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2 Mensagem 2014 foi um ano duplamente difícil para nós aparistas que enfrentamos queda nos preços do nosso principal produto, as aparas de papel, superior a 30%, e isso no mesmo ano em que a inflação estourou a meta proposta pelo governo, aproximando-se dos 7,0% que foi, aproximadamente, o percentual de aumento dos nossos custos. Assim, em um único ano chegamos a perder 40% da nossa receita líquida. Quando observamos o quadro abaixo, podemos entender porque a queda de preços. Gráfico I Vendas no varejo e desempenho da produção industrial. Fonte: IBGE A partir do segundo semestre de 2013, as vendas brasileiras descolam da produção industrial, ou seja, o varejo, em função de facilidades com um dólar fraco, passa a se abastecer de produtos importados enquanto a indústria nacional começa a perder vendas. Para nós isso significou que uma grande quantidade de aparas entrou no país embalando os produtos importados. Esse material acabou em nossos depósitos, mas não encontrou compradores e nossos preços despencaram. Mesmo em um momento de demanda fraca, a oferta de material manteve-se, pelo menos em um primeiro momento, em alta. Essa situação que já vivemos em anos anteriores, é prejudicial ao setor, pois, pelo menos até agora, a maneira de regular o mercado era abandonando nossas fontes de material que, desestimuladas, abandonam a atividade de coleta de aparas. Na busca de outra solução que não implique em abandonar nossos parceiros, a ANAP iniciou um trabalho de estímulo às exportações. Procuramos os depósitos que tinham alguma experiência nessa área, trouxemos representantes de tradings internacionais para conhecerem nosso material, fizemos alguns embarques experimentais e, também, ajudados pela valorização do real, estamos conseguindo ampliar as exportações brasileiras de aparas de papel como veremos mais a frente nesse trabalho. 1

3 Precisamos consolidar as exportações como uma alternativa de mercado para momentos difíceis, mas, isso ainda precisa de algumas ações, que equilibrem os preços brasileiros com os preços internacionais, não somente na venda do material, mas, principalmente, na compra das aparas. Poucos países pagam o valor que pagamos para nossas fontes. Na verdade, em muitos deles, o aparista recebe para retirar o material o que permite uma maior rentabilidade e, para nós, permitiria uma presença constante no mercado internacional. Ainda com relação às exportações, é importante mencionar que o produto brasileiro está sendo bem aceito no exterior, principalmente pela qualidade que nós aparistas conferimos ao material e que nem sempre é vista em outros países. Enfim, não faltam ações para a ANAP e, para que essas ações sejam tocadas precisamos o apoio de todos e, o entendimento que, além de uma atividade comercial, somos responsáveis por um trabalho ambiental que constrói um futuro bem mais sustentável para nosso planeta. Somos o elo de uma cadeia que, em 2014, reciclou quase 5,0 milhões de toneladas de papel que, desta forma, deixaram de impactar o meio ambiente. Fluxograma das aparas de papel. Atividades comerciais Gráficas, supermercados, bancos, lojas, shoppings, escritórios, etc. Outras fontes Residências, escolas, ONG s, cooperativas, catadores, etc. Depósitos de sucatas Aparistas Recepção Seleção Classificação Enfardamento Estoque Logística Fábricas de papel Descarte ambientalmente adequado de impurezas e materiais proibitivos 2

4 Aparistas A indústria de papel surge em nosso país no início do século XX e tem início a partir da reciclagem do papel importado que começava a sobrar no mercado levando alguns imigrantes com conhecimento da atividade em seus países de origem a montarem pequenas fábricas produzindo, principalmente papéis para embrulhos, sacos de papel e também o papelão sólido. Nessa época era comum em viagens pelo interior de São Paulo, avistar-se imensas quantidades de papelão expostos em terrenos às margens das estradas em um rudimentar processo de secagem ao sol. Nessa época também surgem os primeiros aparistas de papel que dão início ao importante papel de coleta e transformação do papel velho em matéria-prima para a produção do papel novo. A essa matéria-prima convencionou-se chamar de aparas de papel. A evolução da reciclagem em nosso país foi muito forte e, atualmente temos um mercado estruturado que manipula aparas classificadas em duas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas: ABNT-NBR Aparas de papel e papelão ondulado - Classificação; e ABNT-NBR Aparas de papel e papelão ondulado Determinação do teor de umidade Método de secagem em estufa. Além dessas normas temos também a ABNT-NBR :2009 Papel e cartão reciclados - Conteúdo de fibras recicladas Especificação que define as condições para que um papel possa ser considerado reciclado. Quadro I - Tipos de Aparas Norma ABNT Refile de papelão ondulado Papelão ondulado I Papelão ondulado II Papelão ondulado III Refile de papel kraft Cartão de fibra longa revestido Cartão de fibra curta não revetido Cartão de fibra longa não revestido Embalagens longa vida Tubetes e barricas Branco I Branco II Branco III Branco IV Branco V Kraft I Jornal I Lista telefônica Kraft II Jornal II Papel colorido Kraft III Jornal III Mista I Microondulado I Revista I Mista II Microondulado II Cartão de fibra curta revestido Fonte: ABNT Revista II Papel branco revestido 3

5 A intensa relação entre fábricas e aparistas que no Brasil ainda apresentam uma grande interdependência, sempre gerou conflitos entre os dois parceiros que se manifesta, normalmente, em uma grande variação nos preços praticados. Para promover os interesses da categoria dos aparistas é que surge a ANAP Associação Nacional dos Aparistas de Papel que vem atuando, não só, no sentido de diminuir os conflitos entre depósitos e fábricas, mas, principalmente, de promover a categoria sobre a qual nem sempre observamos uma correta avaliação da importância do segmento como ente social e responsável por contribuir para a construção de um futuro sustentável, beneficiando as próximas gerações. Em 2104 podemos destacar as seguintes ações da entidade: Realização do I Encontro Nacional dos Aparistas de Papel Participação em feiras e exposições o Expocatadores, Mercoaparas. Apoio e participação em diversos eventos de entidades congêneres. Participação em encontros da frente parlamentar de apoio à reciclagem. Participação na Coalizão de entidades que elaboraram a proposta de acordo setorial para a logística reversa de embalagens Elaboração de trabalhos de estímulo às exportações com a recepção de representantes de tradings internacionais. Realização de reuniões regionais. Publicação do informativo mensal ANAP Setorial com informações estatísticas aos sócios Publicação mensal ANAP Notícias com um relatório mensal de atividades da ANAP. Parceria com o MNCR Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis. Elaboração do Anuário Estatísticos com dados do segmento. Diretoria 4

