Relatório Anual Elaborado por:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relatório Anual Elaborado por:"

Transcrição

1 Relatório Anual Elaborado por:

2 Panorama do setor O ano de 2017, pelo menos do ponto de vista técnico, marcou o fim de um longo período de recessão iniciado ao final de 2014, registrando um crescimento de 1% que, embora pequeno, foi festejado por todos. O grande problema é que esta pequena recuperação na economia foi insuficiente para estimular o mercado de trabalho, mantendo alto o nível de desemprego no país que, ao final do ano atingiu a marca de 11,8% da população economicamente ativa ou, mais precisamente, 12,3 milhões de pessoas. Paradoxalmente, o desemprego acaba vindo em favor da reciclagem de papel já que, a atividade nas cooperativas e a coleta de rua é maior nos momentos em que a demanda por empregados com baixa qualificação não é suficiente para todos. Além disso, outros dois fatores estimularam nosso setor: o primeiro foi o desempenho da indústria de embalagens de papel que, particularmente para as caixas de papelão ondulado, apresentou um crescimento de 4,9% em 2017 contra 2016; o outro fato, que impactou, basicamente as aparas brancas, foi a contínua alta nos preços da celulose que levou o consumidor da matéria-prima virgem a buscar a reciclagem de papel de imprimir e escrever como alternativa. A consequência da forte demanda por aparas foi a quebra do recorde brasileiro de reciclagem que atingiu a marca de 4,97 milhões de toneladas sendo que, praticamente, todo esse volume foi entregue para as indústrias de papel nacionais, já que, apenas 53,1 mil toneladas foram exportadas. Esse volume significou que 66,6% de todo papel possível de ser reciclado, consumido no país, foi efetivamente recolhido, preparado, classificado e entregue a indústria recicladora brasileira. A taxa de recuperação brasileira pode ser considerada excepcional quando comparada com a de outros países que, em alguns casos, até são maiores, mas, é preciso reconhecer que, fora daqui, existe a chamada reciclagem energética que é a queima de lixo com geração de energia elétrica e, além disso, quase todos os grandes geradores europeus e, também os Estados Unidos, exportam grandes volumes de aparas para a China. Assim, temos um grande desafio pela frente que é como aumentar a nossa taxa de coleta o que, só nos parece viável com o desenvolvimento dessas novas possibilidades de uso para o papel velho, sempre sem desabastecer a fábrica de papel Nacional que é e sempre será a razão de ser do aparista. Atenciosamente Diretoria

3 Conselho de administração Presidente: Mario Hideo Suetugui NOME Alexandre Lopes Villena EMPRESA Com. de Aparas Ary Villena Ltda. Antonio Manoel L. Sanches Carlos Alberto C. Ribeiro Aparas Villena Ltda. CBS Com. Brasileiro de Sucatas Eurico Issao Saruhashi Fabio Luigi Bellacosa Kaper Comércio de Papéis Ltda. Scrap Soc.Coml. de Resíduos e Aparas. Jair Vitorino Manoel Gomes P. Soares Capital Ind. E Com. de Resíduos CRR Centro de Reciclagem Rio Márcio Lúcio de Almeida Mário Hideo Suetugui Almeida Serviços Ambientais Repapel Comércio de Papeis Ltda. Pedro Henrique D. Cristofoleti Ronaldo Perissoto da Silva Com. De Papéis Primos de Rio Claro Dionisio Reciclaveis Comercial Ltda. Roque Batista Vito Antonio Bellacosa Vito Di Masi Jund Aparas Ltda. Com. De Papéis São Judas Tadeu Comércio de Aparas Vito Ltda. CONSELHO FISCAL 2017/2020 Antonio Manoel L.Sanches Fábio Luigi Bellacosa SUPLENTES Vito Di Masi Alexandre Lopes Villena

4 Apresentação Ao contrário do que muitos pensam, as aparas de papel não são simplesmente papéis coletados após o consumo. Na verdade, após a coleta, os mais diversos tipos de papel têm que ser agrupados em famílias com as mesmas características sendo que, cada uma delas é destinada para a produção de um determinado tipo de papel. Assim, registre-se que as aparas são um produto resultantes da coleta, transporte e classificação dos diversos tipos de papel. Quando o papel já cumpriu sua finalidade, temos as aparas de pós-consumo e, se forem resultantes ainda durante o processo de produção, as aparas são consideradas de pré-consumo. Existem hoje, cerca de 31 tipos de aparas que são objeto de uma classificação normatizada e estão registradas nas normas ABNT NBR Aparas de papel e papelão ondulado Classificação e ABNT NBR Aparas de papel e papelão ondulado Determinação do teor de umidade Método de secagem em estufa. Tipos de aparas definidos na norma ABNT NBR A partir de 2017 começamos a segregar também as aparas mistas que, até então, eram distribuídas entre as três categorias básicas. Assim, os trinta e um tipos definidos na norma passam a ser divididos em quatro grupos que podemos nomear como: aparas marrons, oriundas de papéis utilizados na produção de papéis de embalagens; aparas brancas, oriundas de papéis utilizados na produção de papéis destinados a impressão e escrita; e, aparas de cartão, cuja origem são as caixas e cartuchos não ondulados

5 produzidos para embalagens de remédios, pastas de dentes, etc. e; aparas mistas compostas pelos tipos anteriores, mas que apresentam separação difícil. Neste trabalho os dados serão apresentados sempre que possível, nos quatro grupos definidos por cores diferentes no quadro acima. Ainda relacionada ao nosso segmento, existe a norma ABNT NBR 15755:2009 Papel e cartão reciclados Conteúdo de fibras recicladas Especificação, que define tecnicamente o que pode ser considerado como papel reciclado. O fato dos aparistas efetuarem uma transformação no papel velho, transformando-o em aparas de papel, torna possível nos identificarmos como um ramo do comércio encarregado de produzir e comercializar matérias-primas para conversão nas fábricas de papel. Fluxograma das aparas de papel. Elaboração: Anguti Estatística É importante frisar que o aparista busca o material nas mais diversas fontes assumindo todos os custos da logística das aparas e, em tendência recente, também está assumindo os custos da entrega do material às fábricas recicladoras. A destinação segmentada das aparas criam mercados totalmente diferentes. As aparas brancas por exemplo, são destinadas majoritariamente para a produção de papéis de fins sanitários que, não são passíveis de reciclagem o que faz este tipo de aparas ter apenas um ciclo. Já as aparas de papel para embalagem, por sua vez, são recicladas na sua própria produção podendo ser recicladas várias vezes. Neste caso o problema é que, por ser matéria-prima dele mesmo, acabamos observando fortes desequilíbrios entre oferta e demanda com altas variações de preços. 5

6 Categorias de papéis produzidos no Brasil e seu destino na reciclagem Principais categorias de papel e tipos Serão reciclados principalmente para a produção de: Papéis de embalagem (kraft liner, miolo, testliner) Caixas de Papelão Ondulado (miolo, testliner, maculatura) Imprimir/escrever com celulose (Offset e couchê) Papéis de fins sanitários (toalha de mão, papel higiênico) Imprimir/escrever com pasta (Imprensa e LWC) Papéis de fins sanitários Polpa moldada Exportação Papelcartão Duplex e Triplex Papelcartão Todos tipos de papéis acima sem separação (Mistas) Papéis de baixa demanda técnica Elaboração: Anguti Estatística Os dados apresentados no relatório foram coletados junto a uma amostra composta por 39 aparistas que foram responsáveis pela coleta e preparação de mais de um milhão de toneladas de aparas de papel que representaram quase um terço de todo o consumo nacional no ano. Agradecemos as empresas que forneceram seus dados e deixamos um convite às que não responderam nosso questionário que o façam nas próximas edições deste relatório o que garantirá ainda mais exatidão aos dados expressos nas próximas páginas, permitindo mostrar ainda com mais fidedignidade a importância da nossa atividade não apenas para a indústria de papel, mas, para o país e, principalmente, para o nosso meio ambiente. Adicionalmente, neste trabalho, as empresas são divididas em três grupos compostos por pequenas, que manuseiam até t/mês; médias, acima de até t/mês e de grande porte que manuseiam mais de t/mês. 6

7 Regime tributário Desempenho 2017 Por exigir pouca especialização e ao menos no início, pouco investimento, a quantidade de aparistas existentes no Brasil é alta, mas, de difícil quantificação e de grande variação, pois, os depósitos abrem e fecham rapidamente ao sabor do desempenho da economia. Se considerarmos como aparista de papel aquele que possui ao menos uma prensa horizontal e vendas diretas às fábricas de papel, os especialistas do setor estimam que não mais de 1000 empresas atuam de forma regular e, para efeito de dimensionamento da categoria, neste trabalho, consideramos a existência de 900 aparistas atuando regularmente no comércio de papel. Naturalmente, empresas dos mais variados portes transitam entre os três regimes tributários, mas, com uma característica interessante, o PIS, COFINS e o ICMS são diferidos para as fábricas de papel, e como estes impostos estão embutidos na tributação das microempresas, justamente a categoria mais fraca acaba pagando mais imposto do que as enquadradas no lucro presumido ou no lucro real. Distribuição dos aparistas por porte de empresa e regime tributário. Não conseguimos identificar a tendência das empresas em optarem por um determinado regime tributário embora, como de esperar, as pequenas, majoritariamente adotem o simples enquanto as maiores operem no sistema de lucro real. 7

