Avaliação do Plano de Desenvolvimento Produtivo Departamento de Competitividade e Tecnologia DECOMTEC / FIESP

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1 ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES E AGENDA DE COMPETITIVIDADE PARA O BRASIL IC-FIESP 11 José Ricardo Roriz Coelho Departamento de Competitividade e Tecnologia Avaliação do Plano de Desenvolvimento Produtivo Departamento de Competitividade e Tecnologia / FIESP NOVEMBRO/ 11 1

2 ÍNDICE I. INTRODUÇÃO II. RANKING IC-FIESP III. EVOLUÇÃO E DETERMINANTES DA COMPETITIVIDADE IV. COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO BRASILEIRO V. AGENDA E PROPOSTAS 2

3 I. INTRODUÇÃO 3

4 CONCEITO Competitividade é a capacidade de um país de criar condições para que as empresas e organizações nele instaladas produzam o maior bem-estar possível para seus cidadãos e para que o façam crescer ao longo do tempo em relação ao dos cidadãos de outros países. OBJETIVOS E ANÁLISES REALIZADAS Identificar os principais avanços e restrições ao crescimento da competitividade brasileira; Analisar experiências bem sucedidas de outros países de forma a orientar a elaboração de propostas de políticas de médio e longo prazo. 4

5 Organizou-se um banco de 50 mil informações agrupado em oito fatores determinantes para a competitividade. ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS Índice de Competitividade FIESP (IC-FIESP) Economia Doméstica (11) Abertura (16) Governo (7) Capital (11) Infraestrutura (6) Tecnologia (6) Produtividade (8) Capital Humano (18) Atividade Comércio Consumo Juros Geral Gastos Custo Educação (6) (10) (1) (3) (3) (1) (2) (4) Investimento (4) Serviços (3) Política Fiscal (6) Sistema Financeiro (3) Negócios (3) Índice de Tecnologia (1) Resultado (6) Saúde (7) Consumo Preço Crédito Resultado Trabalho (1) (3) (5) (4) (7) 5

6 II. RANKING IC-FIESP 6

7 RANKING IC-FIESP 10 GRUPO PAÍS NOTA RK GRUPO PAÍS NOTA RK Q1 Estados Unidos 90,0 1 ELEVADA Suíça 77,0 2 Noruega 75,0 3 Hong Kong 74,1 4 Cingapura 73,2 5 Coréia do Sul 72,8 6 Japão 71,4 7 Holanda 70,9 8 Suécia 69,8 9 Israel 69,5 10 Alemanha 69,4 11 Q2 Irlanda 69,1 12 SATISFA- Dinamarca 67,5 13 TÓRIA Finlândia 65,7 14 Bélgica 62,2 15 Canadá 60,9 16 França 60,3 17 Reino Unido 60,1 18 Austrália 59,7 19 Áustria 59,5 Nova Zelândia 58,2 21 Espanha 51,8 22 Q3 República Checa 49,7 23 MÉDIA Itália 47,1 24 Rússia 45,6 25 Hungria 45,1 26 Malásia 44,3 27 China 42,3 28 Portugal 41,5 29 Chile 38,8 30 Polônia 38,5 31 Argentina 37,5 32 Grécia 35,8 33 Q4 México 28,9 34 BAIXA Tailândia 28,3 35 África do Sul 25,5 36 (mesma posição) Brasil 24,8 37 Filipinas 19,5 38 Turquia 18,3 39 Colômbia 18,2 40 Venezuela 15,0 41 Indonésia 11,1 42 Índia 9,6 43 7

8 III. EVOLUÇÃO E DETERMINANTES DE COMPETITIVIDADE 8

9 O Brasil destaca-se entre os países de baixa, mas crescente competitividade (Selecionados). Japão, Venezuela e África do Sul são os que mais perderam competitividade no período. Entre 00 e 10, o IC passou de 18,4 para 24,8, uma variação de 6,4 pts BRA 00

