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1 Relatório Anual 2016 Elaborado por:

2 Panorama do setor O Brasil tem um desempenho importante no segmento da reciclagem de papel. Em 2016 foram recicladas 4,7 milhões de toneladas o que equivale a dizer que 64,5% de todo papel que entrou no mercado, no conceito de consumo aparente (produção exportações + importações), são retirados do mercado após sua utilização. Este número ganha importância se considerarmos que, praticamente, todo volume recuperado é encaminhado para a indústria recicladora nacional, ou seja, praticamente todo papel recuperado é transformado em papel novo dentro do território nacional. Em alguns países a taxa de recuperação até é maior que a brasileira, mas, uma parte substancial do material coletado é encaminhado para reciclagem energética ou é exportada para outros países. Essa possibilidade de utilização em outras áreas é fundamental para o incremento da taxa de reciclagem e estamos trabalhando nisso, principalmente no tocante as exportações. Desta forma será possível aumentar a coleta de aparas de papel e manter a indústria nacional abastecida, contribuindo ainda mais com a sustentabilidade que garantirá a vida saudável das próximas gerações. Em 2016 o setor experimentou uma forte variação nos preços do material o que, ao contrário do que possa se pensar, nem sempre é positivo para os aparistas que, ao atuarem como intermediários, passam a enfrentar problemas para a obtenção de material nos volumes demandados pela indústria gerando, muitas vezes, uma concorrência predatória com prejuízos para toda a cadeia. Enfim, os desafios para o setor nos próximos anos serão grandes e a ANAP, estará atuando sempre em apoio aos aparistas reafirmando o compromisso de estar em condições de enfrentar os momentos futuros que se mostra bastante complexo. Atenciosamente Diretoria 2

3 Apresentação Ao contrário do que muitos pensam, as aparas de papel não são simplesmente papéis coletados após o consumo. Na verdade, após a coleta, os mais diversos tipos de papel têm que ser agrupados em famílias com as mesmas características sendo que, cada uma delas é destinada para a produção de um determinado tipo de papel. Assim, registre-se que as aparas de papel são um produto resultantes da coleta, transporte e classificação dos diversos tipos de papel. Quando o papel já cumpriu sua finalidade, temos as aparas de pós-consumo e, se forem resultantes ainda durante o processo de produção, as aparas são consideradas de pré-consumo. Existem hoje, cera de 31 tipos de aparas que são objeto de uma classificação normatizada e estão registradas nas normas ABNT NBR Aparas de papel e papelão ondulado Classificação e ABNT NBR Aparas de papel e papelão ondulado Determinação do teor de umidade Método de secagem em estufa. Tipos de aparas definidos na norma ABNT NBR Refile de papelão ondulado Papelão ondulado I Papelão ondulado II Papelão ondulado III Refile de papel kraft Tubetes e barricas Cartão de fibra curta revestido Cartão de fibra longa revestido Cartão de fibra curta não revetido Cartão de fibra longa não revestido Branco I Branco II Branco III Branco IV Branco V Kraft I Jornal I Lista telefônica Kraft II Jornal II Papel colorido Kraft III Jornal III Mista I Microondulado I Revista I Mista II Microondulado II Revista II Embalagens longa vida Elaboração: Anguti Estatística Papel branco revestido Os trinta e um tipos definidos na norma podem ser agrupados em três grandes grupos que podemos nomear como aparas marrons, oriundas de papéis utilizados na produção de papéis de embalagens; aparas brancas, oriundas de papéis utilizados na produção de papéis destinados a impressão e; por último, as aparas de cartão, cuja origem são as caixas e cartuchos não ondulados produzidos para embalagens de remédios, pastas de dentes, etc. 3

4 Neste trabalho os dados serão apresentados sempre que possíveis, nos três grandes grupos definidos por cores diferentes no quadro acima. Ainda relacionada ao nosso segmento, existe a norma ABNT NBR 15755:2009 Papel e cartão reciclados Conteúdo de fibras recicladas Especificação, que define tecnicamente o que pode ser considerado como papel reciclado. O fato dos aparistas efetuarem uma transformação no papel velho, transformando-o em aparas de papel, torna possível nos identificarmos como um ramo do comércio encarregado de produzir e comercializar matérias-primas para conversão nas fábricas de papel. Fluxograma das aparas de papel. Elaboração: Anguti Estatística Os dados apresentados no relatório foram coletados junto a uma amostra composta por 36 aparistas que foram responsáveis pela coleta e preparação de mais de um milhão de toneladas de aparas de papel que representaram quase um terço de todo o consumo nacional no ano. Agradecemos as empresas que forneceram seus dados e deixamos um convite às que não responderam nosso questionário que o façam nas próximas edições deste relatório o que garantirá ainda mais exatidão aos dados expressos nas próximas páginas, permitindo mostrar ainda com mais fidedignidade a importância da nossa atividade não apenas para a indústria de papel, mas, para o país e, principalmente, para o nosso meio ambiente. Adicionalmente, neste trabalho, as empresas são divididas em três grupos compostos por pequenas que manuseiam até t/mês; médias, acima de até t/mês e de grande porte que manuseiam mais de t/mês. 4

5 Regime tributário Desempenho 2016 Por exigir pouca especialização e ao menos no início, pouco investimento, a quantidade de aparistas existentes no Brasil é alta, mas, de difícil quantificação e de grande variação, pois, os depósitos abrem e fecham rapidamente ao sabor do desempenho da economia. Se considerarmos como aparista de papel aquele que possui ao menos uma prensa horizontal e vendas diretas às fábricas de papel, os especialistas do setor estimam que não mais de 1000 empresas atuam de forma regular e, para efeito de dimensionamento da categoria, neste trabalho, consideramos a existência de 900 aparistas atuando regularmente no comércio de papel. Naturalmente, empresas dos mais variados portes transitam entre os três regimes tributários, mas, com uma característica interessante, o PIS, COFINS e o ICMS são diferidos para as fábricas de papel, e como estes impostos estão embutidos na tributação das microempresas e não são passíveis de recuperação, justamente a categoria mais fraca acaba pagando mais imposto do que as enquadradas no lucro presumido ou no lucro real. Distribuição dos aparistas por porte de empresa e regime tributário Fonte: Anguti Estatística. Assim, uma empresa com faturamento anual de R$3,6 milhões está enquadrada na última faixa de contribuição com uma alíquota total de 11,61% dos quais, PIS/Cofins 1,98% e ICMS 3,95%, ou seja, a empresa vai recolher ao fisco, 5,93% sobre o valor da venda do material sendo que este valor não poderá ser recuperado pela indústria de papel. 5