8 Volume manuseado É comum o setor de celulose e papel ser designado como um só, mas, principalmente no Brasil, com o advento de fábricas produtoras de celulose não integradas, voltadas para exportação da matéria prima virgem, esta designação deixou de corresponder à realidade e hoje temos dois setores com desempenho completamente distintos. Assim, considerando o período 2013 a 2017, enquanto a produção de celulose cresceu 29,1% a produção de papéis recicláveis, assim considerados os tipos de papéis que podem efetivamente retornar ao processo produtivo na forma de aparas, (Imprimir/escrever, Embalagem e papelcartão), apresentou uma redução de 1,6%, em função, basicamente, de um fraco desempenho concentrado nos papéis de imprimir e escrever e papelcartão. Por outro lado, o papel de fins sanitários que pode ser reciclado a partir de aparas brancas, foi o segundo produto com maior crescimento registrando um aumento de 16,9% em sua produção Evolução da produção de papéis por categorias ,1% t Papéis recicláveis (-1,6%) 2,3% Embalagem -8,8% Imprimir e Escrever -2,4% Fonte: Ibá/Anguti Estatística - * inclui fira curta e longa 16,9% -2,2% Cartões Sanitários Outros Celulose* É importante ter em mente que, embora o consumo de celulose possa crescer em detrimento da reciclagem, os produtos não são totalmente concorrentes já que o papel não é infinitamente reciclável, ou seja, sempre teremos que consumir matéria-prima virgem para perenizar a reciclagem e, nesta condição, o consumo de aparas de papel sempre vai depender da entrada de fibra virgem no processo. Como o Brasil é o maior produtor de celulose fibra curta branqueada de mercado do mundo, e o consumo deste produto está diminuindo na produção de papel de imprimir e escrever, o aumento no consumo deste material vem ocorrendo na indústria de papéis de fins sanitários cujo bom desempenho, não pode mais depender das, cada vez menos geradas, aparas brancas, mesmo com os aparistas tornando-se mais eficientes e melhorando cada vez mais a taxa de recuperação e conseguindo entregar a mesma 8

9 quantidade de material de anos anteriores, apesar da queda no volume de papel branco novo que entra no mercado Consumo aparente de celulose. Destino Celulose Var. % 17/13 Produção ,1% Exportação ,0% Importação ,9% Consumo Aparente Fonte: Ibá ,7% Quando consideramos o consumo aparente que é o número teórico que representa o produto que fica dentro do país, observamos que, enquanto o desempenho de celulose cresce 6,7% o de papéis de imprimir e escrever está perdendo 23,5% do seu volume nos últimos 5 anos. Evolução do consumo aparente de papel de imprimir e escrever. Destino Papel de imprimir e escrever¹ Var. % 17/13 Produção ,8% Exportação ,6% Importação ,5% Consumo Aparente Fonte: Ibá - ¹ Inclui papel imprensa ,5% É importante considerar que a maior queda no consumo vem ocorrendo nos papéis produzidos a partir de pastas de alto rendimento como o papel imprensa e o LWC que é utilizado na impressão de revistas de grande tiragem. Especificamente o consumo aparente de papel imprensa (para impressão de jornais) que, já foi de 651 mil toneladas em um único ano, encerrou 2017 com um volume de 171 mil toneladas consumidas e, pior, nada indica que a tendência de queda poderá ser interrompida nos próximos anos, já que os meios eletrônicos de divulgação de informações, tendem a desbancar a mídia impressa mesmo quando consideramos que a credibilidade das notícias impressas, é bem superior. 9

10 Evolução do consumo aparente de papel para impressão de jornais toneladas Fonte: Ibá Os papéis de embalagem, que respondem por 52% da produção nacional de papel, apresentam um pequeno crescimento nos últimos 5 anos que vem em linha com o fraco desempenho da economia brasileira. Esta categoria é composta, basicamente pelos papéis destinados à produção de caixas de papelão ondulado: miolo, kraftliner, testliner e white top liner (WTL), e o produto não tem sofrido concorrência predatória com outros produtos como foi o caso do plástico que impactou fortemente o desenvolvimento dos papéis para sacos. Segundo dados divulgados pela Ibá Indústria Brasileira de Árvores, entre 2013 e 2017, enquanto a produção desta categoria de papel cresceu 2,3% o seu consumo interno evoluiu 1,3%. Destino Evolução do consumo aparente de papel para embalagens. Papel para embalagens Var. % 17/13 Produção ,3% Exportação ,6% Importação ,7% Consumo Aparente Fonte: Ibá ,3% 10

11 O terceiro grupo de papéis recicláveis é formado pelo papelcartão que, basicamente é constituído pelos cartões duplex, triplex e sólido, embora ainda existam outros tipos de menor volume que compõem a categoria. Trata-se de um grupo de pequeno volume e que, também está vivenciando queda no consumo e, a exemplo do papel de imprimir e escrever, aparentemente, não se deve apenas a fragilidade da economia brasileira nos anos de 2016 e 2017, neste caso, o maior problema é a concorrência com as embalagens plásticas BOPP. São poucas empresas que fazem este produto e, menos ainda, que reciclam papelcartão sendo os dois grandes fabricantes Klabin e Suzano produtores a partir de celulose fibra longa e fibra curta respectivamente. Evolução do consumo aparente de papelcartão. Destino Papelcartão Var. % 17/13 Produção ,4% Exportação ,1% Importação ,2% Consumo Aparente Fonte: Ibá ,8% 11

12 Aparas Mesmo com este cenário não muito favorável para a indústria brasileira de papel, os aparistas conseguiram manter um bom nível de coleta de material que, em 2017, atingiu a marca de 4,97 milhões de toneladas em percentual que, apesar do fraco desempenho da economia nacional, foi 4,4% superior ao volume coletado em 2016, marcando um novo recorde para a reciclagem brasileira. O fraco desempenho da economia, pelo segundo ano consecutivo, implicou na continuidade da diminuição de produtos importados para o consumo final e, por consequência, perdemos um volume significativo de aparas oriundas das embalagens destes produtos importados e como, por outro lado, a indústria nacional conseguiu recuperar parte do mercado perdido para as importações, tivemos um aumento na produção de papel para embalagens o que exigiu um maior volume de aparas. Porte das empresas Volume de aparas de papel coletado. Mil toneladas /16 Grandes 2.476, , , ,8 8,7% Médias 1.509,7 964, , ,1 7,0% Pequenas 832,6 512,7 679,6 548,3-19,3% Total 4.819, , , ,2 4,4% A necessidade de abastecer as fábricas nacionais, mesmo com uma menor disponibilidade de material, obrigou os aparistas a se tornarem mais eficientes o que, normalmente, é mais fácil para as maiores empresas que, com isso, aumentaram sua participação no total da coleta, em detrimentos das empresas menores, que apresentam mais dificuldade quando precisam buscar novas fontes. Os grandes e médios aparistas conseguiram aumentar o volume recuperado em 2017 contra 2016 em 8,7% e 7,0% respectivamente, o que compensou, com sobras, o desempenho das pequenas empresas cujo volume recuperado caiu 19,3%. No total, as 4,97 milhões de toneladas coletadas em 2017 representaram um crescimento de 4,4% em relação ao volume do ano anterior. 12

13 Manuseio de material em 2016 conforme o porte da empresa aparista. É importante lembrar que, para entregarmos 4,97 milhões de toneladas às fábricas de papel, os aparistas foram buscar esse volume e, além disso, existe uma grande movimentação de material entre os depósitos. Assim, podemos supor que os aparistas, pensando apenas em papel, movimentaram, em 2017, mais de 10 milhões de toneladas o que exige uma operação logística muito bem planejada, até porque, o material em sua fase inicial, vem para o depósito solto ou em fardos de baixa compactação exigindo a utilização de caminhões em grande quantidade e, quase sempre, com utilização abaixo da capacidade de carga do veículo. A essas dificuldades somam-se as que vêm sendo implementadas pelo poder público como rodízio de placas para tráfego em grandes centros e, independente das placas, obrigação de circulação em horários determinados o que sempre gera dificuldades de planejamento, pois, normalmente os horários permitidos são totalmente fora do padrão comercial. Aproveitando a estrutura e também em função de receber materiais que vêm junto com o papel, os aparistas também trabalham com outros materiais entre os quais o destaque fica com o plástico que está presente em 93,3% dos depósitos, e que vem sendo responsável por, cada vez mais, ampliar a receita dos aparistas, alguns inclusive, já com estrutura para separação, lavagem e granulação do material. O ferro cuja reciclagem é tão tradicional quanto a do papel, manteve seu espaço e, em 2017 foi trabalhado por 66,7% dos aparistas da mesma forma que em Outro material de reciclagem também tradicional, o vidro vem enfrentando problemas, mas, ainda é manuseado por 7,7% dos aparistas. Os metais não ferrosos, categoria onde, o alumínio reina soberano, foi manuseado por 35,9% dos aparistas em percentual que, praticamente, se manteve em relação a 2016 quando o metal foi encontrado em 36,1% das empresas. 13

