A indústria e a crise

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1 A indústria e a crise CIESP- Regional Santo André José Ricardo Roriz Coelho Diretor Titular do DECOMTEC Vice Presidente da FIESP 31 de março de 2016

2 Objetivos Apresentar as razões estruturais que têm levado à desindustrialização Mostrar as principais razões da atual crise econômica Apresentar um sumário de propostas 2

3 I A Indústria de Transformação 3

4 Problemas estruturais levam a desindustrialização 4

5 O Brasil sofre processo de desindustrialização precoce Nos Países Desenvolvidos, o processo de desindustrialização ocorre naturalmente, a partir do momento em que o PIB per capita atinge US$ 19,5 mil* No Brasil, o processo de desindustrialização começou em 1985, quando o PIB per capita era de US$ 7,6 mil* * Paridade de Poder de Compra -PPC a preços constantes de 2005

6 De 1996 a 2015, o PIB da indústria transformação cresceu menos de um terço do PIB Total Crescimento do PIB da Indústria de Transformação e PIB Total de 1996 a 2015 PIB Indústria de transformação: 18%, ou seja, cresceu, em média, 0,9% a.a. PIB total: 64%, ou seja, cresceu, em média, 2,6% a.a. Evolução do PIB Total e do PIB da Indústria de Transformação, 1996 a 2015 Base 100: 1996 Fonte: Sistema de Contas Trimestrais. Ref (IBGE). Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

7 Nem mesmo o dinamismo do consumo foi capaz de recuperar a produção industrial... O incremento do consumo interno foi abastecido majoritariamente por importações, e não foi acompanhado pela produção industrial De 2003 a 2015, o volume das vendas no comércio aumentou 96%, enquanto a produção física da indústria de transformação cresceu 11% Evolução da Produção Industrial e das Vendas do Comércio, 2003 a 2015 Base 100: 2003 Participação dos importados no crescimento do consumo de bens industriais: 2008 e % 2011 = 100% 2013 = 89,3% Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de inflação: junho/2012, e Derex/FIESP - Coeficientes de Exportação e Importação, fev./2014. Fonte: PIM; PMC - Séries dessazonalizadas. (IBGE). Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

8 O incremento do consumo foi substituído pelas importações que dobraram sua participação no mercado As importações aumentaram a participação no consumo nacional nos últimos anos Em 2002, a cada dez produtos industriais vendidos no Brasil, um era importado Coeficiente de penetração das importações da Indústria de Transformação Em % A preços constantes de 2007 Em 2015, a cada dez produtos industriais vendidos no Brasil, mais de dois foram produzidos fora do país Fonte: FUNCEX. Elaboração DECOMTEC/FIESP. Valor Preliminar ** Média dos três primeiros trimestres do ano Série disponível a partir de

9 A indústria também perdeu participação nas exportações do país Participação da indústria de transformação nas exportações As exportações da Indústria de transformação passaram de 86% da pauta em 2000, para 67% em 2015 Fonte: FUNCEX. Elaboração DECOMTEC/FIESP. 9

10 O Câmbio Valorizado, que perdurou por anos, é uma das causas do déficit no comércio de manufaturados Em 2005, o país teve superávit no comércio externo de manufaturados de US$ 8,4 bilhões. Em 2015, déficit no comércio externo de manufaturados de US$ 70,2 bilhões, em razão de sucessivos anos com o câmbio valorizado. Evolução do Saldo Comercial de Manufaturados e do Desalinhamento Cambial O câmbio aparentemente alinhado não gera superávit de manufaturas no curto prazo. Real Valorizado Real desvalorizado Fonte: SECEX: MDIC; Big Mac Index: The Economist. Elaboração: DECOMTEC/FIESP

11 A perda de participação nos mercados interno e externo resultou em queda das margens de lucro da indústria e... A margem líquida apresenta queda desde 2010, reduzindo o lucro líquido por unidade de receita, o que reduz disponibilidade de recursos para novos investimentos, além de influir negativamente nas expectativas dos empresários Margem Líquida da Indústria de Transformação (Em % RLV) A margem líquida de 2015 apresenta o pior desempenho na série, sendo inferior à margem de 2008: início da crise internacional. * Fonte: Centro de Estudos do IBMEC. Elaboração DECOMTEC/FIESP Margem Líquida = Lucro Líquido / Receita Líquida de Vendas *Dados preliminares