10 A análise da evolução brasileira será realizada comparativamente com o grupo de países Competitivos e Selecionados. Q1 Países Competitivos Estados Unidos Suíça Noruega Hong Kong Cingapura Coréia do Sul Japão Holanda Suécia Israel Alemanha Países Selecionados (com renda intermediária e que mais avançaram no ranking de longo-prazo) Coréia do Sul 6 Israel 10 Rep. Checa 23 Rússia 25 Hungria 26 China 28 Polônia 31 Argentina 32 México 34 Turquia 39 10

11 A relação entre o IC-FIESP e o PIB per capita é clara: os 43 países estudados têm um IC médio que é o dobro do índice brasileiro, e também um PIB per capita que é mais de duas vezes o nosso. Crescemos mais do que a média... COMPETITIVIDADE E PIB PER CAPITA - 10 IC-FIESP 10 PIB Per Capita 10 US$ PPC % real a.a. (00-10) Brasil 24,8 11,2 2,33 Selecionados 44,8 18,9 3,53 Média 50,1 26,6 2,09 Q1 - Elevada 73,9 41,0 1,61 Q2 - Satisfatória 61,4 35,4 0,89 Q3 - Média 42,4 19,3 3,14 Q4 - Baixa 19,9 9,2 2,79 * Paridade de Poder de Compra - PPC - é a taxa de câmbio calculada a partir dos valores de uma mesma cesta de bens e serviços. Fonte: FMI, IBGE, Banco Mundial e FIESP; elaboração /FIESP.

12 ... mas nosso avanço em renda e competitividade foi menor quando comparado com a evolução dos países Selecionados. BRA 00 SEL 00 PIB per capita (US$ PPC de 10) IC-FIESP 10 Var Var Brasil ,0% 24,8 + 6,4 pts Selecionados ,6% 44,8 + 6,8 pts

13 Crescemos 7,6% em IDH, mais do que a média dos 43 países (5,2%), e mais do que os Selecionados (7%). Contudo, avançamos menos do que a média do nosso quadrante Q4 (8,8%). COMPETITIVIDADE (10) E IDH (10) IC-FIESP 10 IDH 10 de 0,000 a 1,000 Variação % Brasil 24,8 0,699 7,6% Selecionados 44,8 0,778 7,0% Média 50,1 0,803 5,2% Q1 - Elevada 73,9 0,883 3,6% Q2 - Satisfatória 61,4 0,879 3,5% Q3 - Média 42,4 0,784 6,6% Q4 - Baixa 19,9 0,652 8,8% Nota: Foi utilizada a nova metodologia do IDH, divulgada em 10. Fonte: PNUD; Elaboração: Decomtec/FIESP.

14 A despeito do Brasil ter demonstrado capacidade de transformar competitividade em desenvolvimento humano, nosso IDH ainda é menor do que a média dos países Selecionados. SEL 00 BRA 00 IDH IC-FIESP 10 Var Var Brasil 0,699 7,7% 24,8 + 6,4 pts Selecionados 0,778 6,8% 44,8 + 6,8 pts

15 Em 10, o Brasil aumentou a sua nota em 0,5 ponto, mas manteve a posição de 37º colocado no ranking. IC FIESP - Evolução da Competitividade do Brasil Nota Rank Nota 36,0 Investimento (FBCF) Acúmulo de Reservas Ranking 24 32,0 28,0 24,0,0 18,4 19,8 18,2 18,8 Gasto Educação (% PIB) Carga Tributária Exportações de manufaturas Exportações de alta tecnologia + 35% 19,2 18,6,8 23,2 23,9 24,3 24, , , ,0 40 4, ,0 15 Fonte: FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP

16 No longo prazo (00-10), o Brasil é o 8º país que mais ganhou competitividade, saindo de 18,4 pontos para 24,8 (+ 6,4). QUEM MAIS GANHOU E QUEM MAIS PERDEU? (ENTRE 00 e 10) GANHARAM COMPETITIVIDADE: 1º China + 11,4 2º Coréia do Sul + 9,6 3º Rússia + 9,1 PERDERAM COMPETITIVIDADE: 1º Japão - 11,4 2º Venezuela - 9,4 3º África do Sul - 9,2 Produtividade da Indústria Gasto em P&D Patentes Investimento (FBCF) Balança Comercial Investimento (FBCF) Indicadores tecnológicos 16

17 China, Coréia do Sul e Rússia são exemplos de países que mais ganharam competitividade no longo prazo... PAÍSES QUE GANHARAM COMPETITIVIDADE : 00 a 10 País Principais Fatores de Ganho de Competitividade China (28º no IC) Coréia do Sul (6º no IC) Saldo comercial de manufaturados Taxa de poupança Investimento (FBCF) Exportações de alta tecnologia Gasto em P&D, número de patentes Exportação de manufaturados Indicadores de tecnologia, patentes, gasto em P&D Infraestrutura Gasto em educação Rússia (25º no IC) Investimento (formação bruta de capital fixo) Queda na inflação Redução no spread bancário Produtividade dos setores de serviços e indústria 17

18 ... enquanto Japão, Venezuela e África do Sul são exemplos de países que mais perderam competitividade no longo prazo. PAÍSES QUE PERDERAM COMPETITIVIDADE : 00 a 10 País Principais Fatores de Perda de Competitividade Japão (7º no IC) Venezuela (41º no IC) Crédito ao setor privado Exportações de alta tecnologia Taxa de poupança Número de patentes Investimento (FBCF) Inflação Crescimento da produtividade Investimento fixo (FBCF) Saldo comercial África do Sul (36º no IC) Exportações líquidas de manufaturados Saldo de royalties e licenças Exportações de serviços tecnológicos Indicadores de tecnologia 18

19 IV. COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO BRASILEIRO 19

20 O elevado consumo do governo brasileiro demanda uma carga tributária elevada para se sustentar. AMBIENTE DE NEGÓCIOS Carga tributária (% PIB) Consumo do Governo (% PIB) Cons. do Governo (% PIB) Carga Tributária (% PIB) 36 BRA 33,6 32 Q1 31,0 28 BRA BRA 21,2 21,2 SEL SEL 27,1 27, Q1 18,6 Q1 18, SEL 16, SEL 16,3 BRA 33,6 BRA 21,2 Q1 31,0 Q1 18,6 16 SEL 27,1 24 SEL 16, Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; Elaboração: /FIESP. Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; Elaboração: /FIESP.

21 Em relação aos retornos sociais, ao nosso nível de IDH corresponderia uma carga tributária de 21% do PIB. Por outro lado, nossa carga atual, corresponderia a um IDH semelhante a Polônia, Canadá, Reino Unido, Espanha e Irlanda. Carga tributária correspondente ao IDH do Brasil: 21% do PIB Nota: Foi utilizada a nova metodologia do IDH, divulgada em 10. Fontes: IMD, PNUD e IBGE. Elaboração /FIESP. 21

22 Além da alta carga tributária, são necessários juros elevados para o financiamento do consumo do governo brasileiro. Adicionalmente, temos o spread mais elevado do mundo. AMBIENTE DE NEGÓCIOS Juros para depósito (% 36 a.a.) Spread bancário (p.p.) Cons. do Governo (% PIB) 24 BRA 21,2 Q1 18,6 16 SEL 16,3 12 Carga Tributária (% PIB) BRA 33,6 32 Q1 31,0 28 SEL 27,1 24 Juros p/ depósito (% a.a.) 30 BRA 9,8 10 SEL 4,8 0 Q1 1,2 Spread bancário (p.p.) BRA 24,1 BRA 24,1 BRA 9,8 SEL 4,8 SEL 2,9 30 BRA 24,1 Q1 Q1 2,2 10 1,2 SEL 2,9 0 Q ,2 22 Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; Elaboração: /FIESP.