14 Entre outros materiais a madeira é dominante e, nesta categoria, o crescimento foi de 19,1% já que eles eram observados em 19,4% das empresas em 2016 e, em 2017, foram observados em 23,1% dos aparistas. Percentual de depósitos que trabalham com outros materiais. 100% 90% 94,4% 92,3% % 70% 66,7% 66,7% 60% 50% 40% 36,1% 35,9% 30% 20% 19,4% 23,1% 10% 8,3% 7,7% 0% Plástico Ferro Não Ferrosos Vidro Outros Como dissemos no início as aparas de papel estão classificadas em 31 tipos que podem ser divididas em três grandes grupos e, entre esses grupos o destaque fica com as de papel para embalagens que são as chamadas aparas marrons, que são compostas, principalmente, pelas caixas de papelão ondulado e representaram, em 2017, 81,3% de todo o papel velho recuperado para reciclagem. Na verdade, existem duas categorias intituladas mista I e mista II que são formadas por uma composição das aparas classificadas nos três grupos, ou seja, aparas de papéis de embalagem, papéis brancos e papelcartão e como esses papéis estão misturados, diminuem o padrão de qualidade da apara que, desta forma, é direcionada para papéis de menor nível técnico. Como o volume deste material não é desprezível, em 2017 foram geradas 333,0 mil toneladas, estamos separando esta categoria e, por consequência, diminuindo o volume de aparas dos três grandes grupos básicos até então mencionados isoladamente nas publicações anteriores, o que inviabiliza a comparação de desempenho com os dados dos anos passados que continuamos apresentando de forma agrupada. 14

15 Composição da coleta brasileira de aparas 1000 toneladas * Inclui 53,1 mil t. exportadas ¹ Aparas brancas com e sem pastas de alto rendimento Comparando com o volume coletado em 2016 que foi de 4,76 milhões de toneladas, o volume de 2017, de 4,97 milhões de toneladas, apresentou um crescimento de 4,4%, o que pode ser considerado um resultado muito bom e que ganha ainda mais valor se consideramos que o consumo aparente de papel, que representa a quantidade total de papel disponível para coleta, praticamente não cresce há alguns anos. Consumo aparente de papel e coleta de aparas de papel -- Consumo aparente = (produção exportação + importação) 15

16 Composição da coleta brasileira de aparas comparativamente ao consumo aparente de papel. Produto Evolução 17/16 17/13 Imprimir e escrever. Consumo aparente de papel ,6% -23,7%. Coleta de aparas - brancas ,5%. Taxa de recuperação 32,4% 31,2% 34,6% 35,7% 34,2% Embalagem. Consumo aparente de papel ,1% 0,8%. Coleta de aparas - marrons ,4%. Taxa de recuperação 78,4% 80,3% 80,9% 81,7% 79,7% Papelcartão. Consumo aparente de papel ,4% -8,7%. Coleta de aparas - cartão ,5%. Taxa de recuperação 21,9% 24,8% 25,3% 25,6% 12,6% Aparas mistas 333 Consumo aparente total ,1% -8,1% Coleta de aparas total ,3% 4,0% Taxa de recuperação 58,9% 59,7% 63,4% 64,5% 66,6% Fonte: Ibá (Consumo aparente) Anguti Estatística (Coleta de aparas) Obs.: A coleta de aparas inclui o volume exportado Como resultado da contínua melhoria da eficiência do aparista nacional, a taxa de reciclagem brasileira subiu de 64,5% em 2016 para 66,6% no último ano. Esse percentual pode ser considerado excepcional principalmente porque, como já dissemos, praticamente, todo o volume recuperado é encaminhado para reciclagem na indústria de papel, já que no Brasil não temos a chamada reciclagem energética que, nada mais é do que a queima do material reciclável disponível no lixo urbano que é destinado às usinas térmicas para geração de energia o que é comum nos países europeus e em alguns asiáticos. Além disso, também comum em alguns países, as exportações de aparas brasileiras até vêm crescendo nos últimos anos, mas, ainda são consideradas marginais. Nos últimos 5 anos a taxa de recuperação de papéis vem crescendo e, de 58,9% em 2013 estamos conseguindo recuperar 66,6% em 2017, mas, quando olhamos o desempenho do consumo aparente de papéis, fica claro que estamos próximo do limite do que é possível ser recuperado. Tanto é que, enquanto o consumo aparente de papéis recicláveis, nos últimos 5 anos caiu 658 mil toneladas (-8,1%), o volume de aparas de papel coletada subiu 189 mil toneladas ou 4,0%. 16

17 Aparas marrons O volume coletado de aparas marrons ganhou um estímulo em 2017, com o alto nível de desemprego que colocou um grande número de catadores nas ruas, o que foi fundamental para manter abastecidas as fábricas de papel. A recuperação da indústria Aparas de papelão ondulado de embalagens de papelão ondulado cujo volume expedido em 2017 foi 4,9% superior a 2016, como esperado, refletiu-se na coleta de aparas que encerrou o ano com um volume de 4,0 milhões de toneladas entregues às recicladoras, já considerando neste total a parte de embalagens que, estimamos, existe nas aparas mistas. Em relação a 2016, observamos um incremento de 4,4% no volume coletado. A atuação dos catadores poderia ter sido mais efetiva, mas, em alguns municípios acabou sendo prejudicada pelos programas de incentivo às cooperativas que, em alguns casos, fez o poder público agir contra o sistema de coleta existente, fechando alguns ferros-velhos que acumulam o material da coleta de rua. A falta de material permitiu a recuperação nos preços das aparas de papelão ondulado que haviam sofrido uma queda acentuada nos últimos meses de 2016, mas, interessante observar que a recuperação dos valores não foi forte como costuma ser nos momentos de baixa oferta, ocorrendo de forma moderada, mas constante durante todo o ano. R$ 800 Evolução de preços da apara tipo ondulado I Evolução de preços pagos e recebido -Ondulado I 2017 R$ 700 Valor Recebido Valor Pago R$ 600 R$ 500 R$ 400 R$ 300 R$ 200 R$ Jan./13 Fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. jan./14 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. jan./15 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. jan./16 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. jan./17 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez

18 Aparas brancas A produção de papel de imprimir e escrever continua em declínio e, como consequência, as aparas brancas geradas da utilização destes papéis estão cada vez mais difíceis e perdendo volume. Tradicionalmente as aparas brancas são utilizadas na indústria de papéis de fins sanitários que, tem procurado a Aparas Brancas celulose para substituir a matéria-prima reciclada, mas, isso deixa os fabricantes de tissue na dependência de um produto que é cotado em dólar já que, aproximadamente 70% da produção nacional é exportada. De uma forma geral, a substituição das aparas por celulose vem acompanhando a diminuição na geração das aparas e o movimento acontece de uma forma pouco traumática, mas, para os aparistas, as dificuldades são maiores, pois, um produto de alta representatividade no faturamento do setor está deixando de existir. O impacto tem sido maior com os papéis produzidos a partir de pastas de alto rendimento, basicamente aqueles destinados à produção de jornais e revistas que enfrentam uma forte concorrência das mídias eletrônicas. R$ Evolução de preços da apara Branca I. Evolução de preços pagos e recebidos -branca I 2017 R$ Valor Pago Valor Recebido R$ R$ R$ R$ R$ 0 Jan./13 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. jan./14 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out nov. dez. jan./15 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. Dez. jan./16 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set out nov dez jan./17 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. 18

19 Como as perspectivas são de aumento na produção de celulose, lembrando que o Brasil é o maior produtor mundial de celulose fibra curta branqueada de eucalipto, acreditamos que teremos uma sobre oferta contínua da matéria-prima virgem que manterá a substituição das aparas brancas, mas, sempre com problemas de preços em função da dependência do dólar e do desempenho da economia de outros países, principalmente a chinesa. Em 2017 os preços da celulose sofreram fortes aumentos em dólar que foram replicados no mercado interno obrigando o fabricante de papel sanitário a procurar as aparas brancas que, como consequência, também sofreram reajustes. Aparas de papelcartão O terceiro grupo de aparas é constituído pelas embalagens de papelcartão que podem ser bem ilustradas pelas caixas de remédios, é um grupo que gera pequeno volume e cuja recuperação depende dos programas municipais de coleta seletiva que não estão alcançando sucesso. De qualquer forma, por serem constituídas de embalagens seguem, basicamente, o comportamento das aparas marrons, embora sua reciclagem seja mais difícil e poderá se tornar um problema quando os municípios começarem a recolher este material. Este grupo se divide em dois subgrupos compostos pelas aparas de papel cartão fibra curta e fibra longa e são poucas as indústrias que fazem sua reciclagem. Em 2017, considerando a quantidade desse material comercializada dentro das aparas mistas, foram recolhidas estimada 125,0 mil toneladas com uma redução de 9,5% com relação aos volumes recuperados em Aparas mistas A partir deste ano voltamos a separar as aparas mistas que, compostas por quantidades de aparas marrons, brancas e de papelcartão, acabam constituindo um grupo importante que, em 2017, atingiu o volume estimado de 333 mil toneladas. Ainda em 2017, esse material foi comercializado por, em média, R$423,67 a tonelada fob depósito. 19