6 Regime tributário Desempenho em 2014 O universo de aparistas é difícil de ser determinado, mas, todas as pesquisas realizadas, via CAGED, ou CNAE, apontam para uma redução de 10% no número de empresas aparistas que, em 2014, estimamos em 900 empresas. Esse é um dos grandes desafios da ANAP, ou seja, determinar o que realmente pode ser considerada uma empresa aparista e, a partir daí, desenvolver um programa de estímulo às pequenas empresas para que atendam os princípios mínimos determinados para poderem ser consideradas uma empresa do comércio atacadista de materiais reciclados. Apesar de ser um número altamente estimado, usaremos esse universo de 900 empresas para a determinação dos números do setor. O regime tributário evolui com o porte da empresa. Assim é que entre os 550 pequenos aparistas, assim considerados os que trabalham com até 1000 t/mês, não encontramos ninguém operando sob o regime tributário de lucro real. Situação que se inverte entre as 110 maiores empresas que operam mais de t/mês onde, como de se esperar, não encontramos ninguém operando no simples. Entre as 240 empresas consideradas de porte médio, a distribuição entre as que operam no simples e no lucro real é igual, embora a maioria tenha evoluído para o lucro presumido. Gráfico II Distribuição dos aparistas por porte de empresa e regime tributário 5

7 Volume manuseado. O aparista está classificado como uma empresa de comércio atacadista, mas, ao manusear e adequar o material para uso nas fábricas de papel, pode ser considerado um transformador, responsável pela classificação e legalização do papel velho transformando-o em matéria-prima apta a entrar no sistema econômico na forma adequada tanto do ponto de vista legal quanto do ponto de vista técnico. Como vimos nas seções anteriores, 2014 foi um ano difícil. Registramos um excesso de material que, mesmo sem consumo, na medida do possível, retiramos do mercado. Assim, o aparista que, normalmente compra papel pagando a vista e vendendo a prazo, em período como esse, compra a vista e se vê obrigado a manter parte do material em estoque imobilizando recursos financeiros, mas, procurando manter seus fornecedores ativos. Desta forma, cumprimos com imensa dificuldade nossa função de pulmão do sistema, regulando o fluxo de aparas das fontes de material para as fábricas de papel recicladoras. Para mitigar essa situação iniciamos um programa de desenvolvimento de exportações cujos resultados veem sendo sentidos mais fortemente agora em 2015, inicialmente com exportações de aparas de revistas e, mais recentemente, também de aparas de ondulado. Gráfico III Distribuição das empresas aparistas segundo o porte e volume coletado. É importante salientar que existe um intenso trânsito de aparas de papel entre depósitos, com os menores, frequentemente, vendendo seu material para os aparistas maiores, além, é claro de um intenso trânsito de materiais entre as fontes de aparas e os depósitos. 6

8 Valor do material Com excesso de oferta e queda na demanda foi natural uma forte diminuição nos preços o que prejudicou a receita dos aparistas. Esse fato foi principalmente observado com as aparas de papelão ondulado que vieram com as embalagens de produtos importados em substituição aos produtos da indústria nacional. No caso das aparas brancas o problema maior é o processo de substituição de aparas por celulose que esteve em curso na indústria de papéis de fins sanitários, neste caso, a queda de preços só não ocorreu, porque a indústria gráfica vem perdendo volumes de produção e, consequentemente, vem diminuindo a geração de aparas. A baixa oferta de material até permitiu alguma recuperação de preços. Gráfico IV Evolução de preços dos principais tipos de aparas. 600,00 Aparas de ondulado I -R$/t fob depósito ,00 400,00 300,00 200,00 100,00 - Jan/06 Mar Mai Jul Set Nov Jan/07 Mar Mai Jul Set Nov Jan/08 Mar Mai Jul Set Nov Jan/09 Mar Mai Jul Set Nov Jan/10 Mar. Mai. Jul. Set. Nov. Jan/11 Mar. Mai. Jul. Set. Nov. Jan/12 Mar. Mai. Jul. Set. Nov Jan/13 mar. maio jul. set. nov. jan./14 mar. maio jul. set. nov , ,00 Evolução de preços de apras branca I - R$ / t fob depósito , ,00 900,00 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 Jan/06 Mar Mai Jul Set Nov Jan/07 Mar Mai Jul Set Nov Jan/08 Mar Mai Jul Set Nov Jan/09 Mar Mai Jul Set Nov Jan/10 Mar. Mai. Jul. Set. Nov. Jan/11 Mar. Mai. Jul. Set. Nov. Jan/12 Mar. Mai. Jul. Set. Nov Jan/13 mar. maio jul. set. nov. jan./14 mar. maio jul. set. nov. 7

