BOI & COMPANHIA Seu melhor parceiro para bons negócios

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1 BOI & COMPANHIA Seu melhor parceiro para bons negócios 2 Mercado 5 Twitter Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 17 Reprodução 19 Mercado futuro 20 Insumos 22 Facebook 24 Conjuntura 26 Relação de troca 28 Agricultura 29 Estatística 30 Fique sabendo Informativo Pecuário Semanal 1162 Ano de dezembro de 2015 a 3 de janiero de 2016 QUEM TRABALHA ABAIXO DA MÉDIA TENDE A NÃO SUPORTAR OS PREÇOS DA REPOSIÇÃO É daí que vem aquela sua impressão de que era mais fácil ganhar dinheiro com a pecuária no passado. Não é impressão. PÁGINA 24 Varejo de carne bovina: margem menor em 2015 PÁGINA 12 Mercado de derivados calmo, mas de olho no câmbio 15 PÁGINA Sêmen: principais raças de corte por estado PÁGINA 17 Falta de chuvas e queda na produtividade da soja 2015/2016 em Mato Grosso PÁGINA 28

2 MERCADO MAISA MÓDOLO é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria mv@scotconsultoria.com.br RECOMPOSIÇÃO DOS ESTOQUES DO VAREJO NÃO SE REFLETE EM AUMENTO DOS PREÇOS DA ARROBA O mercado do boi gordo vem registrando poucas alterações de preços nos últimos dias, movimento típico de final de ano, quando muitos pecuaristas saem das negociações. Os estoques, mais abastecidos neste período, têm sido fator de diminuição da necessidade de compra, levando a retração de preços em algumas regiões, principalmente nas praças confinadoras, cujas recentes chuvas ajudaram na saída dos animais dos confinamentos. Considerando a média das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, a cotação média do boi gordo recuou 0,2% nos últimos sete dias. Com o consumo mais aquecido no final de semana, a reposição de estoques do varejo nos últimos dias foi mais ativa. Mesmo assim, este cenário não foi suficiente para pressionar positivamente as cotações da arroba, já que os frigoríficos estão com escalas relativamente confortáveis. É esperado que o mercado do boi gordo caminhe lentamente nos próximos dias, apenas com alterações pontuais de preços. FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. 150,00 149,00 148,00 19/11 23/11 24/11 25/11 26/11 27/11 30/11 1/12 TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. 2/12 Peça 16/12 17/12 18/12 21/12 22/12 Traseiro 1x1 11,50 11,50 11,50 11,50 11,50 Dianteiro 1x1 7,70 7,70 7,70 7,70 7,70 Ponta agulha charque 7,65 7,65 7,65 7,65 7,65 Traseiro avulso 11,50 11,50 11,50 11,50 11,50 Dianteiro avulso 7,65 7,65 7,65 7,65 7,65 Boi casado (capão) 9,51 9,51 9,51 9,51 9,51 Vaca casada 9,10 9,10 9,10 9,10 9,10 Boi casado (inteiro) 9,43 9,43 9,43 9,43 9,43 Equiv. Físico Boi 142,67 142,67 142,67 142,67 142,67 Equiv. Físico Vaca 136,50 136,50 136,50 136,50 136,50 Equivalente Scot Boi 150,60 150,60 150,60 150,60 150,60 3/12 4/12 7/12 8/12 9/12 10/12 11/12 14/12 15/12 16/12 17/12 18/12 21/12 22/12 FIGURA 2. Dianteiro 1x1, R$/kg, à vista. 8,40 8,30 8,20 8,10 8,00 7,90 7,80 7,70 7,60 7,50 ago/15 set/15 out/15 TABELA 2. Boi gordo internacional. País nov/15 US$/@ Brasil 39,15 Argentina 80,00 Uruguai 52,30 Paraguai 38,00 Austrália 66,60 Irlanda 64,20 Estados Unidos 72,86 dez/15 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da Semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 22/12/15 147,00 148,50 138,00 145,00 146,00 145,00 138,00 139,00 134,00 134,00 135,00 5,30 5,30 143,00 151,00 21/12/15 147,00 148,50 138,00 145,00 146,00 145,00 138,00 140,00 133,00 134,00 135,00 5,35 5,30 143,00 151,00 18/12/15 147,00 148,50 138,00 145,00 145,00 146,00 138,00 140,00 133,00 134,00 135,00 5,40 5,30 143,00 151,00 17/12/15 147,00 148,50 137,00 145,00 145,00 146,00 138,00 140,00 133,00 134,00 135,00 5,40 5,35 143,00 151,00 16/12/15 147,00 148,50 137,00 145,00 145,00 146,00 138,00 140,00 133,00 133,00 136,00 5,40 5,35 143,00 151,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,7% 0,0% 0,7% -0,7% -0,7% -0,7% 0,8% 0,8% -0,7% -0,9% -0,9% -1,4% 0,7% Mês -1,0% -0,7% -1,4% -1,0% 0,7% -2,0% -1,8% -1,4% -4,3% -4,3% -3,6% 8,2% 6,0% -2,4% 2,0% Ano 2,8% 3,8% 0,7% 3,6% 5,8% 4,3% 0,0% 0,7% -2,2% -2,9% -1,5% 8,2% 8,2% -2,7% 1,3% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 22/12/15 128,00 128,00 129,00 130,00 152,00 159,00 150,00 154,00 133,00 132,00 138,00 121,00 138,00 135,00 147,50 150,00 21/12/15 128,00 128,00 129,00 130,00 152,00 159,00 150,00 154,00 133,00 132,00 137,00 121,00 138,00 135,00 147,50 150,00 18/12/15 128,00 128,00 129,00 130,00 152,00 159,00 150,00 154,00 133,00 132,00 137,00 122,00 139,00 135,00 147,00 150,00 17/12/15 128,00 128,00 129,00 131,00 152,00 159,00 150,00 154,00 134,00 132,00 137,00 122,00 139,00 135,00 147,00 150,00 16/12/15 128,00 128,00 130,00 131,00 152,00 159,00 150,00 154,00 133,50 132,00 137,00 122,00 139,00 135,00 147,00 150,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% -0,8% -0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -1,5% -0,8% 0,7% -0,8% -0,7% -0,7% 0,3% 0,0% Mês -3,0% -3,0% -3,7% -3,0% 0,3% 0,6% 2,0% 0,0% -2,6% -3,3% 0,4% -3,6% -3,2% -5,3% 0,7% 0,7% Ano -0,8% -2,3% -3,7% -0,8% 7,0% 7,4% 14,5% 2,0% 5,6% 5,6% 7,0% -6,9% 2,6% 8,0% 10,9% 11,1% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Felippe Damasceno, Francisco Woolf, Gabriela Manzi, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana Pila, Maisa Módolo, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca, Rafael Ribeiro e Raissa Pallone. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 22/12/15 139,00 140,00 131,00 138,00 136,00 134,00 133,00 133,00 130,00 129,00 130,00 5,10 5,00 140,00 147,00 21/12/15 139,00 140,00 130,00 138,00 136,00 134,00 133,00 133,00 129,00 129,00 130,00 5,10 5,00 140,00 147,00 18/12/15 139,00 140,00 130,00 138,00 135,00 133,00 132,00 133,00 129,00 129,00 130,00 5,10 5,00 140,00 147,00 17/12/15 139,00 140,00 130,00 139,00 135,00 133,00 133,00 133,00 129,00 129,00 131,00 5,15 5,00 140,00 147,00 16/12/15 139,00 140,00 130,00 139,00 135,00 133,00 133,00 133,00 129,00 129,00 133,00 5,15 5,00 140,00 147,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,8% -0,7% 0,7% 0,8% 0,0% 0,0% 0,8% -0,8% -2,3% -1,0% 0,0% -0,7% 0,0% Mês 0,0% 0,0% -0,8% 0,0% 0,7% 0,8% 1,5% -1,5% -4,1% -5,1% -3,7% 8,5% 8,7% -0,7% 2,8% Ano 3,3% 4,1% 0,8% 4,5% 4,6% 7,2% 2,3% 2,3% 0,0% 0,0% 0,8% 8,5% 7,5% 2,9% 6,5% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 22/12/15 122,00 123,00 122,00 124,00 142,00 149,00 137,00 147,00 124,00 122,00 129,00 115,00 130,00 126,00 136,50 135,00 21/12/15 122,00 123,00 122,00 124,00 142,00 149,00 137,00 147,00 124,00 123,00 128,50 115,00 131,00 127,00 136,50 135,00 18/12/15 122,00 123,00 122,00 124,00 142,00 149,00 137,00 147,00 124,00 123,00 128,50 116,00 132,00 127,00 136,00 135,00 17/12/15 122,00 123,00 122,00 124,00 142,00 149,00 137,00 147,00 125,00 122,00 128,50 116,00 132,00 126,00 136,00 135,00 16/12/15 122,00 123,00 122,00 124,00 142,00 149,00 137,00 147,00 125,00 122,00 128,50 116,00 132,00 126,00 136,00 135,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -1,6% -0,8% 0,4% -0,9% -1,5% -0,8% 0,4% 0,0% Mês -1,6% -2,4% -3,9% -2,4% 0,4% 0,0% 0,7% 0,0% -2,4% -3,6% 0,0% -2,5% -3,7% -6,0% 0,4% 0,0% Ano 1,7% 0,0% -3,2% 0,8% 7,6% 7,2% 12,3% 3,5% 7,8% 4,3% 7,5% -4,2% 4,0% 9,6% 11,0% 11,6% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias Agropecuária é o nosso negócio. Entre em contato e fale com nossos técnicos Bürgi (19)