6 Recentemente alguns estados estão permitindo que os fabricantes de papel passem as se creditar do valor do ICMS correspondente às aparas o que vem provocando condições diferentes nos custos de produção. Além disso, a legislação federal permite o crédito presumido de IPI na compra das aparas provenientes de cooperativas de material reciclado. 6

7 Volume manuseado É comum o setor de celulose e papel ser designado como um só, mas, principalmente no Brasil, com o advento de fábricas voltadas para produção de celulose não integradas, voltadas para exportação, esta designação deixou de corresponder à realidade e hoje temos dois setores com desempenho completamente distintos. Assim, considerando o período 2012 a 2016, enquanto a produção de celulose cresceu 34,0% a produção de papéis recicláveis, assim considerados os tipos de papéis que podem efetivamente retornar ao processo produtivo na forma de aparas, (Imprimir/escrever, Embalagem e papelcartão), cresceu apenas 0,2%, em função, basicamente, de um fraco desempenho concentrado nos papéis de imprimir e escrever e papelcartão Evolução da produção de papéis por categorias % t % % -10% -15% 14% 0 Embalagem Sanitários Imprimir e Escrever Fonte: Ibá/Anguti Estatística - * inclui fira curta e longa Cartões Outros Celulose* É importante ter em mente que, embora o consumo de celulose possa crescer em detrimento da reciclagem, os produtos não são totalmente concorrentes já que o papel não é infinitamente reciclável, ou seja, sempre teremos que consumir matéria-prima virgem para perenizar a reciclagem e, nesta condição, o consumo de aparas de papel sempre vai depender da entrada de fibra virgem no processo. Como o Brasil é o maior produtor de celulose fibra curta branqueada de mercado do mundo, e o consumo deste produto está diminuindo na produção de papel de imprimir e escrever, o aumento no consumo aparente deste material vem ocorrendo na indústria de papéis de fins sanitários cujo crescimento, não pode mais depender das, cada vez menos geradas, aparas brancas, mesmo com os aparistas tornando-se mais eficientes e melhorando cada vez mais a taxa de recuperação e conseguindo entregar a mesma quantidade de material de anos anteriores, apesar da queda no volume de papel branco novo que entra no mercado 7

8 Destino Consumo aparente de celulose. Celulose Var. % 16/12 Produção ,3% Exportação ,4% Importação ,0% Consumo Aparente Fonte: Ibá ,4% Quando consideramos o consumo aparente que é o número teórico que representa o volume do produto que fica dentro do país, observamos que, enquanto o desempenho de celulose cresce 6,4% o de papéis de imprimir e escrever está perdendo 23,4% do seu volume nos últimos 5 anos. É importante considerar que a maior queda no consumo vem ocorrendo nos papéis produzidos a partir de pastas de alto rendimento como o papel imprensa e o LWC que é utilizado na impressão de revistas de grande tiragem. Evolução do consumo aparente de papel de imprimir e escrever. Destino Papel de imprimir e escrever¹ Var. % 16/12 Produção ,3% Exportação ,6% Importação ,7% Consumo Aparente Fonte: Ibá - ¹ Inclui papel imprensa ,4% No caso das aparas marrons que concentram a reciclagem de papel no Brasil, não se observa a existência de algum outro produto concorrente e, neste caso, o fraco desempenho da economia brasileira e, em particular da indústria brasileira, é o principal fator que provocou a queda no seu consumo em 2016 com relação a 2015, já que as aparas de papelão ondulado são destinadas principalmente à produção de papel miolo, testliner e White top líder que são usados na produção da própria caixa de papelão que é utilizada em, praticamente, todos os setores da economia. Segundo dados divulgados pela Ibá Indústria Brasileira de Árvores, nos últimos 5 anos, enquanto a produção desta categoria de papel cresceu 5,0% o seu consumo 8

9 interno evoluiu apenas 0,6% com a diferença sendo toda encaminhada para exportação que aumentou 44,2%. Destino Evolução do consumo aparente de papel para embalagens O terceiro grupo é formado por 4 tipos de aparas que tem origem nas embalagens de papelcartão (caixas de remédios, sabão em pó, etc.). Trata-se de um grupo de pequeno volume e que, também está vivenciando queda no consumo e, a exemplo do papel de imprimir e escrever, aparentemente, não se deve apenas a fragilidade da economia brasileira no ano de 2016, neste caso, o maior problema é a concorrência com as embalagens plásticas. São poucas empresas que fazem este produto e menos ainda que reciclam papelcartão com os dois grandes fabricantes Klabin e Suzano produzindo a partir de celulose fibra longa e fibra curta respectivamente. Por outro lado, este produto é o mais impactado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos que prevê a logística reversa das embalagens que chegam às residências como é o caso das embalagens de papelcartão que podem ser ilustradas pelas caixas de remédio, pasta de dente, sabão em pó, etc., que, normalmente são descartadas no lixo domiciliar. Evolução do consumo aparente de papelcartão. Var. % 16/12 Produção ,0% Exportação ,2% Importação ,9% Consumo Aparente Fonte: Ibá Papel para embalagens ,6% Destino Papelcartão Var. % 16/12 Produção ,2% Exportação ,1% Importação ,1% Consumo Aparente Fonte: Ibá ,8% 9