23 O custo do capital de giro das empresas é elevado devido aos juros e ao spread. Os juros correspondentes ao nível de renda per capita do Brasil seriam de 10,5% a.a. 6,6 x A média dos juros dos outros 42 países é de 6% aa Juros correspondentes ao PIB per capita do Brasil: 10,5% aa Fonte: Bacen, IBGE (SCN 00) e FMI. Elaboração: /FIESP.

24 O spread brasileiro é mais de onze vezes maior do que a média dos países comparáveis (Chile, Itália, Japão e Malásia) 40,00 Juros para empréstimos de curto prazo (% a.a.) 35,00 30,00 25,00,00 15,00 10,00 5,00 0,00 24,09 9,80 Brasil 11,5 x 2,1 1,8 Média Benchmark spread Juros Deposito (taxa nominal) Países comparáveis ao spread brasileiro: Chile, Itália, Japão, Malásia 24

25 Elevados juros e spread limitam o crédito, o que, combinado com alta e crescente carga tributária, desestimulam o investimento (FBCF). AMBIENTE DE NEGÓCIOS Investimento fixo (% PIB) Cons. do Governo (% PIB) 16 BRA 21,2 Q1 18,6 SEL 16,3 Carga Tributária (% PIB) Crédito ao setor privado 36 (% PIB) BRA 33,6 32 Q1 31,0 28 SEL 27,1 24 Juros p/ depósito (% a.a.) 30 BRA 9,8 10 SEL 4,8 0 Q1 1,2 Spread bancário (p.p.) Q1 139,3 15 SEL 23,5 Q1,2 SEL 61,2 Q1 139,3 1 BRA BRA 44,618,4 80 SEL 61, BRA 44, BRA 24, SEL 07 2, Q1 06 2, Investimento fixo (% PIB) SEL 23,5 Q1,2 BRA 18,4 10 Crédito ao setor priv. (% PIB) Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; Elaboração: /FIESP.

26 O Brasil não mostra um desempenho competitivo em seus resultados comerciais, principalmente por causa do déficit em manufatura, explicado, em grande parte, pelo comportamento do câmbio... COMÉRCIO INTERNACIONAL Saldo em alimentos e matériasprimas (% PIB) Balança Saldo em comercial alimentos minerais serviços bens manufaturas e serviços (% e e metais do PIB) matérias-primas (% PIB) (% do (% do PIB) PIB) (% PIB) ,0 6, ,5 45 4,0 1, ,0 2 1,5 1,0 0,5 0,5 2,0 13 0,0-0,5 0 0,0 2-1,0 0,0-0, ,0 BRA 2,8 SEL -0,4 Q1-0,8 Saldo em minerais e metais (% PIB) BRA 1,5 Q1 0,03 SEL -0,6 Balança comercial (% PIB) SEL 1,8 Q1 1,1 BRA 1,0 6 Q1 5,21 Q1 2,8 SEL 2,26 3 SEL 2,26 0 SEL Q1 0,03-0,4 0,5 BRA -0,99 Saldo em serviços (% PIB) -3 6,0 Q1 4,2 4,0 Saldo em manufaturas (% PIB) 2,0 SEL 0,5 0,0 6 BRA -1,5 0-2,0 4 SEL 3,4-2, BRA 10-3, Q1 2, BRA -3,1 Fontes: Fontes: Banco Banco Mundial Mundial (WITS), (WITS), FMI, FMI, IBGE IBGE (SCN) (SCN) e BCB; e BCB; Elaboração: Elaboração: /FIESP. /FIESP. BRA 1,5 SEL BRA Q1 3,4 4,2 2,8 Q1 5,21 Saldo em bens e serviços (% PIB) BRA Q1 Q1-1,5-0,8 1,1 BRA SEL BRA -0,99-0,6 1,0 9 SEL 1,8 26