5 Valor bruto da produção agropecuária deve subir 0,2% em Comissão Mista de Orçamento aumenta em 110% recursos para seguro rural em Conselho Monetário Nacional aumenta para 7,5% ao ano juros de financiamentos do BNDES. Sindilat lança parceria com a Embrapa para combater fraudes no leite no Rio Grande do Sul. Elevação de juros nos Estados Unidos renova pressão sobre preços agrícolas. Confinamento de bovinos recua 5,0% em Na comparação com mês passado, houve diminuição nas vendas de insumos para reprodução animal. Mercado de ovos está firme neste final de ano. O preço da polpa cítrica subiu em dezembro, acompanhando a valorização do milho. Sem impostos de exportação agropecuária na Argentina, produtor brasileiro enfrentará maior concorrência em curto prazo. Adubos. Em 2015, somente em março, o volume entregue foi maior, em relação ao mesmo mês de Em Sinop-MT, a soja está morrendo pela falta de chuva e calor intenso. A proximidade do final de ano tem colaborado com a lentidão do mercado do boi gordo. Em novembro foram entregues 2,50 milhões de toneladas de fertilizantes ao consumidor final. 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br O MERCADO DE REPOSIÇÃO ESTÁ ANDANDO DE LADO As negociações no mercado de reposição estão lentas nos últimos dias. As negociações no mercado de reposição estão lentas nos últimos dias. Apesar da chuva mais frequente em relação ao verificado nos últimos meses, ainda há irregularidade em alguns estados produtores, como Mato Grosso, Minas Gerais, Goias e Maranhão, o que faz com que os pastos não estejam plenamente reestabelecidos. Assim, parte dos pecuaristas ainda aguarda para repor os animais. A lenta movimentação no mercado do boi gordo nos últimos dias é mais um fator de redução do ritmo dos negócios com a reposição nesta reta final de ano. Na média de todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, os machos anelorados tiveram alta de 0,5% nos últimos trinta dias, puxada principalmente pelas categorias mais jovens. Neste período, o reajuste para o bezerro desmamado (6,0@), garrote (9,5@) e boi magro (12,0@) foi de 0,8%, 0,5% e 0,4%, respectivamente. TABELA 1. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 21/dez 6, ,46 329,46 18/dez 6, ,97 334,68 17/dez 6, ,72 342,43 16/dez 6, ,10 338,88 15/dez 6, ,67 345,96 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 2000,00 1,21 SP 1770,00 1,37 SP 1500,00 1,62 SP 1370,00 1,77 MG 1920,00 1,19 MG 1610,00 1,41 MG 1420,00 1,60 MG 1230,00 1,85 GO 1930,00 1,18 GO 1690,00 1,35 GO 1420,00 1,60 GO 1200,00 1,90 MS 1880,00 1,17 MS 1650,00 1,33 MS 1420,00 1,55 MS 1280,00 1,71 BA 1840,00 1,28 BA 1520,00 1,55 BA 1260,00 1,87 BA 1070,00 2,21 MT 1800,00 1,17 MT 1560,00 1,35 MT 1310,00 1,61 MT 1170,00 1,81 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 2060,00 1,22 PR 1740,00 1,44 PR 1530,00 1,64 PR 1330,00 1,89 PA 1610,00 1,36 PA 1430,00 1,53 PA 1250,00 1,76 PA 1050,00 2,09 RO 1490,00 1,34 RO 1290,00 1,55 RO 1090,00 1,83 RO 1000,00 2,00 TO 1840,00 1,24 TO 1660,00 1,37 TO 1440,00 1,58 TO 1280,00 1,78 MA 1670,00 1,48 MA 1410,00 1,76 MA 1350,00 1,83 MA 1230,00 2,01 RJ 1730,00 1,43 RJ 1480,00 1,67 RJ 1250,00 1,98 RJ 1030,00 2,40 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1790,00 1,36 SP 1490,00 1,63 SP 1290,00 1,88 SP 1180,00 2,06 MG 1740,00 1,31 MG 1360,00 1,67 MG 1210,00 1,88 MG 1050,00 2,17 GO 1740,00 1,31 GO 1430,00 1,59 GO 1170,00 1,95 GO 970,00 2,35 MS 1660,00 1,32 MS 1390,00 1,58 MS 1210,00 1,81 MS 1090,00 2,01 RS* 1820,00 1,44 RS* 1540,00 1,70 RS* 1260,00 2,08 RS* 1060,00 2,48 SC* 1920,00 1,37 SC* 1680,00 1,56 SC* 1470,00 1,78 SC* 1230,00 2,13 BA 1570,00 1,50 BA 1220,00 1,93 BA 1000,00 2,36 BA 870,00 2,71 MT 1620,00 1,30 MT 1320,00 1,60 MT 1110,00 1,90 MT 990,00 2,13 PR 1850,00 1,36 PR 1480,00 1,69 PR 1300,00 1,93 PR 1130,00 2,22 PA 1450,00 1,51 PA 1210,00 1,81 PA 1000,00 2,19 PA 840,00 2,61 RO 1380,00 1,45 RO 1090,00 1,83 RO 920,00 2,17 RO 850,00 2,35 TO 1660,00 1,37 TO 1380,00 1,65 TO 1150,00 1,98 TO 1060,00 2,15 MA 1500,00 1,65 MA 1190,00 2,08 MA 1130,00 2,19 MA 1050,00 2,36 RJ 1600,00 1,55 RJ 1240,00 2,00 RJ 1060,00 2,33 RJ 880,00 2,81 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1480,00 1,64 SP 1340,00 1,81 SP 1150,00 2,11 SP 1010,00 2,40 MG 1340,00 1,70 MG 1220,00 1,87 MG 990,00 2,30 MG 850,00 2,68 GO 1500,00 1,52 GO 1290,00 1,77 GO 1000,00 2,28 GO 850,00 2,68 MS 1450,00 1,51 MS 1290,00 1,70 MS 1010,00 2,17 MS 880,00 2,49 BA 1440,00 1,64 BA 1270,00 1,86 BA 980,00 2,41 BA 840,00 2,81 MT 1360,00 1,55 MT 1110,00 1,90 MT 920,00 2,30 MT 790,00 2,67 PR 1590,00 1,58 PR 1410,00 1,78 PR 1200,00 2,09 PR 1030,00 2,43 PA 1330,00 1,65 PA 1150,00 1,91 PA 930,00 2,36 PA 770,00 2,85 RO 1200,00 1,66 RO 930,00 2,15 RO 740,00 2,70 RO 700,00 2,85 TO 1430,00 1,59 TO 1230,00 1,85 TO 980,00 2,32 TO 870,00 2,62 MA 1330,00 1,86 MA 1090,00 2,27 MA 890,00 2,78 MA 750,00 3,30 RJ 1360,00 1,82 RJ 1170,00 2,12 RJ 850,00 2,91 RJ 720,00 3,44 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1370,00 1,77 SP 1190,00 2,04 SP 980,00 2,48 SP 870,00 2,79 MG 1270,00 1,79 MG 1150,00 1,98 MG 860,00 2,65 MG 750,00 3,04 GO 1410,00 1,61 GO 1150,00 1,98 GO 850,00 2,68 GO 730,00 3,12 MS 1330,00 1,65 MS 1140,00 1,93 MS 860,00 2,55 MS 750,00 2,93 RS* 1370,00 1,91 RS* 1270,00 2,07 RS* 960,00 2,73 RS* 830,00 3,16 SC* 1350,00 1,94 SC* 1370,00 1,91 SC* 1060,00 2,48 SC* 900,00 2,92 BA 1370,00 1,72 BA 1150,00 2,05 BA 830,00 2,84 BA 720,00 3,28 MT 1290,00 1,64 MT 1040,00 2,03 MT 790,00 2,67 MT 680,00 3,11 PR 1500,00 1,67 PR 1330,00 1,89 PR 1110,00 2,26 PR 870,00 2,88 PA 1270,00 1,73 PA 1030,00 2,13 PA 780,00 2,81 PA 660,00 3,33 RO 1100,00 1,82 RO 830,00 2,41 RO 640,00 3,12 RO 600,00 3,33 TO 1350,00 1,69 TO 1150,00 1,98 TO 890,00 2,56 TO 780,00 2,92 MA 1260,00 1,96 MA 1000,00 2,48 MA 760,00 3,26 MA 620,00 3,99 RJ 1280,00 1,93 RJ 1070,00 2,31 RJ 730,00 3,39 RJ 620,00 3,99 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI MAISA MÓDOLO é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria mv@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. 1,45 1,43 1,41 1,39 1,39 1,41 1,41 1,40 1,43 1,42 1,73 Média = 1,38 Média = 1,63 1,39 1,38 1,37 1,70 1,69 1,68 1,68 1,67 1,67 1,66 1,66 1,66 1,62 1,63 1,64 1,64 1,37 1,35 1,33 1,31 1,35 1,31 1,32 1,35 1,61 1,58 1,55 1,52 1,53 1,55 1,56 1,29 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 1,49 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 boi magro média garrote média RONDÔNIA *boi gordo de 16,50@ *boi gordo de 16,50@ Os preços no mercado do boi gordo também têm recuado, o que ajuda a desacelerar o ritmo da reposição. FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. Os preços dos animais de reposição caíram em Rondônia na última semana, na comparação com o preço médio de novembro. Considerando as categorias de machos, houve queda de 1,0% no período. As negociações estão lentas e, além disso, os pastos ainda não se recuperaram devido à irregularidade das chuvas, o que desmotiva as compras. Os preços no mercado do boi gordo também têm recuado, o que ajuda a desacelerar o ritmo da reposição. Em relação ao mesmo período do ano passado, as cotações dos animais de reposição tiveram queda de 3,5%. Mas a arroba do boi gordo caiu mais, 5,4% no período, desfavorecendo as relações de troca. Atualmente compra-se 1,56 garrote de 9,5@ com o valor da venda de um boi gordo (16,5@) no estado. Em dezembro de 2014 esta relação era de 1,62. Em curto prazo não estão descartadas desvalorizações. 1,98 1,93 1,88 1,83 1,78 1,73 1,68 Média = 1,86 1,94 1,93 1,91 1,90 1,89 1,89 1,84 1,84 1,85 1,83 1,83 1,80 1,74 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 bezerro média *boi gordo de 16,50@ 2,20 2,15 2,10 2,05 2,00 1,95 Média = 2,09 2,17 2,16 2,16 2,12 2,12 2,10 2,10 2,09 2,05 2,05 2,03 2,01 2,00 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 desmama média *boi gordo de 16,50@ 9