20 Valor do material A forte atividade do setor de embalagens e os aumentos da celulose em 2017 permitiram uma recuperação de preços em relação ao final de 2016, mas, não suficiente para igualar os valores médios praticados no ano anterior, a exceção da cartolina que, foi vendida por R$566,10 a tonelada fob depósito, em valor 17,0% superior aos valores médios verificados em Como já dissemos anteriormente, a partir de 2017, estamos considerando as aparas mistas de forma separada e este material foi comercializada por, em média, R$423,67 fob depósito. Preço médio recebido no ano para os principais tipos de aparas comercializadas. Material A recuperação de preços teve início, de forma mais efetiva, no segundo semestre do ano, e ficou concentrada, particularmente nas aparas brancas e, como não foram suficientes para compensar os bons preços médios conseguidos em 2016, a receita final do setor com a comercialização das aparas, fechou o ano de 2017 em, estimados, 2,85 bilhões de reais com uma queda de 2,0% em relação aos resultados do ano anterior. Volume de material e receita obtida com a venda de aparas de papel R$ / t fob depósito Por tipos de material, como de se esperar, as aparas marrons representaram 76% da receita do setor, com um valor estimado de 2,2 bilhões de reais, enquanto as aparas brancas e de papelcartão foram responsáveis, em 2017, por 19% da receita do setor. Var % Ondulado I 492,35 383,39 622,43 592,45-4,8% Ondulado II 455,87 357,90 564,76 539,24-4,5% Branca I 1.147, , , ,40-15,7% Branca IV 493,46 508,33 628,65 601,88-4,3% Cartolina 502,27 381,55 483,80 566,10 17,0% Mistas 423,67 - Ano Volume em 1000 t Var.% Valor em R$ milhões Var.% ,9% 2.218,00 34,7% ,8% 2.307,05 4,0% ,7% 1.985,24-13,9% ,4% 2.968,67 49,5% ,3% 2.846,84-4,1% 20

21 As aparas mistas que começamos a computar a partir deste ano, representam importantes 5% da receita do setor o que significou R$141,1 milhões. Receita por tipo de material 21

22 Mão de obra empregada A diminuição na receita dos aparistas tende a provocar a redução da mão de obra, por outro lado, a necessidade de aumentar o esforço na obtenção do material cada vez mais escasso, implicou no aumento da mão-de-obra empregada e o resultado final foi um crescimento de 3,8% no número de pessoas empregadas em 2017 com relação a Ao final do ano encontramos pessoas empregadas no setor, mas, é importante registrar que o aumento no pessoal empregado ocorreu apenas nas empresas classificadas como pequenas que, inclusive, superaram os grandes aparistas na quantidade total de pessoas ocupadas na atividade. Mão de obra empregada no setor Porte da Empresa Número de empregados Var.% 2017/2016 Grandes ,4% Médias ,4% Pequenas ,2% Total ,8% A dificuldade com a obtenção de aparas no ano, levou a um aumento na mão de obra alocada na área de coleta, em detrimento aos funcionários da operação do depósito, enquanto o pessoal da administração permaneceu representando aproximadamente 17% dos empregados. Mão de obra empregada no setor 22

23 Logística Com o transporte essencialmente rodoviário o setor tem no caminhão sua principal ferramenta e o número desses veículos tende a permanecer constante, independente dos impactos à atividade provocados pelos momentos econômicos, ou pela maior ou menor demanda pelas aparas. Mas, em 2017 observamos uma redução significativa na frota das empresas aparistas, concentrada, basicamente, nas empresas médias. Porte Evolução da frota de caminhões. Caminhões Grandes ,9 43,3 Médias ,0 37,1 Pequenas ,3 28,2 Total Idade Média anos Distância Média km Média geral Evolução % - -3,8% -3,7% 1,2% -7,9% 8,1 36,2 O principal tipo de caminhão é o chamado truck cuja principal característica é o eixo duplo traseiro que permite mais eficiência no manuseio das caçambas e, eventualmente, a entrega das aparas nas fábricas de papel. Juntamente com o caminhão toco que apresenta apenas um eixo traseiro, representam 82% da frota dos aparistas. Para a entrega, principalmente em distâncias maiores se usa a carreta que representa apenas 4% da frota do setor e existe apenas nos grandes aparistas, já que na entrega se usa o frete de retorno com a contratação de caminhões de terceiros. Dois fatores têm provocado alguma alteração no padrão da frota. O primeiro é aumento na utilização dos caminhões chamados Romeu e Julieta que permitem grande economia na busca em distâncias maiores das aparas que, normalmente, são entregues soltas ou em fardos de baixa compactação que serão desmanchados no 23

24 depósito. O aumento desta configuração de transporte, pode ser uma das explicações para a redução na frota dos aparistas médios. Outro fator está sendo provocado pelas restrições, cada vez mais comuns, ao trânsito de caminhões em grandes centros urbanos onde os aparistas coletam aparas em grandes estabelecimentos comerciais. Este fator está aumentando a utilização de caminhões de menor porte, o chamado VUC - Veículo Urbano de Carga que sofre restrições menores para trafegarem nas cidades e, em 2017, representaram 16% da frota. Composição da frota segundo o tipo de veículo. Segundo dados do Sindipeças, em 2017 a frota nacional de caminhões estava com, em média, 10 anos e oito meses de idade, o que representa um envelhecimento de 1 ano e três meses com relação a 2014 onde encontramos a frota mais jovem. A frota de caminhões dos aparistas segue a mesma trajetória de envelhecimento, mas, apresenta uma média de vida 2 anos mais nova que a nacional, já que em 2017 atingiu a idade de 8 anos e 8 meses, mas, em relação ao ano de 2016, nossos caminhões ficaram 7 meses mais velhos. 24

25 Evolução da idade média da frota. 10,0 Idade média da frota aparista 9,5 9,2 9,0 8,8 Anos 8,5 8,0 8 8,1 8,1 7,5 7,0 Novamente impactados pela escassez de material, a distância média percorrida pelos caminhões na busca do papel velho, aumentou em 2017 com relação a 2016, em todos os grupos de empresas. Na média geral os caminhões estão percorrendo, em média, 37,4 km, mas, é importante registrar que, não muito raramente, registramos distâncias percorridas de até 300 km. Porte Evolução da distância média percorrida. Distância Média km Var. % /16 Grandes 67,0 62,7 51,0 43,3 45,0 3,8% Médias 48,0 50,8 39,3 37,1 39,3 5,9% Pequenas 22,0 34,6 34,2 28,2 32,4 14,7% Média 45,7 49,4 41,5 36,2 37,4 3,4% A otimização do uso da frota vem acontecendo em um momento em que os principais custos envolvidos com o transporte não estão apresentando aumentos significativos. No caso da atualização da frota, considerando as duas marcas e modelos mais utilizados no setor, observamos um comportamento de preços diferente, ou seja, segundo a tabela FIPE, enquanto o VW E Constelation teve um reajuste de 2,1%, o Mercedes Atego 2426 superou a inflação sendo reajustado em 8,0% em 2017 quando a inflação, medida pelo IPCA, foi de 2,95%. 25

26 Evolução de preços de caminhões em ,00 Reajuste no ano +2,14% ,00 Reais ,00 Reajuste no ano 9,03% ,00 Mercedes Atego 2426 Volkswagen E - Constellation ,00 Fonte: FIPE jan./17 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. Outro importante fator de custo de transporte, é o combustível e, neste caso, os reajustes foram bem maiores que a inflação do ano. Assim é que, enquanto o diesel comum registrou um aumento de 12,5% em seu valor médio de comercialização nos postos de combustível do Estado de São Paulo, o diesel S10, nas mesmas condições, foi reajustado em 11,3%, sempre considerando o ano de 2017 contra ,10 Evolução dos preços do óleo diesel no varejo em ,05 3,00 Reais por litro 2,95 2,90 2,85 2,80 2,900 2,916 2,940 2,846 2,847 2,916 2,859 2,906 2,910 2,882 2,911 2,882 2,75 2,70 2,65 2,60 jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. Fonte: ANP dezembro de 2015 =

27 Evolução dos preços do óleo diesel S10 no varejo em ,20 3,15 3,10 3,05 3,125 3,111 3,154 3,124 3,120 3,110 3,100 3,106 3,102 3,071 3,078 3,156 3,00 2,95 2,90 2,85 2,80 jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. Fonte: ANP dezembro de 2015 = 100 Apesar dos aumentos de combustível, os valores de frete cobrado para o transporte de aparas até as fábricas de papel tiveram elevações menos significativas e, nas distâncias intermediárias, entre de 100 a 300 quilómetros, os valores ficaram estáveis. Frete sobre aparas R$ por tonelada Mês Quilômetros até a a 700 jan. 38,60 52,50 78,92 fev. 38,60 51,75 78,92 mar. 37,20 51,75 85,92 abr. 37,40 51,75 79,02 maio 36,33 51,75 79,02 jun. 36,50 51,75 78,47 jul. 37,00 51,75 79,02 ago. 36,50 51,75 80,53 set. 36,50 49,40 81,15 out. 36,33 51,33 81,40 nov. 39,20 52,60 82,40 dez. 40,40 52,60 82,40 Evol.% 4,7% 0,2% 4,4% Obs.: Sem impostos, INSS e pedágios Distâncias a partir de São Paulo Quando se fala em frete de aparas devemos ter em mente que, trata-se quase sempre de frete de retorno que costuma ser mais barato do que o frete normal e que, inclusive, é um dos fatores que viabiliza o transporte do material por longas distâncias. Outro fator que viabiliza distâncias maiores é a alta compactação dos fardos possível em função das prensas horizontais de propriedade dos depósitos maiores. Normalmente os caminhões das fábricas de papel que saem para entrega, retornam carregados de aparas. 27