10 Mesmo com este cenário não muito bom para a indústria brasileira de papel, os aparistas conseguiram manter um bom nível de coleta de material que, em 2016, atingiu a marca de 4,76 milhões de toneladas em percentual apenas 0,4% inferior ao volume coletado em A manutenção do bom volume de coleta não foi uma tarefa fácil, já que em 2016, perdemos uma boa quantidade de material que entrava no país via importações abundantes nos anos anteriores em que tínhamos um dólar barato e consumo interno alto. Porte das empresas Fonte: Anguti Estatística Volume de aparas de papel coletado /15 Grandes 2.476, , ,8-0,4% Médias 1.509,7 964,8 918,7-4,8% Pequenas 832,6 512,7 551,8 7,6% Total 4.819, , ,4-0,4% Assim, as dificuldades impostas ao setor no ano, levaram a algumas mudanças no desempenho dos aparistas quando consideramos o porte dos depósitos. As grandes que somam 12% das estimadas 900 empresas do setor no Brasil, perderam apenas 0,4% de sua participação no mercado, mas, entre as médias e pequenas observamos alterações maiores, até porque, as dificuldades das fábricas de papel com a obtenção de material em 2016 e, o consequente aumento de preços, levaram os fabricantes a procurarem novos fornecedores no mercado, efetuando compras de pequenos depósitos que, normalmente, não atendem as fábricas em função do baixo volume e, principalmente, da falta de tradição no mercado. Mas, o mais impactante e prejudicial ao mercado é quando as fábricas de papel tentam avançar sobre as fontes do material o que provoca um movimento de resistência dos aparistas que se manifesta na elevação dos preços. Estimativa das empresas aparistas em 2016, conforme o volume manuseado. Porte Mil toneladas Fonte: ANAP Estimativa dos players do setor nº empresas Total % Pequenas até % Médias de 1001 a % Grandes Acima de % Total t/mês % 10

11 Nesta condição o volume fornecido pelas pequenas empresas cresceu 7,6% compensando, ainda que parcialmente, a queda de 4,8% no total de aparas entregue as indústrias pelos aparistas de porte médio. Manuseio de material em 2016 conforme o porte da empresa aparista. É importante lembrar que, para entregarmos 4,76 milhões de toneladas às fábricas de papel, os aparistas foram buscar esse volume e, além disso, existe uma grande movimentação de material entre os depósitos. Assim, podemos supor que os aparistas, pensando apenas em papel, movimentaram, em 2016, mais de 10 milhões de toneladas o que exige uma operação logística muito bem planejada, até porque, o material em sua fase inicial, vem para o depósito solto ou em fardos de baixa compactação exigindo a utilização de caminhões em grande quantidade e, quase sempre, com utilização abaixo da capacidade de carga do veículo. A essas dificuldades somam-se as que vêm sendo implementadas pelo poder público como rodízio de placas para trafego em grandes centros e, independente das placas, obrigação de circulação em horários determinados o que sempre gera dificuldades de planejamento, pois, normalmente os horários permitidos são totalmente fora do padrão comercial. Aproveitando a estrutura e também em função de receber materiais que vêm junto com o papel, os aparistas também trabalham com outros materiais entre os quais o destaque fica com o plástico que está presente em 94,4% dos depósitos, e que vem sendo responsável por, cada vez mais, ampliar a receita dos aparistas, alguns inclusive, já com estrutura para separação, lavagem e granulação. O ferro cuja reciclagem é tão tradicional quanto a do papel, perdeu um pouco de espaço entre os aparistas e, de 71,4% dos depósitos em 2015, encontramos, em 2016, 66,7% trabalhando com o material. Sem dúvida isto se deve a crise que a reciclagem de ferro enfrentou no ano que foi um pouco maior do que a vivida pelos outros materiais. 11

12 Em menor proporção observamos metais não ferrosos, e outros materiais como a madeira e eletrônicos e mesmo o vidro de reciclagem difícil em função dos custos envolvidos, também está presente em 8,3% dos depósitos que têm o papel como seu principal produto. Presença de outros materiais recicláveis. 100% 90% 91,4% 94,4% % 70% 71,4% 66,7% 60% 50% 40% 36,1% 30% 25,7% 20% 17,1% 19,4% 10% 8,6% 8,3% 0% Plástico Ferro Não Ferrosos Vidro Outros Fonte: Anguti Estatística Como dissemos no início as aparas de papel estão classificadas em 31 tipos que podem ser divididas em três grandes grupos e, entre esses grupos o destaque fica com as aparas de papel para embalagens que são as chamadas aparas marrons e são compostas, principalmente, pelas aparas das caixas de papelão ondulado e representaram, em 2016, 81,3% de todo o papel velho recuperado para reciclagem. Composição da coleta brasileira de aparas. 12

13 Comparando com o volume coletado em 2015 que foi de 4,78 milhões de toneladas, registramos uma queda de 0,4% no volume total, mas, se este resultado for analisado diante do consumo aparente de papéis que dão origem aos três grandes grupos de aparas, observamos que os aparistas foram mais eficientes em Assim é que, enquanto o volume total de papel disponível para coleta caiu 2,1% a quantidade total de aparas disponibilizada ao mercado reduziu 0,4% sempre comparando os anos de 2016 contra o ano anterior. Composição da coleta brasileira de aparas comparativamente ao consumo aparente de papel. Produto Evolução 16/15 Imprimir e escrever. Consumo aparente de papel ,3%. Coleta de aparas - brancas ,3%. Taxa de recuperação 31,2% 34,6% 35,7% - Embalagem. Consumo aparente de papel ,1%. Coleta de aparas - marrons ,2%. Taxa de recuperação 80,3% 80,9% 81,7% - Papelcartão. Consumo aparente de papel ,4%. Coleta de aparas - cartão ,4%. Taxa de recuperação 24,8% 25,3% 25,6% - Consumo aparente total ,1% Coleta de aparas total ,4% Taxa de recuperação 59,7% 63,4% 64,5% Fonte: Ibá (Consumo aparente) Anguti Estatística (Coleta de aparas) Obs.: A coleta de aparas inclui o volume exportado Como resultado da maior eficiência do aparista nacional, a taxa de reciclagem brasileira subiu de 63,4% em 2015 para 64,5% no último ano. Esse resultado pode ser considerado excepcional principalmente quando consideramos, como já dissemos, que, praticamente, todo o volume recuperado é encaminhado para reciclagem na indústria de papel, já que no Brasil não temos a chamada reciclagem energética que, nada mais é do que a queima do material reciclável disponível no lixo urbano que é destinado às usinas térmicas para geração de energia o que é comum nos países europeus e em alguns asiáticos. Além disso, também comum em alguns países, as exportações de aparas brasileiras até vêm crescendo nos últimos anos, mas, ainda são consideradas marginais. Nos últimos 10 anos a taxa de recuperação de papéis vem crescendo e, de 52,5% em 2007 estamos conseguindo recuperar 64,5% em 2016, mas, quando olhamos o desempenho do consumo aparente de papéis, fica claro que estamos próximo do volume limite possível de ser recuperado. Tanto é que, enquanto o consumo aparente 13