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11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO ALTA PARA OS CORTES DE TRASEIRO No acumulado dos últimos sete dias, houve alta de 1,0% para estes produtos, enquanto a carne de dianteiro ficou estável. Mercado em alta. As valorizações se apoiaram nos cortes de traseiro, tradicionalmente mais consumidos neste período do ano. No acumulado dos últimos sete dias, houve alta de 1,0% para estes produtos, enquanto a carne de dianteiro ficou estável. O comportamento de preços indica ocorrência de vendas crescentes, já que as indústrias estão com escalas melhores nas últimas semanas. O mercado de carne bovina não foi afetado pelo encarecimento generalizado do custo de vida em dezembro. O IPCA-15 veio com alta de 1,18%, o maior patamar para o mês desde No acumulado do ano, o indicador avançou 10,71%. As indústrias que fazem a desossa apuram margem superior a 25,0%, semelhante à do final de 2013, quando a economia crescia 2,3%. Atualmente, a recessão se aproxima dos 4,0% ao ano. Ao que parece, as indústrias conseguiram repassar com certa facilidade, mesmo com o ambiente de economia turbulento, as altas de preços da matéria-prima no segundo semestre. FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ , , ,32 *Referência boi gordo de 16,5@ com 52% de rendimento de carcaça 2.461,93 Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. Atacado - cortes* R$/kg * mercado de São Paulo Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 11,53 0,14% -0,79% 26,34% Alcatra (miolo) 20,64 2,30% 1,94% 10,58% Alcatra com maminha 19,68 2,87% 4,87% 19,04% Alcatra completa 24,23 1,83% 2,84% 11,22% Capa de filé 11,86-0,77% 2,52% 14,30% Contra filé 21,83 0,23% 0,92% 12,42% Coxão duro 14,48-0,52% -0,46% 13,66% Coxão mole 16,30 1,03% 2,03% 19,92% Cupim 15,57 0,58% -1,70% 13,65% Filé mignon com cordão 36,25 0,00% 1,26% 15,81% Filé mignon sem cordão 40,03-0,21% -0,15% 13,16% Fraldinha 16,43 3,68% 7,47% 16,14% Lagarto 14,76 0,34% 2,25% 3,93% Lombinho 11,24 0,00% 0,00% 27,10% Maminha 20,15 1,98% 3,29% 11,07% Músculo 13,20 0,46% 0,46% 17,93% Paleta com músculo 12,18 0,16% 2,61% 27,63% Paleta sem músculo 13,02 0,46% -0,38% 27,11% Patinho 15,79-0,44% 0,45% 17,90% Peito 12,07-0,14% 1,69% 23,49% Picanha (A) 33,34 2,30% 5,08% 7,02% Picanha (B) 25,96 1,47% 1,91% 6,04% 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 18,62 16,07 16,49 16,98 Alcatra (miolo) 33,96 31,08 31,29 28,20 Alcatra com maminha 25,59 28,22 28,13 25,82 Contra filé 31,52 30,91 28,12 28,43 Costela 15,37 15,64 11,09 13,91 Coxão duro 24,51 20,99 23,06 20,88 Coxão mole 25,73 22,78 25,08 22,01 Cupim 20,73 20,40 17,41 18,88 Filé mignon com cordão Filé mignon sem cordão 39,95-39,42 35,66 58,45 46,77 41,37 45,38 Fraldinha 27,09 23,62 18,18 22,22 Lagarto 25,22 21,67 23,07 21,73 Lombinho 20,36 21,30 16,84 15,30 Maminha 30,69 28,48 26,58 27,07 Músculo 20,08 17,41 17,34 18,68 Paleta 19,77 16,34 18,37 17,02 Patinho 24,84 23,81 23,22 22,63 Peito 18,76 16,78 16,62 16,58 Picanha 46,29 42,72 36,02 38,27 Fonte:. Scot Consultoria - MARGEM MENOR EM 2015 Embora de forma mais modesta do que no atacado, os preços subiram nos açougues e supermercados paulistas. O ano termina com pouquíssimos momentos em que a margem dos varejistas ultrapassou TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. VAREJO - CORTES os 60,0%. Independente da representatividade em termos de resultado que um mark up de 60,0% indica, principalmente comparado a outros elos da cadeia, a ponta final teve um dos piores anos em termos de margem. Em ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2012, era comum um resultado acima de 100,0%. Na demais praças pesquisadas, alta de 0,6% no Paraná, estabilidade em Minas Gerais e alta de 1,2% no Rio de Janeiro. Variação dos preços Acém 15,51 15,76 15,85 16,23 17,22 18,02 17,76 17,86 18,00 18,40 18,77 18,60 18,67 0,4% 20,4% Alcatra (miolo) 30,85 31,02 31,95 32,29 31,41 29,55 28,89 29,27 29,90 32,69 32,69 33,08 33,57 1,5% 8,8% Contra Filé 28,41 28,96 28,87 27,83 29,23 28,53 28,68 28,16 28,10 29,99 31,66 31,99 31,99 0,0% 12,6% Costela 12,69 12,95 12,74 12,87 13,68 14,22 13,87 14,04 14,91 14,54 14,80 14,55 15,07 3,5% 18,7% Coxão duro 21,54 21,78 21,77 21,53 22,17 22,83 23,21 22,73 23,69 23,91 23,86 24,37 24,57 0,8% 14,0% Coxão mole 22,44 22,57 22,96 22,49 23,45 23,91 24,16 23,80 24,46 24,63 25,74 24,98 25,25 1,1% 12,5% Cupim 17,98 18,41 18,69 18,89 18,91 18,59 19,13 19,67 20,00 20,21 20,05 20,55 20,73 0,9% 15,3% Filé mignon com cordão 39,95 39,07 42,66 43,30 43,99 43,99 43,99 42,39 38,99 40,24 41,72 39,95 39,95 0,0% 0,0% Filé mignon sem cordão 46,38 46,27 48,01 46,10 46,32 48,34 47,22 46,02 48,18 51,05 52,49 55,09 57,89 5,1% 24,8% Fraldinha 21,49 22,48 22,69 22,80 21,80 22,89 22,17 22,49 23,49 24,46 25,78 24,51 26,08 6,4% 21,4% Lagarto 22,45 22,79 23,32 22,35 22,63 23,26 23,21 23,34 23,29 23,73 24,75 24,69 24,99 1,2% 11,3% Maminha 27,13 27,99 27,53 27,31 27,38 26,91 26,48 26,43 26,86 28,12 29,78 30,08 30,87 2,6% 13,8% Músculo 16,68 16,93 17,57 17,45 17,75 18,29 18,08 17,71 18,46 18,45 19,33 19,69 19,79 0,5% 18,6% Paleta 16,23 16,42 15,82 16,16 16,99 17,52 17,34 17,81 17,95 18,37 19,39 19,44 19,69 1,3% 21,4% Patinho 22,21 22,25 22,13 22,15 23,00 23,33 23,57 23,65 23,80 24,48 24,88 24,90 25,05 0,6% 12,8% Peito 16,15 16,24 16,07 16,20 17,11 17,34 17,12 17,90 17,51 17,93 18,84 18,76 18,76 0,0% 16,1% Picanha 42,26 41,96 42,33 42,00 40,82 40,19 40,19 40,10 40,70 42,43 43,53 44,68 46,25 3,5% 9,4% dez15/ nov15 dez15/ dez14 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO A expectativa de aumento nas vendas na última hora se confirmou, no entanto, a boa disponibilidade de mercadoria não deu chance de alterações nos preços. O mercado de suínos manteve os preços estáveis durante a semana tanto nas granjas como no atacado. Porém, as vendas foram melhores no decorrer dos últimos dias. No momento está havendo uma antecipação da demanda em virtude do Natal. Nas granjas paulistas, o suíno terminado segue cotado por R$79,00/@. Apesar da estabilidade nas cotações, no mesmo período houve aumento nos preços do milho, isso reduziu o poder de compra no suinocultor. Atualmente, em Campinas-SP, o produtor Fonte: Scot Consultoria compra 7,12 quilos de milho com um quilo de suíno, redução de 2,8% em uma semana. No atacado, a carcaça especial segue negociada por R$6,20/kg. Já são doze dias de estabilidade nas cotações. A expectativa de aumento nas vendas na última hora se confirmou, no entanto, a boa disponibilidade de mercadoria não deu chance de alterações nos preços. No varejo, segundo levantamento da Scot Consultoria, os preços de todos os cortes pesquisados, tiveram alta de 1,3% nos últimos sete dias. SUÍNOS 15/dez 16/dez 17/dez 18/dez 21/dez Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 79,00 79,00 79,00 79,00 79,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 6,20 6,20 6,20 6,20 6,20 FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 88,00 84,00 80,00 76,00 72,00 68,00 64,00 60,00 dez -14 jan -15 fev -15 mar -15 abr -15 Fonte: Scot Consultoria mai -15 jun -15 jul -15 ago -15 set -15 out -15 nov -15 dez

