TEORIA GERAL DOS CONTRATOS. Profº Wanner Franco

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1 TEORIA GERAL DOS CONTRATOS Profº Wanner Franco

2 CONTEXTO SOCIAL Vontade humana de realizar negócio jurídico Acordo de vontade das relações privadas patrimoniais Principal fonte da relação obrigacional Principal mecanismo de circulação de riqueza importância social, econômica e jurídica Evolução: antes total liberdade e visão privatista (preservar a propriedade privada) e, atualmente visão coletiva (função social norma de ordem pública)

3 CONCEITO É um acordo de vontades com a finalidade de produzir efeitos jurídicos. Fontes geradoras de obrigações NATUREZA JURÍDICA A) É FATO JURÍDICO B) É ATO LÍCITO C) É NEGÓCIO JURÍDICO BILATERAL

4 EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA PLANO DA EXISTÊNCIA PLANO DA VALIDADE PLANO DE EFICÁCIA

5 EXISTÊNCIA e VALIDADE PLANO DA EXISTÊNCIA * Partes * Vontade * Objeto * Forma PLANO DA VALIDADE (art. 104 CC/02) * Agente capaz * Objeto lícito, possível, determinado ou determinável * Forma prescrita e não defesa em lei

6 EFICÁCIA PLANO DA EFICÁCIA * CONDIÇÃO * TERMO * ENCARGO ou MODO * REGRAS * DIREITO A EXTINÇÃO DO CONTRATO

7 ELEMENTOS DE EXISTÊNCIA EXTERIORIZAÇÃO DE VONTADE - EXPRESSA: - TÁCITA: ACORDO DE VONTADES

8 ELEMENTOS DE EXISTÊNCIA AUTOCONTRATO ou AUTOCONTRATAÇÃO Art Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sido subestabelecidos.

9 ELEMENTOS DE EXISTÊNCIA AUTOCONTRATO ou AUTOCONTRATAÇÃO CLÁUSULA IN REM SUAM OU IN REM PROPRIAM

10 PRESSUPOSTOS DE VALIDADE Vontade livre Capacidade do agente: capacidade jurídica para expressar validamente sua vontade genérica específica Serão nulos os contratos celebrados por menores impúberes não representados (art. 166, I, CC) incapacidade absoluta Serão anuláveis os contratos celebrados por menores púberes não assistidos (art. 171, I, CC) incapacidade relativa

11 PRESSUPOSTOS DE VALIDADE Objeto lícito, possível e determinável Art É nulo o negócio jurídico quando: II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

12 PRESSUPOSTOS DE VALIDADE Forma prescrita e não defesa em lei Formalismo Consensualismo Art A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. Art Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

13 Art. 166 IV e V CC Art É nulo o negócio jurídico quando: IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; Forma especial ou solene a) Única - b) Múltipla -

14 PRINCÍPIOS AUTONOMIA DA VONTADE Sobre contratar ou não; Sobre quem contratar; Sobre o que contratar; Exceções: liberdades absolutas. Desta forma permite-se a oneração da liberdade das partes com alguns gravames para se proporcionar uma relação justa e útil nos negócios privados: TEORIA DA IMPREVISÃO TEORIA DA BASE DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS

15 Teoria da Imprevisão: (i) o evento alterador das circunstâncias iniciais do contrato seja excepcional, extraordinário, imprevisto e imprevisível" (ii)"que modifique de modo sensível e chocante o ambiente em que se formou a voluntas contrahentium", devendo cada caso ser examinado em si mesmo no tempo e no espaço sob o critério da isonomia/igualdade. (iii) exista enriquecimento, prejuízo, inesperado e injusto por um dos contratantes.

16 STJ - Teoria da imprevisão somente pode ser aplicada quando o fato não está coberto pelos riscos do contrato RECURSO ESPECIAL Nº GO - DJe: 03/09/2010 RELATOR MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO EMENTA DIREITO CIVIL E COMERCIAL. COMPRA DE SAFRA FUTURA DE SOJA. ELEVAÇÃO DO PREÇO DO PRODUTO. TEORIA DA IMPREVISÃO. INAPLICABILIDADE. ONEROSIDADE EXCESSIVA. INOCORRÊNCIA. 1. A cláusula rebus sic stantibus permite a inexecução de contrato comutativo - de trato sucessivo ou de execução diferida - se as bases fáticas sobre as quais se ergueu a avença alterarem-se, posteriormente, em razão de acontecimentos extraordinários, desconexos com os riscos ínsitos à prestação subjacente.

