1.1 Antígenos virais para uso na técnica de ELISA indireto com anticorpo de captura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1.1 Antígenos virais para uso na técnica de ELISA indireto com anticorpo de captura"

Transcrição

1 1. Metodologia detalhada ELISA para quantificação de anticorpos anti- PCV-2. Prof. João Pessoa Araújo Junior (Instituto de Biociencias - UNESP - Botucatu) Dra. Taís Fukuta da Cruz (EMBRAPA - Campo Grande -MS) 1.1 Antígenos virais para uso na técnica de ELISA indireto com anticorpo de captura Como antígenos virais foram utilizados os lisados e sobrenadantes de cultura de célula ST infectada com PCV2 (antígeno PCV2) e o lisado de cultura de célula ST nãoinfectada (antígeno ST). Ambos os antígenos foram tratados com 5% de Vertrell (DuPont ) e clarificados a x g por 10 minutos a 4 C. Os sobrenadantes de cada antígeno foram aliquotados em 4,5 ml e armazendos a -20 C. 1.2 Produção do antissoro de captura Inoculação do PCV2 purificado em coelho Uma coelha foi imunizada com o vírus purificado na dose de 50 μg/ml (v/v) com adjuvante completo de Freund (ACF - Gibco BRL) na primeira inoculação, por via subcutânea. Após 28 dias da primeira inoculação, o animal recebeu a segunda inoculação na dose de 50 μg/ml (v/v) com adjuvante incompleto de Freund (AIF - Sigma), por via subcutânea. Dezesseis dias após a última imunização, a coelha foi anestesiada e realizou-se a sangria total por punção cardíaca. O sangue colhido do animal foi deixado em TA para retração do coágulo. Depois, o soro obtido foi centrifugado a 2500 x g durante 10 minutos a 24 C, aliquotado em 5 ml e guardado a 20 C. Purificação da IgG de coelho anti-pcv2

2 A purificação da IgG de coelho anti-pcv2 foi realizada com a coluna HiTrap Protein G 5 ml (Pharmacia Biotech), seguindo as instruções do fabricante. A concentração protéica das frações selecionadas e reunidas da purificação foi determinada pelo método do BCA com relação à soroalbumina bovina (SMITH et al., 1985), sendo igual a 8 mg/ml. Soro/plasma de referência para uso no ELISA indireto com anticorpo de captura O soro/plasma de referência com menor quantidade de anticorpos consistiu de uma mistura de 5 amostras colhidas de animais com alta concentração de DNA viral de PCV no sangue total determinada através da PCR em tempo real e com baixo valor de D.O. a 450 nm (D.O. < 0,100) detectada pelo ELISA indireto com anticorpo de captura. Pela PCR para PCV1 e PCV2, todas as amostras foram positivas para PCV2 e negativas para PCV1. Essa mistura foi denominada de referência negativa. Para o soro/plasma de referência com maior quantidade de anticorpos, o mesmo procedimento foi realizado, sendo que 22 amostras foram obtidas de animais negativos pela PCR em tempo real para PCV no sangue total, entretanto, essas amostras pelo ELISA indireto com anticorpo de captura apresentaram altos valores de D.O. a 450 nm (D.O. > 1,500). Pela PCR para PCV1 e PCV2 todas as amostras resultaram negativas para ambos os vírus. Essa mistura foi denominada de referência positiva. Especificidade do antissoro de captura A especificidade do antissoro utilizado foi avaliada pelo método de ELISA indireto com anticorpo de captura. O antissoro de captura foi testado na concentração ótima determinada contra três tipos de antígenos preparados na diluição de uso: antígeno PCV2, antígeno ST e lisado de célula PK-15 persistentemente infectada com PCV1. A microplaca Maxisorp - Nunc foi utilizada para adsorção do antissoro de captura e os soros de referência com maior e menor quantidade de anticorpos foram empregados nessa reação como soros teste, também na diluição ótima estabelecida

3 1.3 Método do ELISA indireto com anticorpo de captura para detecção de anticorpos contra o PCV2 em soros de suínos Microplacas Nas reações de ELISA foram utilizadas microplacas de 96 cavidades de fundo chato, da marca Nunc (Maxisorp certificadas). As diluições dos soros teste e soro/plasma de referência com maior e menor quantidade de anticorpos foram realizadas em microplacas rígidas de fundo em U previamente tratadas com 10% de LPD em TCB ph 9,6 durante 18 horas a 4 ºC em câmara úmida. Desenvolvimento do ELISA indireto com anticorpo de captura Inicialmente, o antissoro de captura purificado (IgG de coelho anti-pcv2) foi diluído na concentração ótima de trabalho com TCB ph 9,6 e aplicado na microplaca no volume de 100 µl/poço. Em seguida, a microplaca foi incubada durante 18 horas a 4 ºC em câmara úmida. Juntamente com a etapa de adsorção da IgG de coelho anti-pcv2 na microplaca de ELISA, os soros teste e soros/plasma de referência foram diluídos com PBST acrescido de 10% LPD e 10% SNC em uma microplaca de fundo em U. Essa microplaca também foi incubada durante 18 horas a 4 ºC em câmara úmida, seguido de um período de incubação a 37 ºC por 1 hora e 45 minutos em câmara úmida. Após a adsorção do anticorpo de captura, realizou-se a etapa de bloqueio de ruídos pela adição de 300 µl/poço de 10% de LPD em TCB ph 9,6. Depois do período de incubação de 45 minutos a 37 ºC em câmara úmida, a microplaca foi lavada cinco vezes com PBST. Em seguida, o antígeno PCV2 e o controle sem antígeno foram preparados na diluição ótima estabelecida com PBST acrescido de 10% LPD e aplicados na microplaca no volume de 100 µl/poço. Esta etapa envolveu um período de incubação de 1 hora a 37 C em câmara úmida. Após cinco lavagens com PBST, procedeu-se com a transferência dos soros teste e soro/plasma de referência para a microplaca de ELISA, no volume de 100 µl/poço em duplicata para o antígeno PCV2 e controle sem o antígeno (PBST). Em cada microplaca, os soro/plasma de referência com maior e menor quantidade de anticorpos

