CARACTERIZAÇÃO DE scfv SELECIONADO CONTRA PROTEÍNAS DE Meloidogyne incógnita A PARTIR DE UMA BIBLIOTECA DE PHAGE DISPLAY *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARACTERIZAÇÃO DE scfv SELECIONADO CONTRA PROTEÍNAS DE Meloidogyne incógnita A PARTIR DE UMA BIBLIOTECA DE PHAGE DISPLAY *"

Transcrição

1 CARACTERIZAÇÃO DE scfv SELECIONADO CONTRA PROTEÍNAS DE Meloidogyne incógnita A PARTIR DE UMA BIBLIOTECA DE PHAGE DISPLAY * Liziane Maria de Lima (Embrapa Algodão / liziane@cnpa.embrapa.br), Pedro Manoel M.M. Vieira (Universidade de Brasília), Arnubio Jimenez Valencia (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia), Regina Maria D.G. Carneiro (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia), Andréa Querioz Maranhão (Universidade de Brasília), Marcelo de Macêdo Brígido (Universidade de Brasília), Maria Fátima Grossi de Sá (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia/ fatimasa@cenargen.embrapa.br) RESUMO - O algodão (Gossypium hirsutum) sofre perdas significativas na sua produção, devido ao ataque de fitonematóides, especialmente o Meloidogyne incognita. Os nematóides pertencentes ao gênero Meloidogyne são responsáveis por cerca de 95% das infecções causadas por nematóides das galhas, provocando perdas que podem atingir mais de $125 bilhões/ano na agricultura mundial. O estabelecimento do parasitismo se deve principalmente às proteínas secretadas a partir das glândulas esofágicas dos nematóides J2, acompanhado de extensiva sinalização entre o nematóide e a planta hospedeira. Com o objetivo de identificar proteínas de nematóides envolvidas no processo do parasitismo, foi construída uma biblioteca phage display de anticorpos. A biblioteca gerou 1,4 x 10 7 genes, clonados no vetor pcomb3x, que foram submetidos a cinco ciclos de seleção contra extrato total de proteínas e proteínas secretadas de nematóides. Após o processo de seleção, os clones reativos foram detectados em um ELISA policlonal. Os experimentos de seleção de clones individuais também foram realizados. Após o seqüenciamento de DNA e análise das seqüências, seis clones foram identificados. O clone scfv C5 foi expresso em sistema heterólogo de bactérias, biotinilado e utilizado em western blot com proteínas de nematóides, no qual revelou três bandas protéicas com 30, 19 e 13 kda. Palavras-chave: algodão, nematóides J2 e anticorpos. INTRODUÇÃO O algodoeiro (Gossypium sp.) é uma das principais culturas mundiais e coloca o Brasil entre os maiores produtores de algodão do mundo, tanto pela produção de fibras vegetais como de sementes, estando inserido entre os mais importantes produtos do grupo das fibras (RICHETTI e MELO FILHO, 2001). A planta de algodão é susceptível ao ataque de diversas pragas e patógenos que podem causar danos a diferentes partes da planta. Além disso, o algodão sofre perdas significativas na sua produção, devido ao ataque de fitonematóides, especialmente o Meloidogyne incognita. Os nematóides são patógenos cosmopolitas capazes de infectar as raízes de mais de 3000 espécies de plantas, em diferentes graus (BIRD, 2004; LEDGER et al., 2006). As estratégias de alimentação dos nematóides se estende desde a simples herbivoria até a formação de sítios de alimentação permanente nos tecidos do hospedeiro (BIRD, 2004). Para isso, eles têm desenvolvido uma complexa relação com seus hospedeiros, na qual envolvem proteínas expressas a partir de genes relacionados ao parasitismo, principalmente as proteínas secretadas pelas glândulas esofágicas * Suporte financeiro:capes, CNPq, FIALGO, FACUAL e EMBRAPA.

2 (HUSSEY et al., 2002). Essas proteínas são secretadas durante a migração do nematóide através da raíz e incluem várias enzimas que são responsáveis pela degradação ou modificação das células do hospedeiro, além de outros produtos secretados cujas funções ainda não foram definidas (SEMBLAT et al., 2001). Diante da importância das proteínas secretadas pelas glândulas esofágicas no estabelecimento do parasitismo dos fitonematóides, estratégias podem ser empregadas utilizando essas proteínas como alvo para impedir ou diminuir o desenvolvimento desses parasitas nas raízes das plantas. Algumas técnicas biológicas vêm sendo desenvolvidas utilizando anticorpos, produzidos contra proteínas secretadas pelos nematóides, capazes de interferir na infecção do nematode e/ou no desenvolvimento do parasitismo. A metodologia de phage display foi utilizada neste trabalho com o objetivo de desenvolver variantes de anticorpos scfv (Single Chain Fragment Antibody), a partir de galinhas, específicos às proteínas envolvidas no parasitismo de nematóides. MATERIAL E MÉTODOS Nematóides - Juvenis no segundo estádio (J2) de M. incognita raça 3 foram obtidos a partir de plantas de tomate (Lycopersicon esculentum Mill. cv.) infectadas. As massas de ovos foram coletadas como descrito por Hussey e Barker (1973). Os J2 foram estimulados a secreção com 5-methoxy-N,N-dimethyl tryptamine (DMT, Sigma) 0,2 mg/ml por 12 h a temperatura ambiente. Em seguida os nematóides foram centrifugados a x g 5 min e as secreções protéicas coletadas no sobrenadante e armazenadas a -20ºC. As larvas foram homogeneizadas na presença de PBS ph 7,2, centrifugadas a x g 10 min 4ºC, os sobrenadantes coletados e armazenados a -20 C (Curtis, 1996). Imunização das galinhas - Três galinhas da raça white leghorn foram imunizadas com 200 µg de extrato protéico total e proteínas de secreção de J2 misturado ao reagente de Freud s (Sigma), foram administradas um total de cinco injeções. Construção da biblioteca de scfv O RNA foi extraído a partir dos baços das galinhas imunizadas utilizando o reagente TRIZOL (Invitrogen) e utilizado para a síntese de cdna com o Access Quick RT- PCR system kit (Promega). A primeira fita de cdna foi usada como molde para a síntese dos genes das cadeias pesada (VH) e leve (VL) de acordo com a metodologia descrita por Andris-Widhopf e colaboradores (2000) e, em seguida, foi realizada a construção da biblioteca combinatória de scfv do tipo phage display (Barbas III et al., 2001). Seleção dos fagos - Foram realizados cinco ciclos de seleção contra proteínas totais e proteínas de secreção de J2, e em seguida foi realizado um ensaio de ELISA policlonal com o pool de fagos a partir de cada ciclo. Os fagos apresentando na sua superfície moléculas scfv, com capacidade de reconhecimento às proteínas de J2, foram selecionados e as seqüências nucleotídicas reveladas por sequenciamento. Expressão do scfv recombinante e biotinilação Após a seleção, o scfv C5 foi escolhido entre os anticorpos selecionados e induzido a expressão em sistema heterólogo de bactérias XL1-Blue com isoporpyl-β-d-thio-galactopiranoside 2,5 mm (IPTG Promega) (Scott e Barbas III, 2000). O scfv solúvel foi marcado com biotina utilizando EZ-Link Sulfo-NHS-Biotinylation Kit (Pierce). SDS-PAGE e Western blot As amostras de antígenos de J2 de M. incognita foram preparadas como descrito por Fioretti e colaboradores (2001) e separadas em gel unidimensional de SDS-PAGE 12% de acordo com a metologia descrita por Laemmli (1970). Em seguida, foi realizado o experimento de