14 de papéis recicláveis, nos últimos 10 anos aumentou 442 mil toneladas (6,4%), o volume de aparas de papel coletada subiu 1,12 milhão de toneladas ou 30,7%. Consumo aparente de papel e coleta de aparas de papel 14

15 Valor do material Mesmo com a economia fraca, o ano de 2016 marcou uma expressiva variação para cima nos preços das aparas mantendo as grandes variações que ocorrem regularmente e são terrivelmente prejudiciais para todos que atuam neste segmento, menos para os grandes fornecedores de material como lojas e supermercados que não tem custos com as sobras de sua atividade e sempre aproveitam a receita extra, principalmente em momentos de alta. Aparas marrons Preço médio recebido no ano para os principais tipos de aparas comercializadas. Material Fonte: Anguti Estatística emprego na construção civil que ainda prevaleceu em O volume de aparas de papéis no mercado já vinha diminuindo em 2015 e, praticamente, desapareceu em 2016 com o desestímulo a coleta de rua provocado não apenas pelos preços baixos recebidos pelo catador, mas, também pelo alto nível de Adicionalmente, as importações de produtos acabados que acabam gerando aparas, deixaram de existir, e a valorização do real permitiu, inclusive, o início de um movimento exportador que também contribuiu, ainda que não em grande escala, para a falta do material já que aumentaram as exportações embaladas em caixas de papelão nacional. A consequência da falta de material foi a explosão de preços com as aparas de papelão ondulado I e II apresentando variações de 62,3% e 57,8% respectivamente. Essa alta foi ainda mais significativa e danosa para o segmento se considerarmos que a indústria de embalagens vinha trabalhando com capacidade ociosa e os consumidores de caixas, também não apresentando um bom volume em suas vendas, dificultaram o repasse dos custos diminuindo a margem de ganho dos fabricantes de embalagens. Var % Ondulado I 492,35 383,39 622,43 62,3% Ondulado II 455,87 357,90 564,76 57,8% Branca I 1.147, , ,01 28,8% Branca IV 493,46 508,33 628,65 23,7% Cartolina 502,27 381,55 483,80 26,8% Aparas de papelão ondulado R$ / t fob depósito 15

16 Os aumentos de preços prevaleceram até o último mês do ano, quando as fábricas de papel com estoques altos, paralisaram suas atividades no período de festas, permitindo que as aparas de papel, mesmo ainda escassas, sobrassem no mercado o que permitiu o início de um ciclo de queda ainda no mês de dezembro. Evolução de preços da apara tipo ondulado I R$ R$ 700 Valor Recebido Valor Pago R$ 600 R$ 500 R$ 400 R$ 300 R$ 200 R$ 100 Fonte: Anguti Estatística Aparas brancas Com as aparas brancas a situação foi mais complexa, pois, o produto além de enfrentar uma acentuada diminuição no consumo aparente de papéis que define o potencial volume de aparas no mercado, também enfrenta, principalmente a branca I, uma pesada concorrência com a celulose. Aparas Brancas O primeiro fator permitiu que o produto registrasse aumentos até o mês de maio, mas, a partir daí o baixo preço da celulose fez com que os consumidores de aparas migrassem para o consumo de fibras virgens e os preços das aparas brancas entraram em queda mesmo assim, em uma situação inusitada, em alguns meses de 2016, a celulose branqueada de eucalipto foi vendida a preços inferiores ao das aparas brancas de 1ª. 16

17 Apesar do declínio nos preços, as aparas brancas ainda conseguiram um reajuste em torno de 25% em 2016 com relação aos preços médios praticados em De uma forma geral, a substituição das aparas por celulose vem acompanhando a diminuição na geração das aparas e o movimento acontece de uma forma pouco traumática, mas, para os aparistas, as dificuldades são maiores, pois, um produto de alta representatividade no faturamento do setor está deixando de existir. O impacto tem sido maior com os papéis produzidos a partir de pastas de alto rendimento, basicamente destinados à produção de jornais e revistas que enfrentam uma forte concorrência das mídias eletrônicas. Adicionalmente, as perspectivas são de aumento na produção de celulose, lembrando que o Brasil é o maior produtor mundial de celulose fibra curta branqueada de eucalipto o que permite acreditar em uma sobre oferta contínua da matéria-prima virem. Evolução de preços da apara Branca I. R$ R$ Valor Pago Valor Recebido R$ R$ R$ R$ 500 R$ 0 Fonte: Anguti Estatística 17

18 Aparas de papelcartão Municípios com e sem coleta seletiva Fonte: CEMPRE 82% O terceiro grupo de aparas é constituído pelas embalagens de papelcartão que podem ser bem ilustradas pelas caixas de remédios, é um grupo que gera pequeno volume e cuja recuperação depende dos programas municipais de coleta seletiva que não estão alcançando sucesso. Segundo dados do CEMPRE, em 2016 apenas 1050 município já tinham implantado seus sistemas de coleta seletiva. De qualquer forma, por serem constituídas de embalagens seguem, basicamente, o comportamento das aparas marrons embora sua reciclagem seja mais difícil e poderá se tornar um problema quando os municípios começarem a recolher este material. Como vimos anteriormente (pag. 12) em 2016, recolhemos apenas 25,6% do consumo aparente de papelcartão. Este grupo se divide em dois subgrupos compostos pelas aparas de papel cartão fibra curta e fibra longa e são poucas as indústrias que fazem sua reciclagem. Mesmo com a queda nos valores das aparas brancas a partir do segundo semestre do ano e das aparas marrons nos últimos meses do ano, o valor obtido com a venda do material cresceu substancialmente em 2016, atingindo o volume estimado de 2,97 bilhões de reais em um aumento de 49,5% em relação ao valor obtido em 2015, em um resultado que deve ser observado com cautela, já que 2015 não foi um bom ano para o setor. Que vivenciou preços em queda. Volume de material e receita obtida com a venda de aparas de papel Ano 18% Volume em 1000 t Fonte: Anguti Estatística Com coleta Sem coleta Var.% Valor em R$ milhões Var.% ,9% 1.646,90-5,8% ,9% 2.218,00 34,7% ,8% 2.307,05 4,0% ,7% 1.985,24-13,9% ,0% 2.968,67 49,5% Por tipos de material, como de se esperar, as aparas marrons representam mais de 80% da receita do setor, com um valor estimado de 3,9 bilhões de reais, enquanto as aparas brancas e de papel e cartão foram responsáveis, em 2016, por 19% da receita do setor. 18

