade nos setores de infraestrutura e indústria de base, cuja carteira tradicionalmente de 8 meses recuo para sua metade em Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = +0,6% Mês / Mês do ano anterior = +3,7% ,9 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de agosto/18 com 299,9 mil pessoas ocupadas, um aumento de 0,6%, em relação ao mês de ho de 2018 que já havia crescido 0,8%. Em relação ao mês de agosto de 2017 também houve melhora no quadro de pessoal (+3,7%) em resposta ao aumento da produção e das vendas, principalmente direcionadas para o mercado externo. No ano o setor ampliou o seu quadro de pessoal em quase 10 mil pessoas Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
14 Obrigado!
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