12 ... queda da rentabilidade do investimento na indústria, que ficou abaixo da rentabilidade da renda fixa Rentabilidade* da Indústria x Renda Fixa A partir de 2008, o investimento na Indústria gerou retorno nominal médio de 6,58% a.a. Nesse período, a renda fixa apresentou rendimento nominal médio de 8,6% a.a. A rentabilidade das aplicações em renda fixa está elevado devido às altas taxas de juros da SELIC. Fonte: : Receita Federal do Brasil; : Extrapolação pelos dados do CEMEC/IBMEC; Banco Central do Brasil. Elaboração: Decomtec/FIESP * Excluído 15% de IRPF do CDI ** Considerando a taxa Selic constante em 14,25% até o fim do ano A aplicação em renda fixa está mais vantajosa do que o investimento na produção industrial. 12

13 ... a renda fixa rende mais do que a indústria! Rentabilidade líquida acumulada 2008 a ,9% a mais de ganho em Renda Fixa do que na indústria Retorno na Indústria Retorno Renda Fixa 56,3% 78,2% R$ 562,7 milhões R$ 781,5 milhões Investimento R$ 1 bilhão Investimento R$ 1 bilhão Fonte: Receita Federal do Brasil; CEMEC/IBMEC; Banco Central do Brasil. Elaboração: Decomtec/FIESP Valores nominais: não considera a inflação de 48,6%, segundo o IPCA. 13

14 O resultado das quedas da rentabilidade e da margem de lucro foi a redução dos investimentos em relação às vendas no período recente Investimentos* da Indústria de Transformação ** sobre a receita líquida de vendas (RLV) Taxa crescimento anual médio (% a.a.) entre : PIB = 3,45% a.a. FBKF = 4,83 % a.a. Investimento IT* = 3,01 % a.a. *Deflator implícito do FBKF Fonte: Pesquisa Industrial Anual (IBGE). Elaboração DECOMTEC/FIESP * Investimentos líquidos provenientes da soma entre as aquisições e melhorias, deduzindo-se as baixas. ** Indústria de Transformação exceto setor de Refino de Petróleo.

15 Isso compromete a produtividade industrial, que nos demais países cresceu, em média, 2,6% a.a., mas no Brasil, ficou estagnada: +0,1% a.a. Crescimento % anual médio da produtividade do trabalho (VA/PO) na ind. transformação (2004 a 2012, US$ preços constantes) China* Argentina* Coreia Suiça Estados Unidos Espanha Alemanha França Japão Chile* Reino Unido México* Índia* Canadá Itália Brasil 0,2% 0,1% 1,0% 0,9% 1,4% 1,9% 1,8% 1,7% 1,9% 2,1% 3,0% 3,4% 3,3% Média = 2,6% a.a. 5,1% 5,3% 6,5% Os demais países em desenvolvimento tiveram crescimento da produtividade industrial, em média, de 3,2% ao ano. Fonte: FIESP/DECOMTEC com base em PNAD, OCDE, OIT e UN. *PED s: Países em desenvolvimento. 15

16 Perda de mercado, redução da margem, da rentabilidade, dos investimentos e estagnação da produtividade e outros fatores resultaram na desindustrialização Devido ao câmbio valorizado e ao Custo Brasil, a participação da Indústria no PIB chegou a 11,4% em 2015, o menor patamar nos últimos sessenta e três anos (11,3% em 1952) Se nada for feito, a participação da indústria poderá chegar a apenas 5,2% do PIB em Participação da Indústria de Transformação no PIB, Em % do PIB Projeção para 2029, diante o cenário atual de perda de competitividade Fonte: Contas Nacionais IBGE. Contas Trimestrais IBGE. Elaboração: Depecon-Fiesp, conforme o texto "Desindustrialização no Brasil: um resumo da evidência". Bonelli e Pessoa, Elaboração: DECOMTEC/DEPECON-FIESP

17 As três políticas industriais implementadas recentemente pelo governo federal foram incapazes de deter o processo de desindustrialização. A participação da Indústria de Transformação recuou 6,4 p.p. no PIB de 2004 a 2015, passando de 17,8% para 11,4%. Participação da Indústria de Transformação no PIB, 2004/15 - % do PIB PITCE Mar/04 PDP Mai/08 PBM Ago/11 Fonte: IBGE. Elaboração: FIESP/DECOMTEC. 17