4 também foram testados em duplicatas contra o antígeno PCV2 e controle sem antígeno (PBST). O período de incubação foi de 1 hora a 37 C em câmara úmida. Novamente, outra sequencia de cinco lavagens foi efetuada como descrito anteriormente. O conjugado imunoenzimáticos IgG de coelho anti-igg de suíno conjugado com peroxidase (Sigma) foi preparado na diluição 1:5000 com PBST e 10% de LPD. Essa fase foi incubada durante 1 hora a 37 C em câmara úmida. Depois, a microplaca foi lavada, como mencionado anteriormente e a solução do substrato enzimático (2,5 L de H 2 O 2 a 30%) com o cromógeno (100 L do TMB a 10 mg/ml em DMSO) foi diluída em 10 ml do Tampão Citrato/Acetato 0,1 mol/l ph 6,0. A microplaca foi mantida sob agitação constante durante 15 minutos em TA. A reação colorimétrica foi bloqueada com a solução de HCl 2M no volume de 50 L/cavidade e a leitura das D.O. foi realizada em um comprimento de onda de 450 nm (Multiskan EX Labsystems) contra um branco onde foi colocado apenas o substrato e o bloqueador da reação colorimétrica. Determinação do índice ELISA O índice ELISA (IE) foi calculado para cada soro teste, após a subtração da média da D.O. encontrada para o controle sem antígeno (PBST) da média da D.O. obtida para o antígeno PCV2. Para as duplicatas dos soros teste foram consideradas satisfatórias aquelas que apresentavam um desvio-padrão menor que 0,2. Assim, a seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo do IE: IE = X A/B A Onde, X = média das D.O. obtidas de cada soro teste após a subtração da média da D.O. do controle sem antígeno da média da D.O. do antígeno PCV2. A = média das D.O. obtidas do soro/plasma de referência negativo B = média das D.O. obtidas do soro/plasma de referência positivo 1.4 Teste da reprodutibilidade do ELISA indireto com anticorpo de captura

5 Para a verificação da reprodutibilidade do método, foi realizada a análise interteste e intra-teste. Em ambos os casos, o mesmo soro teste foi utilizado. No inter-teste, essa amostra foi testada em 11 reações durante o período de aplicação da técnica para a detecção de anticorpos contra o PCV2 nas demais amostras. O intra-teste foi efetuado em uma reação de ELISA executada durante o experimento, na qual o soro teste escolhido para essa análise foi aplicado em 11 locais diferentes da microplaca.

3. CASUÍSTICA E MÉTODOS

3. CASUÍSTICA E MÉTODOS 3. CASUÍSTICA E MÉTODOS 3.1. Casuística O grupo de estudo foi constituído por 43 indivíduos, dos quais 25 eram pacientes com hanseníase atendidos no Serviço de Dermatologia Dr. Diltor Opromolla, do Instituto

Leia mais

PRÁTICAS LABORATORIAIS EM IMUNOLOGIA BÁSICA E APLICADA

PRÁTICAS LABORATORIAIS EM IMUNOLOGIA BÁSICA E APLICADA UNESP- UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CÂMPUS DE JABOTICABAL FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS Departamento de Patologia Veterinária PRÁTICAS LABORATORIAIS EM IMUNOLOGIA BÁSICA E APLICADA HÉLIO

Leia mais

FISIOLOGIA ANIMAL II

FISIOLOGIA ANIMAL II DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FISIOLOGIA ANIMAL II AULA 5 Teste ELISA para o VIH PAULO SANTOS 2006 1 OBJECTIVOS Consolidar conhecimentos relativos

Leia mais

Vírus da Peste suína Clássica - VPSC. Diagnóstico Laboratorial

Vírus da Peste suína Clássica - VPSC. Diagnóstico Laboratorial Vírus da Peste suína Clássica - VPSC Diagnóstico Laboratorial Freitas, T. R. P. 2009 Diagnóstico laboratorial Variabilidade dos sinais clínicos e das lesões post- mortem Doenças confundíveis Exame diferencial

Leia mais

Detecção de IL-1 por ELISA sanduíche. Andréa Calado

Detecção de IL-1 por ELISA sanduíche. Andréa Calado Detecção de IL-1 por ELISA sanduíche Andréa Calado andreabelfort@hotmail.com ELISA O teste identifica e quantifica Ag ou Ac, utilizando um dos dois conjugados com enzimas; PRINCIPAIS TIPOS: INDIRETO:

Leia mais

ELISA Enzyme-Linked Immuno Sorbent Assay ELISA

ELISA Enzyme-Linked Immuno Sorbent Assay ELISA ELISA Enzyme-Linked Immuno Sorbent Assay Prof. Dr. Fábio Gregori ELISA IF IMUNOFLUORESCÊNCIA RI RADIOIMUNOENSAIO E R. IMUNOENZIMÁTICAS 1 Introdução Introdução ELISA Grande sensibilidade diagnóstica Baixo