28 Equipamentos Para o aparista mais importante que o frete para a entrega do material são os custos com a coleta do papel velho que será classificado e transformado em fardos de aparas de papel. Nesta função, normalmente se usam as caçambas de 26 m³ que são espalhadas nos diversos fornecedores e recolhidas quando atingem sua capacidade máxima de carga em volume. Como o papel é recolhido solto, sem compactação, e é um material leve os caminhões acabam trabalhando com carga abaixo de sua capacidade. Na prática, muitas vezes um caminhão capacitado para carregar de 8 a 14 toneladas acaba transportando, na melhor das hipóteses, 2 a 3 toneladas. Parte do problema da baixa utilização da capacidade dos caminhões é diminuído com o uso de caçambas compactadoras que fazem uma pré prensagem do material no local da coleta e permite um transporte mais Caçamba compactadora racional. período da noite, etc. Porte Caçamba simples de 26 m³ A caçamba compactadora só se viabiliza em casos de grande quantidade de material, pois, acaba exigindo a alocação de um operador do depósito com custos adicionais de mão de obra É fácil identificar as dificuldades desta operação que sempre exige um estudo detalhado das condições do fornecedor, como espaço disponível, quantidade de material, condições para um operador do depósito, obrigatoriedade de coleta no Quantidade de caçambas disponíveis nos aparistas Caçambas Simples Compactadoras Var.% Var.% Grandes ,5% ,4% Médias ,1% ,8% Pequenas ,3% ,7% Média ,9% ,0% 28

29 Para transportar essas caçambas, utiliza-se o caminhão de um (toco) ou dois eixos (truck) equipado com um sistema roll on roll off que posiciona a caçamba no local de coleta e depois faz a sua retirada em uma operação nem sempre Sistema Roll on roll off simples, pois estamos falando de coleta em grandes lojas, shoppings, gráficas que, muitas vezes, estão localizadas em locais de difícil acesso que acabam exigindo muitas manobras do caminhão, sem falar nos chamados ferros-velhos que, localizados em áreas densamente povoada, encarregam-se de coletar os materiais fornecidos pelos catadores de rua. Os equipamentos roll on roll off utilizados no setor são de dois tipos, com capacidade, para movimentar 18 toneladas ou 25 toneladas sendo as duas bastante presente entre os aparistas. No total, encontramos sistemas nos depósitos de aparas dos quais, 41,2 % com capacidade para a movimentação de 25 toneladas. Quantidade de sistemas roll on - roll off Para otimizar o transporte do material de grandes fornecedores até os depósitos os aparistas podem manter uma ou mais prensas verticais no estabelecimento o que, se, por um lado, gera mais custos com um operador para a prensa, também gera uma grande economia no transporte até o depósito onde, normalmente os fardos são 29

30 Prensa vertical desmanchados para comporem fardos de alta densidade classificados dentro da norma ABNT ou, dentro da especificação do consumidor. Essas prensas verticais também são a ferramenta de trabalho de pequenos aparistas e das cooperativas que, desta maneira, conseguem otimizar seu espaço e, comercializar as aparas com aparistas maiores ou, até mesmo, fornecer direto para algumas fábricas de papel localizadas próximas. Também são comuns nos ferros velhos, que recebem o material dos catadores de papel e acumulam para encaminhar a um aparista. Nos depósitos existem as prensas horizontais, com capacidade para trabalharem continuamente e em condições de tratarem uma grande quantidade de material. Prensa Horizontal em plena operação. Esses fardos de altíssima compactação permitem o carregamento de um caminhão em sua capacidade máxima, viabilizando o transporte das aparas por distâncias superiores a km. A grande compactação dos fardos também permite o carregamento de um container próximo de sua capacidade máxima de 25 toneladas o que é fundamental na viabilização 30

31 das exportações de aparas brasileiras que vêm progressivamente ganhando mercado nos países asiáticos que são grandes importadores do material. Quantidade de prensas existentes no setor. Porte da empresa Prensas 2017 Verticais Horizontais Total Grandes Médias Pequenas Média O manuseio dos fardos pequenos e, principalmente os de alta compactação, exige a presença de uma empilhadeira que, desta forma, acaba sendo um equipamento obrigatório e, juntamente com as caçambas e prensas formam o conjunto de equipamentos essencial para a plena operação de um depósito. Em 2017, estimamos em aproximadamente 3,0 mil empilhadeiras em mãos dos aparistas. Quantidade de empilhadeiras existentes no setor. 31

32 Origem do material Com o aumento nos preços das aparas de papelão ondulado ocorrida, de maneira constante em 2017, e a continuidade na queda do nível de emprego na construção civil entre outros setores que utilizam mão de obra de baixa qualificação, era de se esperar um aumento na participação das cooperativas e dos ferros-velhos, na matriz de fornecedores do setor, mas, o que se viu, foi o oposto disso. As cooperativas até conseguiram manter o percentual de participação em 15% o que significa que, aproximadamente, 745 mil toneladas de material vieram dessa fonte. A principal fonte de material para os aparistas e, também recebedor de material dos catadores são os ferros-velhos e este setor, apesar da maior atividade dos catadores e de preços pagos pelo material compensadores, perdeu participação que, após atingir 36% em 2015, passou a representar 34% em 2016 e chega em 2017 respondendo por 33% de todo o papel coletado para reciclagem. Esta perda de participação dos ferros velhos, muito provavelmente, foi provocada pela ação de algumas prefeituras que agiram para fechar os depósitos procurando beneficiar as cooperativas. Isto foi particularmente sentido na cidade de São Paulo, mas foi um movimento que prejudicou bastante o setor e, principalmente os catadores de papel que orbitam 4 a 5 quilómetros entorno de um ferro velho e, de uma hora para outra, ficaram sem ter a quem entregar o volume coletado com suas carrocinhas. 40% Participação das fontes no fornecimento de aparas de papel 35% 30% 34% 36% 33% 25% 26% 27% 26% 25% 26% 24% 20% 15% 15% 15% 14% 10% 5% Gráficas e cartonagens Comércios Ferros-velhos Cooperativas e catadores Além dos setores acima, os estabelecimentos comerciais e as gráficas e cartonagens são grandes fornecedoras dos aparistas. No caso dos estabelecimentos comerciais exemplificados por shoppings, grandes supermercados e magazines, a participação na matriz de fornecedores apresentou uma pequena recuperação encerrando 2017 com uma participação de 26% na matriz. 32

33 Da mesma forma que os comércios, as gráficas e cartonagens, na esteira da pequena recuperação econômica que o Brasil está experimentando, até mostraram alguma recuperação em 2017 quando foram responsáveis por 27% de todo o papel recuperado pelos aparistas. Este segmento é responsável pelo fornecimento das aparas de pré-consumo sendo assim considerados o produto que retornou para reciclagem antes de entrar no mercado. O nome aparista deriva das sobras desse setor, já que os dicionários definem aparas como a sobra de papel aparado ou cortado em suas margens, geralmente com guilhotina. Voltando as cooperativas e catadores o ano de 2017, apesar de bons preços, na média os valores ficaram abaixo dos observados em 2016 e, a receita transferida para os catadores cooperados diminuiu 8,3%, mas, ainda mantendo bons níveis. Usando como valor médio o preço pago na compra do papelão ondulado do tipo II, estimamos que as cooperativas e catadores receberam aproximadamente, 254 milhões de reais. Volume e valor das aparas adquiridas de cooperativas e catadores Ano Volume recuperado t. Adquirido de Total cooperativas e catadores Valores pagos às cooperativas R$ Var. % ,0 956, ,44 161,3% ,0 578, ,39-33,1% ,0 669, ,64-14,8% ,4 733, ,93 70,6% ,1 735, ,62-8,3% 16/11 9,6% 141,0% 386,8% 33

34 Comércio Exterior de Aparas 2015 foi o ano em que os aparistas nacionais ganharam visibilidade no mercado internacional, mas, em 2016, em função da necessidade de manter abastecida a indústria brasileira, tivemos uma forte redução nas exportações que, ao menos parcialmente, foram recuperadas em 2017 quando conseguimos embarcar para o exterior 53,1 mil toneladas. Comércio Exterior de Aparas de papel. Fonte: Secex Continuamos com o problema de termos um custo de aquisição do produto maior do que o verificado em outros países onde os aparistas recebem pelo material e, com isso, conseguem uma competitividade que dificilmente conseguiremos por aqui, até porque ainda temos custos logísticos maiores. Preços de compra e venda de aparas de papel - Inglaterra. 180,00 160,00 140,00 120,00 Libra / t 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 - Margem média = 55% j f m a m j j a s o n d Valor de vendas internas Valor de compra Valor de exportação Fonte: Letsrecycle 34

35 Enquanto o aparista Inglês, por exemplo, fica com 55% do valor de compra do material, e até um pouco mais quando comparamos com os preços de exportação, por aqui ficamos com, em média, 23%. Preços de compra e venda de aparas de papel - Brasil. 700,00 600,00 Real / t 500,00 400,00 300,00 Margem média = 23% 200,00 100,00 - j f m a m j j a s o n d Venda Valor de compra O principal destino das nossas exportações continuou sendo a China, para onde encaminhamos, basicamente, aparas de revistas que não têm mais mercado no Brasil. Depois da China aparecem nossos tradicionais parceiros do Mercosul que recebem e, também nos encaminham aparas de papelão ondulado. Destino das exportações brasileiras de aparas de papel. toneladas País 2017 Part. % Alemanha 486 0,9% Bélgica ,4% Bolívia ,4% Canadá 145 0,3% China ,7% Coréia do Sul 513 1,0% Índia ,6% Itália 255 0,5% Macau ,3% Paraguai ,9% Suécia 511 1,0% Suiça 676 1,3% Uruguai 308 0,6% Vietnã ,3% Total % Fonte: Secex 35