18 Qual a principal razão da desindustrialização? 18

19 O Custo Brasil e a valorização prolongada do real respondem por boa parte das dificuldades que a indústria de transformação tem enfrentado Os componentes do diferencial de preços entre o produto industrializado nacional e o importado dos principais Parceiros comerciais* indicam que o Custo Brasil e a Valorização Cambial reduzem a competitividade da indústria de transformação nacional. Componentes do Custo Brasil com os principais Parceiros Comerciais Diferencial de Preços (Em %) 1 Custo Brasil 23,4 1.1 Tributação: Carga e Burocracia 13,8 1.2 Juros sobre Capital de Giro 4,1 1.3 Energia e matérias primas 3,0 1.4 Infraestrutura Logística 1,5 1.5 Custos extras de serviços a funcionários 0,7 1.6 Serviços non tradables 0,3 2 Sobrevalorização Cambial 16,0 3 Outros componentes* -5,7 Total 33,7 Fonte: DECOMTEC/FIESP. * Compreende os Custos de Importação (Imposto de Importação, fretes e seguros), e a diferença entre a tributação indireta (ICMS, IPI e PIS/COFINS) proveniente da aplicação de fórmulas distintas de apuração entre o produto industrializado nopaís e o importado e de suas diferentes bases de cálculo. Tributação e Juros são responsáveis por mais de metade do diferencial de preços de 33,7%. *Principais parceiros comerciais respondem por 75% da pauta de importação de manufaturados e semimanufaturados: Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Suíça.

20 O Custo Brasil e a valorização prolongada do real respondem por boa parte das dificuldades que a indústria de transformação tem enfrentado Os componentes do diferencial de preços entre o produto industrializado nacional e o importado dos principais Parceiros comerciais* indicam que o Custo Brasil e a Valorização Cambial reduzem a competitividade da indústria de transformação nacional. Componentes do Custo Brasil com os principais Parceiros Comerciais Diferencial de Preços (Em %) 1 Custo Brasil 23,4 1.1 Tributação: Carga e Burocracia 13,8 1.2 Juros sobre Capital de Giro 4,1 1.3 Energia e matérias primas 3,0 1.4 Infraestrutura Logística 1,5 1.5 Custos extras de serviços a funcionários 0,7 1.6 Serviços non tradables 0,3 2 Sobrevalorização Cambial 16,0 3 Outros componentes* -5,7 Total 33,7 Fonte: DECOMTEC/FIESP. * Compreende os Custos de Importação (Imposto de Importação, fretes e seguros), e a diferença entre a tributação indireta (ICMS, IPI e PIS/COFINS) proveniente da aplicação de fórmulas distintas de apuração entre o produto industrializado nopaís e o importado e de suas diferentes bases de cálculo. Em 2013, a indústria de transformação contribuiu com mais de 30% da carga tributária, apesar de representar apenas 12,3% do PIB *Principais parceiros comerciais respondem por 75% da pauta de importação de manufaturados e semimanufaturados: Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Suíça.

21 O Custo Brasil e a valorização prolongada do real respondem por boa parte das dificuldades que a indústria de transformação tem enfrentado Os componentes do diferencial de preços entre o produto industrializado nacional e o importado dos principais Parceiros comerciais* indicam que o Custo Brasil e a Valorização Cambial reduzem a competitividade da indústria de transformação nacional. Componentes do Custo Brasil com os principais Parceiros Comerciais Diferencial de Preços (Em %) 1 Custo Brasil 23,4 1.1 Tributação: Carga e Burocracia 13,8 1.2 Juros sobre Capital de Giro 4,1 1.3 Energia e matérias primas 3,0 1.4 Infraestrutura Logística 1,5 1.5 Custos extras de serviços a funcionários 0,7 1.6 Serviços non tradables 0,3 2 Sobrevalorização Cambial 16,0 3 Outros componentes* -5,7 Total 33,7 Fonte: DECOMTEC/FIESP. * Compreende os Custos de Importação (Imposto de Importação, fretes e seguros), e a diferença entre a tributação indireta (ICMS, IPI e PIS/COFINS) proveniente da aplicação de fórmulas distintas de apuração entre o produto industrializado nopaís e o importado e de suas diferentes bases de cálculo. Em jul./2014, o spread bancário brasileiro era 9,9 vezes maior que o spread médio da Itália, Japão, Chile, Noruega e Malásia 21,3 p.p. ante 2,1 p.p. *Principais parceiros comerciais respondem por 75% da pauta de importação de manufaturados e semimanufaturados: Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Suíça.