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS O mercado de frango perdeu força na última semana. Nas granjas de São Paulo, o preço da ave terminada caiu, passando de R$3,10/kg, para os atuais R$3,00/kg. O cenário é de oferta maior que a demanda. No atacado, os preços também caíram, mesmo com as antecipações na reposição motivadas pelo Natal. O preço de referência da carcaça está em R$3,75/kg, queda de 1,3% em sete dias. No curto prazo, a tendência é de manutenção dos preços, ou que estes tenham um ligeiro aumento. O ambiente de negócios para o mercado de ovos se fortaleceu na última semana, devido às antecipações das compras. Nas granjas de São Paulo, a caixa com trinta dúzias está cotada, em média, em R$67,50, alta de 3,1% em uma semana. No atacado, o aumento foi de 2,9%. A caixa com o produto está cotada em R$72,00. Os preços dos ovos, tanto nas granjas como no atacado, estão 51,7% e 46,9% maiores em relação a igual período do ano passado, respectivamente. Nos próximos dias, devido aos feriados de final de ano, o mercado deve ficar calmo. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 3,10 3,00 2,90 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 dez -14 jan -15 fev -15 mar-15 abr -15 mai-15 jun -15 Fonte: Scot Consultoria FRANGO 15/dez 16/dez 17/dez 18/dez 21/dez Granja interior SP - R$/kg 3,10 3,10 3,05 3,00 3,00 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,80 3,75 3,75 3,73 3,75 Fonte: Scot Consultoria jul -15 ago -15 set -15 out -15 nov-15 dez -15 FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 67,00 62,00 57,00 52,00 47,00 42,00 37,00 dez -14 jan -15 fev -15 Fonte: Scot Consultoria OVO 15/dez 16/dez 17/dez 18/dez 21/dez Atacado SP - R$/30 dúzias 70,00 70,00 70,00 71,00 72,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 65,50 65,50 65,50 66,50 67,50 Fonte: Scot Consultoria mar-15 abr -15 mai-15 jun -15 jul -15 ago -15 set -15 out -15 nov-15 dez