9 O resultado final de 2014, mesmo com o declínio do valor médio obtido pelo material, foi 4% superior ao observado em 2013 quando os preços estiveram em alta durante todo o período. Assim, apenas com a venda de aparas de papel o segmento faturou 2,3 bilhões de reais. Quadro II Volume de material e receita obtida com a venda de aparas de papel. Volume em 1000 t Var.% Valor em R$ mil Var.% R$ por toneladas Var.% ,60-401, ,9% 1.646,90-5,8% 368,19-8,4% ,9% 2.218,00 34,7% 464,02 26,0% ,8% 2.307,05 4,0% 478,74 3,2% Embora o faturamento de 2014 tenha sido 4,0% superior ao de 2013, existe uma grande diferença entre começar o ano com preços baixos e terminar com preços altos ou começar com preços altos e terminar com preços baixos, quando o sentimento de perda é muito maior. Especificamente para o papelão ondulado que representa cerca de 70% de todo o material manuseado, a queda de preços em 2014 foi da ordem de 29% em um ano em que todos os custos apresentaram grande evolução. Gráfico V - Evolução do volume recuperado e preços recebidos , , , t R$ , , Receita com o material Volume coletado - Fonte: Ibá / Anguti Estatística 8

10 Mão de obra A mão de obra empregada no setor varia fortemente de empresa para empresa em função da localização, tipo de material trabalhado e tipo de fonte de material. Dependendo do tipo de fonte, por exemplo, o aparista é obrigado a manter, as suas expensas, funcionários no estabelecimento do fornecedor. Isso acontece, por exemplo, em grandes supermercados, Shoppings, etc. Recentemente as restrições de circulação de veículos em grandes centros urbanos, obrigou aparistas a reduzirem o número de viagens, ou a investirem em mais veículos e, consequentemente, em mais pessoal. Esses fatos aliados ao aumento no volume coletado explicam o aumento no número de empregados, mesmo com a diminuição em 10% no nosso universo de empresas aparistas. Por outro lado, os aparistas localizados fora dos grandes centros urbanos não sofrem restrições de mobilidade, mas têm que percorrer mais quilómetros em busca do material, além de maiores distâncias para a entrega das aparas, pois, quase sempre, estão afastados dos centros produtores de papel. Quadro III - Mão de obra empregada no setor Porte da Empresa Número de empregados Var.% Grandes ,7% Médias ,5% Pequenas ,3% Total ,4% A empresa aparista é essencialmente familiar, sempre com o dono ou donos na direção. Isso faz dela uma empresa enxuta, embora, a coleta de material, seja feita em caminhões que, quase sempre, trabalham com capacidade ociosa, pois buscam papel velho solto ou com baixa compactação o que exige muitas viagens e, consequentemente, mais mão de obra. Aqui, novamente as restrições a mobilidade da frota traz problemas, pois, muitas vezes é necessário manter os funcionários que trabalham no estabelecimento do fornecedor, a trabalhar no período noturno quando os caminhões podem andar com menores restrições. Um veículo com capacidade de 14 toneladas, frequentemente viaja com 2 ou 3 toneladas e, frequentemente, só consegue fazer uma única viagem por dia. 9

11 Gráfico VI Distribuição da mão de obra empregada em 2013 No depósito fica a maior parte dos funcionários, são as pessoas que fazem a separação e classificação do material, prensistas, operadores de empilhadeiras, etc. Operando a frota, ficam 27% de todos os funcionários, basicamente motoristas e seus ajudantes. 10

12 Logística Depois dos custos com a compra do material, o principal fator de custo é com a logística dos produtos. Estima-se que, no setor de papel como um todo, esses custos representem mais de 12% da receita líquida. Para os aparistas, em função da característica de operação do negócio esse percentual deve representar ainda mais. O único modal de transporte que usamos é o caminhão que, por si só já é caro. Além disso a característica da carga que é constituída por material leve, não permite uma boa otimização dos veículos. As restrições cada vez maiores para o trânsito de caminhões nas cidades, parece que está provocando alguma alteração no tipo de veículos dos aparistas. Assim é que a frota de VUC s Veículos Urbanos de Carga com capacidade para até 3 t. está aumentando e sua participação na frota passou de 9% em 2013 para 19% da frota em Enquanto, neste mesmo período, o truck, assim chamado o caminhão com dois eixos na traseira e que apresenta maior capacidade de carga, ainda domina, mas sua participação caiu de 67% para 53%. Também observamos um aumento na participação do caminhão tipo cavalo que é específico para puxar grandes cargas ou, em alguns casos, duas caçambas, constituindo o chamado rodotrem o que permite uma boa otimização no transporte de cargas soltas ou com pouca compactação, o que também é feito com o caminhão truck que, ao tracionar um reboque constitui o que se chama de Romeu e Julieta. Normalmente o truck e também o caminhão toco são equipados com o sistema roll on roll of específico para o manuseio de caçambas. Gráfico VII Composição da frota segundo o tipo de veículo. 11

13 Sistema Roll on Roll off em caminhão truck Romeu e Julieta Caçamba de 26 m3 Caçamba compactadora 12

14 2013 Quadro IV - Frota Grandes Médias Pequenas Total Idade Média anos 2014 Distância Média km Com preços do material em queda e a consequente diminuição da rentabilidade, a frota do setor além de sofrer mudanças em relação aos tipos de veículos, acabou reduzida em 3,8% de 2013 para Até porque, após o impacto de aproximadamente 20% nos preços dos caminhões novos com a entrada no mercado em definitivo, ao final de 2013, dos caminhões padrão euro 5, os preços continuaram em alta. Dois dos modelos mais utilizados pelos aparistas, registraram um aumento médio por volta de 5% o que ocorreu com todos os demais modelos apesar da crise de vendas que vive a indústria automobilística de forma geral ,00 Porte Caminhões 9,2 51,4 Gráfico VIII Evolução de preços de caminhão truck ,00 Reais , , ,00 Mercedes Atego x2 Volkswagen E - Constellation ,00 Fonte: FIPE jan./14 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. A idade média da frota ao final de 2014 era de 9,2 anos o que pode ser considerada elevada. Neste caso existe ainda, alguma restrição por parte de algumas prefeituras que já vinham dificultando a entrada de caminhões em suas cidades e, agora, começam a proibir, também, a entrada de veículos de qualquer porte, com mais de 10 anos de idade. Considerando o porte das empresas, como esperado, a idade da frota é maior nos pequenos depósitos, assim considerados os que manuseiam até 1000 t/mês. Entre as 13