17 2. Nesse passo, em regra, é inaplicável a contrato de compra futura de soja a teoria da imprevisão, porquanto o produto vendido, cuja entrega foi diferida a um curto espaço de tempo, possui cotação em bolsa de valores e a flutuação diária do preço é inerente ao negócio entabulado. 3. A variação do preço da saca da soja ocorrida após a celebração do contrato não se consubstancia acontecimento extraordinário e imprevisível, inapto, portanto, à revisão da obrigação com fundamento em alteração das bases contratuais. Tampouco a existência de pragas e escassez de chuvas, ligadas à ação da natureza, podem ser consideradas como imprevisíveis em contratos dessa natureza.

18 4. Ademais, a venda antecipada da soja garante a aferição de lucros razoáveis, previamente identificáveis, tornando o contrato infenso a quedas abruptas no preço do produto. Em realidade, não se pode falar em onerosidade excessiva, tampouco em prejuízo para o vendedor, mas tão-somente em percepção de um lucro aquém daquele que teria, caso a venda se aperfeiçoasse em momento futuro. 5. Recurso especial conhecido e provido.

19 Teoria da base dos negócios jurídicos: (i) o evento alterador das circunstâncias iniciais do contrato seja excepcional, extraordinário, imprevisto e imprevisível" (ii)"que modifique de modo sensível e chocante o ambiente em que se formou a voluntas contrahentium", devendo cada caso ser examinado em si mesmo no tempo e no espaço sob o critério da isonomia/igualdade. (iii) exista enriquecimento, prejuízo, inesperado e injusto por um dos contratantes.

20 PRINCÍPIOS FUNÇÃO SOCIAL - SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA A função social preconiza que as obrigações oriundas dos contratos valem não apenas porque as partes as assumiram voluntariamente mas também porque interessa à sociedade a tutela da situação objetivamente gerada por suas consequências econômicas e sociais.

21 PRINCÍPIOS FUNÇÃO SOCIAL - SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA PLANO INTERNO PLANO EXTERNO

22 Art. 421 A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social dos contratos ENUNCIADO 23 DA I JORNADA DE DIREITO CIVIL A função social do contrato, prevista no art. 421 do novo Código Civil, não elimina o princípio da autonomia contratual, mas atenua ou reduz o alcance desse princípio quando presentes interesses metaindividuais ou interesse individual relativo à dignidade da pessoa humana.

23 PRINCÍPIOS CONSENSUALISMO os contratos consideram-se celebrados no momento em que estas cheguem a consenso, na conformidade com a lei, independente de qualquer formalidade adicional.

24 PRINCÍPIOS RELATIVIDADE DOS EFEITOS CONTRATUAIS terceiros não envolvidos na relação contratual não estão submetidos ao efeito deste (res inter alios acta neque prodest). Dessa maneira, a eficácia contratual só é aplicável às pessoas que dele participam. o estudo da relatividade dos efeitos dos contratos envolve a questão dos efeitos contratuais do ponto de vista subjetivo, ou seja, em relação às pessoas que esses efeitos atingem, no sentido ativo, passivo ou quanto à oponibilidade

25 RELATIVIDADE DOS EFEITOS CONTRATUAIS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES. Pretensão de cobrança julgada procedente em relação ao contratante e extinto o processo sem resolução de mérito em relação à beneficiária dos serviços, reconhecida sua ilegitimidade passiva. Terceiro que não pode ser compelido a cumprir contrato pelo qual não se obrigou, pois os contratos só geram efeitos entre as partes contratantes (princípio da relatividade dos contratos). Sentença mantida. Recurso não provido. ( SP , Relator: Sá Duarte, Data de Julgamento: 27/02/2012, 33ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 28/02/2012).

26 PRINCÍPIOS OBRIGATORIEDADE PACTA SUNT SERVANDA Os contratos devem ser cumpridos como se fossem lei. O contrato obriga os contraentes. Eles não podem se arrepender, não podem revogá-lo, não podem modificá-lo ou descumprí-lo, senão por mútuo acordo. Para Ruggiero, o fundamento da obrigatoriedade contratual está na unidade da vontade contratual. Para ele, as vontades individuais dos contratantes, no momento em que são declaradas, se encontram, e perdem, cada uma, a sua autonomia própria. Elas se fundem e dão lugar a uma nova vontade unitária, a vontade contratual. A partir deste momento, a vontade contratual regulará as relações entre as partes, não mais as vontades individuais de cada um.