Leia mais

Imunoensaios no laboratório clínico

Imunoensaios no laboratório clínico Imunoensaios no laboratório clínico Onde pesquisamos Ag e Ac?? Imunoensaios detecção e quantificação de antígeno e anticorpo: Doenças infecciosas: diagnóstico da doença diferenciação da fase da doença

Leia mais

REAÇÃO DE SOROGLUTINAÇÃO MODELO TITULAÇÃO DE ANTICORPOS HEMAGLUTINANTES. Prof. Helio José Montassier

REAÇÃO DE SOROGLUTINAÇÃO MODELO TITULAÇÃO DE ANTICORPOS HEMAGLUTINANTES. Prof. Helio José Montassier REAÇÃO DE SOROGLUTINAÇÃO MODELO TITULAÇÃO DE ANTICORPOS HEMAGLUTINANTES Prof. Helio José Montassier REAÇÃO DE SOROAGLUTINAÇÃO As reações de aglutinação são reações de floculação celular em que o antígeno

Leia mais

Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting. Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis

Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting. Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis Técnicas em Biologia Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis Email: marietapitagoras@yahoo.com.br Western blotting ou Immunoblotting Ø Permite que proteínas

Leia mais

Introdução às Práticas Laboratoriais em Imunologia. Prof. Helio José Montassier

Introdução às Práticas Laboratoriais em Imunologia. Prof. Helio José Montassier Introdução às Práticas Laboratoriais em Imunologia Prof. Helio José Montassier Principais preparações antigênicas usadas em atividades experimentais em imunologia: Antígenos particulados: apresentam dimensão

Leia mais

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B.

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B. Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2016 Professores Carlos T. Hotta Ronaldo B. Quaggio 1 1. Um extrato de proteínas foi obtido a partir da

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL Teste do 2-ME Confirmativa (infecção crônica) Laboratório credenciado / oficial

Leia mais

Protocolo para a determinação da atividade da ECA

Protocolo para a determinação da atividade da ECA Protocolo para a determinação da atividade da ECA O ensaio, para a medida da atividade proteolítica da enzima conversora de angiotensina I (ECA-I), empregando os substratos FRET Abz_FRK(Dnp)P-OH, Abz-

Leia mais

BMM 160 Microbiologia Básica para Farmácia Prof. Armando Ventura. Apostila de Virologia

BMM 160 Microbiologia Básica para Farmácia Prof. Armando Ventura. Apostila de Virologia BMM 160 Microbiologia Básica para Farmácia Prof. Armando Ventura Apostila de Virologia Diagnóstico laboratorial dos vírus. Os exames para diagnóstico viral estão em constante evolução, acompanhando as

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1866

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1866 Página 1866 DESENVOLVIMENTO DE UM BIOENSAIO PARA DETECÇÃO DA RICINA NA TORTA DE MAMONA SUBMETIDA A PROCESSOS DE DESTOXIFICAÇÃO* Keysson Vieira Fernandes 1 (keysson@gmail.com), Edésio José Tenório de Melo

Leia mais

Ms. Romeu Moreira dos Santos

Ms. Romeu Moreira dos Santos Ms. Romeu Moreira dos Santos IMUNOVIR 2016 2015 INTRODUÇÃO Termo utilizado para designar testes sorológicos realizados em meio gelificado, no qual os reagentes só se misturam por difusão Difusão simples

Leia mais

IV. MATERIAIS E MÉTODOS:

IV. MATERIAIS E MÉTODOS: IV. MATERIAIS E MÉTODOS: 51 1. Casuística: A população alvo foi constituída por crianças de 0 a 5 anos incompletos, residentes na área rural Brasileira. Foram analisadas até o momento 8.788 amostras eluídas

Leia mais

FARMACOPEIA MERCOSUL: VACINA DE FEBRE AMARELA ATENUADA

FARMACOPEIA MERCOSUL: VACINA DE FEBRE AMARELA ATENUADA MERCOSUL/XLIII SGT Nº 11/P.RES. Nº FARMACOPEIA MERCOSUL: VACINA DE FEBRE AMARELA ATENUADA TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 31/11 e 22/14 do Grupo Mercado

Leia mais

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas

Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas Sorológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO AF 073- Biotecnologia Vegetal Técnicas Moleculares: PCR, Sequenciamento e Southern Blot Técnicas

Leia mais

Cultivo celular de hibridomas: produção de anticorpos monoclonais

Cultivo celular de hibridomas: produção de anticorpos monoclonais Universidade Federal de Pelotas Centro de Desenvolvimento Tecnológico Graduação em Biotecnologia Disciplina de Engenharia Tecidual Cultivo celular de hibridomas: produção de anticorpos monoclonais Mariana

Leia mais

APOSTILA DO CURSO PRÁTICO DE VIROLOGIA ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) Cláudia Lamarca Vitral Prof. Adjunto de Virologia

APOSTILA DO CURSO PRÁTICO DE VIROLOGIA ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) Cláudia Lamarca Vitral Prof. Adjunto de Virologia APOSTILA DO CURSO PRÁTICO D VIROLOGIA NSAIO IMUNONZIMÁTICO (LISA) Cláudia Lamarca Vitral Prof. Adjunto de Virologia DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSS O diagnóstico de certeza de um processo infeccioso

Leia mais

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Estratégias Isolamento em sistemas vivos Pesquisa de antígeno viral Pesquisa de anticorpos Pesquisa do ácido nucléico viral (DNA ou RNA) Pré requisitos para

Leia mais

Purificação de Potyvirus de ocorrência natural em Hypochaeris brasiliensis

Purificação de Potyvirus de ocorrência natural em Hypochaeris brasiliensis Purificação de Potyvirus de ocorrência natural em Hypochaeris brasiliensis SILVA, J. A 1.; BRIZOLA, D. C 2.; DIAS, L. A. F 2.; POLICAN, P. M 2.; ALMEIDA, A. M. R 2., 1 Centro Universitário Filadélfia,