15 grandes e médias, não observamos diferença significativa na idade da frota que é de 8,7 e 8,3 anos respectivamente. Gráfico IX Idade média da frota dos aparistas 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 Pequenas 11,0 anos Médias 8,3 anos Grandes 8,7 anos A exemplo do preço dos veículos, o combustível, em 2014, também apresentou um reajuste por volta de 5%. Embora esse percentual seja menor que a inflação no período, ainda é alto para um setor que chegou em dezembro perdendo 29% no valor de venda de seu principal produto que é a apara de papelão ondulado, ainda mais que o reajuste do combustível ocorreu a partir de setembro quando a receita do setor já estava com uma forte queda. R$ / litro 2,740 2,720 2,700 2,680 2,660 2,640 2,620 2,600 2,580 2,560 2,540 Gráfico X - Preços Óleo Diesel S10 Fonte: ANP Com os custos em alta, a diminuição na quilometragem rodada em busca de material teve que ser reduzida e, de uma média de 58 km em 2013, as empresas passaram a percorrer, em média, 51,4 km em ,520 Na verdade, a jan./14 fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. racionalização da quilometragem média foi observada nas empresas de grande porte, 14

16 pois, tanto as médias quanto as pequenas, provavelmente em dificuldade para obtenção de material, ampliaram a distância percorrida pelos seus caminhões. Gráfico XI Distância média percorrida O frete para o transporte de aparas até as fábricas de papel, normalmente é um frete de retorno e, por isso, mais barato o que também viabiliza a localização das fábricas em lugares distantes. A Cidade de São Paulo, por seu tamanho e força econômica é o maior centro gerador de aparas e dela, sai grande parte do material que abastece a região sul. Em 2014 o frete também foi um fator impactante, principalmente para as distâncias pequenas que registraram um aumento de 12%, bem acima da inflação. Quadro V Frete sobre aparas R$ por tonelada Mês Quilômetros até a a 700 jan./14 30,14 42,40 73,88 fev. 30,43 43,80 74,25 mar. 30,43 43,80 74,25 abr. 30,43 43,80 74,00 maio 30,43 43,80 74,00 jun. 30,86 44,00 74,38 jul. 30,86 44,00 74,38 ago. 31,57 44,00 74,38 set. 31,57 44,00 74,86 out. 33,00 44,20 74,86 nov. 33,71 44,20 74,86 dez. 33,71 44,20 78,04 Evol.% 12% 4% 6% Obs.: Sem impostos e sem pedágio Distâncias a partir de São Paulo 15

17 O instrumento do aparista para a coleta do papel velho é a caçamba, normalmente com capacidade para 26 m³, porta na traseira e rodízio de ferro para facilitar a sua colocação sobre a carroceria, sempre com a utilização do sistema roll on roll off cuja capacidade de tração pode ser de 18 ou 25 toneladas (página 12). Existem, aproximadamente, 50 mil caçambas no Brasil carregando papel para serem classificados e enfardados nos depósitos. Para diminuir o custo de transporte pode ser usada uma caçamba compactadora que, permite o carregamento de material que é prensado na própria caçamba o que gera um melhor aproveitamento no transporte, mas exige um operador no local da coleta. Assim, esse sistema é utilizado em empresas que geram altos volumes de aparas como supermercados, shoppings, etc, e pelos aparistas de maior porte que detêm 56% de todas as caçambas desse tipo. Uma vez cheias, essas caçambas são transportadas até os depósitos onde o material é separado e classificado para novamente serem enfardados em prensas de alta capacidade que permitem o seu transporte por grandes distâncias viabilizando o trânsito das aparas de papel por todo o país, o que, por sua vez, permite a reciclagem nos pontos mais longínquos. Muito comumente o aparista instala uma prensa vertical no estabelecimento gerador de aparas o que também permite a otimização do frete. Desta forma, principalmente os maiores aparistas, têm uma grande quantidade de prensas que são colocadas a disposição dos clientes, embora, normalmente, a exemplo da caçamba compactadora, sua operação fique a cargo de um funcionário do depósito. Prensa Vertical A prensa vertical é utilizada nos ferros velhos que são depósitos localizados em áreas urbanas de concentração de material que, ao atingirem um volume significativo, são encaminhadas para os aparistas. São, também, o único tipo de prensa de alguns 16

18 pequenos depósitos que ainda não trabalham com volume que exija uma prensa horizontal. Prensa horizontal Nos depósitos mais estruturados, por outro lado, são mantidas as prensas horizontais que permitem uma produção contínua, garantindo maior produtividade na operação. Além disso, os fardos das prensas horizontais, são mais compactados, e vão permitir que os caminhões que vão transportá-los até as fábricas, aproveitem toda a sua capacidade. Por último, temos as empilhadeiras que são responsáveis pelo trânsito interno dos fardos e pelo carregamento dos caminhões. São tão importantes que dificilmente um depósito, ainda que pequeno, não tenha mais de uma, sob risco de ter que parar sua operação caso a única empilhadeira apresente algum defeito. Encontramos 2,9 mil empilhadeiras trabalhando nos depósitos de aparas e com distribuição relativamente igual entre os diferentes tamanhos de depósitos. Quadro VI Caçambas, prensas e empilhadeiras por porte de empresa. Porte da empresa Caçambas Prensas Empilhadeiras Simples Compactadoras Horizontais Verticais Grande Média Pequena Total