22 Custo Brasil e desindustrialização O diferencial de preços entre o produto industrializado nacional e o importado contribuiu para a queda da participação da indústria de transformação no PIB de 2008 a Custo Brasil* e Desindustrialização PDP Mai/08 PBM Ago/11 PITCE 2004 Fonte: Publicações Custo Brasil FIESP. Contas Nacionais - IBGE. Elaboração DECOMTEC/FIESP. *Custo Brasil com os principais parceiros comerciais respondem por 75% da pauta de importação de manufaturados e semimanufaturados: Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Suíça. 22

23 A valorização prolongada do real pode explicar boa parte da queda da participação da indústria no PIB Desalinhamento Cambial versus Participação da Indústria no PIB Fonte: IBGE, The Economist (BIG Mac Index). Elaboração: FIESP/DECOMTEC. 23

24 II A Crise 24

25 Efeitos e causas da Crise 25

26 Características da crise econômica atual O Brasil já sofreu diversas recessões, mas será a primeira vez desde com dois anos seguidos de redução do PIB. 15,0 13,0 11,0 9,0 7,0 5,0 3,0 1,0-1,0-3,0-5,0 PIB (cresc. % a.a.) Fontes: IBGE, Banco Central/Focus, Banco Mundial. Elaboração: Decomtec/FIESP Além disso, essa crise é um fenômeno brasileiro, não é internacional... India China Indonesia Turkey México USA South Africa Europe Area Argentina Brazil PIB - cresc. acumulado 2015 e 2016 (%) -7,3 2,7 3,2 2,9 5,4 5,3 7,8 10,5 14,1 15,7-7,0-2,0 3,0 8,0 13,0 26

27 Características da crise econômica atual Com o recuo praticamente certo do PIB em 2016 de 3,7%, o triênio 2014/15/16 será o pior dos últimos 115 anos, com queda de 7,3%. Crescimento do PIB: piores triênios entre 1901 e 2016 Em taxa de crescimento trienal (%) Fonte: IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP. 27

28 Características da crise econômica atual Dentre os principais componentes do PIB, o consumo das famílias e o investimento (formação bruta de capital fixo) têm despencado nos últimos anos, acompanhando a queda nos índices de confiança do consumidor e do empresário industrial. 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Consumo das Famílias Crescimento acumulado nos últimos 4 trimestres (%) Consumo das Famílias ICC - Índice de confiança do cosumidor 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Formação Bruta de Capital Fixo Crescimento acumulado nos últimos 4 trimestres (%) ICEI - Índice de confiança do empresário industrial ,0 40,0-5,0 30-4,0-6,0 20,0 0,0-10,0-15,0 Formação Bruta de Capital Fixo 20-20,0 10 Fonte: IBGE, Ipeadata. Elaboração: Decomtec/FIESP. 28

29 Características da crise econômica atual Em 2015 o mercado de trabalho se deteriorou, com rápida elevação do nível de desemprego, como reflexo do fraco desempenho da economia. Taxa de Desemprego % da Força de Trabalho Retrocesso de mais de 3 anos em poucos meses ao longo de Estima-se que em 2016 e 2017 o índice de desemprego continuará crescendo, ultrapassando 10% já no primeiro trimestre de Fonte: IBGE-PNAD Contínua - Trimestral: Elaboração DECOMTEC/FIESP 29

30 Características da crise econômica atual Em 2015, o PIB per capita do Brasil foi de R$ , o menor valor desde 2010.Para 2016, a perspectiva da FIESP é que o PIB per capita real seja de R$ , o menor valor desde R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ PIB per capita (em valores de 2016) R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Fonte do gráfico: IBGE (SCN versão 2010 para PIB, estimativas de população residente e deflator do PIB). Elaboração e cálculo: DECOMTEC. 30

31 Consequências da Crise 31

32 Consequências da Crise Alcoa suspende produção de alumínio no brasil e demite 650 no maranhão Companhia encerra produção do metal primário, que serve de base para produtos como esquadrias para construção civil e insumos de automóveis. Época Negócios: 31/03/2015. Rhodia encerra produção e demite 129 trabalhadores em Jacareí, SP Empresa vai concentrar atividades na unidade de Santo André (SP). Crise econômica e aumento dos custos da produção motivaram fechamento. Globo.com: 13/04/2015. Amplimatic suspende atividades e demite 57 funcionários em São José Anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (14) com representantes sindicais. Desde junho, metalúrgicos mantinham greve por falta de pagamento. Globo.com: 14/08/2015. Notícias veiculadas pela imprensa 32

