Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

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1 Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

2 Gabarito Listão de Bioquímica 01) E 02) A 03) B 04) D 05) VVVFF 06) E 07) B 08) B 09) A 10) A 11) E 12) C 13) C 14) E 15) B 16) C 17) D 18) E 19) D 20)E 21) C 22) E 23) ) B 25) B 26) B 27) A 28) B 29) D 30) B 31) C 32) B 33) E 34) D 35) D 36) C 37) B 38)E 39) E 40) B

3 1. O que é Bioquímica? 1.a) Conceito: É o estudo da base molecular da vida. Objetiva determinar como as variadas moléculas que constituem os seres vivos interagem entre si para manter e perpetuar o equilíbrio vital. Procura entender como a vida existe a partir de moléculas inanimadas. Vida Estruturas Moleculares Mecanismos/Reações

4 2. Ser Vivo X Não Vivo O que distingue um ser vivo de um saco de moléculas? Organização; Complexidade; Capacidade de extrair, utilizar, transformar e armazenar energia do meio; Material genético; Capacidade de replicação.

5 3. Lógica Molecular Diversidade e similaridade; Organismos tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão próximos.

6 4. Composição Química dos Seres Vivos Os seis elementos químicos básicos que compõem todo e qualquer ser vivo: 4. Composição Química dos Seres Vivos 4.1 Compostos Inorgânicos: a) Água; b) Sais minerais. 4.2 Compostos Orgânicos: a) Carboidratos; b) Lipídeos; c) Proteínas; d) Vitaminas; e) Ácidos nucléicos.

7 4. Composição Química dos Seres Vivos Metabolismo Reações (bio)químicas. ANABOLISMO R P Necessitam de energia para serem realizadas; Liberada da hidrólise do ATP e poder redutor do NAD + e NADH. CATABOLISMO P R Liberação de energia livre, sendo parte desta conservada (ATP e carreadores de elétrons reduzidos).

8 4. Composição Química dos Seres Vivos Metabolismo: É a soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou um organismo, ocorrendo em uma série de reações catalisadas por enzimas, que constituem as vias metabólicas. Objetivos do metabolismo: Obtenção de energia química (processos autotróficos ou heterotróficos); Conversão de moléculas dos nutrientes em moléculas características das próprias células; Polimerização de precursores monoméricos em biopolímeros; Síntese e degração de biomoléculas necessárias em funções celulares especializadas.

9 4. Composição Química dos Seres Vivos

10 4. Composição Química dos Seres Vivos 4.1.a) ÁGUA Componente mais abundante nos organismos vivos; Os organismos, em média, são compostos em 70% por água, isso provavelmente devido ao provável início da vida nos oceanos. Todas as reações bioquímicas só ocorrem em meio aquoso!

11 4. Composição Química dos Seres Vivos Características da água: Alto calor específico; Inércia térmica ou dificuldade na troca de calor; Distância entre seus P.E e P.F. vantagens para os seres vivos? Alta capacidade térmica.

12 4. Composição Química dos Seres Vivos Comportamento Anômalo da água

13 4. Composição Química dos Seres Vivos O que são sais minerais? Elementos químicos em forma de íons (elementos químicos no seu estado livre); Necessários ao bom funcionamento do metabolismo; Estruturação do organismo (constituindo os ossos) e até integrando reações direta ou indiretamente vitais (fotossíntese e a respiração).

14 4.1.b) Sais Minerais Cálcio; Ferro; Sódio; Potássio; Cloreto (cloro); Fosfato; Enxofre; Magnésio; Iodo.

15 4.2.a Carboidratos Molécula com função energética mais eficiente; São elementos estruturais e de proteção; Atividades farmacológicas; Armazenamento.

16 São hidratos de carbono; Carbonos ligados à átomos de H e grupos hidroxila; São polihidroxialdeídos ou polihidroxicetonas; São açúcares? Dois principais papéis bioquímicos: Fonte de energia; Esqueleto de C. 1. O que são carboidratos? Mais abundantes biomoléculas da Terra: Fotossíntese converte cerca de 100 bilhões toneladas de CO2 e H2O em carboidratos (celulose e outros açúcares).

17 2. Categorias Biologicamente Importantes 2.1) Monossacarídeos; 2.2) Dissacarídeos; 2.3) Polissacarídeos.

18 2.1 Monossacarídeos Oses ; Açúcares mais simples; Variam de 3 à 7 C ; São agentes redutores; Função energética e reguladora; a)trioses; b) Pentoses; c)hexoses. Classificação: 1. Quanto ao número de carbonos; 2. Quanto ao grupo funcional; 3. Quanto ao desvio da luz polarizada.

19 a)trioses. 2.1 Monossacarídeos

20 2.1 Monossacarídeos b) Pentoses. Formação de estruturas químicas ligadas às funções energéticas e informacionais.

21 2.1 Monossacarídeos c) Hexoses Envolvidas principalmente no fornecimento de energia.

22 Como ocorre a ligação entre os monossacarídeos? Ligações glicosídicas: Formação de dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos; Síntese por desidratação; Liberação de uma molécula de água; Ligações diferentes; Enzimas diferentes.

23 2.2 Dissacarídeos Osídeos; Carboidratos hidrolisáveis; Produção de enzimas ocorre no (suco entérico). Glicose + Glicose Maltose Glicose + Frutose Sacarose Glicose + Galactose Lactose

24 A Intolerância a Lactose é um EIM

25 2.2 Dissacarídeos

26 Osídeos; Carboidratos hidrolisáveis; Pouca solubilidade; Fornecem energia; Fornecem materiais estruturais. 2.2 Polissacarídeos Biopolímeros de glicose insolúveis: a) Amido; b) Glicogênio; c) Celulose; d) Peptidoglicano; e) Quitina. ; f) Ácido Hialurônico; g) Heparina. Homopolissacarídeos: forma de armazenamento de energia (amido e glicogênio) e componente estrutural de parede celular de vegetais e exoesqueleto (celulose e quitina). Heteropolissacarídeos: suporte extracelular em muitas formas de vida e componente estrutural de parede celular de bactérias.

