Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos

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1 Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos

2 O Sistema Imune e os agentes infecciosos

3 Introdução

4 Introdução: Sistema Imune Inato e Adaptativo Externas Químicas (pele, mucosas, epitelio) Físicas (Enzimas) microbiológica Inata Primeira linha de defesa Não te memória CinéEca rápida Pouco repertório AdaptaEva (Adiquirida) Memória (natural e vacinação) Lenta Vasto repertório de células

5 Órgãos do sistema linfóide

6 Células do Sistema Imune Inato e Adaptativo

7 Imunidade Inata Reconhecimento de patógenos >>> inflamação

8 Imunidade Inata Mecanismos efetores >>>>>>>Inflamação >>>> Fagocitose AdaptaEva Fagocitose

9 Imunidade Adaptativa Neutraliza Alta Taxa de mutação de patógenos Combate Replicação intracelular Complexidade Células - Linfócitos

10 Aspectos Imunidade AdaptaEva AEva Passiva Natural(Infecção) ArEficial (Vacinas) Natural (Colostro) ArEficial (Imunoterapia)

11 Imunidade passiva Natural Ar)ficial

12 Imunização passiva (Artificial) Soro aneoudico AnVgenos de Venenos (toxóie, tétano) Cavalo protegido Transferência de imunidade

13 Imunidade ativa (Artificial) Provoca imunidade protetora e memória imunológica

14 Imunidade Adaptativa e o Reconhecimento Antigênico Resposta imune humoral Resposta imune celular Reconhecimento de anvgenos pelos anecorpos - extracelular (células B Humoral) Reconhecimento de anvgenos pelas células T - Intracelular

15 Imunidade Adaptativa Alta diversidade (>1012) Proteínas para reconhecimento anegenico Reconhecem grande numero de estruturas moleculares biológicas (proteínas, lipídeos e aminoácidos) ou sintéecas (pequenos compostos orgânicos). Humoral - Extracelular AnEcorpos Produzidos por linfócitos B = Plasmócitos

16 Ativação de Células B e Produção de Anticorpos CaracterísEcas Gerais da Resposta Imune Humoral Fases Sequenciais. AnVgenos protéicos necessitam de linfocitos T (CD4+). AnVgenos mulevalentes (lipídeos e polissacarídeos) não necessitam de cells T. AEvacão produz células secretoras de Abs e de memória. Troca de isoepos na cadeia pesada é Epico de células dependentes de aevacão por células T contra anvgenos protéicos. Resposta primária e secundaria. SubEpos de células B para cada Epo de anvgeno.

17 Imunidade mediada por Células B

18 Imunidade mediada por Células T Memória Vacinas e imunidade

19 Ativação de Células B Dependente de Células T Sem memória imunológica Independente de Células T Memória imunológica

20 Geração e resposta Imune de linfócitos in vivo Medula óssea e )mo Linfócitos Órgaos linfóides secundários Não a)vafdos An?genos Linfonodos A)vação de linfócitos An)corpos e Cells efetoras e de memória Circulação

21 Anatomia da ativação dos linfócitos Timo e Medula Óssea Célls Não a)vadas Órgãos linfóides Primários Linfonodo e Baço Linfócitos efetores e de memória Tecídos periféricos e infecção

22 Células - Linfócitos Imunidade Adaptativa

23 Desenvolvimento de linfócitos

24 Maturação de linfócitos B na medula óssea

25 Estágios na maturação de células B

26 Características no reconhecimento de diversidade antigenica Geração de diversidade

27 Figure 4-2

28 Diversidade de Anticorpos

29 Class Switching DNA rearrangement V D DNA DNA Rearrangement Antigen dependent V D 1 2 DNA Switch site Same VDJ T H cytokines L V D Primary Transcript IgM or IgD L V D Primary Transcript IgE RNA

30 Seleção Clonal e Memória Imune

31 Fases da Resposta Imune Humoral

32 Resposta Imune Humoral Primária e Secundária Caracterís)cas?picas na resposta de an)corpos dependentes de células T aos an?genos proteícos.

33 Mecanismos efetores da resposta imune adaptativa AnEcorpos Células T

34 Ação dos anticorpos

35 Estrutura de uma molécula de Anticorpo

36 Estrutura dos anticorpos

37 Características estruturais de regiões variáveis e o relacionamento com a ligação antigênica Hypervariable regions in Ig molecules

38 Regiões complementares de determinantes antigênicos Ligação de anvgenos por moléculas de anecorpos é uma função de reregiões hipervariáveis de Vh e VL.

39 Divisão em Classes A região constante (FC) de Abs determinam classes e subclasses baseadas na função

40 Figure 4-18

41 Figure 4-23

42 Anticorpos secretados e associados à membrana diferem na sequência de aminoácidos da extremidade carboxi-terminal da região pesada na cadeia C.

43 Anticorpos são flexíveis, permitindo-lhes se ligar a matrizes diferentes de antígenios

44 Antígenos Qualquer substância que pode ser ligada especificamente por uma molécula de anecorpo ou receptor de células T. Embora todos os anegénios são reconhecidos por linfócitos específicos ou por anecorpos, apenas alguns anegénios são capazes de acevar linfócitos (chamado imunogénios). Macromoléculas, tais como proteínas, polissacáridos, e ácidos nucleicos, são geralmente muito maior do que a região de ligação ao anegénio de uma molécula de anecorpo. O arranjo espacial dos epítopos diferentes em um única molécula de proteína pode influenciar a ligação de anecorpos de várias maneiras.

45 O que são Epítopos? Epitopos são sequências específicas da molécula de um dado anvgeno que são reconhecidos pelos componentes moleculares e celulares do sistema imune adaptaevo. São encontrados 3 Epos epitopos quanto à interação com os efetores celulares do S.I.:- Epitopos de células B, que são reconhecidos por BCR e por anecorpos específicos. Epítopos de células T- helper (Th TCD4+)), que são apresentados por moléculas de MHC- II e reconhecidos pelos TCR de cels. T- helper Epítopos de células T citotóxicas (Tc TCD8+) que são apresentados por moléculas de MHC- I e reconhecidos pelos TCR de cels. Tc

46 Determinante antigênico ou epítopo

47 Base química e estrutural da ligação dos antígenos Não Convalente e reversível Forças eletrostáecas Pontes de hidrogênio Forças de Vander Walls Interações Hidrofóbicas Força da ligação =Afinidade

48 Valência e avidicidade.

49 Complexos Ags - Abs

50 Relação entre estrutura e função de Abs CaracterísEcas no reconhecimentos de Ags Especificidade Diversidade Afinidade de maturação Alta afinidade e avidicidade

51 Alterações na estrutura de Abs durante a resposta Humoral.

52 MONOCLONAL ANTIBODIES

53 Elaboração e controle da resposta imune Células T helper Células dendríecas Diversidade de Células T helper Resposta imune humoral (Vpica regulacão pelas células T helper)

54 Apresetação de antígenos

55 Imunidade Celular

56 Sistema Imune

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