19 Receita por tipo de material 19

20 Mão de obra empregada A melhoria no valor recebido pelas aparas aliada a dificuldade na obtenção do material que se manteve escasso praticamente em todo o ano de 2016, permitiu que os depósitos voltassem a contratar e, ao final de 2016, registramos um número próximo a 38 mil pessoas empregadas no setor. No total o número de empregados cresceu 3,4%, mas, quando consideramos o porte das empresas, verificamos um maior crescimento nas maiores, sendo assim consideradas as que movimentam acima de mil toneladas por mês. No outro extremo, as pequenas que movimentam até toneladas por mês, registramos uma queda de 7,8% no número de funcionários. Interessante observar que o movimento no volume da mão-de-obra empregada apresentou, em 2016 contra 2015, um movimento inverso ao que observamos em 2015 com relação a 2014, quando os empregados nas pequenas empresas cresceram substancialmente, lembrando que, em 2015, os preços apresentaram-se estáveis. Mão de obra empregada no setor Porte da Empresa Número de empregados Var.% 2016/2015 Grandes ,5% Médias ,1% Pequenas ,8% Total ,4% Fonte: Anguti Estatística A dificuldade com a obtenção de aparas no ano, levou a um aumento na mão de obra alocada na área de coleta, em detrimento aos alocados na operação do depósito, enquanto os alocados na administração permanecem representando aproximadamente 15% dos empregados. Mão de obra empregada no setor 20

21 Logística Com o transporte essencialmente rodoviário o setor tem no caminhão sua principal ferramenta e o número desses veículos tende a permanecer constante, independente dos impactos à atividade provocados pelos momentos econômicos, ou pela maior ou menor demanda pelas aparas. Desde nossos primeiros levantamentos em 2013, temos observado uma quantidade de caminhões por volta de 10 mil unidades igualmente distribuídos entre as empresas independente do seu porte. Porte Fonte: Anguti Estatística Evolução da frota de caminhões. O principal tipo de caminhão é o chamado truck cuja principal característica é o eixo duplo traseiro que permite mais eficiência no manuseio das caçambas e, eventualmente, a entrega das aparas nas fábricas de papel. Juntamente com o caminhão toco que apresenta apenas um eixo traseiro, representam 82% da frota dos aparistas. Para a entrega, principalmente em distâncias maiores se usa a carreta que representa apenas 4% da frota do setor e existe apenas nos grandes aparistas, já que na entrega se usa o frete de retorno com a contratação de caminhões de terceiros. Dois fatores têm provocado alguma alteração no padrão da frota. O primeiro é aumento na utilização dos caminhões chamados Romeu e Julieta que permitem grande economia na busca, em distâncias maiores, das aparas que normalmente são Caminhões Grandes ,9 43,3 Médias ,0 37,1 Pequenas ,3 28,2 Total Idade Média anos Distância Média km Média geral Evolução % - -3,8% -3,7% 1,2% 8,1 36,2 21

22 entregues soltas ou em fardos de baixa compactação que serão reformulados no depósito. Outro fator está sendo provocado pelas restrições, cada vez mais comuns, ao trânsito de caminhões em grandes centros urbanos onde os aparistas coletam aparas em grandes estabelecimentos comerciais. Este fator está aumentando a utilização de caminhões de menor porte, o chamado VUC - Veículo Urbano de Carga que sofre restrições menores para trafegarem nas cidades e, em 2016, representaram 15% da frota. Composição da frota segundo o tipo de veículo. Excetuando o ano de 2014 que pode ser considerado atípico, a idade média da frota do setor vem se mantendo entorno de 8 anos o que representa uma frota pouco mais nova que a nacional já que temos, segundo dados divulgados pelo Sindipeças, um total de 1,9 milhão de caminhões circulado pelas ruas e estradas do país, com uma idade média, em 2016, de 10 anos e 3 meses. 22

23 Evolução da idade média da frota. Fonte: Anguti Estatística A distância média percorrida vem diminuindo em todas as empresas, independente do seu porte, mas, continuamos observando que, em alguns casos, grandes distâncias ainda são percorridas. Alguns depósitos chegam a ir buscar papel em distâncias superiores a 300 km. Evolução da distância média percorrida. Fonte: Anguti Estatística 23

24 A otimização do uso da frota vem acontecendo em um momento em que os principais custos envolvidos com o transporte não estão apresentando aumentos significativos. No caso da atualização da frota isto é muito favorável já que os preços dos veículos não estão acompanhando a inflação. Se considerarmos duas das marcas mais utilizadas pelos aparistas, observamos que, enquanto o caminhão Volkswagen E Constelation, praticamente não apresentou reajustes, o Mercedes Atego 2426 foi reajustado em 6,8% em percentual pouco acima da inflação que, medida pelo IPCA, foi de 6,3% no ano. Em termos reais, ou seja, descontado o efeito da inflação, enquanto o caminhão Volkswagen teve uma redução em seu preço de 6,0%, o caminhão Mercedes teve seu valor reajustado em 0,4%. Evolução de preços de caminhões em ,00 Reajuste no ano +0,39% , ,00 Reais ,00 Reajuste no ano 6,76% ,00 Mercedes Atego 2426 Volkswagen E - Constellation ,00 Fonte: FIPE jan./16 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. Outro importante fator de custo de transporte, é o combustível que também sofreu desvalorização em 2016, tanto no diesel comum quanto no diesel S10 cujo consumo vem aumentando na medida em que os caminhões padrão euro 5 vão sendo adquiridos pelos aparistas. O diesel comum apresentou uma queda no seu valor nominal de 0,7% o que significou uma redução, descontada a inflação, de 6,6%. 24