3 Western blotting seguindo o protocolo padrão (Sambrook et al., 1989), utilizando o scfv C5 como anticorpo primário e a fosfatase alcalina conjugada a estreptavidina (Pierce) como ligante secundário, e o ensaio revelado com substrato apropriado. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os scfvs gerados foram clonados no vetor fagomídeo pcomb3x, resultando em uma biblioteca de 1,4 x 10 7 scfvs, um número considerável de formas variantes para reconhecer um número equivalente de epítopos. O processo de seleção foi realizado com cinco ciclos. No terceiro ciclo observou-se um enriquecimento da biblioteca de 10 4 no título de saída, sugerindo um enriquecimento dos fagos expressando scfvs específicos aos antígenos alvo (Tab. 1). Esse enriquecimento foi confirmado por ELISA (Fig. 1). A maior resposta foi observada no terceiro ciclo, exatamente, quando foram utilizadas as proteínas de secreção para a seleção. A biblioteca do tipo phage-display permite selecionar, rapidamente, ligantes específicos com afinidade alta e definida, imitando a seleção de células B in vitro (Barbas III et al., 1991). Tabela 1. Seleção dos fragmentos de anticorpos scfv de galinha contra proteínas de nematóide M. incognita. Ciclo Sensibilização Lavagem TE* TS* TE/TS 1 PT: 254 mg PT: 254 mg SE: 49 mg SE: 49 mg SE: 49 mg PT: proteínas totais; SE: proteínas secretadas e excretadas; TE: título de entrada; TS: título de saída; *os títulos de entrada e de saída foram calculados em ufc (unidade formadora de colônia/ml). Abs (405 nm) 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 SN PT HSA 0 S/S 1º 2º 3º 4º Ciclos de s e le ção Figura 1. ELISA policlonal com os fagos selecionados de cada ciclo. Reatividade dos fagos antes da seleção (S/S) e até o 4º ciclo da seleção. Foi usado como controle negativo uma proteína não relacionada (albumina de soro humano). SN - proteínas de secreção de nematóides; PT - extrato total de proteínas e HSA - albumina de soro humano.

4 A partir dos anticorpos seqüenciados foram selecionados seis anticorpos. A composição de aminoácidos de cada gene foi predita e as CDRs (Região Determinante de Complementariedade), segundo Kabat, foram determinadas para as cadeias leve e pesada (Tab. 2). Tabela 2. Predição das seqüências de aminoácidos que compõem as CDRs das cadeias leves e pesadas dos clones scfv selecionados. CLO CDR L1 CDR L2 CDR L3 CDR H1 CDR H2 CDR H3 C2 SGGSGSYG SNNQRPSN GSFDRTGGNVSI GFTFSDRGMC SNTGRHTKYG GTSGYSNSVGEIDV C5 SGGYSGYG DNTNRPSD GSYDSSAGYVAI GFTFSDRGMY SNTGRHTKYG GTSGYSNSVGEIDV C11 SGGYNY NNDKRPSD GAYDNTEAYAGI GFTFSDRGMY SGSSGRTHKYG GTSGYSNSVGEIDV F5 SGTSGNYG YNDKRPSN GSFDRTGGNVGI GFTFSDRGMY SNTGRHTKYG GTSGYSNSVGEINV B1 SGSNVYGYG ANTNRPSN GGYDDSTGGNVGI GFTFSDRGMY SNTGRHTKYG GTSGYSNSVGEIDV G12 SGGSGSYG SNNQRPSN GSFDRTGGNVGI GFTFSDRGMY SNTGRHTKYG GTSGYSNSVGEIDV CLO Clones; L cadeia leve; H cadeia pesada. Dentre os anticorpos selecionados, o scfv C5 foi expresso em sistema heterólogo de bactéria. A expressão foi confirmada por western blot (Fig. 2A), submetido a biotinilação (Fig. 2B) e utilizado no ensaio de western blot usando uma mistura de proteínas totais e proteínas de secreção de J2 de M. Incognita. Esse ensaio revelou três bandas protéicas com 13, 19 e 30 kda, aproximadamente, reconhecidas pelo anticorpo scfv C5 (Fig. 2C). O gene que codifica para a molécula de scfv, com afinidade para proteínas de nematóides, tem potencial para aplicação na agricultura com efeito antinematóides. A M C5 C- B C 30 kda - M C5-30 kda - 19 kda - 13 kda Figura 2. (A) Western blotting com scfv C5 expresso em sistema heterólogo de bactéria usando antihis conjugado a fosfatase alcalina; (B) Dot blot com scfv C5 biotinilado; (C) Western blot com uma mistura de proteínas total e proteínas de secreção de J2 usando scfv C5 biotinilado. M Marcador de peso molecular; C5 scfv C5; C- Controle negativo. CONCLUSÃO A partir da biblioteca de phage display foram selecionados seis anticorpos específicos às proteínas de secreção de nematóides. O scfv C5 foi eficientemente expresso em bactéria e apresentou afinidade por proteínas presentes nos nematóides.