Leia mais

TÉCNICA TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES *4

TÉCNICA TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES *4 CENTRO REGIONAL DE HEMOTERAPIA DO HCFMRP - USP TÉCNICA TESTE PARA IDENTIFICAÇÃO DE ANTICORPOS IRREGULARES *4 TEIH - 3.2 REV.: 04 P.: 01/06 1. Objetivo Consiste em colocar o soro a ser testado em contato

Leia mais

PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS ANTI-RICINA*

PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS ANTI-RICINA* PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS ANTI-RICINA* Roselayne Ferro Furtado 1 ; Rosa Amália Fireman Dutra 2 ; Carlucio Roberto Alves 3 ; Maria Izabel Florindo Guedes 3 ; Mayrla Rocha Lima 3 ; Vitor Paulo Andrade

Leia mais

LABORATÓRIO DE PARCERIA EXTERNA TELEFONE: / 6112

LABORATÓRIO DE PARCERIA EXTERNA TELEFONE: / 6112 Vitamina K, soro Cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas em tandem. Colher sangue em 1 tubo de 4 ml sem gel separador - Imediatamente após a coleta, envolver o tubo com papel alumínio.

Leia mais

KIT DE TESTE DE ELISA PARA BORDETELLA PERTUSSIS IgG-TP

KIT DE TESTE DE ELISA PARA BORDETELLA PERTUSSIS IgG-TP SSI BORDETELLA PERTUSSIS IgG-PT ELISA KIT for in vitro diagnostic use KIT DE TESTE DE ELISA PARA BORDETELLA PERTUSSIS IgG-TP para uso de diagnóstico in vitro Indicação O Bordetella pertussis IgG-PT ELISA

Leia mais

PURIFICAÇÃO PARCIAL DOS ANTICORPOS PRESENTES NO SORO NORMAL ATRAVÉS DA PRECIPITAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA- GLOBULINA COM SULFATO AMÔNIO

PURIFICAÇÃO PARCIAL DOS ANTICORPOS PRESENTES NO SORO NORMAL ATRAVÉS DA PRECIPITAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA- GLOBULINA COM SULFATO AMÔNIO PURIFICAÇÃO PARCIAL DOS ANTICORPOS PRESENTES NO SORO NORMAL ATRAVÉS DA PRECIPITAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA- GLOBULINA COM SULFATO AMÔNIO Priscila Diniz Lopes Doutoranda em MV, área de concentração Patologia Animal

Leia mais

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2013 Professores Carlos Takeshi Hotta Guilherme Menegon Arantes 1 1. O ácido dinitrosalicílico (DNS) pode

Leia mais

Ms. Romeu Moreira dos Santos

Ms. Romeu Moreira dos Santos Ms. Romeu Moreira dos Santos IMUNOVIR 2017 2015 INTRODUÇÃO A imunocromatografia é uma técnica que começou a ser desenvolvida nos anos 60, sendo primeiro criada para o estudo das proteínas séricas Atualmente

Leia mais

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO TESTE DE AGLUTINAÇÃO RÁPIDA PARA DIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS CONTRA Babesia bigemina

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO TESTE DE AGLUTINAÇÃO RÁPIDA PARA DIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS CONTRA Babesia bigemina AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO TESTE DE AGLUTINAÇÃO RÁPIDA PARA DIAGNÓSTICO DE ANTICORPOS CONTRA Babesia bigemina Cláudio Roberto Madruga z Raul Henrique Kessler 2 Clâudio Tadashi Miguita 3 Midori Miguíta 4 No

Leia mais

CONTROLE Rh Monoclonal

CONTROLE Rh Monoclonal CONTROLE Rh Monoclonal PROTHEMO Produtos Hemoterápicos Ltda. Controle negativo das classificações Rh - Hr PARA TESTES EM LÂMINA OU TUBO Somente para Uso Diagnóstico IN VITRO Conservar entre: 2-8 C Não

Leia mais

HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg)

HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg) HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg) USO PRETENDIDO O ensaio HBsAg é um imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA) para a determinação quantitativa do

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

RIDASCREEN Taenia solium IgG

RIDASCREEN Taenia solium IgG RIDASCREEN Taenia solium IgG N.º do art.: K7721 R-Biopharm AG, An der neuen Bergstraße 17, D-64297 Darmstadt, Alemanha Tel.: +49 61 51 81 02-0 / Fax: +49 61 51 81 02-20 1. Finalidade Para diagnóstico in

Leia mais

MIF IgM para clamídia

MIF IgM para clamídia MIF IgM para clamídia Código do Produto:IF1250M Rev. I Características de desempenho Distribuição proibida nos Estados Unidos VALORES ESPERADOS População com pneumonia adquirida na comunidade Dois pesquisadores

Leia mais

CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO

CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO KITS DE EXTRAÇÃO BIOPUR A extração de DNA é o primeiro passo para diferentes procedimentos na Biologia Molecular. Este processo é parte fundamental para se obter alta eficiência

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Catálogo de Kits de Extração

Catálogo de Kits de Extração Catálogo de Kits de Extração Kits de Extração Biopur A extração de DNA é o primeiro passo para diferentes procedimentos na Biologia Molecular. Este processo é parte fundamental para se obter alta eficiência

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Ms. Romeu Moreira dos Santos