27 ... em que se observa que a queda do saldo comercial brasileiro em manufaturas corresponde ao período de valorização cambial. Câmbio Real - Evolução em relação ao Dólar Americano - jan/00 a dez/10 0 6% Variação real do câmbio Jun/04 a Dez/10 Brasil 121% Rússia 56% Chile 46% Exportações Líquidas de Manufaturas* (% PIB) Índia 45% China 31% Coréia do Sul 6% 5% - Valorização cambial 4% - Queda das valorização exportações real: líquidas 121% de manufaturas 3% 2% 1% 0% -1% Taxa nominal: R$/US$ 1,69-2% -3% Brasil Brasil EUA EUA Coreia Coreia do do Sul Sul Chile Chile Russia Russia India India China China Fonte: OCDE e BCB. Elaboração: /FIESP Fonte: OCDE e BCB. Elaboração: /FIESP Taxa nominal: R$/US$ 3,10 Exportações Líquidas de Manufaturas (% PIB)

28 A melhora recente nos investimentos em educação reflete-se lentamente em um proporcional aumento da alfabetização e escolaridade... 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 AMBIENTE EDUCACIONAL Gasto Escolaridade Alfabetização em educação (média (% da população (% de PIB) anos de acima estudo) de 15 anos) 12,0 5, ,0 9,0 4,5 96 Gasto em educação (% PIB) 4,0 6,0 92 3,5 88 BRA 5,2 Q1 5,1 SEL 4, ,0 3,0 84 Escolaridade (média de anos) 12,0 9,0 6,0 3, Q1 11,1 SEL 9,8 11,1 BRA 7,2 Alfabetização (% da população acima de 15 anos) BRA Q1 99,5 5,2 SEL Q1 5,1 9,8 SEL 97,4 BRA SEL 4,3 7,2 BRA Q1 99,5 90,0 SEL 97, BRA 90, Fonte: Banco Mundial, UNESCO,, PNUD, INEP/MEC e Ministry of ofeducation/china; - Elaboração: /FIESP. Formação de Engenheiros (09) Brasil formados 7% dos formandos 2,9 a cada 10 mil hab. China formados 36% dos formandos 14,4 a cada 10 mil hab. 28

29 O gasto brasileiro em P&D (1,2 % do PIB) não é muito inferior ao dos países selecionados (1,5% do PIB), mas é ineficiente na geração de patentes de residentes e nas exportações de alta tecnologia. AMBIENTE TECNOLÓGICO Gasto Patentes em P&D de de não-residentes (% do PIB) (por 10 (por mil 10 habitantes) mil habitantes) Exportações de alta tecnologia (% do PIB) Patentes de residentes (por 10 Exportações de alta tecnologia (% Exportações de serviços mil tecnológicos habitantes) (% do PIB) do PIB) 3,0 10,0 Fonte: Banco Mundial, FMI, IMD e WIPO; Elaboração: /FIESP. 10,0 24 Q1 21,7 10,0 24 8,0 Q1 6,6 Q1 2,8 21,7 16 SEL 15,5 4,5 6,0 Q1 12 3,51 4,0 SEL 3,5 8 BRA 4,5 2,5 Q1 4 2,0 8,0 6,5 Gasto em P&D (% PIB) BRA 0,2 0 0,0 Q1 6,6 2,0 16 3,0 SEL 15,5 3,0 Q1 2,8 2,5 6,0 SEL 1,5 2,0 SEL 1,5 12 1,5 1,0 BRA 1,2 Patentes de não-residentes (por Exportações de serviços 1,0 4,0 0,5 10 mil habitantes) SEL 3,5 tecnológicos (% do PIB) 0, ,0 4,5 Q1 3,51 BRA 1,2 SEL SEL -0,25 8,0 Q1 6,5 3,0 1,9 0,5 0,0 2,0 6,0 4 1,5 4,0 SEL -0,25 SEL 1,9 BRA 0,2 0,0 2,0 BRA -0,52 0,0 0,0 0 0,0 BRA BRA 0,9 0,0 BRA -0,52-1,5 0, ,