5 CONTRIBUIÇÃO PRÁTICA E CIENTÍFICA DO TRABALHO A metodologia empregada neste trabalho mostrou-se eficiente e pode ser utilizada para a seleção de outros tipos de moléculas como: inibidores e enzimas. Este trabalho identificou genes que codificam para fragmentos de anticorpos com capacidade de reconhecer proteínas presentes em nematóides parasitas de plantas. Esses genes podem ser utilizados como ferramentas no controle desses parasitas em diversas culturas, por meio da transformação genética de plantas. Alguns trabalhos de transformação de plantas vêm utilizando genes que codificam anticorpos para torná-las resistentes a patógenos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRIS-WIDHOPF, J.; RADER, C.; STEINBERGER, P.; FÜLLER, R.; BARBAS III, C.F. Methods for preparation of chicken monoclonal antibody fragments by phage display. Journal Immunological Methods, v. 242, p , BARBAS III, C.F.; BURTON, D.R.; SCOTT, J.R.; SILVERMAN, G.J. Phage display: a laboratory manual. New York: Cold Spring Harbor laboratory Press, BIRD, D.M. Signaling between nematodes and plants. Current Opinion in Plant Biology, v. 7, p , CURTIS, R.H.C. Identification and in situ and in vitro characterization of secreted proteins produced by plant-parasite nematodes. Journal of Parasitology, v. 113, p , FIORETTI, A.; AMIOT, C.; DION, C.M.; DULIEU, O.; MAZZONI, M.; SMIRNE, G.; GABBANINI, C. Cold rubidium molecule formation through photoassociation: A spectroscopic study of the long-range state of Rb. Eur. Phys. Journal, v. 15, p , HUSSEY, R.S.; BARKER, A.A. Comparation methods of colleting inocula of Meloidogyne spp. incluind a new technique. Plant Disease Reporter, v.57, p , HUSSEY, R.S.; DAVIS, E.L.; BAUM, T.J. Secrets in secretions: genes that control nematode parasitism of plants. Brazilian Journal Plant Physiology, v. 14, p , LAEMMLI, U. K. Cleavage of structural proteins during the assembly of the head of bacteriophage T4. Nature, v. 227, p , LEDGER, T.N.; JAUBERT, S.; BOSSELUT, N.; ABAD, P.; ROSSO, M.N. Characterization of a new β- 1,4-endoglucanase gene from the root-knot nematode Meloidogyne incognita and evolutionary scheme for phytonematode family 5 glycosyl hydrolases. Gene, v. 382, p , RICHETTI, A.; MELO FILHO, G.A. Aspectos econômicos do algodoeiro. In: EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE (Dourados,MS). Algodão: tecnologia de produção. Campo Grande: Embrapa Agropecuária Oeste; Campina Grande: Embrapa Algodão, p SAMBROOK, J.; FRITSCH, E.F.; MANIATIS, T. Molecular cloning a laboratory manual. New York: Cold Spring Harbor Laboratory Press, p. SCOTT, J.K.; BARBAS III, C.F. Phage display vectors. In: Phage display laboratory mannual. New York: Cold. Spring Harbor Laboratory Press, p SEMBLAT, J.P.; ROSSO, M.N.; HUSSEY, R.S.; ABAD, P.; Castagnone-Sereno, P. Molecular cloning of a cdna encoding an amphid-secreted putative avirulence protein from the root-knot nematode Meloidogyne incognita. Molecular Plant Microbe Interaction, v. 14, p , 2001.

Tecnologia do DNA recombinante. John Wiley & Sons, Inc.

Tecnologia do DNA recombinante. John Wiley & Sons, Inc. Tecnologia do DNA recombinante John Wiley & Sons, Inc. Tópicos Técnicas básicas usadas para identificar, amplificar e clonar genes Construção e triagem de bibliotecas de DNA Análise molecular de DNA, RNA

Leia mais

Concurso Público para Técnico-Administrativo Edital 067/2016

Concurso Público para Técnico-Administrativo Edital 067/2016 RECURSO 1 Inscrição 1611301534 (questões 41, 42, 43, 44) QUESTÃO 41 programáticos dos itens 12 A 19, constantes do Anexo III deste Edital." - Itens 12 a 19, de acordo com o Anexo III do edital 067/2016:

Leia mais

Seleção de clones e screening de bibliotecas genômicas

Seleção de clones e screening de bibliotecas genômicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PÓLO AVANÇADO DE XERÉM GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA CURSO MELH. GEN. E OGMs (XBT353) TURMA 2015/2 Seleção de clones e screening de bibliotecas genômicas Prof. Dr. Silas

Leia mais

BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO. FABIANA SEIXAS

BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO. FABIANA SEIXAS BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO FABIANA SEIXAS email: fabianak@ufpel.edu.br ABORDAGENS... BIBLIOTECAS DE DNA -Bibliotecas de DNA Genômico -Bibliotecas de cdna TÉCNICAS DE HIBIDIZAÇÃO -Hibidização em

Leia mais

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Doutoranda

Leia mais

Introdução a imunologia clínica. Alessandra Barone

Introdução a imunologia clínica. Alessandra Barone Introdução a imunologia clínica Alessandra Barone Definições Imunógeno: Substância que induz uma resposta imune específica. Antígeno (Ag): Substância que reage com os produtos de uma resposta imune específica.

Leia mais

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Doutoranda

Leia mais

Expressão de Antígenos Recombinantes para Aplicação em Imunologia

Expressão de Antígenos Recombinantes para Aplicação em Imunologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Expressão de Antígenos Recombinantes para Aplicação em Imunologia Bióloga Mariana Monezi

Leia mais

Boletim de Pesquisa 200 e Desenvolvimento ISSN Dezembro,2007. RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE Capsicum annum A Meloidogyne spp.

Boletim de Pesquisa 200 e Desenvolvimento ISSN Dezembro,2007. RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE Capsicum annum A Meloidogyne spp. Boletim de Pesquisa 200 e Desenvolvimento ISSN 1676-340 Dezembro,2007 RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE Capsicum annum A Meloidogyne spp. ISSN 0102 0110 Dezembro, 2007 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Leia mais

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO AF 073- Biotecnologia Vegetal Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas

Leia mais

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Mestre

Leia mais

EFEITO DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE ALGODÃO COM ABAMECTINA NA PENETRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Meloidogyne incógnita 1

EFEITO DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE ALGODÃO COM ABAMECTINA NA PENETRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Meloidogyne incógnita 1 EFEITO DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE ALGODÃO COM ABAMECTINA NA PENETRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Meloidogyne incógnita 1 Rosana Bessi (ESALQ/USP / rosbessi@yahoo.com.br), Fernando R. Sujimoto (ESALQ/USP),

Leia mais

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B.