Ms. Romeu Moreira dos Santos Ms. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As respostas imunes são úteis de dois modos para diagnosticar uma doença: Inicialmente Acs específicos podem ser utilizados para detectar ou identificar

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL

Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses. Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL Universidade Federal de Pelotas Medicina Veterinária Zoonoses Diagnóstico laboratorial Brucelose TESTE DO 2-MERCAPTOETANOL Teste do 2-ME Confirmativa (infecção crônica) Laboratório credenciado / oficial

Leia mais

Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos

Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos Aula Prática Demonstrativa: Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos Introdução Profa. Cristina MED- 2017 Detecção de anticorpos (diagnóstico sorológico) Exemplo: detecção de anticorpos em jovem

Leia mais

Ms. Romeu Moreira dos Santos

Ms. Romeu Moreira dos Santos Ms. Romeu Moreira dos Santos IMUNOVIR 2016 2015 INTRODUÇÃO As respostas imunes são úteis de dois modos para diagnosticar uma doença: Inicialmente Acs específicos podem ser utilizados para detectar ou identificar

Leia mais

Diagnóstico de infecções virais

Diagnóstico de infecções virais UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE LABORATÓRIO DE VIROLOGIA Diagnóstico de infecções virais Equipe de Virologia UFRGS & IPVDF www.ufrgs.br/labvir Diagnóstico

Leia mais

ANÁLISE DA IMUNOGENICIDADE E GRAU DE PROTEÇÃO DE UMA VACINA INATIVADA PARA FEBRE AMARELA EM MODELO MURINO. Renata Carvalho Pereira, Bio Manguinhos

ANÁLISE DA IMUNOGENICIDADE E GRAU DE PROTEÇÃO DE UMA VACINA INATIVADA PARA FEBRE AMARELA EM MODELO MURINO. Renata Carvalho Pereira, Bio Manguinhos ANÁLISE DA IMUNOGENICIDADE E GRAU DE PROTEÇÃO DE UMA VACINA INATIVADA PARA FEBRE AMARELA EM MODELO MURINO Renata Carvalho Pereira, Bio Manguinhos Febre Amarela Arbovírus; Família Flaviviridae; Gênero Flavivírus;

Leia mais

Avaliação da presença de anticorpos anti-corynebacterium pseudotuberculosis em caprinos leiteiros do Território do Sisal, BA

Avaliação da presença de anticorpos anti-corynebacterium pseudotuberculosis em caprinos leiteiros do Território do Sisal, BA 25 Avaliação da presença de anticorpos anti-corynebacterium pseudotuberculosis em caprinos leiteiros do Território do Sisal, BA Avaliation of antibody anti- Corynebacterium pseudotuberculosis in goats

Leia mais

REAÇÃO SOROLÓGICA ANTÍGENOS, OS ANTICORPOS E ELEMENTOS DE UMA REAÇÃO SOROLÓGICA ANTICORPO: MOLÉCULA GLICOPROTEICA (SEMPRE SOLÚVEL) ANTÍGENO

REAÇÃO SOROLÓGICA ANTÍGENOS, OS ANTICORPOS E ELEMENTOS DE UMA REAÇÃO SOROLÓGICA ANTICORPO: MOLÉCULA GLICOPROTEICA (SEMPRE SOLÚVEL) ANTÍGENO CONCEITOS BÁSICOS SOBRE O USO DE REAÇÕES SOROLÓGICAS NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SOROLOGIA Proteína x Proteína Especificidade Antígeno Anticorpo BIOLOGIA MOLECULAR A. Nucléico x A. Nucléico

Leia mais

Diagnóstico Virológico

Diagnóstico Virológico Diagnóstico Virológico Para que serve? Importância do Diagnóstico Laboratorial Diferenciação de agentes que causam a mesma síndrome clínica Identificação de patógenos novos Diferenciação de fases de doença

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Resposta imunológica de vacas Nelore e Caracu superovuladas com FSHp injetado por via

Leia mais

L 336/36 Jornal Oficial da União Europeia

L 336/36 Jornal Oficial da União Europeia L 336/36 Jornal Oficial da União Europeia 18.12.2009 DECISÃO DA COMISSÃO de 15 de Dezembro de 2009 que altera o anexo D da Directiva 64/432/CEE do Conselho no que se refere aos testes para diagnóstico

Leia mais

FISH. Tratamento com Pepsina (opcional pular para passo 8) Fluorescence in situ hybridization Protocolo p/ 10 lâminas

FISH. Tratamento com Pepsina (opcional pular para passo 8) Fluorescence in situ hybridization Protocolo p/ 10 lâminas FISH Fluorescence in situ hybridization Protocolo p/ 10 lâminas Tratamento com RNAse 1. Lavar as lâminas em tampão PBS 1x durante 5 min. em temperatura ambiente (shaker); 2. Desidratar as lâminas em série

Leia mais

ANTI CDE (Anti Rho, rh e rh ) (Humano)

ANTI CDE (Anti Rho, rh e rh ) (Humano) ANTI CDE (Anti Rho, rh e rh ) (Humano) PROTHEMO Produtos Hemoterápicos Ltda. REAGENTE para classificação do fator Rh PARA TESTES EM LÂMINA OU TUBO SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO IN VITRO Conservar entre:

Leia mais

LER ALTERAÇÕES DESTACADAS

LER ALTERAÇÕES DESTACADAS LER ALTERAÇÕES DESTACADAS anti-hbs 3000-1101 96 tests Teste de ELISA para a detecção e quantificação de anticorpos contra o antígeno de superfície da hepatite B (anti-hbs) em soro humano. Sumário A hepatite