15 COURO E SEBO HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. Evolução das cotações do dólar. MERCADO DE DERIVADOS CALMO, MAS DE OLHO NO CÂMBIO Para as próximas semanas a tendência é de um mercado calmo para o sebo devido ao período de final de ano. 4,30 4,10 3,90 3,70 3,50 3,30 3,10 2,90 2,70 2,50 2/1/15 16/1/15 30/1/15 13/2/15 27/2/15 13/3/15 27/3/15 10/4/15 24/4/15 8/5/15 22/5/15 5/6/15 19/6/15 3/7/15 17/7/15 31/7/15 14/8/15 28/8/15 11/9/15 25/9/15 9/10/15 23/10/15 6/11/15 20/11/15 4/12/15 18/12/15 Fonte: Scot Consultoria COURO VERDE As cotações do couro verde estão estáveis e, apesar da oferta limitada, há aumento de estoques em algumas empresas. O preço de referência segue estável em R$2,60/kg, com valores abaixo disto também observados em volume. Valores acima são mais pontuais. Para o curto prazo, devido ao período de final de ano, não são esperadas mudanças significativas. A oferta não está forte, mas a demanda não gera pressão de alta. Com o dólar voltando a fechar o dia acima de R$4,00 pela primeira vez desde outubro, em 21 de dezembro, fica a expectativa quanto ao câmbio para os próximos meses, uma vez que isto influencia diretamente a margem dos curtumes exportadores. SEBO O mercado do sebo continua firme e com preços ocorrendo acima da referência, atualmente em R$2,25/kg para o Brasil Central, sem imposto. A oferta está curta e a demanda tem se mantido em um bom ritmo, influenciada pelos preços em alta do óleo de soja, o que estimula o uso da gordura animal para a produção de biodiesel. Para as próximas semanas a tendência é de um mercado calmo devido ao período de final de ano, quando algumas empresas diminuem a produção e o ritmo dos negócios. TABELA 1. Preços do sebo e couro verde. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria RS Brasil Central Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 22-dez 2,25 2,40 2,60 2,00 2,70 21-dez 2,25 2,40 2,60 2,00 2,70 18-dez 2,25 2,40 2,60 2,00 2,70 17-dez 2,25 2,40 2,60 2,00 2,70 16-dez 2,25 2,40 2,60 2,00 2,70 RS 15

