OFICINA TÉCNICA NBC TG Contabilidade para PMEs (Obrigatoriedade da escrituração contábil: ajustes e aspectos práticos)

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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) desenvolvimento@crcsp.org.br web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Gildo Freire de Araujo Gestão OFICINA TÉCNICA NBC TG Contabilidade para PMEs (Obrigatoriedade da escrituração contábil: ajustes e aspectos práticos) A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. JANEIRO/ Elaborado por: Walter Luiz Quaglio Agosto/2016 O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

2 AGENDA Parte 1 - Introdução Parte 2 - Ambiente da Contabilidade Financeira Parte 3 - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada à PMEs Parte 4 - Análise Técnica da Resolução CFC nº /09 Aprova a NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Parte 5 - OTG Orientação Técnica Geral nº 1000 de 21/10/ Critérios e Procedimentos Contábeis Parte 6 - Oficina Técnica NBC TG Critérios e Procedimentos Contábeis Parte 7 Finalização 1

3 Parte 1 - Introdução Objetivos da Palestra ENTENDER o ambiente da Contabilidade Financeira como área do conhecimento. ESTUDAR as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada à PMEs. ANÁLISAR a Resolução CFC nº /09 - NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas de 10/12/2009. COMPREENDER a OTG Orientação Técnica Geral nº 1000 de 21/10/2015 que trata da simplificação dos Critérios e Procedimentos Contábeis aplicáveis para PMEs. 2

4 1.3 - Requisitos Básicos I - Apuração das Demonstrações Financeiras B.P. / D.R.E. / M.P. / F.C. / D.V.A.; Notas Explicativas. II - Instrumentos Legais Lei S/A /76 Alterações: Lei /07 e Lei 11941/09 R.I.R. - Decreto nº 3000/99 CPC Apresentação das Demonstrações Contábeis CPC - PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Res. CFC 1255/09 NBC TG Contabilidade para PMEs OTG 1000 Orientação Técnica Geral Modelo Contábil para ME e EPP III - Estrutura Informacional Plano de Contas Focado no Negócio Informações Econômicas e Financeiras Gestão e Controle Parte 2 - Ambiente da Contabilidade Financeira 3

5 2.1 - Conceito Básico da Contabilidade Financeira Ramo do conhecimento, vinculado a Ciência Social, que estuda a formação e variação do Patrimônio de uma Entidade com ou sem fins lucrativos, aplicável também a Pessoa Física; Áreas de Atuação da Contabilidade Financeira Obs.: Para fins deste evento, vamos concentrar esforço na área: Contabilidade Financeira para PMEs 4

6 2.3 - Conjunto das Demonstrações Financeiras - Legais Obs.: Continua Conjunto das Demonstrações Financeiras - Legais Nota: Exceto a Demonstração do Valor Adicionado, as demais são de caráter obrigatórias para PMES 5

7 Parte 3 - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada à PMEs Base Legal Aplicada à ME e EPP 6

8 3.2 - Base Normativa Aplicada à ME e EPP Nota: Para os objetivos desta atividade vamos concentrar esforço no estudo da Res. CFC 1255/-09 Aprovou a NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas Prof. Ms. Walter Luiz Quaglio Parte 4 - Análise Técnica da Resolução CFC nº /09 Aprova a NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas de 10/12/2009 7

9 4.1 - Composição da Res. CFC nº 1.255/09 NBC TG 1000 Introdução 35 Seções Glossário de Termos Incluído pela Resolução CFC nº 1.285/ Páginas Nota: A seguir vamos proceder uma análise técnica da Res. CFC nº 1.255/ Introdução à Análise Técnica da Res /09 Contabilidade para pequenas e médias empresas (PMEs) O CFC está emitindo em separado esta Norma para aplicação às demonstrações contábeis para fins gerais de PMEs,......os objetivos das demonstrações contábeis para fins gerais diferem dos objetivos das demonstrações contábeis destinadas a apurar lucros tributáveis; Portanto as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com esta Norma para PMEs não são totalmente compatíveis com as exigências legais para fins fiscais ou outros fins específicos; 8