Leia mais

BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL

BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP Apostila de protocolos Parte A BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 036N 05 Professores Carlos T. Hotta Ronaldo B. Quaggio Esta apostila foi desenvolvida originalmente

Leia mais

Imunocromatografia e Dot-ELISA. Responsável Prof. Helio J. Montassier

Imunocromatografia e Dot-ELISA. Responsável Prof. Helio J. Montassier Imunocromatografia e Dot-ELISA Responsável Prof. Helio J. Montassier IMUNOCROMATOGRAFIA A imunocromatografia é uma técnica que começou a ser desenvolvida nos anos 60, sendo primeiro criada para o estudo

Leia mais

Interações Ag-Ac: reações sorológicas e testes sorológicos secundários. Viviane Mariguela- pós-doutoranda

Interações Ag-Ac: reações sorológicas e testes sorológicos secundários. Viviane Mariguela- pós-doutoranda Interações Ag-Ac: reações sorológicas e testes sorológicos secundários Viviane Mariguela- pós-doutoranda Anticorpo Relembrando... Moléculas secretadas pelas células B em resposta a um imunógeno (RIH) Antígeno/Epítopo

Leia mais

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176.

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176. ALMIR ASSIS BRAGA PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176. Tese apresentada ao Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade

Leia mais

Medicamentos de Biotecnologia. Validação Viral. Carlos Sinogas 2017/18. Carlos Sinogas

Medicamentos de Biotecnologia. Validação Viral. Carlos Sinogas 2017/18. Carlos Sinogas Validação Viral Carlos Sinogas - APLICAÇÃO - Culturas celulares - Anticorpos monoclonais - Hibridomas in vivo - Produtos DNA recombinante - CONTROLO DA CONTAMINAÇÃO - Seleção e teste de matérias primas

Leia mais

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya

A crescente ameaça global dos vírus da Zika, Dengue e Chikungunya A crescente ameaça global dos vírus da, Dengue e Chikungunya A crescente urbanização e viagens internacionais facilitam a propagação dos mosquitos vetores e, portanto, as doenças virais que eles carregam.

Leia mais

I Identificação do estudo

I Identificação do estudo I Identificação do estudo Título estudo Validação de método bioanalítico para quantificação de cefadroxil em amostras de plasma para aplicação em ensaios de biodisponibilidade relativa ou bioequivalência

Leia mais

Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de BLUE 19

Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de BLUE 19 Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de hidrogênio i e ativada por tratamento térmico como meio adsorvedor do corante Reativo Kelli Cristina de Souza BLUE 19 Orientadora: Prof. Dra. Maria Lúcia

Leia mais

LER ALTERAÇÕES DESTACADAS

LER ALTERAÇÕES DESTACADAS bioelisa anti-hbc 3000-1102 96 tests Teste de ELISA para a detecção de anticorpos totais contra o antígeno core da hepatite B (anti-hbc) em soro ou plasma humano. Sumário A hepatite B é uma enfermidade

Leia mais

Fagocitose LABORATÓRIO 1. Suspensão de antígenos: hemácea de galinha + hemácea de carneiro (HG e HC) a 0,5%

Fagocitose LABORATÓRIO 1. Suspensão de antígenos: hemácea de galinha + hemácea de carneiro (HG e HC) a 0,5% LABORATÓRIO 1 Fagocitose Suspensão de antígenos: hemácea de galinha + hemácea de carneiro (HG e HC) a 0,5% 1. Injetar 1 ml de suspensão de HG + HC a 0,5% via intraperitoneal em um camundongo. 2. Esperar

Leia mais

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,

Leia mais

3. Material e Métodos

3. Material e Métodos u MATERIAL E MÉTODOS 54 3. Material e Métodos Inicialmente, apresenta-se a purificação de proteínas e anticorpos (itens 3.1 a 3.4) utilizados como reagentes para a avaliação dos parâmetros plaquetários

Leia mais

RIDASCREEN Echinococcus IgG

RIDASCREEN Echinococcus IgG RIDASCREEN Echinococcus IgG N.º do art.: K7621 R-Biopharm AG, An der neuen Bergstraße 17, D-64297 Darmstadt, Alemanha Tel.: +49 61 51 81 02-0 / Fax: +49 61 51 81 02-20 1. Finalidade Para diagnóstico in

Leia mais

PROGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE ABH

PROGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE ABH PROGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE ABH - 2013 SUMÁRIO 1. INSTRUÇÕES GERAIS 1ª RODADA e 2ª RODADA... 2 2. INSTRUÇÕES MODALIDADE TIPIFICAÇÃO HLA..... 3 2.1. Envio de Resultados Tipificação HLA... 4 2.2. Qualidade

Leia mais

EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS)

EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS) EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS) A) Obtenção de Leucócitos 1. Coletar 5mL de sangue em tubos contendo EDTA potássio (50uL de EDTA (k 3) a 15%). O EDTA é uma substância anticoagulante. Existem outras

Leia mais

Componentes 1. MCPL MICROPLACA: 12 x 8 pocinhos recobertos com anticorpos de coelho anti-igm humana. Pocinhos separáveis individualmente.