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B. Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2016 Professores Carlos T. Hotta Ronaldo B. Quaggio 1 1. Um extrato de proteínas foi obtido a partir da

Leia mais

Clonagem de genes e fragmentos de DNA de interesse

Clonagem de genes e fragmentos de DNA de interesse Clonagem de genes a e fragmentos de DNA de interesse Clonagem Produzir cópias de uma molécula de DNA Criação de uma molécula recombinante e sua propagação Definições Clonar : fazer cópias idênticas Isolamento

Leia mais

Hibridação de ácidos nucleicos. de cromossomo a chip de DNA

Hibridação de ácidos nucleicos. de cromossomo a chip de DNA Hibridação de ácidos nucleicos de cromossomo a chip de DNA Hibridação de ácidos nucleicos Pareamento complementar de bases entre duas fitas simples de ácido nucleico DNA DNA RNA RNA DNA - RNA Hibridação

Leia mais

Sintomas provocados pelo nematoide-das-galhas em algodoeiro (Foto: Rafael Galbieri)

Sintomas provocados pelo nematoide-das-galhas em algodoeiro (Foto: Rafael Galbieri) CIRCULAR TÉCNICA Nº42 / 2019 Março de 2019 Publicação periódica de difusão científica e tecnológica editada pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e dirigida a profissionais envolvidos com o

Leia mais

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Estratégias Isolamento em sistemas vivos Pesquisa de antígeno viral Pesquisa de anticorpos Pesquisa do ácido nucléico viral (DNA ou RNA) Pré requisitos para

Leia mais

Mutação aleatória. DNA shuffling Apresentação em Fagos (Phage Display) Exemplos de Aplicação. Error prone

Mutação aleatória. DNA shuffling Apresentação em Fagos (Phage Display) Exemplos de Aplicação. Error prone Objetivos FFI0776 Modelagem e Engenharia de Proteínas Prof. Rafael V. C. Guido rvcguido@ifsc.usp.br Aula 09 Mutação aleatória Error prone PCR Apresentação em Fagos (Phage Display) Exemplos de Aplicação

Leia mais

Bases Genéticas da Síntese e da Diversidade dos Anticorpos

Bases Genéticas da Síntese e da Diversidade dos Anticorpos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Bases Genéticas da Síntese e da Diversidade dos Anticorpos Bióloga Mariana Monezi Borzi Mestre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DEPARTAMENTO CCENS BIOLOGIA. Plano de Ensino. Teoria Exercício Laboratório 0 3

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DEPARTAMENTO CCENS BIOLOGIA. Plano de Ensino. Teoria Exercício Laboratório 0 3 Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Alegre Curso: Ciências Biológicas Bacharelado Departamento Responsável: Biologia Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: AdrianaMadeira

Leia mais

Efeito da temperatura na interação nematoide- planta em genótipos de batata-doce

Efeito da temperatura na interação nematoide- planta em genótipos de batata-doce Efeito da temperatura na interação nematoide- planta em genótipos de batata-doce Prínscilla Pâmela Nunes Chaves 1 ; Tiago Alves Ferreira 1 ; Aline Torquato Tavares 2 ; Ildon Rodrigues do Nascimento 3 ¹Aluno(a)

Leia mais

á Meloidogyne javanica

á Meloidogyne javanica 11Jornada Acadêmica da Embrapa Soja 197 Quantificação relativa da expressâo do gene xiloglucana endotransglicosilase em linhagens de soja resistentes e suscetiveis á Meloidogyne javanica Aguida Maria Rodrigues

Leia mais

Métodos e estudo em biologia celular e tecidual

Métodos e estudo em biologia celular e tecidual Métodos e estudo em biologia celular e tecidual CCM 23/04/2015 Nathalie Cella PERGUNTAS FERRAMENTAS Perguntas de Biologia Celular Qual é o aspecto de uma célula? como as células crescem? como as células

Leia mais

Sequenciamento do Motivo de Fosforilação de PEP-Carboxilases de Genótipos de Milho Contrastantes em Responsividade ao Nitrogênio.

Sequenciamento do Motivo de Fosforilação de PEP-Carboxilases de Genótipos de Milho Contrastantes em Responsividade ao Nitrogênio. Sequenciamento do Motivo de Fosforilação de PEP-Carboxilases de Genótipos de Milho Contrastantes em Responsividade ao Nitrogênio. XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a 05 de setembro de 2002

Leia mais

Eletroforese Bidimensional na Análise de Zeínas em Milho Indígenas.

Eletroforese Bidimensional na Análise de Zeínas em Milho Indígenas. Eletroforese Bidimensional na Análise de Zeínas em Milho Indígenas. XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a 05 de setembro de 2002 - Florianópolis - SC UBIRACI G.P. LANA 1, ISABEL R.P. SOUZA 1,

Leia mais

DNA recombinante. Nilce M. Martinez Rossi Depto de Genética

DNA recombinante. Nilce M. Martinez Rossi Depto de Genética DNA recombinante Nilce M. Martinez Rossi Depto de Genética Descobertas marcantes 1962 Arber, Nathans e Smith Enzimas de restrição 1966 Niremberg, Ochoa e Khorana Elucidaram o código genético 1961 Marmur

Leia mais

Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting. Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis

Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting. Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis Técnicas em Biologia Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis Email: marietapitagoras@yahoo.com.br Western blotting ou Immunoblotting Ø Permite que proteínas

Leia mais

AMPLIFICAÇÃO DO GENE DA PROTEÍNA E DO VÍRUS DENV ATRAVÉS DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)

AMPLIFICAÇÃO DO GENE DA PROTEÍNA E DO VÍRUS DENV ATRAVÉS DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) AMPLIFICAÇÃO DO GENE DA PROTEÍNA E DO VÍRUS DENV ATRAVÉS DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) Beatriz Dantas Guimarães (1); Lucas Linhares de Locio (2); Herbert Crisóstomo dos Santos Araújo

Leia mais

Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos

Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos Aula Prática Demonstrativa: Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos Introdução Profa. Cristina MED- 2017 Detecção de anticorpos (diagnóstico sorológico) Exemplo: detecção de anticorpos em jovem

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1866

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1866 Página 1866 DESENVOLVIMENTO DE UM BIOENSAIO PARA DETECÇÃO DA RICINA NA TORTA DE MAMONA SUBMETIDA A PROCESSOS DE DESTOXIFICAÇÃO* Keysson Vieira Fernandes 1 (keysson@gmail.com), Edésio José Tenório de Melo

Leia mais

São macromoléculas com alto peso molecular, formadas por unidades denominadas aminoácidos (aa), ligados entre si através de ligações peptídicas.

São macromoléculas com alto peso molecular, formadas por unidades denominadas aminoácidos (aa), ligados entre si através de ligações peptídicas. AS PROTEÍNAS São macromoléculas com alto peso molecular, formadas por unidades denominadas aminoácidos (aa), ligados entre si através de ligações peptídicas. Mais de 100 aa Menos de 100 aa polipeptídeo

Leia mais

Análises de expressão e de toxicidade em plantas de algodão contendo o gene cry1ia que confere resistência à insetos

Análises de expressão e de toxicidade em plantas de algodão contendo o gene cry1ia que confere resistência à insetos UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Departamento de Agronomia Programa de Pós-Graduação em Agronomia Melhoramento Genético de Plantas Análises de epressão e de toicidade em plantas de algodão contendo

Leia mais

Cargo: D-41 Técnico Laboratório - Biotecnologia - Análise de Proteínas

Cargo: D-41 Técnico Laboratório - Biotecnologia - Análise de Proteínas da Prova Prática QUESTÃO 1: Cargo: D-41 Técnico Laboratório - Biotecnologia - Análise de Proteínas Apresenta-se abaixo um protocolo para preparação de géis SDS-PAGE a ser utilizado em uma análise de confirmação