33 Consequências da Crise Walmart Brasil fecha 60 lojas e anuncia novo presidente O Walmart Brasil, terceiro maior grupo supermercadista do país, anunciou nessa sexta feira (15) o fechamento de 60 lojas no país e a troca de presidente. Folha de São Paulo: 15/01/2016. Com dívida no valor de R$ 1 bilhão, Leader Magazine pede falência Rede varejista, que conta com 90 lojas espalhadas por diversos estados do Brasil, teve pedido confirmado pelo BTG Pactual. Brasil Econômico IG: 20/01/2016. Souza Cruz fecha fábrica no RS após alta do IPI A fábrica no município de Cachoerinha; produzia 12 bilhões de cigarros ao ano, cerca de 25% da produção total de 50 bilhões no Brasil. Brasil 247: 05/02/2016. Notícias veiculadas pela imprensa 33

34 Consequências da Crise Crise leva ao fechamento de 95 mil lojas em Levantamento evidencia a dimensão da crise no varejo, que afetou todos os setores, inclusive os grandes, diz a CNC. Terra.com: 12/02/2016. Após Justiça decretar falência da Dako, trabalhadores ocupam fábricas em SP Após falência, funcionários da Mabe ocupam fábricas no interior paulista Ao menos 1000 trabalhadores ocupam desde a manhã dessa segunda-feira (15) as fábricas da Mabe no interior de São Paulo. Localizadas em Campinas e Hortolândia, as unidades produzem geladeiras e fogões das marcas Dako e Continental. Empresa alega que não tem condições de pagar demissões agora. Globo.com e Folha de São Paulo: 15/02/2016. Notícias veiculadas pela imprensa 34

35 Consequências da Crise Azul devolve aviões e repassa 15 aeronaves para a portuguesa TAP 17/02/2016 Companhia aérea vai oferecer licença não remunerada a comissários e pilotos. Globo.com: 17/02/2016. Boticário fecha 10 lojas no Vale do Aço e 100 funcionários ficam sem emprego. Boticário fecha 10 lojas em Ipatinga e Fabriciano Segundo o empresário, a crise pela qual o país está atravessando contribui para o fechamento de várias empresas. Plox.com: 23/02/2016. Crise provoca o fechamento de mais de fábricas em São Paulo em um ano. Encerramento de empresas do setor saltou 24%, elas não resistiram à queda da demanda e aos altos custos de impostos e energia, juros altos e ao corte brutal dos investimentos; País destruiu 1,1 milhão de empregos industriais em um trimestre. Estado de São Paulo: 28/02/2016. Notícias veiculadas pela imprensa 35

36 Principais causas do desequilíbrio macroeconômico 36

37 A deterioração da economia brasileira Irresponsabilidade fiscal Inflação alta Resultado primário: + 1,4% do PIB em 2013 (R$ 75,3 bi) e - 2,0% do PIB em 2015 (R$ 116,7 bi) Resultado nominal: - 2,1% do PIB em 2013 (R$ 110,5 bi) e 8,7% do PIB em 2015 (R$ 513,9 bi) IPCA: em janeiro de 2016 chegou a 10,7% a.a., pressionado pelo fim do represamentos de preços administrados e irresponsabilidade fiscal Juros elevados e dívida disparando Juros da dívida: custo de 9,1% do PIB em janeiro de 2016 Dívida Bruta: 51,7% do PIB em ,2% do PIB em 2015 Aumento de Risco e Rebaixamento de Rating Carga Tributária no limite Sem espaço para novos aumentos: de 1995 a 2014 aumentou de 28,4% do PIB p/ 33,5% (+5 p.p.) RESULTADOS: PIB deverá cair -3,7% em 2016 e o desemprego chegará a 10,6% Raiz do problema é situação fiscal: sua melhora é a única forma de quebrar círculo vicioso da deterioração fiscal e financeira.