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17 REPRODUÇÃO ANIMAL MILENA ZIGART MARZOCCHI é zootecnista, mestranda em produção animal sustentável e analista da Scot Consultoria mz@scotconsultoria.com.br SÊMEN: PRINCIPAIS RAÇAS POR ESTADO Ainda segundo o relatório da associação, nos estados brasileiros, a raça Angus é a líder em vendas na categoria corte. No Brasil, a venda de sêmen bovino tem sido crescente. Segundo dados da ASBIA (Associação Brasileira de Inseminação Artificial), analisando o primeiro semestre de 2015, tivemos um incremento nas vendas de sêmen de 0,3%, na comparação com mesmo período de Ainda segundo o relatório da associação, nos estados brasileiros, a raça Angus é a líder em vendas na categoria corte. Já para o leite, a raça dominante é a Holandesa. Embora tenha sido um ano de crescimento comedido, no geral, acabou sendo positivo para o mercado de reprodução, influenciado pela rentabilidade do criador. Os mercados de reposição e o do boi gordo trabalham em patamares valorizados, se tornando fatores de propulsão das vendas. As expectativas são positivas e ficarão a cargo da retenção de matrizes e do impacto que isto trará ao mercado em longo prazo. TABELA 1. Principais raças de corte por estado, no primeiro semestre de Fonte: ASBIA Elaborado por Scot Consultoria. Angus Nelore Brahman Red Angus Limousin PAR 17

18 Neste livro, apresentamos tudo que foi discutido durante o Encontro, a respeito de ADUBAÇÃO DE PASTAGENS, CRIA e PECUÁRIA LEITEIRA, de forma clara e objetiva. Os temas giram em torno de adubação e manejo de pastagens, mercado do boi gordo e reposição, índices zootécnicos da cria, nutrição, gestão, controle de custos, conjuntura política e econômica da pecuária de corte e de leite brasileira, entre outros. DOSES MEDIDAS DE INFORMAÇÃO PARA O PROGRESSO DA PECUÁRIA NACIONAL PARA ADQUIRIR ACESSE LOJA.SCOTCONSULTORIA.COM.BR OU LIGUE

19 MERCADO FUTURO O QUE NÃO CAI...SOBE! LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da Haitong. lbovo@haitongib.com.br FIGURA 1. Evolução do indicador à vista (linha branca), jan/16 (linha amarela) e maio/16 (linha verde). O fluxo de oferta e as escalas de abate vinham bastante confortáveis nas últimas semanas e a pressão de baixa vinha ganhando força em São Paulo, porém, conforme abordávamos no texto da semana passada havia alguns motivos para acreditar que a pressão de baixa teria maior dificuldade para se efetivar. A margem da indústria no mercado interno em patamares muito favoráveis e o preço da reposição em níveis altíssimos e pouco favoráveis ao invernista, aliados à boa qualidade das pastagens favorecem a retenção dos animais em engorda e seguram as tentativas de queda nos preços. Dessa forma, o histórico de todo final de ano se repetiu novamente em 2015, ou seja, mesmo com a maioria das indústrias com as escalas de dezembro já completas, as poucas que permanecem atuantes no mercado encontram um ambiente pouco favorável às compras, com muitos pecuaristas de férias e/ou pouco dispostos a embarcar bois, tendo que pagar um certo prêmio para atrair as ofertas. Nesse ambiente, o indicador à vista, que vinha balizado por baixo, teve algumas altas, saindo de R$145,28/@ na mínima da semana passada, para R$146,80/@ do dia 21/12. O que não mudou foi a tendência de alta dos contratos da safra, com o contrato de janeiro fazendo sua máxima recente no pregão de 21/12 a R$149,49/@ e o contrato de maio ainda permanecendo como o mais caro da safra, fazendo máxima a R$151,30/@. Acompanhe na figura 1 a evolução do indicador à vista (linha branca), jan/16 (linha amarela) e maio/16 (linha verde). Os diferenciais de base, sobretudo SP x MS e SP x MT ainda permanecem nos patamares mais altos do ano e esse é um fator que pesa contra maiores altas do contrato de janeiro no curto prazo. É sabido que janeiro é um dos piores meses para a venda de carne no mercado interno e nesse ano de crise econômica a situação deve ser ainda pior. O contrato de jan/16 precificado acima de R$149,00/@, significa que os preços máximos em São Paulo estejam, provavelmente, acima de R$151,00/@. Essa precificação do mercado futuro parece um pouco otimista, sobretudo se considerarmos que as exportações podem ainda não apresentar bons volumes em janeiro pela sazonalidade e dificilmente a carne no mercado interno conseguirá se manter nos patamares atuais. Com as pastagens em boas condições, fica difícil impor pressão baixista adicional no físico, mas para o mercado físico romper o importante patamar de R$150,00/@ em São Paulo será necessário que a demanda no mínimo se mantenha nos patamares atuais e os diferenciais de base retomem pelo menos para próximo de sua média histórica. Fonte: Bloomberg TABELA 1. Mercado futuro do boi gordo BVMF - R$/@, à vista. dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 *Índice 21/12/15 147,02 149,14 150,31 150,16 151,50 151,30 36,57 18/12/15 146,74 148,86 150,00 150,00 151,00 150,97 37,09 17/12/15 146,79 148,45 149,75 149,38 150,52 150,43 37,33 16/12/15 146,63 147,74 148,91 148,79 150,00 149,98 37,06 15/12/15 146,53 147,39 148,50 148,27 148,73 149,29 37,64 PROJEÇÃO** DE PREÇOS DA ARROBA COM BASE NO MERCADO FUTURO DO BOI GORDO (21/12) US$ à vista 36,41 36,59 36,56 36,21 36,15 35,83 Indicador 21/12 R$ a prazo 149,11 151,39 152,53 152,49 153,88 153,72 148,50 * Índice ESALQ - US$/@ à vista ** Valores projetados com o CDI 19