36 As importações de aparas também têm origem, principalmente nos nossos parceiros do Mercosul, principalmente Paraguai e Uruguai de onde recebemos 59% de todo o material importado. Contudo, estamos observando um aumento da participação dos Estados Unidos que, em 2017, nos entregaram 5,5 mil toneladas de aparas. Origem das importações brasileiras de aparas de papel. Total % Fonte: Secex Na Nomenclatura Comum do Mercosul NCM, as aparas de papel são classificadas em quatro itens do capítulo 47 que abrangem, especificamente as aparas de papelão ondulado, brancas, jornal e revista e mistas. No mercado exterior as aparas seguem a classificação americana que é extensa e detalhada embora poucos itens sejam realmente comercializados no mundo. Fonte: Secex toneladas País 2017 Part. % Canadá 79 0,5% China 10 0,1% Espanha 102 0,6% Estados Unidos ,0% Paraguai ,0% Rep. Dominicana 643 4,1% Russia 106 0,7% Uruguai ,0% NCM s das aparas de papel Papéis ou cartões, Kraft, crus, ou papéis ou cartões ondulados, para reciclar Outros papéis ou cartões, obtidos principalmente a partir de pasta química branqueada, não corada na massa, para reciclar Papéis ou cartões, obtidos principalmente a partir de pasta mecânica (por exemplo, jornais, periódicos e impressos semelhantes), para reciclar Outros papéis ou cartões, incluindo os desperdícios e aparas não selecionados, para reciclar As exportações estão concentradas na NCM e são constituídas principalmente de aparas de revistas, em 2017 foram encaminhadas 25,0 mil toneladas deste material para a China o que representou 47,7% de todas as nossas exportações de aparas. Ao final do ano, antes do forte aumento de preços das aparas de papelão ondulado, foi iniciado um movimento para suas exportações que encontraram na Índia um bom parceiro. Além disso, estamos observando um crescimento das exportações de produto classificado como outros que, acreditamos, seja composto, principalmente, por aparas de ondulado e brancas. 36

37 Comércio exterior por tipos de aparas. Em toneladas ,3% toneladas ,5% % ,3% 3,2% 48,2% - Exp. Imp. Outros Revistas Brancas Ondulados Fonte: Secex 37

38 Sócios ALMEIDA SERVIÇOS AMBIENTAIS Rua João Grumiché, São José, SC Fone: (48) APARAS MARCIAL LTDA. Rua Edmundo de Carvalho, São Paulo, SP Fone: (11) APARAS VILLENA LTDA. Rua Professor Celestino Borroul, São Paulo, SP Fone: (11) CBS COM. BRASILEIRO DE SUCATAS Rua Raimundo Pereira Magalhães, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS ARY VILLENA Av. Professor Celestino Borroul, 262/ São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE PAPÉIS PRIMOS DE RIO CLARO Rodovia SP Km 63, Rio Claro, SP Fone: (19) COM. DE PAPÉIS SÃO JUDAS TADEU Av. Paranapanema, Diadema, SP Fone: (11) ALTO TIETÊ COM. DE RES. E SERV. AMBIENTAIS Av. Ademar Pereira de Barros, Jacareí, SP Fone: (12) APARAS TIETÊ LTDA. Rua Cristo Operário, São Paulo, SP Fone: (11) CAPITAL RECICLÁVEIS LTDA. SAAN quadra 05 Lote Brasília, DF Fone: (61) COLOR TRASH COM. DE PAPEL LTDA. Rua Murta do Campo, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS DE PAPEL LIBERDADE Rua São Paulo, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS VITO LTDA Rua 3º Sgt. João Soares de Faria, São Paulo, SP Fone: (11) CRYSPEL COM. DE PAPÉIS LTDA. Rua Eugenio Diamante, Guarulhos, SP Fone: (11)

39 CRR - CENTRO DE RECICLAGEM RIO LTDA. Rua Pedro Alves, Rio de Janeiro, RJ Fone: (21) DIONISIO RECICLÁVEIS LTDA. Rua Topázio, Ribeirão Preto, SP Fone: (16) ECO SILVA COMÉRCIO E SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO DE APARAS - EIRELI Av. industrial Segunda, Itaquaquecetuba, SP Fone: (11) IRMÃOS MAGRIN & CIA LTDA. Rua João Magrin, Cordeirópolis, SP Fone: (19) JUNPAPEL LTDA. Av. Pedro Clarismundo Fornari, Jundiaí, SP Fone: (11) KAPERSUL IND. E COM. DE PAPÉIS LTDA. Av. das Araucárias, Araucária, PR Fone: (41) MG RECICLA Av. Acylino R. Lima Neto, Uberaba, MG Fone: (34) DEPÓSITO ESTORIL DE PAPÉIS LTDA. Rua São Lourenço, Niterói, RJ Fone: (21) site: EMBAPEL COM. DE RECICLÁVEIS Rua Ricardo Leônidas Ribas, Porto Alegre, RS Fone: (51) GTF COM. DE PAPÉIS PARA RECICLAGEM Rua Coliseu, Cotia, SP Fone: (11) JOSÉ AUGUSTO JORGE ME Rua Maria Pressoto Pucci, João Pessoa, PA Fone: (83) KAPER COM. DE PAPÉIS LTDA. Rua Leonel Martiniano, São Paulo, SP Fone: (11) METALPEL IND. DE PAPEL LTDA. Rua Jd. Botânico, Fortaleza, CE Fone: (85) RAMOS E FORTE S.A. BR 153, Km 8 Pq. Industrial Jacarezinho, PR RECICLA 39

40 RECICLA COM. DE SUCATA LTDA. Rua Geraldo Fazziom, Barra Bonita, SP Fone: (14) RIOPEL IND. E COM. DE APARAS DE PAPEL LTDA. Dist. Industrial, qd 13, Setor E, Lote 2, sn Ananindeua, PA (91) REPAPEL COM. DE PAPÉIS LTDA. Estrada da Água Chata, Guarulhos, SP Fone: (11) SCRAP SOCIEDADE COMERCIAL DE RESÍDUOS E APARAS LTDA. Av. Roberto Pinto Sobrinho, Osasco, SP Fone: (11) VICCHIATTI AMBIENTAL LTDA. Rua Maria Piagentini Colli, Bragança Paulista, SP Fone: (11) Sócios Colaboradores: 40

A reciclagem de papel no Brasil 2015

A reciclagem de papel no Brasil 2015 1 A reciclagem de papel no Brasil 2015 III Encontro Nacional dos Aparistas de Papel São Paulo, 14 setembro 2016 Associação Nacional dos Aparistas de Papel 2 Aparas definidas na Norma ABNT NBR - 15483 Refile

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL 2018 PEDRO VILAS BOAS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL 2018 PEDRO VILAS BOAS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL 2018 PEDRO VILAS BOAS São Paulo, novembro de 2018 Composição da produção brasileira de papéis em 2017 Fonte: Ibá / Anguti Estatística 1000 t Evolução da produção

Leia mais

Informativo ANAP Setorial

Informativo ANAP Setorial Informativo Ano 4 número 38 fevereiro de 2015 Comentários A expedição de caixas de papelão ondulado, em fevereiro, atingiu o volume de 254,4 mil toneladas o que representou uma queda de 4% em relação ao

Leia mais

Aparas de papel. Waste Expo São Paulo, novembro de 2016

Aparas de papel. Waste Expo São Paulo, novembro de 2016 Aparas de papel Waste Expo São Paulo, novembro de 2016 Produção de celulose e papel toneladas 20.000.000 18.000.000 16.000.000 14.000.000 Celulose Papel 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000

Leia mais

Informativo ANAP Setorial

Informativo ANAP Setorial Informativo Ano 3 número 34 outubro de 2014 Comentários Mais um mês com preços em queda para as aparas de papelão ondulado que, em outubro, foram comercializadas, em média, por R$402,87 a tonelada fob

Leia mais

Informativo ANAP Setorial

Informativo ANAP Setorial Informativo ANAP Setorial Ano 3 número 27 março de 2014 Comentários Em março novamente registramos estabilidade nos preços das aparas pagos pelas fábricas de papel que, na média entre ondulado I e II foram

Leia mais

Aparas de papel

Aparas de papel Aparas de papel - 2018 São Paulo, novembro de 2017 Composição da produção brasileira de papel 2016 1000 t. 10.451.000 t Fonte: Ibá/Anguti 1 Produção de papéis que geram aparas 8.707.000 t 83% Produção

Leia mais

Elaborado por:

Elaborado por: Relatório Anual 2016 Elaborado por: www.anguti.com.br Panorama do setor O Brasil tem um desempenho importante no segmento da reciclagem de papel. Em 2016 foram recicladas 4,7 milhões de toneladas o que

Leia mais

Fórum de Papéis para Embalagens. Francisco Cesar Razzolini Klabin S.A. 26/08/2002

Fórum de Papéis para Embalagens. Francisco Cesar Razzolini Klabin S.A. 26/08/2002 Fórum 2002 A Reciclagem e a Produção de Papéis para Embalagens Francisco Cesar Razzolini Klabin S.A. 26/08/2002 O Papel e o meio ambiente O PAPEL é, em última análise, produzido em bases sustentáveis com

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JUNHO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JUNHO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JUNHO/18 RESUMO DE DESEMPENHO JUNHO -2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior

Leia mais

RELATÓRIO ESTATÍSTICO ANUAL Rua Trípoli, 92 São Paulo, SP ww.anap.org.br.

