PONTO 1: FORMAÇÃO DE CONTRATOS. PONTO 3: b)vício REDIBITÓRIO. Ambos institutos acima tem responsabilidade civil aquiliana.

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1 1 CONTRATOS PONTO 1: FORMAÇÃO DE CONTRATOS PONTO 2: a) FORMAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO PONTO 3: b)vício REDIBITÓRIO FORMAÇÃO TRATATIVAS -Proposta individual: Art. 427 CC 1 obriga o proponente. O descumprimento da proposta gera responsabilidade (Indenização) extracontratual. - Oferta publica. Art. 429 CC 2. O desfazimento da oferta gera indenização por perdas e danos de responsabilidade civil extracontratual. Ambos institutos acima tem responsabilidade civil aquiliana. Art. 431 CC 3. contraproposta = nova proposta, pois não existe o 1º termo (PARA EFEITO DE PROVA). Quem emite a proposta chama-se proponente ou policitante e quem recebe a proposta chamase oblato ou pocitado. Art. 434 CC 4. Aceite o código adotou a teoria da expedição para fins de aceite. A resposta deve se expedida para o aceite. II teoria da cognição. (com o conhecimento da resposta deve estar expressa) III teoria da recepção (para que o aceite chegue deve estar expressa) Art CC. Domicilio do contrato é o local onde foi proposto. 1 Art A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. 2 Art A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos. Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada. 3 Art A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta. 4 Art Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: I - no caso do artigo antecedente; II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; III - se ela não chegar no prazo convencionado. 5 Art Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

2 2 Contratos Preliminares: art celebrado. CC. É garantia que de ali em diante o contrato definitivo será A cláusula de arrependimento só pode ser considerada válida se associada a uma sanção art CC, do contrário não (pois implicaria em renúncia e perderia o objeto do contrato preliminar). É contrato formal, pois deve ser registrado em cartório. Ambos os institutos acima tem responsabilidade civil contratual. Contratos definitivos art CC. EXTINÇÃO _ Rescisão em face de uma nulidade. *absoluta (art / CC) 6 Art O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado. 7 Art Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive. Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente. 8 Art Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. 9 Art É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. 10 Art É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 1 o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

3 3 *relativa (art CC) _Resilição- desinteresse unilateral (art CC) ou bilateral (art CC) (distrato é uma espécie do gênero resilição) Art. 473 CC (pré-aviso) art CC teoria da imprevisão para execução continuada ou diferida. O réu do art CC é o que está com excesso de vantagem. Art CC (exceção de contrato não cumprido exceptio non adimpleti contractu ) _ Resolução- excessiva onerosidade (art. 478/ CC) e o inadimplemento (art / CC). I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. 2 o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado. 11 Art Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. 12 Art A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte. Parágrafo único. Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos. 13 Art O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. 14 Art Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. 15 Art A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do contrato. 16 Art Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la. 17 Art Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço. 18 Art A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial. 19 Art A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.

4 4 Art e CC. CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS: CONTRATOS UNILATERAIS E BILATERAIS (sinalagmáticos): UNILATERAIS OBRIGAÇÃO PARA UMA DAS PARTES E BILATERAIS PARA AMBAS AS PARTES. _Unilaterais: comodato, depósito, fiança, mandato, doação. _Bilaterias: compra e venda, doação com encargo, transporte, seguro, corretagem. CONTRATOS GRATUITOS E ONEROSOS: deslocamento patrimonial. GRATUITOS: desloca patrimônio para uma das partes. Ex: fiança, doação, depósito. ONEROSOS: desloca patrimônio para uma das partes. Ex: compra e venda, locação, seguro. Exceto mútuo feneratício é o único que é unilateral e oneroso os demais mantém a regra. CONTRATOS CONSENSUAIS E REAIS: a partir de que momento começam a produzir efeitos: CONSENSUAIS: a partir do consenso. REAIS: só começam a produzir efeitos a partir da entrega da coisa. Existem 3 contratos reais: empréstimo, depósito e contrato estimatório, os demais são consensuais. CONTRATOS COMUTATIVOS E ALEATÓRIOS: COMUTATIVOS: São os contratos de prestações certas e determinadas. ALEATÓRIOS: ART CC (assume-se o risco contra existência futura) E CC. CONTRATOS SOLENES E NÃO SOLENES 20 Art Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. 21 Art Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la. 22 Art Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir. 23 Art Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante restituirá o preço recebido.

5 5 SOLENES: que há solenidade expressa na lei capaz de gerar nulidade do art. 166 CC. Ex: fiança, seguro, compra e venda de bens imóveis, doação de bens imóveis, pactos especiais de compra e venda (reserva de domínio, venda à contento), alienação fiduciária. VÍCIOS REDIBITÓRIOS: ART CC. Defeito oculto. Defeito porque torna impróprio ao uso ou lhe diminui consideravelmente o valor do bem e oculto, pois não é perceptível no momento da aquisição. Se o defeito for superveniente a alienação não há vício redibitório. Não existe vício redibitório em contratos gratuitos. Posso falar em vício redibitório em doação com encargo. Cabe em locação. Além de oneroso o contrato deve ser comutativo (com equilíbrio entre as prestações). Ensejam uma garantia de que caso detectado o defeito oculto possa o adquirente buscar garantia para sanar o vício, escolhendo abatimento no preço ou desfazer o negócio. Ex: vaquinha estéril comprada para procriação. A ação é alternativa escolheu uma abriu mão da outra. Ação quantiminóris para abatimento do preço. Ação redibitória para desfazer o negócio jurídico. A boa-fé do alienante não isenta responsabilidade. Em caso de má-fé cabem perdas e danos. Prazo para propositura da ação: art CC. O CC de 1916 se forem bens móveis o prazo será de 15 dias, se imóveis 6 meses sendo estes prazos contados da entrega da coisa. O CDC utilizou um acórdão do RS como base, pelo vício que apareceu meses após a aquisição do bem, concluindo que o critério para contagem do prazo iniciava-se da ciência do vício que deverá provar a preexistência. Bem durável 90 dias e 30 dias para bens não duráveis da ciência do vício. O CC/02 se forem bens móveis o prazo será de 30 dias, se imóveis 1 ano sendo estes prazos contados da entrega da coisa. * Posse prévia 15 dias para bem móvel e 6 meses imóveis sendo o critério de contagem da alienação. * 1º do art. 445 CC o critério de contagem é a ciência, podendo ser se móveis o prazo de até 180 dias e imóveis 1 ano. Ex: no caso de vícios super-ocultos 30 dias mais até 180 dias. * 2º do art. 445 CC quanto aos animais em não havendo legislação especial segue o 1º do mesmo artigo. ART CC não corre a garantia legal enquanto não terminar a contratual. As garantias não se sobrepõem, elas se somam. Art CDC. É preciso notificação da ciência do vício para se resguardar do direito de ação. 24 Art A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. 25 Art O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. 1 o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. 2 o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. 26 Art Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência. 27 Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.

6 6 Obs: Vícios redibitórios têm obrigação de fazer, pois é uma garantia. Trata-se de hipótese de resilição quando se desfaz o negócio (desinteresse). Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.