20 INSUMOS TABELA 1. Preços dos alimentos energéticos. CONCENTRADOS ENERGÉTICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t) FARELO DE ARROZ MG 700,00 0,70 91,0 769,23 13, ,16 60, ,05 FARELO DE ARROZ SP 430,00 0,43 91,0 472,53 13, ,83 60,0 787,55 FARELO DE GÉRMEN DE MILHO DESENGORDURADO SP 390,00 0,39 88,0 443,18 11, ,75 75,0 590,91 FARELO DE TRIGO GO 535,00 0,54 89,0 601,12 15, ,36 74,0 812,33 FARELO DE TRIGO RS 340,00 0,34 89,0 382,02 15, ,86 74,0 516,25 FARELO DE TRIGO SP 445,00 0,45 89,0 500,00 14, ,43 74,0 675,68 MELAÇO em pó (SP) 1.229,00 1,23 95, ,68 2, ,21 80, ,11 MELAÇO in natura 900,00 0,90 75, ,00 4, ,00 72, ,67 MILHO GRÃO GO 391,67 0,39 88,0 445,08 9, ,76 85,0 523,62 MILHO GRÃO MG 441,67 0,44 88,0 501,89 9, ,71 85,0 590,46 MILHO GRÃO MT 275,00 0,28 88,0 312,50 9, ,22 85,0 367,65 MILHO GRÃO SP 400,00 0,40 88,0 454,55 9, ,59 85,0 534,76 POLPA CÍTRICA PELETIZADA 325,00 0,33 91,0 357,14 6, ,49 82,0 435,54 SORGO GRÃO GO 275,00 0,28 89,0 308,99 11, ,99 72,0 429,15 SORGO GRÃO MG 383,33 0,38 89,0 430,71 11, ,56 72,0 598,21 SORGO GRÃO SP 266,67 0,27 89,0 299,63 11, ,87 72,0 416,15 Fonte: Scot Consultoria 20

21 INSUMOS TABELA 2. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t) FARELO DE ALGODÃO 28 GO 840,00 0,84 92,0 913,04 28, ,87 52, ,85 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 859,36 0,86 92,0 934,09 28, ,02 52, ,32 FARELO DE ALGODÃO 28 MT 450,00 0,45 93,0 483,87 28, ,11 52,0 930,52 FARELO DE ALGODÃO 28 SP 755,00 0,76 92,0 820,65 28, ,90 52, ,18 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 850,00 0,85 92,0 923,91 38, ,35 65, ,40 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 955,00 0,96 92, ,04 38, ,69 65, ,99 FARELO DE ALGODÃO 38 MT 935,00 0,94 92, ,30 38, ,49 65, ,55 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 845,00 0,85 92,0 918,48 38, ,05 65, ,04 CAROÇO DE ALGODÃO BA 750,00 0,75 88,0 852,27 23, ,99 96,0 887,78 CAROÇO DE ALGODÃO GO 600,00 0,60 88,0 681,82 23, ,80 97,0 702,91 CAROÇO DE ALGODÃO MG 620,00 0,62 88,0 704,55 23, ,89 96,0 733,90 CAROÇO DE ALGODÃO MT 460,00 0,46 88,0 522,73 23, ,14 96,0 544,51 CAROÇO DE ALGODÃO SP 650,00 0,65 88,0 738,64 23, ,53 96,0 769,41 FARELO DE GIRASSOL GO 490,00 0,49 90,0 544,44 28, ,44 66,0 824,92 FARELO DE GIRASSOL RO 500,00 0,50 91,0 549,45 29, ,66 66,0 832,50 FARELO DE GIRASSOL SP 550,00 0,55 88,0 625,00 28, ,14 66,0 946,97 Fonte: Scot Consultoria 21