27 PRINCÍPIOS BOA FÉ E DA PROPRIDADE BOA FÉ SUBJETIVA BOA FÉ OBJETIVA

28 03 funções básicas: Criar deveres anexos; Facilitar a interpretação do contrato e a sua integração Coibir o abuso de direito art. 187 do CC/02

29 Art. 422 Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução os princípios de probidade e boa fé

30 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS ATÍPICOS Art É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código. TÍPICOS PACTO DE CORVINA Art Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.

31 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS PARITÁRIO ADESÃO

32 FORMAÇÃO DO CONTRATO Disposições gerais Sendo o contrato um negócio jurídico bilateral requer o acordo de vontades fixação do momento em que se dá o acordo de vontades O contrato nasce no momento em que as vontades das partes manifestadas, ou declaradas se coincidem, se encontram. A declaração de vontade pode ser expressa ou tácita.

33 Será expressa quando: as partes contratantes se utilizem de qualquer veículo para exteriorizá-la no mundo civil. Será verbal, mímica ou escrita. Será tácita quando: a lei não exigir a expressa, desde que se infira inequivocamente de uma atitude ou conduta do agente hábil a evidenciar a manifestação de seu querer, no sentido da constituição do negócio contratual. silêncio conclusivo Art O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

34 CICLO DE VIDA DOS CONTRATOS 1ª FASE PRÉ CONTRATUAL 2ª FASE - CONTRATUAL 3ª FASE PÓS CONTRATUAL

35 NEGOCIAÇÃO PRELIMINAR * Antes da proposta em si; * Momento de negociar, explorar, trocar ideias acerca do negócio jurídico a ser firmado; * Não tem os requisitos essenciais do contrato PROPOSTA * Contém os elementos essenciais (preço, forma, etc.) * Obriga as partes; * Proponente (policitante) e oblato * Oferta pública

36 Proposta ou policitação

37 Art A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Art A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos. Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada.

38 PROPOSTA SEM PRAZO ENTRE PRESENTES (TELEFONE E OUTROS MEIOS): ENTRE AUSENTES PROPOSTA COM PRAZO RESPEITADO O PRAZO CONCEDIDO RETRATAÇÃO ANTES DA PROPOSTA CHEGAR OU JUNTO COM ELA

39 Art Deixa de ser obrigatória a proposta: I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante; II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

40 ACEITAÇÃO * Momento em que a outra parte está de acordo com os exatos termos da proposta * Integral * Art A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta. * Art Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

41 ACEITAÇÃO - RETRATAÇÃO * O aceitante também tem a faculdade de se retratar, nos mesmos termos da retratação do proponente.

42 ACEITAÇÃO * A adesão do oblato é o ato gerador do contrato. Pressupõe-se que no momento em que ele aceita em sua mente o contrato esteja celebrado. 1. Teoria da informação ou cognição: 2. Teoria da declaração: 3. Teoria da recepção: 4. Teoria da expedição:

43 ACEITAÇÃO * O CC adotou a teoria da expedição, porém, com algumas restrições: 1. 2.

44 RESPONSABILIDADE CIVIL PRÉ-CONTRATUAL A tutela da confiança, que proíbe o comportamento contraditório, venire contra factum proprium, é o cerne da responsabilidade civil pré contratual, em que se espera o comportamento da parte prossiga até a celebração do contrato definitivo. Orlando Gomes assim expressou:... Se um dos interessados, por sua atitude, cria para outro a expectativa de contratar, obrigando-o, inclusive, a fazer despesas para possibilitar a realização do contrato, e, depois, sem qualquer motivo, põe termo às negociações, o outro terá o direito de ser ressarcido dos danos que sofreu.

45 RESPONSABILIDADE CIVIL PRÉ-CONTRATUAL Os pactos devem ser cumpridos, pacta sunt servanda, devendo a parte que se determinou a celebrar o acordo, cumprir no tempo e modo acordado, de acordo com a expectativa gerada. A relação de causalidade configurada na fase précontratual deve ser analisada em particular a cada caso, tendo em vista as tratativas tomadas, o grau de confiabilidade estabelecido, a conduta lesiva decorrente da não-continuação às negociações e o dano decorrente desta conduta.