27 a) Amido Biopolímeros de glicose; Bastante ramificado e insolúvel; 2.2 Polissacarídeos Reserva de energia para vegetais e alguns grupos de algas; Dois tipos de polímeros de α-d-glicose (amilose e amilopectina). Porque o pão fica velho e duro? As cadeias de amido se agregam; Adicionando água e aquecendo levemente, as cadeias se separam e o pão se torna mais macio.

28 2.2 Polissacarídeos b) Glicogênio Bastante ramificados e insolúveis; Presente no fígado e nos músculos; Reserva energética em animais e de fungos.

29 2.2 Polissacarídeos c) Celulose Fibra vegetal alimentar; Composto orgânico mais abundante da Terra; Parede celular de vegetais; Digerimos a celulose?

30 2.2 Polissacarídeos d) Peptideoglicano Presente na parede celular de bactérias; Função de evitar a plasmoptise;

31 e) Quitina Fibra animal; Leve, resistente e impermeável; Segundo polissacarídeo mais abundante. 2.2 Polissacarídeos

32 2.2 Polissacarídeos f) Heparina Anticoagulante; Basófilos (sangue) e Mastócitos (tecido conjuntivo de preenchimento); Diapedese; Caráter hemorrágico.

33 2.2 Polissacarídeos g) Ácido Hialurônico Presente no tecido epitelial; Corona radiata do ovócito II.

34 3. Lipídeos

35 1. Definição de Lipídeos Não se caracterizam por um grupo funcional comum; Insolúveis em água; Distribuição em todos os tecidos (membranas celulares e células de gordura); Moléculas mais eficientes na função energética.

36 2. Funções Gerais dos Lipídeos Principais depósitos de energia e reserva de energia; Principais componentes das membranas celulares; Isolamento térmico; Proteção contra choques mecânicos; Absorção de vitaminas lipossolúveis; Componente de tecidos fundamentais no SN; Composição hormonal.

37 Unidades estruturais básicas dos lipídeos; Ácidos carboxílicos de cadeia longa hidrocarbonada ; 4 a 24 C; São compostos anfipáticos; Podem ser: Saturados Ligações simples; Sólidos a T ambiente; Gordura animal. Insaturados Uma ou mais duplas ligações; Líquidos a T ambiente; Óleos de origem vegetal. 3. Os Ácidos Graxos

38 Não são as formas predominantes na natureza; São encontrados em algumas bactérias, dos gêneros Vibrio e Pseudomonas, e em alguns vegetais como romã, ervilha e repolho; Esses ácidos são formados a partir da reação de isomerização dos respectivos isômeros cis, em uma adaptação a mudanças no meio, como variações de temperatura e presença de substâncias tóxicas. * Os Ácidos Graxos CIS e TRANS A elevação dos níveis de LDL-colesterol contribui para o aumento do risco de doenças cardiovasculares. Logo, tanto os ácidos trans quanto os ácidos saturados potencializam esse efeito (Aued-Pimentel et al. 2003). Entretanto, a ingestão de altos níveis de ácidos graxos trans pode promover um aumento mais significativo na razão LDL-colesterol/HDL-colesterol do que a ingestão de ácidos graxos saturados e, consequentemente, um efeito adverso à saúde mais acentuado (Willett e Ascherio, 1995; Mozaffarian et al. 2006).

39 4. Classificação dos lipídeos quanto a natureza química 4.1 Glicerídeos; 4.2 Cerídeos; 4.3 Lipídeos conjugados; 4.4 Lipídeos que não contêm ácidos graxos.

40 Glicerol + Ácido graxo; 4.1 Glicerídeos Óleos e gorduras são triglicerídeos (insaturados e saturados); Triglicerídeos (glicerol + 3 moléculas de ácidos graxos com longas caudas hidrofóbicas); Diglicerídeos (nas membranas celulares: glicerol + ácido graxo de cadeia longa).

41 4.2 Cerídeos Graxas; Alto peso molecular (cadeia carbônica longa); Bastante insolúveis; Revestimento/impermeabilização (pele, pelo, exoesqueleto de artrópodes, folhas, frutos...); Proteção contra microrganismos.

42 5.3.1 Fosfolipídeos 4.3 Lipídeos conjugados

43 4.3 Lipídeos conjugados Esfingolipídeos Esfingomielina; Bainha de mielina (axônio); Isolante elétrico; Velocidade do I.N. Doença auto imune: Esclerose múltipla.

44 4.4 Lipídeos que não contêm ácidos graxos 4.4 Esteróides Muitos compostos com diferentes funções; Principais: colesterol e ergosterol.

45 Colesterol Lipoproteínas HDL; LDL; Quilomícrons.

46 Colesterol Quilomícron São complexos esféricos cujos componentes internos são os triglicérides e o colesterol livre ou ligados a ácidos graxos e a parte externa é formada pelos fosfolípides e certas proteínas, denominadas apolipoproteínas; Formadas nas células do epitélio intestinal a partir das gorduras da dieta e secretadas na linfa mesentérica através da qual alcançam a circulação sanguínea; Transportam os ácidos graxos obtidos na dieta para os tecidos em que serão consumidos ou armazenados como combustíveis.