25 Evolução dos preços do óleo diesel no varejo em ,10 3,05 3,00 Reais por litro 2,95 2,90 2,85 2,80 2,900 2,916 2,940 2,846 2,847 2,916 2,859 2,906 2,910 2,882 2,911 2,882 2,75 2,70 2,65 2,60 jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. Fonte: ANP dezembro de 2015 = 100 Já no diesel S10 cujo consumo é crescente, a redução de preços foi um pouco menor. Descontada a inflação o preço do combustível especial caiu 4,4% em ,20 Evolução dos preços do óleo diesel S10 no varejo em ,15 3,10 3,05 3,125 3,111 3,154 3,124 3,120 3,110 3,100 3,106 3,102 3,071 3,078 3,156 3,00 2,95 2,90 2,85 2,80 jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. Fonte: ANP dezembro de 2015 = 100 A principal consequência do baixo aumento nos custos pode ser vista nos valores do frete cobrado para o transporte de aparas até as fábricas de papel que, em valores nominais, apresentou aumento apenas para os percursos de até 100 quilómetro nas 25

26 distâncias intermediárias de 100 a 300 quilómetros observamos uma queda de 2% e para as distâncias acima de 300 quilómetros houve uma redução de 1%. Frete sobre aparas R$ por tonelada Mês Quilômetros até a a 700 jan. 37,33 53,60 80,03 fev. 37,33 53,60 80,03 mar. 37,00 52,00 79,48 abr. 37,00 52,00 78,53 maio 37,17 52,00 78,33 jun. 38,00 52,00 77,83 jul. 37,17 51,40 78,03 ago. 37,17 51,40 77,83 set. 37,00 53,00 78,23 out. 37,00 53,00 77,26 nov. 37,00 52,00 77,63 dez. 38,60 52,50 78,92 Em termos reais, descontada a inflação medida pelo IPCA, registramos redução no valor do frete em todas as distâncias que, chegou a 8,2% para o percurso médio entre 100 e 300 quilómetros. Quando se fala em frete de aparas devemos ter em mente que, trata-se quase sempre de frete de retorno que costuma ser bem mais barato do que o frete normal e que viabiliza o transporte do material por longas distâncias. Normalmente os caminhões das fábricas de papel que saem para entrega, retornam carregados de aparas. Evol.% 3% -2% -1% Obs.: Sem impostos e sem pedágio Distâncias a partir de São Paulo Fonte: Anguti Estatística 26

27 Equipamentos Para o aparista mais importante que o frete para a entrega do material são os custos com a coleta do papel velho que será classificado e transformado em fardos de aparas de papel. Nesta função, normalmente se usam as caçambas de 26 m³ que são espalhadas nos diversos fornecedores e recolhidas quando atingem sua capacidade máxima de carga em volume. Como o papel é recolhido solto, sem compactação, e é um material leve os caminhões acabam trabalhando com carga abaixo de sua capacidade. Na prática, muitas vezes um caminhão preparado para carregar de 8 a 14 toneladas acaba transportando, na melhor das hipóteses, 2 a 3 toneladas. Parte do problema da baixa utilização da capacidade dos caminhões é diminuído com o uso de caçambas compactadoras que fazem uma pré prensagem do material no local da coleta e permite um transporte mais Caçamba compactadora racional. período da noite, etc. Porte Fonte: Anguti Estatística Caçamba simples de 26 m³ A caçamba compactadora só se viabiliza em casos de grande quantidade de material, pois, acaba exigindo a alocação de um operador do depósito com custos adicionais de mão de obra É fácil identificar as dificuldades desta operação que sempre exige um estudo detalhado das condições do fornecedor, como espaço disponível, quantidade de material, condições para um operador do depósito, obrigatoriedade de coleta no Quantidade de caçambas disponíveis nos aparistas Caçambas Simples Compactadoras Var.% Var.% Grandes ,3% ,0% Médias ,9% ,3% Pequenas ,1% ,7% Média ,0% ,8% 27

28 Para transportar essas caçambas, utiliza-se o caminhão de um (toco) ou dois eixos (truck) equipado com um sistema roll on roll off que posiciona a caçamba no local de coleta e depois faz a sua retirada em uma operação nem sempre Sistema Roll on roll off simples, pois estamos falando de coleta em grandes lojas, shoppings, gráficas que, muitas vezes, estão localizadas em locais de difícil acesso que acabam exigindo muitas manobras do caminhão, sem falar nos chamados ferro velhos que, localizados em áreas densamente povoada, encarregam-se de coletar os materiais fornecidos pelos catadores de rua. Os equipamentos roll on roll off utilizados no setor são de dois tipos, com capacidade, para movimentar 18 toneladas ou 25 toneladas sendo as duas bastante presente entre os aparistas. No total, encontramos sistemas nos depósitos de aparas dos quais, 41,2 % com capacidade para a movimentação de 25 toneladas. Quantidade de sistemas roll on - roll off Para otimizar o transporte do material de grandes fornecedores até os depósitos os aparistas podem manter mantém uma ou mais prensas verticais no estabelecimento o que, se, por um lado, gera mais custos com um operador para a prensa, também gera uma grande economia no transporte até o depósito onde, normalmente os fardos são 28

29 Prensa vertical desmanchados para comporem fardos de alta densidade classificados dentro da norma ABNT ou, dentro da especificação do consumidor. Essas prensas verticais também são a ferramenta de trabalho de pequenos aparistas e das cooperativas que, desta maneira, conseguem otimizar seu espaço e, comercializar as aparas com aparistas maiores ou, até mesmo, fornecer direto para algumas fábricas de papel localizadas próximas. Também são comuns nos ferros velhos, que recebem o material dos catadores de papel e acumulam para encaminhar a um aparista. Nos depósitos existem as prensas horizontais, com capacidade para trabalharem continuamente e em condições de tratarem uma grande quantidade de material. Prensa Horizontal em plena operação. Esses fardos de altíssima compactação permitem o carregamento de um caminhão em sua capacidade máxima, viabilizando o transporte das aparas por distâncias superiores a 1000 km. A grande compactação dos fardos também permite o carregamento de um container próximo de sua capacidade máxima de 25 toneladas o que é fundamental na viabilização 29