10 4.2 - Introdução à Análise Técnica da Res /09 (cont.) Aplicabilidade desta norma para PMEs (a) o CFC possa decidir sobre requisitos de contabilidade e divulgação apropriadas para aquela classe de empresas e (b) as autoridades legislativas e regulatórias, preparadores, e empresas que emitem demonstrações contábeis e seus auditores estejam cientes do alcance da aplicabilidade da NBC TG 1000 para PMEs Nota: Na seqüência vamos analisar as principais seções, que compõem o conjunto desta Normas aplicável às PMEs Seção 1 - Pequenas e Médias Empresas I - Alcance Esta Norma se destina à utilização por pequenas e médias empresas (PMEs). Esta seção descreve as características das PMEs. II - Descrição de pequenas e médias empresas Pequenas e médias empresas são empresas que: (a) não têm obrigação pública de prestação de contas; e (b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos. Podemos citar como Exemplos de usuários externos incluem proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio, credores da empresa e instituições financeiras. 9

11 4.4 - Seção 2 - Conceitos e Princípios Gerais I - Objetivo das demonstrações contábeis das PMEs O objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias empresas é oferecer informação sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e fluxos de caixa da entidade, que é útil para a tomada de decisão por vasta gama de usuários...; Demonstrações contábeis também mostram os resultados da diligência (cuidado / zelo) da administração a responsabilidade da administração pelos recursos confiados a ela Seção 2 - Conceitos e Princípios Gerais (cont.) II - Características qualitativas de informação em demonstrações contábeis Compreensibilidade Relevância Materialidade Confiabilidade A informação apresentada em demonstrações contábeis deve ser apresentada de modo a torná-la compreensível...; A informação fornecida em demonstrações contábeis deve ser relevante para as necessidades de decisão dos usuários...; A informação é material se sua omissão ou erro puder influenciar as decisões econômicas de usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis; A informação é confiável quando está livre de desvio substancial e viés, e representa adequadamente aquilo que tem a pretensão de representar...; 10

12 4.4 - Seção 2 - Conceitos e Princípios Gerais (cont.) II - Características qualitativas de informação em demonstrações contábeis (cont.) Primazia da essência sobre a forma Prudência Integralidade Transações e outros eventos e condições devem ser contabilizados e apresentados de acordo com sua essência e não meramente sob sua forma legal. Prudência é a inclusão de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas, no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos ou despesas não sejam subestimados. Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos limites da materialidade e custo Seção 2 - Conceitos e Princípios Gerais (cont.) II - Características qualitativas de informação em demonstrações contábeis (cont.) Comparabilidade Os usuários devem ser capazes de comparar as demonstrações contábeis da entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências em sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho Tempestividade Equilíbrio entre custo e benefício Tempestividade envolve oferecer a informação dentro do tempo de execução da decisão. Se houver atraso injustificado na divulgação da informação, ela pode perder sua relevância Os benefícios derivados da informação devem exceder o custo de produzi-la. A avaliação dos custos e benefícios é, em essência, um processo de julgamento 11

13 4.5 - Seção 3 - Apresentação das Demonstrações Contábeis I - Alcance desta seção Esta seção detalha a adequada apresentação das demonstrações contábeis, o que é exigido para que essas demonstrações estejam em conformidade com a NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas...; II - Freqüência de divulgação das demonstrações contábeis A entidade deve apresentar um conjunto completo de demonstrações contábeis (inclusive informação comparativa) pelo menos anualmente Seção 3 - Apresentação das Dem. Contábeis (cont.) III - Conjunto completo de demonstrações contábeis O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes demonstrações: balanço patrimonial ao final do período; demonstração do resultado do período de divulgação; demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente, começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes; demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação; demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação; notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. 12

14 4.6 - Seção 4 - Balanço Patrimonial I - Alcance desta seção Esta seção dispõe sobre as informações que devem ser apresentadas no balanço patrimonial e como apresentá-las. O balanço patrimonial apresenta os ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade em uma data específica o final do período contábil; A seguir apresenta-se um modelo estrutural do Balanço Patrimonial com base nos aspectos legais e normativos Modelo Estrutural do Balanço Patrimonial 13

15 4.7 - Modelo Estrutural do Balanço Patrimonial (cont.) Modelo Estrutural do Balanço Patrimonial (cont.) 14

16 4.7 - Modelo Estrutural do Balanço Patrimonial (cont.) Seção 5 - Demonstração do Resultado I - Alcance desta seção Esta seção exige que a entidade apresente seu resultado para o período contábil de reporte isto é, seu desempenho financeiro para o período II - Apresentação do resultado A entidade deve apresentar na demonstração do resultado do exercício todos os itens de receita e despesa reconhecidos no período, exceto aqueles que são reconhecidos no resultado abrangente conforme permitido ou exigido por esta Norma. A seguir apresenta-se um modelo estrutural da Demonstração do Resultado 15