19 Origem do material A origem do material sofreu uma substancial alteração de 2013 para 2014, principalmente no que se refere às compras realizadas junto a catadores e cooperativas que, de uma participação de 20% em 2013, passaram a fornecer apenas 12% do material recolhido pelos aparistas no ano passado. Certo é que a implantação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos que tem o apoio às cooperativas como uma de suas bases, não está progredindo na velocidade que deveria e, provavelmente, as cooperativas estão sendo abandonadas ou desfiguradas. Certo é que, em 2014, apesar da crise que se abateu sobre o setor e a consequente queda de preços, não observamos cooperativas com sobra de papel. Isso nos leva a crer que a redução nos volumes foi em função dos catadores que, com preços baixos e com o mercado de trabalho ainda forte no ano passado, abandonaram a atividade de catação. Os ferros-velhos que estão sendo objeto de intensa fiscalização por parte de algumas prefeituras e sendo obrigados a fecharem as portas, ainda continuam respondendo pela maior parte do material coletado pelos aparistas, participando tanto em 2013 quanto em 2014, com cerca de 30% Difícil explicar o aumento no fornecimento das gráficas, visto que, as aparas brancas em 2014, vinham registrando queda em seu consumo. Enquanto isso, sucateiros e estabelecimentos comerciais, praticamente mantiveram sua participação percentual nos volumes comprados pelos aparistas. 35% Gráfico XII Participação das principais fontes de aparas. 30% 25% 27% 31% 29% 30% 20% 21% 20% 15% 10% 12% 5% 0% Gráficas Comércio Ferro Velho Cooperativas e catadores 18

20 Embora os preços tenham seguido uma trajetória de queda em 2014, como já dissemos, permitiu um preço médio no ano ainda razoável e, aproximadamente igual ao observado em 2013 quando observamos escassez de material e aumento de preços. Desta forma, os recursos transferidos para as cooperativas cairam proporcionalmente à queda no volume entregue aos aparistas. Esse valor, bastante significativo, atingiu a marca de R$191,2 milhões de reais com uma redução de 33,2% em relação ao total pago em O acordo setorial para a logística reversa de embalagens deve ser assinado entre diversas entidades representativas da indústria e comércio com o governo e deverá, a partir da sua assinatura, proporcionar um maior volume de material para as cooperativas, mas, o fator mais importante que é a implantação de sistemas municipais de coleta seletiva está ainda mais atrasado, e, por lei, está sendo adiado juntamente com a obrigatoriedade de encerramento de lixões para até 2031, o que deverá impactar negativamente na quantidade de material recuperado via cooperativa. Tomando por exemplo São Paulo que é a maior cidade do País, em 2014, apenas 2,5% de todo o lixo urbano era atendido por um sistema de coleta seletiva que, para piorar, ainda é realizada com a utilização de caminhões compactadores que dificultam a posterior separação dos diversos materiais nas cooperativas ou centrais de triagem. Quadro VII Receita estimada das cooperativas com aparas de papel. Ano Volume recuperado t. Adquirido de Total cooperativas e catadores Valores pagos às cooperativas R$ ,0 304, , ,0 603, , ,0 956, , ,0 591, ,71 14/13 2,9% -38,1% -33,2% 19

21 Reciclagem de papel no Brasil Como já vimos os dados de 2014 mostram que foram coletadas 4,8 milhões de toneladas de aparas de papel, incluindo-se nesse total 27,5 mil toneladas que foram recuperadas e exportadas, mas, sem considerar um volume crescente que vem sendo consumido por outros segmentos industriais, onde se destaca indústria de telhas que está encontrando nas aparas de papel uma boa matéria-prima para seus produtos. Considerando os dados a partir de 2000, observamos que enquanto a produção brasileira de papel cresceu 44,4%, o consumo de aparas apresentou um crescimento de 84% mostrando que o desempenho da indústria está fortemente baseado na utilização de aparas de papel como matéria prima. Quadro VIII Produção total de papel e consumo de aparas Ano Consumo de aparas Produção de Papel mil t % mil t % , , ,0 6,3% 7.437,8 3,3% ,4 8,7% 7.773,9 4,5% ,7-0,4% 7.915,5 1,8% ,2 11,8% 8.452,4 6,8% ,8 2,3% 8.597,3 1,7% ,5 1,7% 8.724,6 1,5% ,5 4,2% 9.008,4 3,3% ,9 5,1% 9.409,5 4,5% ,4 2,3% 9.428,5 0,2% ,6 2,9% 9.977,8 5,8% ,5 7,9% ,9 1,8% ,7 0,3% ,0 1,0% ,0 9,6% ,0 1,8% ,5 0,8% ,0-0,5% Fonte: Ibá Anguti Estatística Nos primeiros 14 anos desse século, já coletamos e entregamos às fábricas de papel 55,4 milhões de toneladas de aparas de todos os tipos, o que representa um fantástico benefício ao meio ambiente o que, quase nunca é considerado. Na verdade, a reciclagem de papel acontece, basicamente, na indústria de papéis para embalagens, que é a grande recicladora das caixas de papelão produzidas no Brasil e no segmento produtor de papéis de fins sanitários que recicla as aparas brancas originadas nos papéis de imprimir e escrever. Importante observar que esses dois segmentos são os que vem apresentando, historicamente, o melhor desempenho dentro da indústria de papel e isso, não apenas em nosso país, mas em nível mundial. Desta forma, a reciclagem de papel vem crescendo acima da produção de todos os tipos, ou, em outras palavras, pelo menos até o momento, o papel reciclado vem ganhando espaço dobre o papel de fibra virgem. 20

22 Gráfico XIII Evolução da produção de papel e coleta de aparas 12,0 10,0 Milhões de toneladas 8,0 6,0 4,0 Crescimento :no período = 44% -médio anual = 2,7% 2,0 Crescimento :no período = 84,5% -médio anual = 4,5% - Produção de Papel Consumo de aparas Fonte: Ibá / Anguti Estatística Mas essa situação fortemente favorável às aparas de papel pode estar mudando por, no mínimo, dois motivos: em primeiro lugar, porque a reciclagem de papel não é infinita, é preciso a constante entrada de papéis de fibra virgem no sistema para diminuir a degradação da fibra. É importante lembrar que o Brasil não tem outros destinos para a apara de papel, se não a reciclagem na produção de papel novo. Nesse sentido alguns técnicos entendem que nosso papel para embalagens está no limite de sua capacidade de reciclagem, pois, nesse segmento, já estamos com níveis de recuperação de papel por volta de 80%. Em outros países, principalmente nos desenvolvidos, parte das aparas de papel são destinadas para queima em sistemas de geração de energia elétrica e, também para exportação. Em segundo lugar, porque nosso país é o maior produtor mundial de celulose branqueada de eucalipto para o mercado, fato que impacta principalmente os recicladores de aparas brancas que estão presenciando grandes vantagens em substituir o consumo de fibras recicladas pelas fibras virgens. Alguns fabricantes de papel toalha de mão, reportaram ganhos de até 20% em seu volume de produção a partir da introdução da fibra virgem como matéria prima. Não por acaso, o papel toalha de mão feito com 100% de celulose é o produto que mais cresce atualmente nesse segmento. Como isso ocorre, principalmente na indústria de papéis de fins sanitários que são descartados após o uso, não temos a vantagem de fibras virgens entrando no sistema de reciclagem. 21