30 das exportações de aparas brasileiras que vêm progressivamente ganhando mercado nos países asiáticos que são grandes importadores do material. Quantidade de prensas existentes no setor. Porte da empresa Fonte: Anguti Estatística Prensas 2016 Verticais Horizontais Total Grandes Médias Pequenas Média O manuseio dos fardos pequenos e, principalmente os de alta compactação, exige a presença de uma empilhadeira que, desta forma, acaba sendo um equipamento obrigatório e, juntamente com as caçambas e prensas formam o conjunto de equipamentos essencial para a plena operação de um depósito. Em 2016, estimamos em aproximadamente 3,1 mil empilhadeiras em mãos dos aparistas. Quantidade de empilhadeiras existentes no setor. Fonte: Anguti Estatística 30

31 Origem do material Com o forte aumento nos preços das aparas de papelão ondulado ocorrida em 2016, e o desemprego na construção civil entre outros setores que empregam mão de obra de baixa qualificação, a participação das cooperativas e de catadores que, não fazem parte das cooperativas, mas, vendem diretamente para os depósitos na matriz de fornecedores do setor, cresceu para 15% o que significa dizer que aproximadamente 730 mil toneladas de papel vieram deste segmento. Contudo, a principal fonte de material para os aparistas e, também a recebedora de material dos catadores são os ferros velhos e este setor, apesar da maior atividade dos catadores perdeu participação que, após atingir 36% em 2015, passou a representar 34% de todo o papel coletado em Esta perda de participação dos ferros velhos muito provavelmente foi provocada pela ação de algumas prefeituras que agiram para fechar os depósitos procurando beneficiar as cooperativas. Isto foi particularmente sentido na cidade de São Paulo, mas foi um movimento que prejudicou bastante o setor e, principalmente os catadores de papel que orbitam 4 a 5 quilómetros entorno de um ferro velho e, de uma hora para outra, ficaram sem ter a quem entregar seu. 40% Participação das fontes no fornecimento de aparas de papel 35% 36% 34% 30% 25% 31% 27% 26% 25% 24% 30% 20% 15% 10% 5% Gráficas e cartonagens Fonte: Anguti Estatística Comércios Ferros-velhos Além dos setores acima, os estabelecimentos comerciais e as gráficas e cartonagens são grandes fornecedoras dos aparistas. No caso dos estabelecimentos comerciais exemplificados por shoppings, grandes supermercados e magazines, a participação na matriz de fornecedores caiu como reflexo da crise econômica. Fato é que estas empresas que representavam 31% de todas as aparas de papel recebidas em 2014, perderam participação e, em 2016 forneceram 25% das aparas de papel que, neste caso, são, basicamente, as caixas de papelão ondulado. 15% 14% 12% Cooperativas e catadores 31

32 As gráficas e cartonagens estão mantendo sua participação na matriz de fornecedoras e, tanto em 2015 quanto em 2016 foram responsáveis por 26% de todo o material recolhido pelos aparistas. Este segmento é responsável pelo fornecimento das aparas de pré-consumo sendo assim considerados o produto que retornou para reciclagem antes de entrar no mercado. O nome aparista deriva das sobras desse setor, já que os dicionários definem aparas como a sobra de papel aparado ou cortado em suas margens, geralmente com guilhotina. Voltando as cooperativas e catadores o ano de 2016, com preços em alta, permitiu uma transferência de recursos bem maior do que a observada em Usando como valor médio o preço pago na compra do papelão ondulado do tipo II, estimamos que as cooperativas e catadores receberam aproximadamente, 277 milhões de reais. Podemos dizer ainda que, com a escassez de aparas de papel que tivemos no ano de 2016, nada sobrou nas cooperativas e, se mais tivessem, mais teríamos comprado. Volume e valor das aparas adquiridas de cooperativas e catadores Ano Fonte: Anguti Estatística Volume recuperado t. Adquirido de Total cooperativas e catadores Valores pagos às cooperativas R$ Var. % ,0 304, , ,0 603, ,36 91,5% ,0 956, ,44 161,3% ,0 578, ,39-33,1% ,0 669, ,64-14,8% ,4 733, ,93 70,6% 16/11 9,6% 141,0% 386,8% 32

33 Comércio Exterior de Aparas 2015 marcou o ano em que os aparistas tiveram acesso ao mercado internacional, as exportações de 78,2 mil toneladas foram pequenas, mas, permitiram que nosso material fosse conhecido e, principalmente, aceito no exterior. Em 2016 com a falta de material no mercado interno, os aparistas voltaram-se para abastecer a indústria local e as exportações voltaram a cair. Esse aliás, é o objetivo dos aparistas com as vendas ao exterior, ou seja, criar uma condição que permita encaminhar o excesso de aparas para o exterior, evitando as bruscas oscilações na oferta e demanda do material e as consequentes violentas variações nos preços que são danosas tanto para aparistas como para fabricantes de papel. Neste contexto as exportações sofreram uma forte redução para 30,2 mil toneladas voltando a níveis já atingidos em anos anteriores. Mas, já temos depósitos aparelhados para estufarem containers, e com conhecimento da operação de exportação, os custos envolvidos e, principalmente, o relacionamento com tradings que operam aparas está mantido. Continuamos com o problema de termos um custo de aquisição do produto maior do que o verificado em outros países onde os aparistas recebem pelo material e, com isso, conseguem uma competitividade que dificilmente conseguiremos por aqui, até porque ainda temos custos logísticos maiores. Comércio Exterior de Aparas de papel. Fonte: Secex O principal destino das nossas exportações continuou sendo a China, seguida dos nossos tradicionais parceiros do Mercosul. 33