RELATÓRIO ESTATÍSTICO ANUAL Rua Trípoli, 92 São Paulo, SP ww.anap.org.br. RELATÓRIO ESTATÍSTICO ANUAL 2015-2016 Rua Trípoli, 92 São Paulo, SP 11 3831-0044 anap@anap.org.br ww.anap.org.br S ELABORADO POR www.anguti.com.br Apresentação Apresentamos, nas próximas páginas do nosso

Leia mais

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego

Boletim de. Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego Julho de 2015 Recessão avança com diminuição lenta da inflação em 2015 Inflação e desemprego No primeiro semestre do ano de 2015, a inflação brasileira acumulou variação de 8,1% ao ano, superando em mais

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/2017 Resumo de desempenho Janeiro 2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês/Ano mês anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/2016 Resumo de desempenho Outubro 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18 RESUMO DE DESEMPENHO Março 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS SETEMBRO/2015 Resumo de desempenho Setembro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2016

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2016 >> Exportações de produtos industriais Mato Grosso do Sul - Exportação de Produtos Industriais (Receita - US$) Grupos de Produtos Industriais Julho Janeiro a Julho 2015 2016 Var. % 2015 2016 Var. % Celulose

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - AGOSTO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - AGOSTO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - AGOSTO/18 RESUMO DE DESEMPENHO Agosto 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013 As exportações em abril apresentaram aumento de +14,02% em relação a março. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/2017 Resumo de desempenho Março 2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/17 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/17 RESUMO DE DESEMPENHO Dezembro -2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do

Leia mais

Exportação brasileira de produtos no geral

Exportação brasileira de produtos no geral 1 Exportação brasileira de produtos no geral A balança comercial brasileira registrou superávit no acumulado de 2018 até outubro, de US$ 47 bilhões, com exportações de US$ 199 bilhões e importações de

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/18 RESUMO DE DESEMPENHO Fevereiro -2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS JULHO/2016 Resumo de desempenho Julho 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/2016 Resumo de desempenho Fevereiro 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No bimestre mês

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Dezembro 2016

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Dezembro 2016 >> Exportações de produtos industriais Mato Grosso do Sul - Exportação de Produtos Industriais (Receita - US$) Grupos de Produtos Industriais Dezembro Janeiro a Dezembro 2015 2016 Var. % 2015 2016 Var.

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/2016 Resumo de desempenho Dezembro 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013 As exportações em janeiro apresentaram diminuição de -22,42% em relação a dezembro. Pela primeira vez em vinte e quatro meses consecutivos, o valor

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - SETEMBRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - SETEMBRO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - SETEMBRO/18 RESUMO DE DESEMPENHO setembro 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do

Leia mais

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL

INFORMATIVO CEPEA - SETOR FLORESTAL PREÇOS DE MADEIRAS OSCILAM EM SÃO PAULO E PARÁ Os produtos florestais no Estado de São Paulo apresentaram, predominantemente, alta de preços nas regiões de Itapeva, Sorocaba, Bauru e Campinas no mês de

Leia mais

6,38 6,83-6, ,20-3,49-6,58-20,35 47,10 69,00 5,71 6, ,15-3,49-6,65-20,30-69,50 5,76

6,38 6,83-6, ,20-3,49-6,58-20,35 47,10 69,00 5,71 6, ,15-3,49-6,65-20,30-69,50 5,76 6,52 6,76 7,04 6,30 3,39 3,46 45,20 3,48 6,68 20,00 47,00 66,06 6,00 6,38 6,83 6,28 45,20 3,49 6,58 20,35 47,10 69,00 5,71 6,35 45,15 3,49 6,65 20,30 69,50 5,76 (9) (5) 4,90 5,04 5,06 5,39 3,45 3,41 10,50

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Outubro 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Outubro 2017 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Outubro - US$ Janeiro a Outubro - US$ 2016 2017 Var. % 2016 2017 Var. % Celulose E Papel 62.993.126 101.054.202 60% 827.627.555 829.925.137

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/2016 Resumo de desempenho Março 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013 As exportações em fevereiro apresentaram aumento de +12,01% em relação a janeiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão,

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/2016 Resumo de desempenho Agosto 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MAIO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MAIO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MAIO/18 RESUMO DE DESEMPENHO o -2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2017 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Julho - US$ Janeiro a Julho - US$ 2016 2017 Var. % 2016 2017 Var. % Celulose e Papel 77.368.182 62.322.780-19% 599.758.254 564.285.249-6%

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013 As exportações em junho apresentaram queda de -6,35% em relação a maio. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo a US$

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014 As exportações paranaenses, em agosto, apresentaram alta de -9,07% em relação a julho. O valor exportado atingiu a US$ 1.505 bilhão, ficando, -22,10%

Leia mais

Bens de capital. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Bens de capital. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Bens de capital Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO BENS DE CAPITAL o o o Desempenho atual: elevação da produção industrial neste ano reflete, em grande medida,

Leia mais

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013 Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 13 Elaboração: Vice-Presidência de Finanças VIFIN Diretoria Executiva de Finanças e Mercado de Capitais - DEFIN 1 mai/8 ago/8 nov/8 fev/9 mai/9

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013 As exportações em julho apresentaram aumento de +2,23% em relação a junho. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo a

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014 As exportações paranaenses, em julho, apresentaram alta de +13,61% em relação a junho. O valor exportado atingiu a US$ 1.656 bilhão, ficando, -5,09%

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS SETEMBRO/2015 Resumo de desempenho Setembro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/18 RESUMO DE DESEMPENHO eiro -2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês/Ano mês anterior mês do ano anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/2015 Resumo de desempenho ubro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano Mês No

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Junho 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Junho 2017 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Junho - US$ Janeiro a Junho - US$ 2016 2017 Var. % 2016 2017 Var. % Celulose e Papel 84.431.684 90.047.004 7% 522.390.072 501.962.469-4%

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS ABRIL/2017 Resumo de desempenho Abril 2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

A reciclagem de papel no Brasil 2014

A reciclagem de papel no Brasil 2014 1 A reciclagem de papel no Brasil 2014 II Encontro Nacional dos Aparistas de Papel São Paulo, 22 outubro 2015 Associação Nacional dos Aparistas de Papel 2 Aparas definidas na Norma Refile de papelão ondulado

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014 As exportações paranaenses, em setembro, apresentaram queda de -11,79% em relação a agosto. O valor exportado atingiu a US$ 1.328 bilhão, ficando,

Leia mais

Síntese Mensal de Comercialização de Combustíveis

Síntese Mensal de Comercialização de Combustíveis Agosto/ Síntese de Comercialização de Combustíveis [ Número 6] Superintendência de Defesa da Concorrência, Estudos e Regulação Econômica Síntese de Comercialização de Combustíveis Destaques Gasolina C

Leia mais

ano XVIII, n 1, Janeiro de 2014

ano XVIII, n 1, Janeiro de 2014 ano XVIII, n 1, Janeiro de 2014 EM FOCO O índice de preços das exportações encerrou o ano de 2013 com queda de 3,2% em relação ao ano anterior. A redução dos preços de exportação foi generalizada, afetando

Leia mais

Síntese Mensal de Comercialização de Combustíveis

Síntese Mensal de Comercialização de Combustíveis Síntese de Comercialização de Combustíveis [ Edição nº 8/218] Superintendência de Defesa da Concorrência, Estudos e Regulação Econômica Síntese de Comercialização de Combustíveis Destaques Gasolina C Mesmo

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/2016 Resumo de desempenho Janeiro 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês/Ano mês anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/2015 Resumo de desempenho Dezembro 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês mês

Leia mais

SISTEMAS DE RECICLAGEM para RESÍDUOS MUNICIPAIS

SISTEMAS DE RECICLAGEM para RESÍDUOS MUNICIPAIS SISTEMAS DE RECICLAGEM para RESÍDUOS MUNICIPAIS 1 Inovação em energia junto à A Nova Eco Energia é uma empresa localizada na cidade de Andradina, SP, inovadora no mercado de fontes de energia alternativas,

Leia mais

Reciclagem de Alumínio no Brasil Um Caso de Sucesso

Reciclagem de Alumínio no Brasil Um Caso de Sucesso Reciclagem de Alumínio no Brasil Um Caso de Sucesso Henio De Nicola Coordenador da Comissão de Reciclagem Associação Brasileira do Alumínio - ABAL Floresta Nacional de Passa Quatro 07 de junho de 2011

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS JUNHO/2016 Resumo de desempenho Junho 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico.

Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico. 16 de novembro de 2011 Índice de Clima Econômico Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico. O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina recuou

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2013 As exportações em outubro apresentaram aumento de +2,18% em relação a setembro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

Sucatas Ferrosas NOV/2016

Sucatas Ferrosas NOV/2016 Sucatas Ferrosas NOV/2016 INESFA E SINDINESFA INESFA E SINDINESFA Órgãos de classes de âmbito nacional e estadual constituídos, respectivamente, nos anos de 1975 e 1990. MISSÃO Divulgar e discutir assuntos

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/2015 Resumo de desempenho Agosto 2015 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre mês mês do ano ano Mês

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Abril 2018

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Abril 2018 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Abril - US$ Janeiro a Abril - US$ 2017 2018 Var. % 2017 2018 Var. % Celulose e Papel 90.824.460 165.347.835 82% 335.313.326 575.074.437

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013 As exportações em setembro apresentaram redução de -13,62% em relação a agosto. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/17 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS OUTUBRO/17 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -0,4% Mês / Mês do ano anterior = +10,0% Acum. ano / Acum.

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS SETEMBRO/2016 Resumo de desempenho embro 2016 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior

Leia mais

Balanço do Primeiro Semestre de 2009 Setor da Borracha Rio Grande do Sul

Balanço do Primeiro Semestre de 2009 Setor da Borracha Rio Grande do Sul Balanço do Primeiro Semestre de 2009 Setor da Borracha Rio Grande do Sul Departamento Assessoria Econômica Cátia Luisa Arnhold SINBORSUL Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha no Estado do Rio

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19 RESUMO DE DESEMPENHO Fevereiro 2019 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Setembro 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Setembro 2017 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Setembro - US$ Janeiro a Setembro - US$ 2016 2017 Var. % 2016 2017 Var. % Celulose e Papel 88.838.727 89.926.515 1% 764.634.429 728.870.935-5%

Leia mais

Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Alice Web / MDIC.

Fonte: Elaboração Própria com base nos dados do Alice Web / MDIC. O Gráfico 1 nos mostra a evolução das exportações do Brasil, estado de São Paulo e estado de São Paulo sem região metropolitana. O número 1 (um) após o nome de cada região na legenda da Figura 1 indica

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - OUTUBRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - OUTUBRO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - OUTUBRO/18 RESUMO DE DESEMPENHO Outubro 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JANEIRO/19

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JANEIRO/19 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JANEIRO/19 RESUMO DE DESEMPENHO eiro 2019 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês/Ano mês anterior mês do ano anterior

Leia mais

MERCADO BRASILEIRO DE PAPÉIS TISSUE

MERCADO BRASILEIRO DE PAPÉIS TISSUE MERCADO BRASILEIRO DE PAPÉIS TISSUE Classificação Ibá - Estabelecida na década de 60 Papel higênico De folha simples Popular De boa qualidade De alta qualidade De folha Dupla Papel toalha de mâo Papel

Leia mais

Tabela 4.1: Produção de biocombustíveis no Brasil (litros)

Tabela 4.1: Produção de biocombustíveis no Brasil (litros) Biocombustíveis Tamar Roitman / Fernanda Delgado A) Produção A produção de etanol anidro e hidratado em março/217 superou em 143,5% e 122%, respectivamente, a produção de fevereiro/217. A maior produção

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2010

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2010 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2010 As exportações em outubro apresentaram redução de 8,89% sobre setembro, porém, continuaram superando a marca de US$ 1 bilhão, agora pela oitava vez

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS NOVEMBRO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS NOVEMBRO/17 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS NOVEMBRO/17 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -8,3% Mês / Mês do ano anterior = -2,7% Acum. ano / Acum.

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS MAIO/2017 Resumo de desempenho o 2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do

Leia mais

SISTEMAS DE COLETA SELETIVA NA EUROPA - Perspectivas para o mercado de Aparas de Papéis - Visão geral dos sistemas Europeus de coleta seletiva

SISTEMAS DE COLETA SELETIVA NA EUROPA - Perspectivas para o mercado de Aparas de Papéis - Visão geral dos sistemas Europeus de coleta seletiva SISTEMAS DE COLETA SELETIVA NA EUROPA - Perspectivas para o mercado de Aparas de Papéis - Visão geral dos sistemas Europeus de coleta seletiva 14 de Setembro de 216 PERSPECTIVAS PARA O MERCADO DE APARAS

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JULHO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JULHO/18 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JULHO/18 RESUMO DE DESEMPENHO Julho 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 As exportações paranaenses, em março, apresentaram aumento de +48,60% em relação a fevereiro. O valor exportado atingiu a US$ 1,490 bilhão, o mais

Leia mais

Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo

Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo A Lei nº 15.374 de 2011 proíbe a disponibilização de sacolas plásticas descartáveis nos estabelecimentos comerciais do município de São Paulo.

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/2014 Resumo de desempenho 2014/13 Especificação 2013 2014 Var. % 1. Faturamento Real (R$ bilhões) 82,47 71,19-13,7 2.

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/2017 Resumo de desempenho Fevereiro 2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JULHO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JULHO/17 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JULHO/17 RESUMO DE DESEMPENHO Julho -2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/17

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/17 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/17 RESUMO DE DESEMPENHO Agosto -2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2013 As exportações em dezembro apresentaram queda de -12,65% em relação a novembro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

Síntese Mensal de Comercialização de Combustíveis. Comercialização de Combustíveis. Destaques. Gasolina C. Etanol Hidratado. [ Edição nº 07/2018]

Síntese Mensal de Comercialização de Combustíveis. Comercialização de Combustíveis. Destaques. Gasolina C. Etanol Hidratado. [ Edição nº 07/2018] Síntese de Comercialização de Combustíveis [ Edição nº 7/218] Superintendência de Defesa da Concorrência, Estudos e Regulação Econômica Síntese de Comercialização de Combustíveis Destaques Gasolina C Pelo

Leia mais

Panorama Conjuntural do Segmento de Etiquetas Adesivas

Panorama Conjuntural do Segmento de Etiquetas Adesivas Panorama Conjuntural do Segmento de Etiquetas Adesivas São Paulo, janeiro de 2013 Índice Etiquetas adesivas impressas o Produção anual e mensal do segmento de etiquetas o Mercado Externo o Balança Comercial

Leia mais

Boletim Estatístico de Papel e Cartão 2012

Boletim Estatístico de Papel e Cartão 2012 2012 Índice 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONSUMO DE PAPEL PARA RECICLAR... 4 3. PRODUÇÃO DE PASTAS DE FIBRA RECUPERADA... 4 4. CONSUMO DE PASTAS PARA A PRODUÇÃO DE PAPEL... 5 5. PRODUÇÃO DE PAPEL E CARTÃO...

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2016 As exportações do Estado do Paraná, em abril de 2016, foram de US$ 1,499 bilhão. As principais contribuições foram de produtos alimentares (complexo

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012 As exportações em julho apresentaram redução de 2,93% em relação a junho. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela décima-oitava vez

Leia mais

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1 Comércio Internacional: Impactos no Emprego Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1 Ganhos do Comércio Internacional: Fonte geradora de empregos no Brasil. 1. Possibilita aumento da produção nacional,

Leia mais

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/2015 Consumo aparente mensal R$ bilhões constantes* Mês corrente / Mês anterior = -17,4% Mês ano corrente / Mês do ano

Leia mais

Biocombustíveis BOLETIM ENERGÉTICO DEZEMBRO Tamar Roitman

Biocombustíveis BOLETIM ENERGÉTICO DEZEMBRO Tamar Roitman Biocombustíveis Tamar Roitman A) PRODUÇÃO O volume total de etanol (anidro e hidratado) produzido em outubro/17 somou 3,4 bilhões de litros, representando uma queda de 21,1% em relação ao mês anterior

Leia mais

No gráfico abaixo são apresentados os custos por tonelada de madeira para produção de celulose nos demais países. FONTE DADOS: Bradesco

No gráfico abaixo são apresentados os custos por tonelada de madeira para produção de celulose nos demais países. FONTE DADOS: Bradesco No gráfico abaixo são apresentados os custos por tonelada de madeira para produção de celulose nos demais países. FONTE DADOS: Bradesco FONTE DADOS: Corretora Bradesco FONTE DADOS: Corretora Bradesco ANOS

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2014 As exportações paranaenses, em abril, apresentaram aumento de +12,47% em relação a março. O valor exportado atingiu a US$ 1,671 bilhão, ficando, +5,71%

Leia mais

DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL. Junho/2014 CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE CAXIAS DO SUL. Presidente Carlos Heinen

DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL. Junho/2014 CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE CAXIAS DO SUL. Presidente Carlos Heinen DESEMPENHO da ECONOMIA de CAXIAS DO SUL Junho/2014 CÂMARA DE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS DE CAXIAS DO SUL Presidente Carlos Heinen Departamento de Economia, Finanças e Estatística Alexander Messias

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2016 As exportações paranaenses, em janeiro, apresentaram queda de -23,15% em relação a dezembro/15. O valor exportado atingiu a US$ 871 milhões, ficando,

Leia mais

EMPREGO E RENDA NO 1º SEMESTRE DE 2004 QUADRO PIOR COM SINAIS DE MELHORA EM MAIO/JUNHO

EMPREGO E RENDA NO 1º SEMESTRE DE 2004 QUADRO PIOR COM SINAIS DE MELHORA EM MAIO/JUNHO EMPREGO E RENDA NO 1º SEMESTRE DE 2004 QUADRO PIOR COM SINAIS DE MELHORA EM MAIO/JUNHO Em junho, a pesquisa de emprego do IBGE apurou uma taxa de desocupação de %, abaixo tanto da do mês anterior (%),

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012 As exportações em dezembro apresentaram diminuição de -4,44% em relação a novembro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-terceira

Leia mais