38 Por que o ajuste fiscal é importante para a indústria? O ajuste fiscal é importante para a indústria. A demora na solução para o problema fiscal brasileiro: Reduz a confiança e, portanto, o consumo, o investimento e a produção industrial Contribui para o alto nível de juros da economia, com o Brasil entre os piores do mundo. Pode gerar aumento da carga tributária. É preciso cortar gastos e aumentar a eficiência do Estado. A carga tributária, juntamente com os juros, respondem por mais de metade do diferencial de preços entre o produto nacional e o importado. 38

39 Estrutura do orçamento do Governo Federal 39

40 Estrutura do orçamento federal Em 2015, cerca de 87,6% da receita total do Governo Federal ficou comprometida com despesas rígidas, principalmente em função de aumento dos gastos com Previdência, Pessoal, Saúde e Precatórios Se não houver reformas, as Despesas Rígidas serão 93,5% da Receita Total em 2025 DESPESA TOTAL 2015 R$ 1,37 trilhão Receita Total 2015 R$ 1,25 trilhão Despesas Rígidas Despesas Semirrígidas Despesas Livres Conceito: todos os gastos que efetivamente têm força maior de execução, com dificuldade de mudança no curto prazo. 87,6% da Receita Total em ,5% do PIB em 2015 Ex.:Previdência e LOAS, Pessoal e Encargos, Transferências a Estados e Munícipios, mínimo constitucional em Saúde e Educação, despesas do FAT e Sentenças judiciais e precatórios. Conceito: despesas que, apesar de serem consideradas como obrigatórias do ponto de vista da LDO, por terem alguma lei relacionada, não necessariamente precisam ser executadas e podem estar sujeitas mais facilmente a melhor avaliação da lei correspondente. 10,2% da Receita Total em ,2% do PIB em 2015 Ex.: Bolsa Família, Compensação pela Desoneração da Folha, Subvenções, Auxílios a servidores, etc. Conceito: gastos que dependem de decisão do governo, não existindo nenhuma lei que determine um gasto mínimo específico ou receita vinculada. 11,5% da Receita Total em ,4% do PIB em 2015 Ex.: Investimento, Inversões financeiras, outros gastos com custeio. 40

41 O Orçamento em

42 Ponto de partida para os cenários: A situação em 2016 Em 2016 haverá déficit primário novamente: 1,55% do PIB Governo Federal contas em 2016 R$ bilhões % do PIB Arrecadação Federal ,7% Despesas ,2% Resultado Primário (% do PIB) -96,6-1,55% Por que o resultado será tão ruim? A arrecadação está diminuindo, devido a previsão de queda do PIB de 3,7%. As despesas obrigatórias (sobretudo com a Previdência, saúde e educação) continuam aumentando O governo deixou em segundo plano o compromisso de contenção dos gastos, que é ainda mais necessário em anos de queda da receita como 2016

43 Seria possível reduzir o déficit primário de 1,55% do PIB em 2016, desde que: Fossem feitos cortes adicionais de despesas, no valor de R$ 54,5 bilhões (0,88% do PIB); As receitas fossem elevadas em R$ 11,0 bilhões (0,18% do PIB), com a venda de ativos, isto é, sem aumento de impostos. 43

44 Com isso, seria possível reduzir o déficit primário de 1,55% do PIB para 0,50% em 2016 Se prevalecer a irresponsabilidade fiscal do governo, o déficit primário será de 1,55% do PIB Um grande esforço fiscal é imprescindível para reduzir esse déficit (chegando a 0,50% do PIB), evitando maior aumento na dívida pública Isso é fundamental para o saneamento das contas públicas, que deve ser aprofundado nos anos subsequentes Orçamento do Governo Federal 2016 Previsão Governo Proposta FIESP R$ bilhões % do PIB R$ bilhões % do PIB Arrecadação 1.103,7 17,7% 1.103,7 17,7% Venda particip. capital estatais 11,0 0,18% Arrecadação total 1.103,70 17,7% 1.114,7 17,8% Despesas 1.235,4 19,8% 1.235,4 19,8% (-) Contingenciamento e precatórios 35,4 0,57% 35,4 0,57% (-) Cortes despesa suplementares 54,5 0,88% Despesas c/ ajustes 1.200,0 19,2% 1.145,8 18,1% Resultado primário -96,6-1,55% -31,1-0,50% 44

45 Considerando as propostas de ajuste, quando o PIB voltará a crescer, com aumento de investimento e emprego e melhoria dos indicadores sociais? 45