34 Destino das exportações brasileiras de aparas de papel. Total ,0% Fonte: Secex Na Nomenclatura Comum do Mercosul NCM, as aparas de papel são classificadas em quatro itens do capítulo 47 que abrangem, especificamente as aparas de papelão ondulado, brancas, jornal e revista e mistas. No mercado exterior as aparas seguem a classificação americana que é extensa e detalhada embora poucos itens sejam realmente comercializados no mundo. Fonte: Secex País toneladas 2016 Part. % Alemanha 23 0,1% Bélgica ,0% Bolívia ,7% China ,1% Coréia do Sul 588 1,9% Estados Unidos 19 0,1% Índia 732 2,4% Itália 201 0,7% Paraguai ,8% Tunísia 96 0,3% Uruguai 868 2,9% NCM s das aparas de papel Papéis ou cartões, Kraft, crus, ou papéis ou cartões ondulados, para reciclar Outros papéis ou cartões, obtidos principalmente a partir de pasta química branqueada, não corada na massa, para reciclar Papéis ou cartões, obtidos principalmente a partir de pasta mecânica (por exemplo, jornais, periódicos e impressos semelhantes), para reciclar Outros papéis ou cartões, incluindo os desperdícios e aparas não selecionados, para reciclar As exportações estão concentradas na NCM e são constituídas principalmente de aparas de revistas, em 2016 foram encaminhadas 19,7 mil toneladas deste material para a China o que representou 65,1% de todas as nossas exportações de aparas. Essas aparas vêm apresentando um acentuado declínio em seu consumo interno o que fez os aparistas procurarem a via da exportação o que foi conseguido com êxito. Ao final do ano, antes do forte aumento de preços das aparas de papelão ondulado, foi iniciado um movimento para suas exportações que encontraram na Índia um bom parceiro. 34

35 Comércio exterior por tipos de aparas. Em toneladas ,3% toneladas ,5% % ,2% 17,3% 48,2% - Exp. Imp. Outros Revistas Brancas Ondulados Fonte: Secex 35

36 Sócios ALMEIDA SERVIÇOS AMBIENTAIS Rua João Grumiché, São José, SC Fone: (48) APARAS MARCIAL LTDA. Rua Edmundo de Carvalho, São Paulo, SP Fone: (11) APARAS VILLENA LTDA. Rua Professor Celestino Borroul, São Paulo, SP Fone: (11) CBS COM. BRASILEIRO DE SUCATAS Rua Raimundo Pereira Magalhães, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS ARY VILLENA Av. Professor Celestino Borroul, 262/ São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE PAPÉIS PRIMOS DE RIO CLARO Rodovia SP Km 63, Rio Claro, SP Fone: (19) COM. DE PAPÉIS SÃO JUDAS TADEU Av. Paranapanema, Diadema, SP Fone: (11) ALTO TIETÊ COM. DE RES. E SERV. AMBIENTAIS Av. Ademar Pereira de Barros, Jacareí, SP Fone: (12) APARAS TIETÊ LTDA. Rua Cristo Operário, São Paulo, SP Fone: (11) CAPITAL RECICLÁVEIS LTDA. SAAN quadra 05 Lote Brasília, DF Fone: (61) COLOR TRASH COM. DE PAPEL LTDA. Rua Murta do Campo, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS DE PAPEL LIBERDADE Rua São Paulo, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS VITO LTDA Rua 3º Sgt. João Soares de Faria, São Paulo, SP Fone: (11) COMÉRCIO DE SUCATAS NARCISO Rua Papa Pio XII, Sta. Barbara D Oeste, SP Fone: (19)

37 COPAMIG COM. DE PAPÉIS MINAS GERAIS LTDA. Av. Garcia Rodrigues Paes, Juiz de Fora, MG Fone: (32) DEPÓSITO ESTORIL DE PAPÉIS LTDA. Rua São Lourenço, Niterói, RJ Fone: (21) site: EMBAPEL COM. DE RECICLÁVEIS Rua Ricardo Leônidas Ribas, Porto Alegre, RS Fone: (51) GTF COM. DE PAPÉIS PARA RECICLAGEM Rua Coliseu, Cotia, SP Fone: (11) JOSÉ AUGUSTO JORGE ME Rua Maria Pressoto Pucci, João Pessoa, PA Fone: (83) KAPER COM. DE PAPÉIS LTDA. Rua Leonel Martiniano, São Paulo, SP Fone: (11) RAMOS E FORTE S.A. BR 153, Km 8 Pq. Industrial Jacarezinho, PR CRR - CENTRO DE RECICLAGEM RIO LTDA. Rua Pedro Alves, Rio de Janeiro, RJ Fone: (21) DIONISIO RECICLÁVEIS LTDA. Rua Topázio, Ribeirão Preto, SP Fone: (16) ECO SILVA COMÉRCIO E SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO DE APARAS - EIRELI Av. industrial Segunda, Itaquaquecetuba, SP Fone: (11) IRMÃOS MAGRIN & CIA LTDA. Rua João Magrin, Cordeirópolis, SP Fone: (19) JUNPAPEL LTDA. Av. Pedro Clarismundo Fornari, Jundiaí, SP Fone: (11) METALPEL IND. DE PAPEL LTDA. Rua Jd. Botânico, Fortaleza, CE Fone: (85) RECICLA COM. DE SUCATA LTDA. Rua Geraldo Fazzio, Barra Bonita, SP Fone: (14)

38 REPAPEL COM. DE PAPÉIS LTDA. Estrada da Água Chata, Guarulhos, SP Fone: (11) SCRAP SOCIEDADE COMERCIAL DE RESÍDUOS E APARAS LTDA. Av. Roberto Pinto Sobrinho, São Paulo, SP Fone: (11) RIOPEL IND. E COM. DE APARAS DE PAPEL LTDA. Dist. Industrial, qd 13, Setor E, Lote 2, sn Ananindeua, PA (91) VEGUI COM. DE RECICLÁVEIS LTDA. Av. Carlos Tosin, Marília, SP Fone: (14) VICCHIATTI AMBIENTAL LTDA. Rua Maria Piagentini Colli, Bragança Paulista, SP Fone: (11) Sócios Colaboradores: 38

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