Componentes 1. MCPL MICROPLACA: 12 x 8 pocinhos recobertos com anticorpos de coelho anti-igm humana. Pocinhos separáveis individualmente. LER ALTERAÇÕES DESTACADAS bioelisa RUBELLA IgM (Immunocapture) 3000-1231 96 tests Teste de ELISA para a detecção de anticorpos IgM anti-rubéola em soro ou plasma humano. Sumário A rubéola, ou sarampo alemão,

Leia mais

LER ALTERAÇÕES DESTACADAS

LER ALTERAÇÕES DESTACADAS LER ALTERAÇÕES DESTACADAS HCV 4.0 3000-1115 96 tests 3000-1116 480 tests Teste de ELISA para a detecção de anticorpos contra o vírus da hepatite C (HCV) em soro ou plasma humano para ser utilizado em laboratórios

Leia mais

Foram avaliados 79 pares de mães HIV-soropositivas e seus filhos HIVsoropositivos. e negativos, procedentes do Ambulatório do Instituto de

Foram avaliados 79 pares de mães HIV-soropositivas e seus filhos HIVsoropositivos. e negativos, procedentes do Ambulatório do Instituto de 35 4 - : 4a. Pacientes: Foram avaliados 79 pares de mães HIV-soropositivas e seus filhos HIVsoropositivos e negativos, procedentes do Ambulatório do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, Brasil.

Leia mais

RIDASCREEN Bordetella IgA, IgG, IgM

RIDASCREEN Bordetella IgA, IgG, IgM RIDASCREEN Bordetella IgA, IgG, IgM N.º do art.: K2511 (IgA) K2521 (IgG) K2531 (IgM) R-Biopharm AG, An der neuen Bergstraße 17, D-64297 Darmstadt, Alemanha phone: +49 61 51 81 02-0 / fax: (0) 61 51 81

Leia mais

Reservatório de tampão. Água. Bomba peristáltica

Reservatório de tampão. Água. Bomba peristáltica Reservatório de tampão Gravador 5% CO 2 95% N 2 Água Fluorímetro Bomba peristáltica Figura 1. Representação esquemática do sistema usado para observação da microcirculação na bochecha de hamsteres estimulados

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA-GLOBULINA E IgG BOVINAS POR IMUNOELETROFORESE

CARACTERIZAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA-GLOBULINA E IgG BOVINAS POR IMUNOELETROFORESE CARACTERIZAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA-GLOBULINA E IgG BOVINAS POR IMUNOELETROFORESE 2.1. Introdução e Generalidades A imunoeletroforese é a combinação de eletroforese e de dupla imunodifusão em gel de ágar; é

Leia mais

PAULO EDUARDO BRANDÃO, PhD DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E SAÚDE ANIMAL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE

PAULO EDUARDO BRANDÃO, PhD DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E SAÚDE ANIMAL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE PAULO EDUARDO BRANDÃO, PhD DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E SAÚDE ANIMAL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 1. DEFINIÇÃO 2. PRINCÍPIO 3. APLICAÇÕES

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos http://www.ufjf.br/nupis DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Apresentação do curso 13/03 PRÁTICA 1: Determinação de

Leia mais

Declaração de Conflito de Interesse. Adriana da Silva Santos Duarte Sem conflitos de interesse a declarar

Declaração de Conflito de Interesse. Adriana da Silva Santos Duarte Sem conflitos de interesse a declarar Declaração de Conflito de Interesse Adriana da Silva Santos Duarte Sem conflitos de interesse a declarar Banco de DNA, RNA e Células Como Arquivar Adriana da Silva Santos Duarte Bióloga- Hemocentro/Unicamp

Leia mais

Caroline Tochetto 2 ; Adriana Carla Balbinot 3 ; Talita Carina Bogoni 4 ; Diogenes Dezen 5 INTRODUÇÃO

Caroline Tochetto 2 ; Adriana Carla Balbinot 3 ; Talita Carina Bogoni 4 ; Diogenes Dezen 5 INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO E PADRONIZAÇÃO DE UM ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA) PARA DETECÇÃO DE ANTICORPOS CONTRA O VÍRUS DA LEUCOSE BOVINA (VLB): resultados preliminares 1 Caroline Tochetto 2 ; Adriana Carla Balbinot

Leia mais

Paulo no Departamento de Triagem de doadores e no Departamento de. As amostras de plasma e PBMC de dois grupos de indivíduos

Paulo no Departamento de Triagem de doadores e no Departamento de. As amostras de plasma e PBMC de dois grupos de indivíduos MATERIAIS E MÉTODOS 54 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1. COLETA DE AMOSTRAS 4.1.1. Local do estudo O Estudo foi realizado na Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo no Departamento de Triagem de doadores

Leia mais

Química Analítica Ambiental II

Química Analítica Ambiental II Química Analítica Ambiental II Prof. Morun Bernardino Neto, DSc ESPECTROFOTOMETRIA II INSTRUMENTOS E APLICAÇÕES BREVE REVISÃO O gráfico abaixo mostra o espectro de absorção de um protetor solar que absorve

Leia mais

Protocolo laboratorial para purificação manual de ADN de amostra com 0,5 ml

Protocolo laboratorial para purificação manual de ADN de amostra com 0,5 ml Protocolo laboratorial para purificação manual de ADN de amostra com 0,5 ml Para a purificação do ADN genómico através das famílias de kits de recolha Oragene e ORAcollect. Visite o nosso website em www.dnagenotek.com

Leia mais

Alunos: Carlos Guilherme Reis, Roberta Silveira Professora: Fabiana Seixas Disciplina: Biologia Molecular

Alunos: Carlos Guilherme Reis, Roberta Silveira Professora: Fabiana Seixas Disciplina: Biologia Molecular Alunos: Carlos Guilherme Reis, Roberta Silveira Professora: Fabiana Seixas Disciplina: Biologia Molecular O que é PCR? Aplicações Técnicas: -Nested-PCR e artigos relacionados -PCR-Elisa e artigos relacionados

Leia mais

Aplicação Diagnóstica. Método. Avaliação do Desempenho Não-Clínico. Inclusividade - Os isolados de HIV-1

Aplicação Diagnóstica. Método. Avaliação do Desempenho Não-Clínico. Inclusividade - Os isolados de HIV-1 Nome COBAS AMPLICOR HIV1 MONITOR Test, version 1.5 Mandatário Fabricante Distribuidor Aplicação Diagnóstica Roche Diagnostics GmbH Roche Molecular Systems, Inc. Roche Sistemas de Diagnóstico, Sociedade

Leia mais

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain 67 4.2 Estudo II Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain Enquanto anticorpos anti-t. gondii são

Leia mais

Materiais e Métodos. Materiais e Métodos. 1. Manutenção dos parasitas e das células LLC-MK Clonagem e obtenção da biblioteca de cdna.