30 A produtividade do trabalhador brasileiro está bem abaixo de Q1 e dos selecionados. Os níveis atuais de investimento, P&D, e escolaridade não se mostraram suficientes para reduzir o gap. PRODUTIVIDADE Produtividade total dos da (US$) serviços Agricultura (US$) (US$) Escolaridade Investimento Produtividade da média fixo Indústria (%(anos PIB) (US$) estudo) Investimento fixo (% PIB) Produtividade Agric. (US$) Gasto 30 em P&D (% do PIB) SEL 23,5 Q1,2 12, ,0 15 BRA 18,4 10 2, , , Gasto em P&D (% PIB) 3,0 Q1 2,8 2,5 2,0 SEL 1,5 1, , BRA 1,2 0, , , Q Produtividade Indústria (US$) SEL Q1 Q ,8 BRA Q1 Q ,1 Q1 Q SEL 23, SEL SEL Q1 9,8 Q SEL 1,5, SEL BRA , Q1 11, Q ,0 0,0 SEL 9,8 3, SEL ,0 BRA 7,2.000 BRA , Produtividade Total (US$) , BRA BRA BRA 7,2 1,2 18, ,5.000 Escolaridade (anos estudo) Produtividade Serviços BRA (US$) 10 BRA Q SEL BRA Variação da produtividade total (10 anos) Q1 47,5% Selec. 65,1% Brasil 47,2% FONTES: FMI, UNESCO, IMD. Elaboração: Decomtec.

31 Países com uma maior participação da indústria no PIB levam menos tempo para dobrar o PIB per capita. O Brasil pode acelerar o seu crescimento se aumentar a participação da indústria no PIB. Para dobrar a renda per capita em 15 anos a indústria de transformação deve passar de 15% para 25% pelo menos do PIB.

32 Enquanto os países que cresceram o fizeram por meio da indústria num primeiro estágio e somente depois se desindustrializaram, o Brasil se desindustrializou precocemente e não conseguiu crescer. Participação da Indústria X Evolução do Crescimento 60% 50% China Indústria (% no PIB) 40% 30% % Índia Brasil Coréia do Sul Japão Alemanha EUA 10% 0% 0 5,000 10,000 15,000,000 25,000 30,000 35,000 40,000 45,000 Fonte: Banco Mundial; Elaboração: /FIESP PIB per capita (US$ PPC)

33 SLIDE OCULTO: As projeções apontam uma desaceleração do crescimento no Brasil e no mundo, com reflexos na produção industrial, nas exportações e nas importações. A Selic deverá continuar acima de dois dígitos em 11 e 12. Projeções Focus/Banco Central - 28/10/11 09 (ocorrido) 10 (ocorrido) 11 (previsto) 12 (previsto) PIB real (cresc. ano) -0,64% 7,49% 3,29% 3,55% Produção Industrial (cresc. ano) -7,38% 10,46% 1,82% 3,73% Exportações (cresc. ano) -22,70% 32% 24,60% 8,60% Importações (cresc. ano) -26,30% 42,30% 24,40% 13,10% Taxa de Câmbio R$/US$ (final período) 1,74 1,66 1,74 1,74 Selic (% a.a.) 8,75% 10,75% 10,94% 10,47% IPCA (% a.a.) 4,31% 5,91% 6,49% 5,57% Result. Primário (% PIB) 2,06% 2,78% 3,00% 2,69% Dívida Líq. Setor Público (% PIB) 42,91% 40,40% 38,75% 37,70% FONTES: Banco Central, Bradesco (