23 Gráfico XIV Evolução da coleta de aparas e da produção de papéis de fins sanitários Coleta de Aparas Brancas Produção Papéis Sanitários Fonte: Ibá / Anguti Estatística Quando consideramos a taxa de recuperação sobre o consumo aparente de papéis, que é a quantidade de papel que efetivamente entra no mercado brasileiro, os resultados mostram uma forte evolução na taxa que vem ocorrendo de ano para ano, atingindo o índice de 58,9% de papéis passíveis de serem reciclados, ou seja, desconsiderando o volume de papéis de fins sanitários e especiais cuja reciclagem é impossível. Gráfico XV Evolução da taxa de recuperação de papéis. Fonte: Ibá / Anguti Estatística 22

24 A taxa de recuperação brasileira pode ser considerada excelente, mas, quando olhamos as categorias de papéis que podem ser reciclados, vemos que o volume de papel recuperado está concentrado em papéis de embalagens, enquanto papéis de imprimir e escrever e papelcartão vem apresentando baixo crescimento ou até crescimento negativo tanto para o consumo aparente que mede a geração de aparas quanto para a taxa de recuperação. Quadro IX Evolução da taxa de recuperação por categoria. Imprimir e escrever Consumo aparente de papel Coleta de aparas Taxa de recuperação 27,7% 26,8% 30,5% 32,4% 31,2% Embalagem. Consumo aparente de papel Coleta de aparas Taxa de recuperação 68% 73% 72% 78% 80% Papelcartão Produto. Consumo aparente de papel Coleta de aparas Taxa de recuperação 29% 29% 26% 22% 25% Consumo aparente total Coleta de aparas total Taxa de recuperação 50,0% 53,4% 54,1% 58,9% 59,7% Fonte: Ibá / Anguti Estatística Obs.: Consumo aparente de papel = produção+importação - exportação Coleta de aparas = consumo + exportação. 23

25 Geração e Consumo por regiões Um dos grandes problemas para a reciclagem no Brasil é a dimensão continental do país, o que, em muitos casos, coloca a coleta da matéria-prima, longe dos centros de consumo, exigindo uma atenção especial dos aparistas e das fábricas com relação aos custos de transporte, ainda mais agravados pelas condições caóticas que observamos nos sistemas de logística em todo o território nacional. Existem dois grupos de aparas com origem diferentes. O que fornece as chamadas aparas de pré-consumo, ou seja, aquelas que foram geradas antes do consumo final do produto, sendo geradas nas cartonagens, gráficas, etc, durante o processo produtivo; e as aparas de pós-consumo que constituem o maior volume sendo geradas nos supermercados, lojas, shoppings e, também pelos catadores de material reciclável que tem importância fundamental nesse processo. Quadro X Geração de aparas por Estado Brasileiro 1 Estado Var.% São Paulo 1.741, ,0 0,1% Rio de Janeiro 551,5 568,7 3,1% Minas Gerais 454,6 470,6 3,5% Rio Grande do Sul 345,6 343,1-0,7% Paraná 314,6 321,6 2,2% Santa Catarina 223,3 228,9 2,5% Distrito Federal 209,1 200,4-4,1% Bahia 124,1 126,0 1,5% Goiás 119,0 113,5-4,6% Espírito Santo 101,8 103,7 1,9% Amazonas 91,3 87,3-4,3% Mato Grosso 80,1 82,7 3,2% Pernambuco 71,9 72,6 1,0% Ceará 59,8 61,5 2,9% Mato Grosso do Sul 56,0 56,8 1,4% Demais 235,5 238,0 1,0% Brasil 4.780, ,5 1,0% 1 A partir de 2011, passamos a estimar a geração de aparas por região do Brasil, partindo do pressuposto que a geração total do país era igual ao consumo informado pelos fabricantes mais as exportações de aparas. Esse valor dividimos para cada Estado proporcionalmente ao PIB daquele ano e, a partir daí, agregamos anualmente a variação do volume de vendas ao comércio varejista de cada ente da Federação. 24

26 É impossível saber o exato volume coletado em cada ente da federação, mas a estimativa apresentada no quadro III, mostra um dos principais problemas do segmento que é a logística do material. Como veremos nas seções seguintes, o consumo por Estado é bastante diferente da geração, o que provoca uma logística onerosa para levar o material de uma região para outra. Apenas para dimensionar essa questão, usando o Estado de Santa Catarina como exemplo, a sua geração de aparas é de estimadas 229 mil toneladas anuais e a reciclagem de papel no Estado é superior a um milhão de toneladas o que exige um deslocamento de material dos Estados vizinhos para lá. Gráfico XVI Geração de aparas por Região Como nas demais áreas da economia, as regiões Sul e Sudeste concentram o maior volume de coleta de aparas respondendo por 79% de todo material, mas a região nordeste vem apresentando uma melhora nos índices de volume coletado que vem acompanhando o grande desenvolvimento da região acima da média nacional nos últimos anos. Com grandes fábricas recicladoras se instalando nos Estados do Nordeste, a região que fornece material para o sudeste, deverá mudar essa condição provocando alguma alteração no balanço entre oferta e demanda por aparas no Brasil. No total, de 218 fabricantes de celulose e papel identificados pela Anguti, 182 utilizam aparas de papel em seus processos produtivos, merecendo o título de empresas recicladoras, dos 27 Estados que compõem a federação, 15 tem pelo menos uma fábrica consumindo aparas o que é uma vantagem sobre outros segmentos industriais que 25