46 Além de medidas pontuais necessárias para o curto e médio prazos, algumas reformas, de resultado no longo prazo, são urgentes para retomada do crescimento. Elas se baseiam, principalmente, em três pilares: Orçamento Base Zero (gestão) Reforma da Previdência (modernização institucional) Regra para crescimento das despesas (disciplina fiscal) 1. Fim das vinculações de receita e gastos mínimos obrigatórios, inclusive para Saúde e Educação 2. Avaliação anual da eficácia e eficiência dos programas de governo Reforma com implementação em até 10 anos 1. Desvincular o piso previdenciário do salário mínimo 2. Estabelecer idade mínima de aposentadoria em 65 anos para homens e mulheres 3. Igualar regimes Urbano e Rural 1. Limitar crescimento do gasto total a 50% da taxa de crescimento do PIB do ano anterior 2. Limite global para gastos só é efetivo 46 com reforma da Previdência, mudança do Plano Nacional da Educação e desvinculação dos gastos em Saúde. 46

47 Comparação: o Brasil do tudo fica como está vs o Brasil das Reformas propostas neste estudo 47

48 Comparação: o Brasil do tudo fica como está vs o Brasil das Reformas propostas neste estudo Além de promover esses resultados, as reformas propostas fariam a inflação convergir para o centro da meta (4,5%) e a taxa de câmbio tenderia a ficar menos volátil 48

49 Mesmo com os ajustes propostos nesse estudo (2016), ainda haveria novos déficits em 2017 e 2018 Mesmo que o governo congele em 2017 e 2018 as despesas correntes, Investimentos e despesas com pessoal nos valores de 2016 (já considerando os cortes propostos), as despesas totais continuariam aumentando Isso ocorreria porque as despesas contratadas (Mínimos em Saúde e Educação, Previdência e Seguro Desemprego) devem aumentar em R$ 110 bilhões em dois anos Com isso, teríamos um déficit primário de R$ 50,5 bilhões em 2017 e de R$ 21,2 bilhões em 2018 (total de R$ 71,7 bilhões) O Mercado Financeiro indica um déficit até maior: segundo o Boletim Prisma Fiscal, do Ministério da Fazenda (que não considera nenhum congelamento de despesas ou corte em 2016), o déficit primário em 2017 será de R$ 71,3 bilhões OBS: Considerou-se o crescimento do PIB igual ao do Boletim Focus (Banco Central): 0,35% em 2017 e 1,5% em

50 Ou seja, em 2017 e 2018 o esforço de redução de gastos teria que ser ampliado Medidas de ajuste necessárias: Manter congeladas, nos valores de 2016: Despesas Correntes Investimentos Despesas com Pessoal Realizar mais um corte de R$ 30 bilhões nas despesas discricionárias Realizar mais um corte de R$ 6 bilhões em subsídios e subvenções As despesas contratadas (Mínimos em Saúde e Educação, Previdência e Seguro Desemprego) continuam aumentando R$ 110 bilhões em dois anos Com essas medidas, o Resultado Primário acumulado em 2017 e 2018 seria zerado OBS: Considerou-se o crescimento do PIB igual ao do último Boletim Focus (Banco Central): 0,35% em 2017 e 1,5% em

51 Propostas 51

52 Propostas para o curto e médio prazos 52

53 Propostas para curto e médio prazos 1. Implementar (ação do Executivo): Implementar cortes em despesas correntes, investimentos e inversões financeiras. Demitir funcionários comissionados (não concursados): demitir dos funcionários públicos federais sem vínculo - cerca de 70%. Cancelar contratações de novos servidores e reajustes salariais em Vender a participação acionária da União em empresas públicas, mantendo o controle acionário. 53

54 Propostas para curto e médio prazos 2. Aprovar Projetos de Lei: Levar adiante a proposta do Ministério da Fazenda de alteração na forma de pagamento dos precatórios. Benefícios aos servidores: retornar ao patamar de gastos de Reduzir número de ministérios para 20: a redução para 31 ministérios (MP 696/2015) é insuficiente. Instituir avaliação de custo/benefício dos programas inscritos no orçamento, visando cortes de gastos que possuam baixa efetividade. Não gastar metade das subvenções econômicas previstas para 2016, com exceção do Proex e do pagamento referente a contratos já realizados. Manutenção de Partidos Políticos: retornar ao patamar de gastos de