17 4.9 - Modelo Estrutural da Demonstração do Resultado Modelo Estrutural da Demonstração do Resultado (cont.) 16

18 4.9 - Modelo Estrutural da Demonstração do Resultado (cont.) Modelo Estrutural da Demonstração do Resultado (cont.) 17

19 Seção 5 - Demonstração do Resultado Abrangente I - Alcance desta seção Esta seção exige que a entidade apresente os efeitos de receitas e despesas não reconhecidos no resultado do exercício, conforme permitido ou exigido por esta Norma. II - Apresentação do Resultado Abrangente A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas: (a) resultado líquido do período; (b) cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza (exceto montantes relativos ao item c abaixo); (c) parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e (d) resultado abrangente do período Modelo Estrutural da Dem. do Resultado Abrangente 18

20 Seção 6 - Dem. das Mutações do Patrimônio Líquido I - Alcance desta seção Esta seção dispõe sobre as exigências para a apresentação das mutações no patrimônio líquido da entidade. II - Objetivo da DMPL A demonstração das mutações do patrimônio líquido objetiva apresentar: Resultado da entidade para um período contábil; Itens de receita e despesa reconhecidos diretamente no patrimônio líquido; Efeitos das mudanças de práticas contábeis e correção de erros reconhecidos no período; Os valores investidos pelos proprietários; e Dividendos e outras distribuições para os proprietários durante o período Modelo Estrutural da Dem. Mut. do Patrimônio Líquido 19

21 Seção 6 - Dem. Dos Lucros ou Prejuízos Acumulados I - Alcance desta seção Esta seção dispõe sobre as exigências para a apresentação no case de opção da entidade pela demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados. II - Objetivo da DLPA A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados apresenta o resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados para o período de divulgação Modelo Estrutural da DLPA 20

22 Seção 7 - Demonstração dos Fluxos de Caixa I - Alcance desta seção Esta seção dispõe sobre as informações que devem ser apresentadas na demonstração dos fluxos de caixa e como apresentá-las. A demonstração dos fluxos de caixa fornece informações acerca das alterações no caixa e equivalentes de caixa da entidade para um período contábil, evidenciando separadamente as mudanças nas atividades: operacionais; atividades de investimento; atividades de financiamento Seção 7 - Demonstração dos Fluxos de Caixa (cont.) II - Divulgação dos fluxos de caixa das atividades operacionais A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais usando: O método indireto, segundo o qual o resultado é ajustado pelos efeitos das transações que não envolvem caixa, quaisquer diferimentos ou outros ajustes por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros, e itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento; ou Método utilizado para fins de publicação. O método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa são divulgadas. Método aplicável para fins de gestão. Nota: Para fins deste evento vamos verificar o modelo aplicável ao Método Direto, já que as PMEs não estão sujeitas a publicação desta demonstração. 21

23 Modelo Estrutural da DFC Parte 5 - OTG Orientação Técnica Geral nº 1000 de 21/10/2015 Critérios e Procedimentos Contábeis 22

24 5.1 - Objetivo e Alcance da OTG 1000 A Finalidade desta OTG 1000 é esclarecer assuntos que têm gerado dúvidas quanto aos critérios e procedimentos contábeis simplificados que devem ser adotados pelas ME e EPP, notadamente os seguintes: (a) obrigatoriedade de manutenção de escrituração contábil; (b) regime de competência versus regime de caixa; (c) mensuração e critérios de avaliação de estoques; (d) perda por desvalorização de ativo (impairment); (e) reconhecimento proporcional das receitas de serviços; (f) demonstrações contábeis comparadas; (g) notas explicativas; e (h) carta de responsabilidade da administração Nota: Estes critérios e procedimentos são objetos de estudos a seguir: Obrigatoriedade de Manutenção de Escrit. Contábil A adoção da ITG 1000 Modelo Contábil para ME e EPP não desobriga esse tipo de entidade a manter a escrituração contábil regular. As ME e EPP estão obrigadas à manutenção de escrituração contábil regular e a elaborar demonstrações contábeis anuais. Entretanto é permitido, adotar um modelo de escrituração contábil e de elaboração de demonstrações contábeis bem mais simples 23

