INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - SETEMBRO/18
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- Antônio Prada
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - SETEMBRO/18
2 RESUMO DE DESEMPENHO setembro 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 7.089, ,57-4,1 +13,4 +7,4 Receita líquida interna 4.057, ,05 +15,5 +15,3-1,3 Consumo aparente 9.385, ,73-0,1 +17,3 +13,0 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Exportação 736, ,64-24,7-9,4 +10,9 Importação 1.135, ,09-12,6-3,1 +15,6 Saldo -398, ,45 +24,4 +11,4 +25,7 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 301, ,900 +0,5 +3,6 +1,6 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes Mês / Mês anterior = -4,1% Mês / Mês do ano anterior = +13,4% Acum. ano / Acum. ano anterior = +7,4% Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) No mês de setembro, a receita líquida do setor ficante de máquinas e equipamentos registrou retração de 4,1% em relação ao mês imediatamente anterior, mas manteve a tendência de recuperação em relação ao ano de 2017 ao registrar crescimento de 13,4% sobre o mês de set/17. O resultado acumulado no ano, manteve a firme tendência de recuperação, e alcançou 7,4% de crescimento até o mês de setembro. Parte importante desta recuperação se deve à melhora das exportações e à valorização cambial que, se desconsiderada, indica crescimento da ordem de 3% em relação a Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média vs 2017 e 2018 O desempenho das vendas de máquinas e equipamentos, durante o mês de setembro de 2018, acompanhou o comportamento sazonal do setor e manteve-se acima dos resultados observados em Com relação ao período précrise, quando a indústria de máquinas vendia, em média, R$ 11 bilhões, ainda existe uma queda acumulada de 37%. O último trimestre deste ano deverá ser de queda das vendas em relação ao terceiro trimestre, mais isso não deve impedir o setor de encerrar 2008 com crescimento nas suas vendas ao redor de 7% em relação a Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -24,7% Mês / Mês do ano anterior = -9,4% Acum. ano / Acum. ano anterior = +10,9% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 MM3 Mensal As exportações de máquinas e equipamentos vem registrando fortes oscilações nos últimos meses. No mês de setembro, após crescimento de 43,5%, observado no mês de agosto, as exportações registraram queda de 24,7%. Em relação ao mês de setembro de 2017 também houve queda (- 9,4%). Com este número o crescimento acumulado em 2018 recuou um pouco e chegou a 10,9% - até o mês de agosto o setor acumulava crescimento de 13,9% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para petróleo e energia renovável -52,9 61,3 8,7% Máquinas para bens de consumo Componentes p/ a ind. de bens de capital ABIMAQ -14,0-6,5-24,7 9,8 13,2 10,9 6,2% 22,8% 100% O resultado do mês setembro foi influenciado negativamente pela maioria dos setores representados pela ABIMAQ. Houve crescimento apenas nos segmento de máquinas para construção civil (+19%) e de máquinas para a indústria de transformação (+2,4%). Máquinas para logística e construção civil Infraestrutura e indústria de base Máquinas para agricultura Máquinas para a indústria de transformação -61,1-23,6-3,1-13,0 19,0 13,9 5,2 2,4 33,5% 11,9% 10,1% 6,8% No ano, predomina os setores com crescimento das exportação. Apenas dois segmentos registram quedas nas suas vendas no mercado externo, são eles: setor de máquinas agrícolas que registrou queda de 3,1% e de máquinas para a indústria de transformação, com queda de 13%. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa 50,6 48,1 44,6 45,2 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,6 37,7 17,7 18,3 20,9 20,0 21,7 18,7 17,9 21,5 23,8 19,0 15,1 22,4 15,9 20,4 17,7 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17, Grupos -/2018 -/2017 Var. % TOTAL GERAL ,9 1 América Latina ,4 Mercosul ,3 2 Estados Unidos ,8 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. As exportações para América Latina e Mercosul, registraram queda da ordem de 5,4% e 9,3% respectivamente, devido basicamente à redução das exportações à Argentina. No desempenho anual a maior contribuição para o crescimento continua vindo dos Estados Unidos e dos países europeus que ampliaram suas compras no Brasil em 50,6% e 30,8% respectivamente neste ano (set) em relação a Europa ,6 Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