34 V. AGENDA E PROPOSTAS 34

35 AGENDA DE COMPETITIVIDADE AGENDA URGENTE CAPITAL Spread Bancário Crédito ao Setor Privado Taxa de Juros de Curto Prazo Taxa de Juros para Depósito GOVERNO E ECONOMIA Carga Tributária Formação Bruta de Capital Fixo Consumo do Governo Poupança Doméstica IMPORTANTE TECNOLOGIA Eficiência dos Gastos em P&D INFRAESTRUTURA Energia Portos, Aeroportos e Ferrovias CAPITAL HUMANO Eficiência dos gastos públicos em Saúde Eficiência dos gastos públicos em Educação com aumento da Média de Escolaridade, da Alfabetização e da Qualidade do Ensino 35

36 PROPOSTAS DA FIESP PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE - I Reduzir o Ritmo de Crescimento dos Gastos do Setor Público - Elevação das despesas previdenciárias de acordo com a taxa de crescimento do PIB - Limitação de crescimento das demais despesas de custeio - Elevação do investimento do governo federal - Elevação do superávit primário do governo federal Reduzir a Dívida Pública - Diminuição do custo e do estoque da dívida - Mudança no perfil da dívida Elevar o Investimento em Capital Fixo (FBCF) - Desoneração total do investimento - Políticas agressivas para ampliação do investimento fixo (FBCF) - Estimular a atuação do BNDES para MPMEs - Executar os projetos do PAC e PAC2 - Aumentar o crédito ao setor privado Elevar o Investimento em Tecnologia - Desonerar totalmente os investimentos em inovação e P&D - Ampliar as subvenções para o desenvolvimento de novas tecnologias - Reduzir o custo e intensificar o uso das linhas de financiamento - Estimular investimentos das MPMEs em tecnologia - Desburocratizar o Brasil leva 80 meses para concessão de patentes EUA e Japão: 30 meses 36

37 PROPOSTAS DA FIESP PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE - II Reduzir a Carga Tributária - Simplificação e maior transparência do sistema tributário: garantir o direito da sociedade saber quanto paga de tributos em produtos e serviços; eliminar cumulatividade de impostos; unificar tributos; reduzir o número de tributos; reduzir a burocracia - Justiça fiscal: direito de utilizar os créditos de ICMS nas operações de aquisição de mercadorias de uso e consumo R$ bilhões a cada 26 - Desonerações completa dos investimentos e da folha de pagamento horas/ano são gastos com minutos a - Isonomia tributária (distribuição mais equitativa da carga fiscal entre os setores) são gastas para burocracia Receita Federal - Compensação plena dos tributos federais e estaduais pagar impostos tributária cria 1 incidentes nova regra sobre a atividade exportadora - Incentivar o consumo privado e reduzir os gastos do governo empresa média no Brasil precisou atender em normas tributárias Reduzir os Juros (Selic e Spread Bancário) e Estimular o Crédito - Redução do juro básico da economia para nível internacional - Redução dos recolhimento dos compulsórios (estimular a oferta de crédito e diminuir o spread) - Implementar medidas que reduzam os custos da inadimplência, como o cadastro positivo - Continuação das reformas microeconômicas (redução de assimetrias de informação e riscos de seleção adversa no mercado de crédito) - Ampliação do papel do BNDES no mercado de capitais e estímulo à atuação das instituições financeiras - Racionalização dos processos judiciais, visando redução da insegurança jurídica dos credores 37

38 PROPOSTAS DA FIESP PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE - III Câmbio e Comércio Exterior - Atuação no mercado futuro de câmbio mediante a compra de dólares pelo BC e restringindo operações com vencimentos em 30 dias - Limitação de financiamento às importações, em especial aos bens de consumo - Ampliação das linhas internas de financiamento às exportações - Fortalecimento institucional da CAMEX, COANA e SECEX - Enfatizar estratégias de negociação comercial - Desburocratização 82º lugar em eficiência na liberação de transações alfandegárias (155 países) o Brasil leva 5,47 dias para a liberação alfandegária Coreia: 1 ; Chile: 1,32 dias 38

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