Leia mais

PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS ANTI-RICINA*

PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS ANTI-RICINA* PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS ANTI-RICINA* Roselayne Ferro Furtado 1 ; Rosa Amália Fireman Dutra 2 ; Carlucio Roberto Alves 3 ; Maria Izabel Florindo Guedes 3 ; Mayrla Rocha Lima 3 ; Vitor Paulo Andrade

Leia mais

Concurso Público para Técnico-Administrativo em Educação Edital 067/2016 Gabarito oficial preliminar Data: 05/03/2017 BIOLÓGO

Concurso Público para Técnico-Administrativo em Educação Edital 067/2016 Gabarito oficial preliminar Data: 05/03/2017 BIOLÓGO Conhecimentos Específicos Português Legislação N. de Informática Conhecimentos Específicos SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Tipo 1 Tipo 2 # Gab # Gab 1 D 1 A 2 B 2 C 3 C 3 D 4 A 4 B 5 C 5 C 6 B 6 C 7 C 7 D 8 D

Leia mais

Resultados. 1. Expressão e purificação das proteínas recombinantes Tc85-12r

Resultados. 1. Expressão e purificação das proteínas recombinantes Tc85-12r Resultados 1. Expressão e purificação das proteínas recombinantes Tc85-12r e Tc85-45r. Amostras de cultivos bacterianos não induzidos (NI) e induzidos por IPTG, frações solúveis (s) e insolúveis (i) em

Leia mais

1.1 Antígenos virais para uso na técnica de ELISA indireto com anticorpo de captura

1.1 Antígenos virais para uso na técnica de ELISA indireto com anticorpo de captura 1. Metodologia detalhada ELISA para quantificação de anticorpos anti- PCV-2. Prof. João Pessoa Araújo Junior (Instituto de Biociencias - UNESP - Botucatu) Dra. Taís Fukuta da Cruz (EMBRAPA - Campo Grande

Leia mais

Interacções anticorpo-antigénio

Interacções anticorpo-antigénio Interacções anticorpo-antigénio Imunização indução voluntária de respostas imunes a antigénios Antigénio é qualquer substância capaz de se ligar a uma receptor dos linfócitos B (imunoglobulinas) ou dos

Leia mais

ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA. Aula 7. Maria Carolina Quecine Departamento de Genética

ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA. Aula 7. Maria Carolina Quecine Departamento de Genética ESTUDOS DAS ÔMICAS: GENÔMICA VS TRANSCRIPTÔMICA E METAGENÔMICA Aula 7 LGN232 Genética Molecular Maria Carolina Quecine Departamento de Genética mquecine@usp.br DOGMA DA BIOLOGIA CELULAR Genoma Transcriptoma

Leia mais

Projecto Tutorial. Molecular Mechanisms of McArdle s Disease (Muscle Glycogen Phosphorylase Deficiency) RNA and DNA Analysis

Projecto Tutorial. Molecular Mechanisms of McArdle s Disease (Muscle Glycogen Phosphorylase Deficiency) RNA and DNA Analysis Projecto Tutorial Molecular Mechanisms of McArdle s Disease (Muscle Glycogen Phosphorylase Deficiency) RNA and DNA Analysis Gautron, S., Daegelen, D., Mennecier, F., Duboq, D., Kahn, A., and Dreyfus J.

Leia mais

Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica

Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica Doutorando: Romeu Moreira dos Santos Prof. Hélio José Montassier Disciplina: Imunologia Veterinária Linfócitos T Seleção e maturação de células T TCR

Leia mais

Palavras-chave: doença azul do algodoeiro, CLRDV, diversidade genética, Cotton blue disease. INTRODUÇÃO

Palavras-chave: doença azul do algodoeiro, CLRDV, diversidade genética, Cotton blue disease. INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA DIVERSIDADE GENÉTICA DO VIRUS RESPONSÁVEL PELA DOENÇA AZUL DO ALGODOEIRO, COTTON LEAFROLL DWARF VIRUS (CLRDV), ENTRE ISOLADOS PROVENIENTES DE MATO GROSSO, GÓIAS E SÃO PAULO (*) RESUMO - A

Leia mais

REAÇÃO SOROLÓGICA ANTÍGENOS, OS ANTICORPOS E ELEMENTOS DE UMA REAÇÃO SOROLÓGICA ANTICORPO: MOLÉCULA GLICOPROTEICA (SEMPRE SOLÚVEL) ANTÍGENO

REAÇÃO SOROLÓGICA ANTÍGENOS, OS ANTICORPOS E ELEMENTOS DE UMA REAÇÃO SOROLÓGICA ANTICORPO: MOLÉCULA GLICOPROTEICA (SEMPRE SOLÚVEL) ANTÍGENO CONCEITOS BÁSICOS SOBRE O USO DE REAÇÕES SOROLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SOROLOGIA Proteína x Proteína Especificidade Antígeno Anticorpo BIOLOGIA MOLECULAR A. Nucléico x A. Nucléico

Leia mais

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2013 Professores Carlos Takeshi Hotta Guilherme Menegon Arantes 1 1. O ácido dinitrosalicílico (DNS) pode

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio O Sistema Imune e os agentes infecciosos Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Órgãos do sistema linfóide Introdução:

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá - UEM

Universidade Estadual de Maringá - UEM Universidade Estadual de Maringá - UEM Disciplina: Biologia Molecular 6855 T1 e T2 Ciências Biológicas Transcriptoma metodologia ORESTES Profa. Dra. Maria Aparecida Fernandez Estratégia ORESTES ESTs de

Leia mais

Biossíntese e Genética de Imunoglobulinas - BCR / Acs / Anticorpos Monoclonais

Biossíntese e Genética de Imunoglobulinas - BCR / Acs / Anticorpos Monoclonais Biossíntese e Genética de Imunoglobulinas - BCR / Acs / Anticorpos Monoclonais Prof. Helio José Montassier hjmonta@hotmail.com 1 Imunoglobulinas / Anticorpos e TCR Moléculas Receptoras p/ o reconhecimento

Leia mais

Análises de DNA. O DNA e sua história. DNA nos remete a Hereditariedade. -Hipócrates ( a.c.): pangênese

Análises de DNA. O DNA e sua história. DNA nos remete a Hereditariedade. -Hipócrates ( a.c.): pangênese Análises de DNA O DNA e sua história DNA nos remete a Hereditariedade -Hipócrates (460-377 a.c.): pangênese -Aristóteles (384-322 a.c.): transmissão das características pelo sêmen 1 O genoma e sua história

Leia mais

Identificação e controle de nematóides formadores de galhas em soja ( )

Identificação e controle de nematóides formadores de galhas em soja ( ) Identificação e controle de nematóides formadores de galhas em soja (06.04.02.333.03) Waidir Pereira Dias; João Flâvio V. Silva; Antônio Garcia; Geraldo Estevam S. Carneiro Os nematóides de galha (Meloidogyrze

Leia mais

Resultados Figura 14. Seqüenciamento do gene da condroitinase AC clonado no vetor pcdna3.1(+).