25 5.2 - Obrigatoriedade de Manutenção de Escrit. Contábil (cont.)... a ITG 1000 alcança todas as ME e EPP, mesmo aquelas que não estão enquadradas no regime tributário do Simples Nacional, cabendo destacar ao que está previsto no Art. 65 da Resolução GCSN/2011: A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional poderá, opcionalmente, adotar a contabilidade simplificada para os registros e controles das operações realizadas, atendendo-se às disposições previstas no Código Civil e nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Conclusão: ME e EPP Obrigatório a Escrituração Contábil Regime de Competência versus Regime de Caixa A ITG 1000 (itens 8 e 9) estabelecem que a escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade, aprovados pela Res. CFC n.º 750/1993 A apresentação da escrituração contábil regular, em especial do Livro Diário e do Livro Razão, dispensa a ME e a EPP da apresentação do Livro Caixa. Esse entendimento também está previsto no parágrafo 3º do Art. 61 da Resolução CGSN n.º 94/2011. Conclusão: Escrituração Contábil pelo Regime de Competência 24

26 5.4 - Lançamentos Contábeis Diários e Mensais A ITG 1000 (item 10) estabelece que os lançamentos contábeis no Livro Diário devem ser feitos diariamente. Permite-se também que os lançamentos sejam feitos ao final de cada mês, baseado nos livros ou outros registros auxiliares escriturados em conformidade com a ITG 2000 Escrituração Contábil, aprovada pela Resolução CFC nº 1.330/2011. Considerando o atual nível de informatização da escrituração dos livros exigidos e mantidos pela ME e EPP, os arquivos eletrônicos dos lançamentos diários realizados nos livros fiscais podem ser utilizados para fins da escrituração contábil por meio de exportação e importação de arquivos entre os sistemas informatizados de escrituração. Conclusão: Registros contábeis em partidas mensais com base em livros fiscais; Permitido escrituração por meio informacional de exportação e importação de arquivos Mensuração e Critérios de Avaliação de Estoques A ITG 1000 (item 16) estabelece que o custo dos estoques deve ser calculado considerando os custos individuais dos itens, sempre que possível. Caso não seja possível a obtenção dos custos individuais, o custo dos estoques deve ser calculado pelo método PEPS - Primeiro que Entra, Primeiro que Sai ou o método do CMP - Custo médio ponderado. A previsão da ITG 1000 (item 17) estabelece que os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. 25

27 5.5 - Mensuração e Critérios de Avaliação de Estoques (cont.) No caso de apuração de perda estimada com desvalorização dos estoques o registro contábil do evento é o seguinte: Débito: Conta de Resultado Provisão para Perdas Estimadas nos Estoques Crédito: Conta Patrimonial (BP - Redutora no Estoques Ativo Circulante) Perda Estimada para Redução ao Valor dos Estoques Recuperáveis Perda por Desvalorização de Ativo (impairment) A previsão da ITG 1000 (itens 20 e 21) acerca da perda por desvalorização de ativo tem por objetivo evitar que a ME e EPP apresentem ativos imobilizados por valor superior ao valor que são capazes de gerar em fluxos de benefícios econômicos presentes e futuros. Entendendo os significados dos termos: Fluxo: ato ou modo de fluir / proceder / decorrer Benefícios: vantagem / proveito / obtenção Econômicos: recursos financeiros / bens / direitos Constituir a perda por desvalorização de ativo no resultado anual quando existirem "evidências observáveis" ou indícios de que essa desvalorização ocorreu. 26