27 também reciclam, mas que tem apenas algumas unidades de grande porte reciclando material o que traz dificuldade com relação ao transporte de matéria-prima. Gráfico XVII Distribuição territorial das empresas 2 recicladoras. Sergipe Pará Mato Grosso do Sul Goiás Espírito Santo Ceará Bahia Amazonas Pernambuco Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Minas Gerais Santa Catarina Paraná São Paulo Empresas 50 Mantendo a mesma característica de outros setores, a concentração das empresas está nas regiões Sul e Sudeste, mas, fugindo do padrão, a região Sul sedia 45% das empresas dedicadas à reciclagem de papel, o que gera alguns problemas, pois, Santa Catarina, como já mencionamos, tem 37 recicladores, mas em função do seu tamanho, seu número de habitantes e nível de consumo global, não gera aparas em quantidade suficiente para atender a demanda, buscando aparas em outros Estados e obrigando os aparistas a uma grande operação de logística. Quadro XI Distribuição regional das empresas consumidoras de aparas. Região Empresas Part. Norte 5 3% Nordeste 14 8% Centro-oeste 3 2% Sudeste 78 43% Sul 82 45% Brasil % 2 Algumas empresas têm mais de uma unidade industrial no mesmo ou em diferentes Estados. Aqui estamos considerando apenas a localização da sede da empresa. 26

28 A necessidade de suprir a região sul do Brasil, leva a um deslocamento das aparas dos Estados do Sudeste para, principalmente, Santa Catarina e Paraná, e, por sua vez, a região Sudeste, principalmente São Paulo, é obrigada a buscar material em outros Estados mais próximos como Minas Gerais e Rio de Janeiro. Como as empresas utilizam frete de retorno no transporte de aparas e com a maioria dos aparistas equipados com prensas de alta compactação, é possível o transporte de aparas a grandes distâncias, o que permite a vinda de aparas do Nordeste e do Centro- Oeste para o Sul/Sudeste. Quadro XII Consumo de aparas pelas fábricas de papel brasileiras. Estado Var. % São Paulo 1.683, ,0-2,1% Rio de Janeiro 209,6 213,0 1,6% Minas Gerais 403,5 430,5 6,7% Rio Grande do Sul 124,2 126,0 1,4% Paraná 636,9 644,0 1,1% Santa Catarina 1.042, ,0 3,4% Distrito Federal - - Bahia 183,0 186,0 1,6% Goiás 76,8 77,0 0,3% Espírito Santo - 20,0 - Amazonas 90,9 92,0 1,2% Mato Grosso - - Pernambuco 175,0 178,0 1,7% Ceará 51,0 52,0 2,0% Mato Grosso do Sul - - Demais 71,3 72,0 1,0% Brasil 4.748, ,5 1% Existe uma pequena variação entre a oferta e o consumo de aparas que, teoricamente, seria o estoque. Mas esse volume é cada vez menor em função da necessidade tanto das fábricas quanto dos depósitos que, para reduzirem seus custos, procuram trabalhar com estoques no menor nível possível. O gráfico XIX mostra o equilíbrio ou desequilíbrio entre a oferta e demanda por aparas em cada Estado, mostrando os maiores déficits no Paraná e Santa Catarina e os maiores superávits no Rio de janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal que, apesar de distante dos centros de consumo é um importante fornecedor da matéria-prima. 27

29 Gráfico XVIII Oferta e demanda regional por aparas em

30 Comércio Exterior de Aparas Participar do mercado internacional é fundamental para o desenvolvimento do comércio de aparas e algumas medidas vem sendo tomadas com bons resultados na área de papel branco com pastas, ou, aparas de jornais e revistas. Essas aparas que eram utilizadas principalmente na indústria de papéis de fins sanitários na fabricação de produtos populares, papel higiênico e toalha de mão tradicionalmente chamados de natural ou creme, entraram em desuso e, apesar da redução na geração desse tipo de aparas, resultou em uma sobra do material o que levou alguns aparistas a se estruturarem para viabilizar sua exportação. Como consequência as exportações são crescentes e alguns aparistas já construíram sistemas para estufagem de containers indicando que estão no mercado para ficar e assim, o fluxo internacional de aparas de e para o Brasil que vinha ocorrendo apenas como forma de regular os preços internos, do ponto de vista das exportações começa a se estabelecer com regularidade tornando-se mais uma forma de escoar parte das aparas recolhidas no território nacional Gráfico XIX Comércio exterior de aparas de papel Exportação Importação Fonte: Secex Mas a consolidação do país como um exportador de aparas, passa por algumas condições que apresentamos no quadro VIII e, a principal delas é que o custo de aquisição do material no mercado interno também deverá acompanhar o que acontece no exterior, onde, em média, os aparistas gastam 30% do valor de venda com seus fornecedores que, a exemplo daqui, são os supermercados, indústrias, gráficas, grandes magazines, etc. 29