8 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = -12,6% Mês / Mês do ano anterior = -3,1% Acum. ano / Acum. ano anterior = +15,6% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 MM3 Mensal Em setembro houve nova queda nas importações de máquinas e equipamentos. Desta vez a queda ocorreu tanto em relação ao mês anterior (-12,6%) como em relação ao mesmo mês de 2017 (-3,1%) Este resultado levou ao encolhimento também do resultado do ano de 18,3% acumulado até agosto para 15,6% até o mês de setembro. Ainda que a taxa de crescimento das importações tenham encolhido, o resultado deste ano sinaliza uma recuperação dos investimentos após 4 anos consecutivos de queda Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação Máquinas para agricultura -12,7 34,8 3,6% Máquinas para bens de consumo Máquinas para logística e construção civil -19,1-6,1 23,0 22,3 18,8% 11,7% Em setembro de 2018, a redução das importações ocorreu em praticamente todos os segmentos monitorados. ABIMAQ Máquinas para a indústria de transformação Infraestrutura e indústria de base -12,6-23,0-6,7 15,6 15,0 9,1 100% 22,5% 14,0% No ano (-ago), por ro lado, o aumento da entrada de máquinas e equipamentos no Brasil foi generalizado, com destaque para o setor de bens de consumo que registrou crescimento de 23% e máquinas para logística e construção civil (+22,3). Máquinas para petróleo e energia renovável 17,7 26,4 0,8% Componentes p/ a ind. de bens de capital -8,7 10,7 28,6% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA Ranking (peso) No ano (-set), a principal origem das importações de máquinas e equipamentos, tanto em valores como em quantidade, permaneceu sendo a China. Alemanha 18,3% 17,1% 1.º 2.º 3.º As máquinas de origem chinesa representam hoje 18,3% do total das importações realizadas em 2018, um aumento na participação em 8,9 p.p. em 10 anos. Itália 15,6% Os Estados Unidos que já foram a principal origem com 22% de participação, hoje ocupam a segunda colocação com 17,1% do total. Japão China 8,0% 6,6% 5º 6º A Alemanha também perdeu um pouco da sua participação e foi para a terceira posição entre as origens, com 15,6% do total de máquinas importadas pelo Brasil. Coréia do Sul 2,7% 7.º Itália e Japão que ocupam a 4º e 5º posição, respectivamente, vem apresentando crescimento no mercado brasileiro. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -0,1% Mês / Mês do ano anterior = +17,3% Acum. ano / Acum. ano anterior = +13,0% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 O consumo de máquinas e equipamentos durante o mês de setembro ficou praticamente estável (-0,1%) após ter recuado 11% no mês de agosto. Este resultado foi em função do encolhimento das importações no período. A aquisição de máquinas ficadas no país cresceu 15,5%. Apesar deste recuo no volume de importação, sua participação no consumo nacional continua bastante elevado, 59,8% no período -set/18 contra 54% no mesmo período de No ano (-set/18) o crescimento do consumo aparente foi de 13% Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%) CARTEIRA DE PEDIDOS Em meses para atendimento 80 5,29 80% NUCI Carteira de Pedidos 78% 77, O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada da indústria de máquinas e equipamentos ficou 1,4 p.p. acima do nível de agosto (76,3%). Em relação ao nível médio observado em 2017, o setor está utilizando 5 pontos percentuais acima, em razão, principalmente, do aumento das atividades produtivas de bens seriados direcionados ao mercado externo Carteira de pedidos +4,8% s/ agosto de ,10 65% , A carteira de pedidos em setembro registrou crescimento de 4,8% em relação ao mês anterior, mais ainda se mantem 9,6% abaixo do mês de set/17. O forte encolhimento da carteira de pedidos esta relacionado ao desempenho da atividade nos setores de infraestrutura e indústria de base que ainda não iniciaram um processo de recuperação da crise. Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = +0,5% Mês / Mês do ano anterior = +3,6% ,4 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de setembro/18 com 301,4 mil pessoas ocupadas, um aumento de 0,5%, em relação ao mês de agosto de 2018 que já havia crescido 0,6%. Este é o nono crescimento consecutivo no setor neste tipo de análise. Em relação ao mês de setembro de 2017 também houve melhora no quadro de pessoal (+3,6%) em resposta ao aumento da produção e das vendas, principalmente direcionadas para o mercado externo. No ano o setor ampliou o seu quadro de pessoal em mais de 12 mil pessoas Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
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