Resultados Figura 14. Seqüenciamento do gene da condroitinase AC clonado no vetor pcdna3.1(+). 49 Figura 14. Seqüenciamento do gene da condroitinase AC clonado no vetor pcdna3.1(+). Para confirmar a correta inserção do gene da condroitinase AC no plasmídeo pcdna3.1(+) o gene foi dividido em 5 partes

Leia mais

Estrutura e função dos anticorpos. Alessandra Barone

Estrutura e função dos anticorpos. Alessandra Barone Estrutura e função dos anticorpos Alessandra Barone Estrutura e função dos anticorpos Anticorpos Glicoproteínas produzidas e excretadas por plasmócitos derivadas dos linfócitos B após exposição a antígenos

Leia mais

Sequenciamento de genoma e transcriptomas

Sequenciamento de genoma e transcriptomas Sequenciamento de genoma e transcriptomas Por que seqüenciar genomas? O seqüenciamento de genomas é o primeiro passo para obter uma descrição completa da composição molecular de cada organismo, pois todas

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas LGN 5799 - SEMINÁRIOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS Genética e melhoramento da soja para resistência ao nematóide de galhas (Meloidogyne

Leia mais

INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial

INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial 18/07/12 INPI INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial» Consultar por: Base Patentes Finalizar Sessão Consulta à Base de Dados do INPI [ Pesquisa Base Marcas Pesquisa Base Desenhos Ajuda? ] Depósito

Leia mais

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DAS ESPÉCIES DE FITONEMATÓIDES ASSOCIADAS À CULTURA DO ALGODÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO.

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DAS ESPÉCIES DE FITONEMATÓIDES ASSOCIADAS À CULTURA DO ALGODÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO. LEVANTAMENTO PRELIMINAR DAS ESPÉCIES DE FITONEMATÓIDES ASSOCIADAS À CULTURA DO ALGODÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO. Andressa C. Z. Machado (Esalq USP / andressa@esalq.usp.br), Kércya M. S. de Siqueira (Esalq

Leia mais

Anticorpos Recombinantes:

Anticorpos Recombinantes: Anticorpos Recombinantes: Variabilidade estrutural dos Anticorpos 8 Variabilidade na VH e VL Joao Goncalves 2007 (MIT-IST) 10 Porque é que os anticorpos necessitam de uma região Fc? O fragmento

Leia mais

Biossíntese e Genética de Imunoglobulinas - BCR / Acs / Anticorpos Monoclonais

Biossíntese e Genética de Imunoglobulinas - BCR / Acs / Anticorpos Monoclonais Biossíntese e Genética de Imunoglobulinas - BCR / Acs / Anticorpos Monoclonais 1 Imunoglobulinas / Anticorpos e TCR Moléculas Receptoras p/ o reconhecimento de Antígenos Ligação (Ag-Ac) Específica Marcadores

Leia mais

Cargo: E-27 - Tecnólogo - Farmácia - Análise de proteínas por técnicas eletroforéticas em gel

Cargo: E-27 - Tecnólogo - Farmácia - Análise de proteínas por técnicas eletroforéticas em gel da Prova Prática Cargo: E-27 - Tecnólogo - Farmácia - Análise de proteínas por técnicas eletroforéticas em gel QUESTÃO 1: Formas recombinantes da glicoproteína endógena eritropoietina (EPO) têm sido utilizadas

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas LGN 5799 - SEMINÁRIOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS Controle de Insetos Praga Mediado por RNA de interferência Aluno: Celso Spada

Leia mais

3.1. Isolamento de riquétsias do GFM em cultura de células Vero a partir de carrapatos Amblyomma cajennense

3.1. Isolamento de riquétsias do GFM em cultura de células Vero a partir de carrapatos Amblyomma cajennense 3.. RESULTADOS 3.1. Isolamento de riquétsias do GFM em cultura de células Vero a partir de carrapatos Amblyomma cajennense Dos 24 lotes de carrapatos A. cajennense adultos coletados na Fazenda Santa Júlia,

Leia mais

Padronização de imunoblot para diagnóstico sorológico da esquistossomose utilizando antígeno de vermes adultos

Padronização de imunoblot para diagnóstico sorológico da esquistossomose utilizando antígeno de vermes adultos Padronização de imunoblot para diagnóstico sorológico da esquistossomose utilizando antígeno de vermes adultos Guedes, PP 1 ; Pinto, PLS 1 e Oliveira, KC 1. 1 Núcleo de Enteroparasitas, Centro de Parasitologia

Leia mais

Identificação de sementes de soja geneticamente modificadas utilizando a técnica de PCR convencional

Identificação de sementes de soja geneticamente modificadas utilizando a técnica de PCR convencional Identificação de sementes de soja geneticamente modificadas utilizando a técnica de PCR convencional HONNA,P.T. 1 ; GIROTTO, L. 2 ; SOLDERA, M.C.A. 2 ; KANAMORI, N. 3 ;MARCELINO-GUIMARAES, F. C. 4 ; YAMAGUCHI-SHINOZAKI,

Leia mais

AULA: ANTICORPOS E IMUNOGLOBULINAS. Prof. Helio José Montassier

AULA: ANTICORPOS E IMUNOGLOBULINAS. Prof. Helio José Montassier AULA: ANTICORPOS E IMUNOGLOBULINAS Prof. Helio José Montassier Imunoglobulinas são Glico-Proteínas de conformação globular (Imunoglobulinas) que são os principais mediadores da Resposta Imune Adquirida

Leia mais

Comunicado Técnico 187

Comunicado Técnico 187 Comparação Entre Protocolos de Extração de DNA para Algodão 1 Comunicado Técnico 187 ISSN 0102-0099 Dezembro/2003 Campina Grande, PB Foto: Napoleão Esberard de M. Beltrão Comparação Entre Protocolos de

Leia mais

Constituintes químicos dos seres vivos

Constituintes químicos dos seres vivos REVISÃO Bioquímica Constituintes químicos dos seres vivos S A I S I N O R G Â N I C O S CARBOIDRATOS São denominados: açúcares, hidratos de carbono, glicídios ou glicosídeos Energia para o trabalho celular

Leia mais

XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a 05 de setembro de Florianópolis - SC

XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a 05 de setembro de Florianópolis - SC Os Mecanismos de Tolerância ao Alumínio nas Linhagens de Milheto Cateto 237 e L3 Incluem a Expressão de Genes Comuns e Genes Específicos a cada Linhagem. XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a

Leia mais

Estrutura típica de um vírus?