28 5.6 - Perda por Desvalorização de Ativo (impairment) (cont.) Essa avaliação ou identificação não exige maiores conhecimentos e envolvimento de especialistas. Citamos, como exemplos, as seguintes situações: (a) modelo de veículo utilizado parou de ser fabricado; não havendo mais peças de reposição no mercado. Declínio significativo no valor de mercado; (b) determinado equipamento eletrônico que não vai mais ser utilizado em face do lançamento no mercado de equipamentos similares mais econômicos (obsolescência); (c) máquina quebrada que não tem mais conserto (quebra). Registro contábil da perda estimada com desvalorização do ativo imobilizado: Débito: Conta de Resultado Provisão para Perdas Estimadas no Imobilizado Crédito: Conta Patrimonial (BP - Redutora no Ativo Imobilizado) Perda Estimada para Redução ao Valor do Imobilizado Recuperável Reconhecimento Proporcional das Rec. Serv. Prestados A ITG 1000 (tem 24) estabelece que a receita de prestação de serviço deve ser reconhecida na proporção em que o serviço for prestado. Essa exigência somente é aplicável ao término de cada exercício social que prestam serviços de forma contínua e com contratos que ultrapassem o término do exercício social. Base para o Registro Contábil da Receita de Serviços Prestado Proporcionais: % de realização dos serviços contratados Gastos incorridos para a realização dos serviços contratados Débito: Conta Patrimonial (BP) Clientes Serviços a Faturar Crédito: Conta de Resultado Prestação de Serviços Contratada 27

29 5.8 - Demonstrações Contábeis Comparadas A ITG 1000 (letra c do item 28) estabelece que a ME e EPP devem elaborar e apresentar as demonstrações contábeis..., de forma comparada com as do exercício imediatamente anterior. A apresentação de forma comparada possibilita atendimento às necessidades dos usuários externos (instituições financeiras, fornecedores, licitantes, entre outros)... Nos casos em que a ME e a EPP façam uso de sistemas informatizados (software) que não apresentem essa funcionalidade, será permitido apresentar as demonstrações contábeis referentes ao ano encerrado, sem a apresentação do ano anterior, até 31 de dezembro de Notas Explicativas A ITG 1000 (item 39) estabelece a divulgação mínima de informações que a ME e EPP devem fazer por meio de notas explicativas,... juntamente com as demonstrações contábeis anuais. Com o objetivo de melhor esclarecer e orientar sobre os principais conteúdos que a ME e a EPP devem divulgar ou evidenciar, esta orientação apresenta, de forma exemplificativa, os seguintes textos de notas explicativas: a) Nota sobre a Declaração de Conformidade ou nota sobre Base de Preparação e Apresentação b) Nota sobre Descrição Resumida das Operações c) Nota sobre Principais Práticas e Políticas Contábeis Adotadas d) Nota sobre Contingências Passivas e) Nota sobre Qualquer outra Informação Relevante 28

30 Carta de Responsabilidade da Administração ITG 1000 (itens 12 a 14), tratam da Carta de Responsabilidade da Administração, têm por objetivo definir e estabelecer a obrigatoriedade da existência formal de instrumento legal que evidencie e assegure a responsabilidade da administração da ME e da EPP na implantação e manutenção dos controles internos, bem como no fornecimento, ao profissional da contabilidade, das informações e documentações completas, necessárias à adequada realização da escrituração contábil e à elaboração das demonstrações contábeis anuais Carta de Responsabilidade da Administração (cont.) Esta orientação esclarece que a formalização da responsabilidade da administração da ME e da EPP pode ser atendida, de forma alternativa à carta, mediante a inserção, no Termo de Encerramento do Livro Diário... nos seguintes termos: A administração da empresa declara que: (i) possui controles internos necessários ao suporte e respaldo da escrituração contábil e das Demonstrações Contábeis anuais; (ii) não praticou atos contrários às normas e à legislação vigente aplicável; (iii) documentou todas as operações e transações realizadas pela empresa e as encaminhou para o profissional da contabilidade, visando aos devidos registros contábeis por meio de documentação hábil e idônea; e (iv) forneceu toda a informação necessária para a adequada elaboração das demonstrações contábeis anuais e suas notas explicativas do exercício social findo em XX/XX/XXXX 29

31 Parte 6 - Oficina Técnica NBC TG 1000 Critérios e Procedimentos Contábeis Exercícios para Consolidação do Conhecimento Anexo arquivo em PDF as seguintes questões para consolidação do conhecimento: Parte 1 - Escrituração Contábil: 4 Questões (a - b - a - a) Parte 2 - Balanço Patrimonial: 2 Questões (d - b) Parte 3 - Demonstração do Resultado: 4 Questões (a - c - c - a) Parte 4 - Demonstração do Fluxo de Caixa: 4 Questões (d - c - a - d) Parte 5 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: 4 Questões (b - a - a - b) Parte 6 - Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados: 3 Questões (b - c - d) Parte 7 - Demonstração do Valor Abrangente: 2 Questões (b - c) Parte 8 - Notas Explicativas: 4 Questões (b - b - d d) 30

32 31

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