31 A força desses players e a importância que dão às aparas geradas em seus processos produtivos, tem obrigado os aparistas brasileiros a transferirem 70% do valor da venda do material para seus fornecedores. Essa questão é crucial, pois tira das aparas nacionais a possibilidade de competir no mercado internacional independente das variações da taxa do dólar. Da maneira como ocorre hoje, as aparas brasileiras só podem competir se o câmbio for muito favorável. Não existe nenhuma margem de manobra, não há condições para ganhar muito ou pouco, ou se perde muito ou pouco dependendo única e exclusivamente de um dólar favorável ou não. Nos gráficos VIII e IX vejam o que acontece com as aparas de papelão ondulado que representam quase 80% do mercado interno brasileiro. Gráfico XX Margem de comercialização praticadas na Inglaterra. Aparas de papelão ondulado Libra / t 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 - Margem média = 77% j f m a m j j a s o n d Fonte: Letsrecycle.com - Exportação - Compra Gráfico XXI Margem de comercialização praticadas no Brasil. Aparas de papelão ondulado. 600,00 500,00 Margem média = 24% 400,00 Real / t 300,00 200,00 100,00 - j f m a m j j a s o n d - Venda - Compra O problema acontece em função do desenvolvimento do mercado brasileiro de reciclagem, sempre altamente competitivo, com um grande número de aparistas que 30

32 competem predatoriamente entre si pelas fontes de material. O resultado é que enquanto os aparistas europeus recebem para retirar aparas dos grandes fornecedores, os brasileiros pagam alto para retirar o material de supermercados, gráficas, etc. Essa situação é ainda agravada nos períodos de escassez de material quando as fábricas brasileiras tentam passar por cima dos aparistas buscando material diretamente nas fontes, o que acaba gerando uma concorrência que só traz benefícios para os geradores. 31

33 Relação de sócios ALMEIDA SERVIÇOS AMBIENTAIS Rua João Grumiché, São José, SC Fone: (48) APARAS MARCIAL LTDA. Rua Edmundo de Carvalho, São Paulo, SP Fone: (11) APARAS VILLENA LTDA. Rua Professor Celestino Borroul, São Paulo, SP Fone: (11) CBR COM. BRASILEIRO DE RECICLÁVEIS LTDA. Rua Mata Grande, Jaboatão dos Guararapes, PE Fone: (81) COLOR TRASH COM. DE PAPEL LTDA. Rua Murta do Campo, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS ARY VILLENA Av. Professor Celestino Borroul, 262/ São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS DE PAPEL MANTOVANI LTDA. Rua Pastor Darcy de Oliveira, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE PAPÉIS PRIMOS DE RIO CLARO Rodovia SP Km 63, Rio Claro, SP Fone: (19) COMÉRCIO DE SUCATAS NARCISO LTDA. Rua Papa Pio XII, Sta Barbara D Oeste, SP Fone: (19) ALTO TIETÊ COM. DE RES. E SERV. AMBIENTAIS Av. Ademar Pereira de Barros, Jacareí, SP Fone: (12) APARAS TIETÊ LTDA. Rua Cristo Operário, São Paulo, SP Fone: (11) CAPITAL RECICLÁVEIS LTDA. Scia qd 09 - conj.01 Cidade dos Automóveis, Brasília, DF Fone: (61) CBS COM. BRASILEIRO DE SUCATAS Rua Raimundo Pereira Magalhães, São Paulo, SP Fone: (11) COMÉRCIO DE APARAS 2010 LTDA. EPP. Estrada Geraldo Miranda, Suzano, SP Fone: (11) COM. DE APARAS DE PAPEL LIBERDADE Rua São Paulo, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE APARAS VITO LTDA. Rua 3 Sargento João Soares de Farias, São Paulo, SP Fone: (11) COM. DE PAPÉIS SÃO JUDAS TADEU Av. Paranapanema, Diadema, SP Fone: (11) COPAMIG COM. DE PAPÉIS MINAS GERAIS LTDA. Av. Garcia Rodrigues Paes, Juiz de Fora, MG Fone: (32)

34 CRR - CENTRO DE RECICLAGEM RIO LTDA. Rua Pedro Alves, Rio de Janeiro, RJ Fone: (21) DEPÓSITO ESTORIL DE PAPÉIS LTDA. Rua São Lourenço, Niterói, RJ Fone: (21) site: EMBAPEL COM. DE RECICLÁVEIS Rua Ricardo Leônidas Ribas, Porto Alegre, RS Fone: (51) IRMÃOS MAGRIN & CIA LTDA. Rua João Magrin, Cordeirópolis, SP Fone: (19) KAPER COM. DE PAPÉIS LTDA. Rodovia Presidente Dutra, Guarulhos, SP Fone: (11) PLANETA LIMPO RECICLÁVEIS Av. Pan Nordestina, Olinda, PE Fone: (81) REPAPEL COM. DE PAPÉIS LTDA. Estrada da Água Chata, Guarulhos, SP Fone: (11) CRYSPEL COM. DE PAPÉIS LTDA. Rua Eugênio Diamante, Guarulhos, SP Fone: (11) DIONISIO RECICLÁVEIS COMERCIAL LTDA. Rua Topázio, Ribeirão Preto, SP Fone: (16) GTF COM. DE PAPÉIS PARA RECICLAGEM Rua Coliseu, Cotia, SP Fone: (11) JUNPAPEL LTDA. Av. Prof. Pedro Clarismundo Fornari, Jundiaí, SP Fone: (11) METALPEL IND. DE PAPEL LTDA. Rua Jd. Botânico, Fortaleza, CE Fone: (85) RECICLA COM. DE SUCATA LTDA. Rua Geraldo Fazzio, Barra Bonita, SP Fone: (14) site: ROBERTO DOS SANTOS SILVA - APARAS Estrada da Água Chata, Guarulhos, SP Fone: (11) SCRAP SOCIEDADE COMERCIAL DE RESÍDUOS E APARAS LTDA. Rua Cidade de Bagdá, São Paulo, SP Fone: (11) TUPY APARAS E RECICLAGEM LTDA. Av. Cel. Sezefredo Fagundes, São Paulo, SP Fone: (11) VEGUI COM. DE RECICLÁVEIS LTDA. Av. Carlos Tosin, Marília, SP Fone: (14) VICCHIATTI AMBIENTAL LTDA. Rua Maria Piagentini Colli, 15 Bragança Paulista, SP Fone: (11)

35 ANAP ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS APARISTAS DE PAPEL Rua Trípoli, 92 4 andar, sala São Paulo, SP Fone: (11)

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