Estrutura típica de um vírus? Estrutura típica de um vírus? Quais são as principais características dos vírus?. São organismos acelulares;. For a da célula são denominados de VÍRION. São parasitas intracelulares obrigatórios;. Não

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos O Sistema Imune e os agentes infecciosos Introdução Introdução: Sistema

Leia mais

Superexpressão de genes-candidatos em sistemas-modelo

Superexpressão de genes-candidatos em sistemas-modelo Superexpressão de genes-candidatos em sistemas-modelo Ana Cristina Miranda Brasileiro ana.brasileiro@embrapa.br Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia CURSO - PESQUISA BIOLÓGICA NA ERA PÓS-GENÔMICA:

Leia mais

Purificação parcial, Caracterização e Imobilização de lectina de sementes de Brosimum gaudichaudii.

Purificação parcial, Caracterização e Imobilização de lectina de sementes de Brosimum gaudichaudii. Purificação parcial, Caracterização e Imobilização de lectina de sementes de Brosimum gaudichaudii. MACHADO, Paula Marce Fernandes 1 ; FERNANDES, Kátia Flávia 2 1 2 Laboratório de Química de Proteínas

Leia mais

PERFIL ELETROFORÉTICO DE PROTEÍNAS DE LEITE BOVINO IN NATURA E INDUSTRIALIZADO 1

PERFIL ELETROFORÉTICO DE PROTEÍNAS DE LEITE BOVINO IN NATURA E INDUSTRIALIZADO 1 PERFIL ELETROFORÉTICO DE PROTEÍNAS DE LEITE BOVINO IN NATURA E INDUSTRIALIZADO 1 Taisson Kroth Thomé Da Cruz 2, Manoel Francisco Mendes Lassen 3, Inaiara Rosa De Oliveira 4, Mara Lisiane Tissot-Squalli

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS TÍTULO: CLONAGEM E EXPRESSÃO DE UM POTENCIAL INIBIDOR DE AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA RECOMBINANTE DOS COMPLEXOS SALIVARES DE SANGUESSUGAS HAEMENTERIA DEPRESSA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos. Prof. Luís Fernando Pita Gondim

Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos. Prof. Luís Fernando Pita Gondim Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Grupo de Pesquisa de Protozoários Coccídeos Prof. Luís Fernando Pita Gondim Email: pita@ufba.br Sarcocystis neurona (principal agente)

Leia mais

PCR Prof. Dr. Fábio Gregori

PCR Prof. Dr. Fábio Gregori PCR Prof. Dr. Fábio Gregori Laboratório de Biologia Molecular Aplicada e Sorologia VPS-FMVZ-USP 1 Reação em Cadeia pela Polimerase Amplificação in vitro de DNA BANDA DNA (amplificado) DNA Agente infeccioso

Leia mais

Nome da disciplina: Biotecnologia sob uma perspectiva molecular e aplicada

Nome da disciplina: Biotecnologia sob uma perspectiva molecular e aplicada Biotecnologia sob uma perspectiva molecular e aplicada 1 Syllabus Nome da disciplina: Biotecnologia sob uma perspectiva molecular e aplicada Série: 2.a série do Ensino Médio Carga Horária Semanal: 75 minutos

Leia mais

GERAÇÃO DA DIVERSIDADE DE RECEPTORES ESPECÍFICOS IMUNIDADE ADAPTATIVA

GERAÇÃO DA DIVERSIDADE DE RECEPTORES ESPECÍFICOS IMUNIDADE ADAPTATIVA Graduação em Biotecnologia Disciplina de Imunobiologia GERAÇÃO DA DIVERSIDADE DE RECEPTORES ESPECÍFICOS IMUNIDADE ADAPTATIVA Marcelo Mendonça marcelomendoncavet@yahoo.com.br 17 de dezembro de 2012 Para

Leia mais

Biotecnologia. biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica.

Biotecnologia. biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica. Biotecnologia - Biotecnologia significa qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos, organismos vivos, ou seus derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização

Leia mais

Análises moleculares - DNA

Análises moleculares - DNA Análises moleculares - DNA Como o mapeamento genético contribui para a genética médica? A caracterização de um gene e suas mutações aumenta a compreensão da doença Aplicações: -Desenvolvimento de diagnóstico

Leia mais

Drielly Cristina Braite Gabriella Borba Lívia B. Eslabão Luiza P. Rodrigues Tatiane Casarin

Drielly Cristina Braite Gabriella Borba Lívia B. Eslabão Luiza P. Rodrigues Tatiane Casarin Drielly Cristina Braite Gabriella Borba Lívia B. Eslabão Luiza P. Rodrigues Tatiane Casarin Ferramentas mais rápidas e mais sensíveis, de base molecular, são de grande valor. A extração e a purificação

Leia mais

Imunoensaios no laboratório clínico

Imunoensaios no laboratório clínico Imunoensaios no laboratório clínico Onde pesquisamos Ag e Ac?? Imunoensaios detecção e quantificação de antígeno e anticorpo: Doenças infecciosas: diagnóstico da doença diferenciação da fase da doença

Leia mais

Resistência genética no controle de nematoides. Dr. Rafael Galbieri Pesquisador Fitopatologista do IMA

Resistência genética no controle de nematoides. Dr. Rafael Galbieri Pesquisador Fitopatologista do IMA Resistência genética no controle de nematoides Dr. Rafael Galbieri Pesquisador Fitopatologista do IMA (rafaelgalbieri@imamt.org.br) Nematoides e os desafios encontrados na produção do Agro... Porcentagem

Leia mais

Dos genes às proteínas

Dos genes às proteínas Dos genes às proteínas - Estrutura e função Bioinformática aula 1 INTRODUÇÃO O Dogma Central O fluxo de informação nos organismos segue uma direção única: do DNA para o RNA, e do RNA para a proteína DNA

Leia mais

PROSPECÇÃO DE GENES REGULATÓRIOS E ESTRUTURAIS DE BOTÃO FLORAL DE ALGODOEIRO MORGANNA POLLYNNE N. PINHEIRO

PROSPECÇÃO DE GENES REGULATÓRIOS E ESTRUTURAIS DE BOTÃO FLORAL DE ALGODOEIRO MORGANNA POLLYNNE N. PINHEIRO UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós Graduação em Melhoramento Genético de Plantas PROSPECÇÃO DE GENES REGULATÓRIOS E ESTRUTURAIS DE BOTÃO FLORAL DE ALGODOEIRO MORGANNA POLLYNNE