46 RESPONSABILIDADE CIVIL PRÉ-CONTRATUAL A responsabilidade pré-contratual não autoriza a formação do contrato de forma coativa, mas à indenização pelos interesses negativos, que seria a perda patrimonial, que não teria tido se não fosse a expectativa frustrada da conclusão do contrato, ou o proveito não alcançado por causa da expectativa construída.

47 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO A OBRIGAÇÃO BILATERAIS UNILATERAIS PLURILATERAIS

48 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO A VANTAGEM ONEROSO GRATUITO

49 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO AO EQUILÍBRIO NAS PRESTAÇÕES COMUTATIVO ALEATÓRIO

50 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO A FORMA SOLENE NÃO SOLENE

51 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO AO APERFEIÇOAMENTO CONSENSUAIS REAIS

52 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO A EXECUÇÃO INSTANTÂNEA DIFERIDA TRATO SUCESSIVO

53 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO LIBERDADE NEGOCIAL ENTRE AS PARTES PARITÁRIA ADESÃO

54 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO AS CARACTERÍSTICAS DOS CONTRATANTES PERSONALÍSSIMO IMPESSOAIS

55 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS QUANTO A EXISTÊNCIA EM SI PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

56 ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIROS EFEITOS CONTRATUAIS Estipulante Promitente CAPACIDADE APERFEIÇOAMENTO NÃO PODE TER ÔNUS AO TERCEIRO

57 ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIROS Art O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação. Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art Art Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor.

58 ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIROS Art O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante. Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.

59 PROMESSA POR FATO DE TERCEIRO Art Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar. Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens. Art Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.

60 VÍCIO REDIBITÓRIO PERMITE REDIBIR Art A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. VÍCIO: DEFEITO: Art Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma não autoriza a rejeição de todas.

61 VÍCIO REDIBITÓRIO PRESSUPOSTOS * ÔNUS * DEFEITO ou VÍCIO OCUTO

62 VÍCIO REDIBITÓRIO PODE OPTAR PELO ABATIMENTO DO PREÇO Art Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço. AÇÕES EDILÍCIAS DIREITO ROMANO * AÇÃO REDIBITÓRIA (redibir) * AÇÃO ESTIMATÓRIA (quantificação do valor do bem)

63 VÍCIO REDIBITÓRIO Se quem vendeu sabia: restituição + perdas e danos Se quem vendeu NÃO sabia: restituição + despesas do contrato Art Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. Art A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.

64 VÍCIO REDIBITÓRIO PRAZO DECADENCIAL 30 DIAS: móvel 1 ano: imóvel Contagem do prazo: Não estava na posse: Já estava na posse: Se o defeito só puder ser conhecido mais tarde: Prazo máximo: 180 dias (móveis) 1 ano (imóveis)

65 Art O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. 1º Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. 2º Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria.

66 Art Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência.

67 EVICÇÃO Perda da coisa adquirida onerosamente por conta de decisão judicial ou administrativa que confere posse ou propriedade, no todo ou em parte, a terceiro. Alienante vende o bem Adquirente (evicto) Comprou mas perdeu para um terceiro Terceiro (evictor ou eviscente) Pessoa que terá reconhecido o direito ao bem Art Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.

68 EVICÇÃO LIBERDADE NEGOCIAL Art Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. Art Não obstante a cláusula que exclui a garantia contra a evicção, se esta se der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele informado, não o assumiu. Art Não pode o adquirente demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa.

69 Art Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou: I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção; III - às custas judiciais e aos honorários do advogado por ele constituído.

70 EXTINÇÃO DOS CONTRATOS Função social do contrato: Contrato não é perpétuo: Somente gera repercussões no âmbito jurídico quando encerrado de forma anormal

71 EXTINÇÃO DOS CONTRATOS Causas anteriores ou contemporâneas Distrato: Resilição bilateral Resilição unilateral (art. 473) só situações específicas e autorizadas pelo ordenamento, ou pela própria natureza

72 EXTINÇÃO DOS CONTRATOS Cláusula resolutiva Expressa Tácita Parte lesada pode pedir o desfazimento ou o cumprimento Art A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.

73 EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO exceptio non adimpleti contractus Art Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la.

74 RESOLUÇÃO POR ONEROSIDADE EXCESSIVA Outra exceção ao princípio da onerosidade Teoria da imprevisão Eventos extraordinários e imprevisíveis Contratos de execução continuada ou diferida Reequilibrio evita a resolução

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