Materiais e Métodos. Materiais e Métodos. 1. Manutenção dos parasitas e das células LLC-MK Clonagem e obtenção da biblioteca de cdna. Materiais e Métodos 1. Manutenção dos parasitas e das células LLC-MK 2. As formas tripomastigotas (cepa Y) foram obtidas por infecção de células LLC-MK2, conforme metodologia descrita previamente (Andrews

Leia mais

CHAGAS. Imuno-Elisa E: 96 determinações E: WAMA Diagnóstica

CHAGAS. Imuno-Elisa E: 96 determinações E: WAMA Diagnóstica MS 10310030064 Imuno-Elisa CHAGAS Kit para determinação qualitativa e semi-quantitativa de anticorpos IgG anti-trypanosoma cruzi no soro humano, por enzimaimunoensaio (ELISA) usando antígeno recombinante.

Leia mais

ISTs Condilomas 03/12/2018. O que são as ISTs? Imunodiagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) O que são as ISTs?

ISTs Condilomas 03/12/2018. O que são as ISTs? Imunodiagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) O que são as ISTs? O que são as ISTs? Imunodiagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) Terminologia adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis

Leia mais

PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS Maysa Lima Parente Fernandes¹; Ezequiel Marcelino da Silva². 1 Aluna do Curso de Engenharia

Leia mais

Grupo de Pesquisa em Toxicologia Analítica

Grupo de Pesquisa em Toxicologia Analítica DESPROTEINIZAÇÃO DE AMOSTRAS DE SANGUE PELO SULFATO DE ZINCO ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA ESTRATÉGIA. ElianiSpinelli(spinelli@vm.uff.br) 1 ; SoreleB. Fiaux 1 ; CassiaM. L. Silva 2 ; HelianeDuarte

Leia mais

Doutoranda: Priscila Diniz Lopes Prof. Hélio José Montassier Disciplina: Imunologia Veterinária

Doutoranda: Priscila Diniz Lopes Prof. Hélio José Montassier Disciplina: Imunologia Veterinária Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica Identificação de linfócitos T e B: Marcadores CD4 +, CD8 +, IgM e IgG Doutoranda: Priscila Diniz Lopes Prof. Hélio José Montassier Disciplina: Imunologia

Leia mais

Diagnóstico de infecções virais

Diagnóstico de infecções virais UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE LABORATÓRIO DE VIROLOGIA Diagnóstico de infecções virais Equipe de Virologia UFRGS & IPVDF www.ufrgs.br/labvir Diagnóstico

Leia mais

Detecção de proteínas. Proteínas são heteropolímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas

Detecção de proteínas. Proteínas são heteropolímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas Detecção de proteínas Proteínas são heteropolímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas A detecção e quantificação de uma proteína através de espectrofotometria se baseia nas propriedades de

Leia mais

Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Download da aula e links.

Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Download da aula e links. Roteiro Testes sorológicos e moleculares no diagnóstico das doenças infecciosas: o que é necessário saber? Apresentação de conceitos e suas relações. Reação de Elisa e PCR como exemplos. Prof. Dr. Fábio

Leia mais

RIDASCREEN Leishmania Ab

RIDASCREEN Leishmania Ab RIDASCREEN Leishmania Ab N.º do art: K 7121 R-Biopharm AG, An der neuen Bergstraße 17, D-64297 Darmstadt, Germany Tel.: +49 (0) 6151 8102-0 / Telefax: +49 (0) 6151 8102-20 1. Finalidade Para diagnóstico

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA SOLUÇÃO TAMPÃO E PRODUTO DE SOLUBILIDADE. Prof.a. Dra. Renata P. Herrera Brandelero. Dois Vizinhos - PR 2012

QUÍMICA ANALÍTICA SOLUÇÃO TAMPÃO E PRODUTO DE SOLUBILIDADE. Prof.a. Dra. Renata P. Herrera Brandelero. Dois Vizinhos - PR 2012 QUÍMICA ANALÍTICA SOLUÇÃO TAMPÃO E PRODUTO DE SOLUBILIDADE Prof.a. Dra. Renata P. Herrera Brandelero Dois Vizinhos - PR 2012 Soluções Tampões Soluções tampões são formadas por uma mistura de um ácido e

Leia mais

Rui Seabra Ferreira Junior

Rui Seabra Ferreira Junior Rui Seabra Ferreira Junior AVALIAÇÃO DA RESPOSTA HUMORAL E DA CAPACIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO DO SORO DE CAMUNDONGOS SWISS INOCULADOS COM VENENOS NATIVO E IRRADIADO COM COBALTO-60 DE SERPENTES Crotalus durissus

Leia mais

Prevenção e controle das infecções virais

Prevenção e controle das infecções virais Prevenção e controle das infecções virais 1 Medidas de prevenção de doenças virais Redução do risco de exposição Introdução de melhorias sanitárias (ex. infecções entéricas) Veiculação de informações para

Leia mais