Leia mais

EXPRESSÃO DA PROTEÍNA DA CAPA PROTÉICA ÍNTEGRA E DELETADA DO COTTON LEAFROLL DWARF VIRUS EM BACTÉRIA E PLANTA 1

EXPRESSÃO DA PROTEÍNA DA CAPA PROTÉICA ÍNTEGRA E DELETADA DO COTTON LEAFROLL DWARF VIRUS EM BACTÉRIA E PLANTA 1 EXPRESSÃO DA PROTEÍNA DA CAPA PROTÉICA ÍNTEGRA E DELETADA DO COTTON LEAFROLL DWARF VIRUS EM BACTÉRIA E PLANTA 1 Régis Lopes Corrêa (UFRJ / regislcorrea@yahoo.com.br), Alexandre Alberto Queiroz de Oliveira

Leia mais

Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica. Aula 7

Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica. Aula 7 Estudos das ômicas: Genômica; Transcriptomica; Metagenômica Aula 7 DOGMA DA GENÉTICA MOLECULAR Genoma Transcriptoma Proteoma DOGMA DA GENÉTICA MOLECULAR Genômica Transcriptômica Proteômica Regiões codantes,

Leia mais

EXTRATO DE SELEÇÃO PÚBLICA DE FORNECEDORES

EXTRATO DE SELEÇÃO PÚBLICA DE FORNECEDORES EXTRATO DE SELEÇÃO PÚBLICA DE FORNECEDORES SELEÇÃO PÚBLICA DE FORNECEDORES Nº: 25/2017 PROCESSO DE COMPRA Nº: 11995/2017 OBJETO(S): Item: 1 - Vigência: 31/10/2017 Produto: KIT DE REAGENTES - Exo-Sap da

Leia mais

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC. Profa Valeska Portela Lima

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC. Profa Valeska Portela Lima COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC Profa Valeska Portela Lima Introdução Todas as espécies possuem um conjunto de genes denominado MHC, cujos produtos são de importância para o reconhecimento

Leia mais

Ferramentas biotecnológicas para o estudo funcional de genes

Ferramentas biotecnológicas para o estudo funcional de genes Ferramentas biotecnológicas para o estudo funcional de genes Márcia Margis-Pinheiro Laboratório de Genética Vegetal Departamento de Genética Universidade Federal do Rio Grande do Sul http://www.ufrgs.br/rnai/ngfp.htm

Leia mais

Prospecção de vírus e nematóides em cultivos comerciais de bulbos ornamentais

Prospecção de vírus e nematóides em cultivos comerciais de bulbos ornamentais Prospecção de vírus e nematóides em cultivos comerciais de bulbos ornamentais Eliana Borges Rivas Pesquisador Científico, Dr 28/05/2010 II Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária Colaboradores do

Leia mais

Estrutura de um anticorpo

Estrutura de um anticorpo Estrutura de um anticorpo Imunoglobulina anticorpo Molécula proteica produzida pelos linfócitos B Apenas um tipo de anticorpo produzido por cada célula B Liga-se a um antigénio (Ag) específico Específico

Leia mais

Interação Antígeno Anticorpo. Profª Heide Baida

Interação Antígeno Anticorpo. Profª Heide Baida Interação Antígeno Anticorpo Profª Heide Baida Introdução T CD4+ memória MØ Resposta imune Ag Linfócito T CD4+ T CD4+ efetor * * * * * * * * * citocinas * * Linfócito B anticorpos B memória B Efetor (plasmócito)

Leia mais

Introdução. Ivana Dantas Disc.: Interação Droga-Receptor Prof. Pedro

Introdução. Ivana Dantas Disc.: Interação Droga-Receptor Prof. Pedro Ivana Dantas Disc.: Interação Droga-Receptor Prof. Pedro Introdução Inflamação das vias aéreas x hiperreatividade das vias aéreas durante a asma brônquica Pacientes asmáticos em condições basais níveis

Leia mais

Cultivo celular de hibridomas: produção de anticorpos monoclonais

Cultivo celular de hibridomas: produção de anticorpos monoclonais Universidade Federal de Pelotas Centro de Desenvolvimento Tecnológico Graduação em Biotecnologia Disciplina de Engenharia Tecidual Cultivo celular de hibridomas: produção de anticorpos monoclonais Mariana

Leia mais

TÍTULO: EFICÁCIA DO BIOLÓGICO BACILLUS SUBTILIS QST-713 NO CONTROLE DE NEMATÓIDE- DE- GALHAS NA CULTURA DO ALFACE

TÍTULO: EFICÁCIA DO BIOLÓGICO BACILLUS SUBTILIS QST-713 NO CONTROLE DE NEMATÓIDE- DE- GALHAS NA CULTURA DO ALFACE TÍTULO: EFICÁCIA DO BIOLÓGICO BACILLUS SUBTILIS QST-713 NO CONTROLE DE NEMATÓIDE- DE- GALHAS NA CULTURA DO ALFACE CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

PROTEÍNAS Professores: Manoela e Marco Aurélio 2017

PROTEÍNAS Professores: Manoela e Marco Aurélio 2017 PROTEÍNAS Professores: Manoela e Marco Aurélio 2017 Bioquímica Celular Elementos químicos da matéria viva Principais substâncias presentes na matéria viva Proteínas - Nutriente construtor (função plástica)

Leia mais

INVASORA CONTRA INVASOR

INVASORA CONTRA INVASOR INVASORA CONTRA INVASOR vs POTENCIAL DE ACACIA DEALBATA CONTRA BURSAPHELENCHUS XYLOPHILUS João Leocádio 16 de Novembro de 2017 Introdução Acacia dealbata Acacia dealbata Espécie exótica presente em Portugal

Leia mais

Aula 8: Seleção de clones e screening bancos de bibliotecas genômicas

Aula 8: Seleção de clones e screening bancos de bibliotecas genômicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PÓLO AVANÇADO DE XERÉM GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA CURSO MELH. GEN. E OGMs (XBT353) TURMA 2014/1 Aula 8: Seleção de clones e screening bancos de bibliotecas genômicas

Leia mais

CLONAGEM MOLECULAR E TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA. Atualmente é muito comum ouvirmos falar de clonagem em meios de

CLONAGEM MOLECULAR E TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA. Atualmente é muito comum ouvirmos falar de clonagem em meios de CLONAGEM MOLECULAR E TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA I - INTRODUÇÃO Atualmente é muito comum ouvirmos falar de clonagem em meios de comunicação que atingem o grande público. É também bastante comum assistirmos

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Biologia

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Biologia 1 a QUESTÃO: Cada vez mais a técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR - polimerase chain reaction) tem sido utilizada no diagnóstico de doenças parasitárias. Por essa técnica, regiões específicas

Leia mais