55 Propostas para curto e médio prazos Limite global para despesas: Limitar crescimento do gasto total a 50% da taxa de crescimento do PIB do ano anterior. No caso de descumprimento dos limites estabelecidos, são acionadas regras para a redução imediata dos gastos, de forma sequencial da seguinte maneira: 1º estágio: suspensão de concursos, contratação e criação de cargos, demissão de servidores públicos não concursados, suspensão de reajuste nominal dos salários dos servidores públicos, redução de despesas de custeio; 2º estágio: demissão de funcionários públicos celetistas, redução da despesa com benefícios aos servidores, redução de despesas com inversões financeiras, redução de subvenções econômicas e sociais; 3º estágio: redução de despesas com investimento, educação e saúde. Resolução do Senado 84/2007 (Projeto do Serra): propõe limites para a dívida da União. A dívida consolidada deve ser reduzida de 5,6 vezes a RCL (valor atingido em julho de 2015) para 4,4 vezes a RCL e a dívida consolidada líquida deve diminuir de 2,2 para 2,0 vezes a RCL. Aprimorar marcos regulatórios a fim de atrair investimentos. 55

56 Propostas para o longo prazo Reformas estruturais 56

57 Propostas para o longo prazo 1. Projeto de Lei Funcionalismo: estabelecer avaliações de desempenho Aprimorar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelecendo critérios mais rígidos para despesas correntes nos Estados. Fim da Guerra Fiscal entre os estados: aprovação do PRS nº 1/2013, nos termos do convênio ICMS nº 70/2014, que reduz e uniformiza a alíquota interestadual do ICMS, estabelece os fundos para compensação de perdas de arrecadação e para o desenvolvimento regional e convalida incentivos ilegais do ICMS. Orçamento Base Zero: Utilizar avaliação dos programas para cortar os que tenham baixa performance. Mudança no Plano Nacional de Educação. 57

58 Propostas para o longo prazo 2. Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Funcionalismo: Modificar as regras de estabilidade para tornar a despesa mais flexível. Elevar idade mínima de aposentadoria para o servidor público para 65 anos, mesma idade proposta para Regime Geral de Previdência. Estabelecer pensões públicas e militares com regras para dependentes no mesmo critério do INSS. Eliminar benefícios previdenciários em duplicidade (1 benefício por CPF). Limitar pensões e benefícios ao salário do ministro do STF. PEC SF 132/2015: considerar benefícios dos servidores (auxílios) no cálculo do teto de remuneração. 58

59 Propostas para o longo prazo Previdência Estabelecer idade mínima para aposentadoria em 65 anos e crescente conforme expectativa de vida, para homens e mulheres, com regra de transição. Unificar os regras da Previdência Rural e Urbana e Homem/Mulher. Desvincular o piso previdenciário e assistencial do Salário Mínimo. Aumentar o tempo mínimo de contribuição para aposentadoria por idade, dos atuais 10 anos para 25 anos, gradualmente. Orçamento Base Zero: Fim das vinculações de receita e gastos mínimos obrigatórios, inclusive para Saúde e Educação. 59

60 Cenário após corte de gastos no Curto Prazo e Reformas 60

61 Quais seriam os resultados no longo prazo nesses dois cenários? PIB per capita Despesa com Impostos Despesa com Juros Renda Disponível 2016 Cenário Tudo fica como está 2025 R$ R$ R$ = R$ R$ R$ R$ = R$ Cenário Reformas 2025 R$ R$ R$ = R$ R$ de 2016 Caso as reformas propostas sejam implementadas, em 2025 a renda disponível, descontado o gasto com juros e pagamentos de imposto, será 73% maior que no cenário Tudo fica como está!

62 Mas e o que isso significa? Cenário Tudo fica como está Gastos Saúde + Educação per capita Cenário com Reformas propostas 2025 R$ R$ R$ ,1 milhões de empregos perdidos Empregos 71 milhões de empregos Dívida Bruta do Governo 4,3 milhões de empregos criados 161 (% PIB) 73,7 (% PIB) 56,4 (% PIB) 62

63 Mas e o que isso significa? Cenário Tudo fica como está Cenário com Reformas propostas 2025 Particip. Indústria PIB 10,4% 11,2% 12,6% Investimento 15,6 (% PIB) 17,2 (% PIB) 22,7 (% PIB) Taxa de Juros Real 10,0% 6,2% 3,0% 63

64 José Ricardo Roriz Coelho Diretor Titular do DECOMTEC Vice Presidente da FIESP

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