22 FACEBOOK.COM/SCOTCONSULTORIA Dia 19 de dezembro INFLAÇÃO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS É DE 14,6% EM 12 MESES. Conforme dados do IGP-10 - índice que acompanha os preços médios do dia 11 de um mês ao dia 10 do mês seguinte -, a inflação acumulada do setor é de 14,6% no atacado. O açúcar, cuja previsão é de um déficit na oferta mundial em relação à demanda, é um dos motivos da pressão da taxa. Dia 20 de dezembro SEM IMPOSTOS DE EXPORTAÇÃO AGROPECUÁRIA NA ARGENTINA, PRODUTOR BRASILEIRO ENFRENTARÁ MAIOR CONCORRÊNCIA EM CURTO PRAZO. Eliminar totalmente as tarifas de exportação de carne bovina (15% para 0%), trigo (23% para 0%) e milho (20% para 0%), além da redução do percentual cobrado sobre a venda de soja dos atuais 35% para 30%. Essas são as promessas do novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, voltadas à reestruturação de sua economia e ao reestabelecimento de relações exteriores que andavam enfraquecidas. Para a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as medidas podem afetar os preços internacionais desses produtos no curto prazo. No entanto, em longo prazo, as ações trarão bons frutos para as relações bilaterais, a exportação brasileira e para o Brasil. Dia 21 de dezembro CONFINAMENTO DE BOVINOS RECUA 5,0% EM Confirmando a expectativa de especialistas, o volume de animais confinados dos produtores da Associação Brasileira dos Confinadores (Assocon) caiu. Foi de quase 731 mil animais em 2015, um recuo de 5,0% em relação ao ano passado, quando a produção foi de 769 mil bovinos. O levantamento da entidade inclui os 85 projetos pecuários associados nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Maranhão. 22

23 REUNIMOS ESPECIALISTAS DO MERCADO ECONÔMICO E PECUÁRIO E PASSAMOS A RÉGUA NO ANO. QUER SABER COMO FOI? FIQUE POR DENTRO DAS DISCUSSÕES E TENHA ACESSO ÀS FOTOS, TEXTOS E VÍDEOS, CLICANDO AQUI: patrocínio realização Scot Consultoria 23

24 CONJUNTURA HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br QUEM TRABALHA ABAIXO DA MÉDIA TENDE A NÃO SUPORTAR OS PREÇOS DA REPOSIÇÃO A tendência de diminuição da troca tem sido observada nas últimas décadas. O poder de compra do boi gordo caiu em 2015, frente à reposição. Na média de novembro, em São Paulo, eram necessárias 9,85 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro de doze meses. Na comparação com o mesmo mês de 2014 a queda do poder de compra foi de 11,4%. Naquele período eram necessárias 8,84@. Se voltarmos a novembro de 2013, a diferença se amplia. Naquele mês, com 8,14@ de boi gordo o recriador/invernista repunha a boiada. A questão é que a tendência de diminuição da troca tem sido observada nas últimas décadas. Veja a figura 1 na próxima página. Em média, desde o início de 2010, até novembro de 2015, foram necessárias 8,45@ para a aquisição de um bezerro no estado, acréscimo de 7,8%, frente às 7,83@ da média na década de As duas décadas anteriores, 1990 e 1980, tiveram médias de 7,06@ e 5,39@ por bezerro adquirido. É daí que vem aquela sua impressão de que era mais fácil ganhar dinheiro com a pecuária no passado. Não é impressão. O ENCURTAMENTO DA TROCA Nas últimas décadas, a utilização de tecnologia na recria e engorda foi maior que na cria, gerando incrementos de ganho de peso através da suplementação e uso de confinamento, por exemplo. Essa adoção de tecnologia promoveu uma eficiência maior na recria e na engorda, aumentando demanda pelas categorias mais jovens, pela reposição. Embora tecnologias como a IATF (inseminação artificial em tempo fixo) e a disseminação do uso de genética melhorada tenham colaborado com a evolução da cria no passado recente, historicamente a sua evolução foi mais lenta. Com a recria/engorda demandando mais animais, as cotações dos bezerros subiram com mais vigor em longo prazo, afetando a troca. 24

25 CONJUNTURA HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. Arrobas de boi gordo necessárias para a compra de um bezerro de doze meses em São Paulo e médias em cada década. 10,50 9,50 8,50 7,50 6,50 5,50 4,50 3,50 2, Fonte: IEA / Cepea / Scot Consultoria FIGURA 2. Evolução do peso médio de carcaça de bois (@) e custo da reposição por arroba terminada. 88,00 86,00 84,00 82,00 80,00 78,00 76, custo por arroba gorda Obs: Para o custo da reposição, consideramos o preço médio do bezerro de ano em São Paulo em novembro (R$1.428,23), dividido pelo peso do bovino. A evolução do peso médio se refere ao boi gordo, médias nos primeiros semestres, para compararmos aos dados disponíveis de Fonte: IBGE / Scot Consultoria peso médio 18,50 18,00 17,50 17,00 16,50 CONSEQUÊNCIAS Historicamente, o aumento dos preços da reposição foi, dentre outros fatores, causado pelo aumento da produtividade da etapa seguinte. Por sua vez, este aumento de preços também gerou a necessidade desta eficiência. Vamos explicar melhor. Se a média da produtividade da recria/engorda elevou os preços do bezerro, isto ocorreu para todo o mercado. Portanto, quem trabalha abaixo da média tende a não suportar os preços da reposição. Para uma reposição valorizada, existe a necessidade de utilização de tecnologia para a diluição daqueles custos das arrobas do bezerro. Isto pode ocorrer com a venda de bovinos mais pesados. Fizemos uma evolução dos pesos médios de abate de bois nos primeiros semestres desde 1997, utilizando os números do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Usamos os primeiros semestres, pois para 2015 são os dados disponíveis até o momento. Com base nestes pesos, diluímos o custo de um bezerro, considerando o preço médio de novembro de 2015, para avaliar qual o custo da arroba magra em cada arroba vendida. Entre abater um bovino com 16,6@ (peso médio em 1997) e abater com 18,3@, há uma redução de 9,5% no custo de arroba magra em cada arroba vendida (de R$86,19 para R$78,05). Isto ocorre pelo simples fato de que o preço do bezerro é diluído em mais arrobas. Se considerarmos um animal de 20@ este custo cai para R$71,41, redução de 17,2%, frente à média de 1997 (16,6@). CONSIDERAÇÕES FINAIS Para que este bovino fique mais pesado e dilua o custo das arrobas magras conforme apresentado, há maior demanda por insumos, o que gera aumento de custos variáveis diretos. Portanto, contas devem ser feitas. De toda forma, na situação atual, em que o grande problema é a compra da reposição e o poder de compra da arroba engordada está interessante frente aos insumos, colocar mais peso nos animais, no mesmo intervalo, tende a ser interessante. 25

26 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preço do milho grão em Campinas-SP, em R$ por saca de 60 quilos, sem o frete. 36,00 35,00 MILHO EM ALTA NO MERCADO BRASILEIRO 34,00 32,00 30,00 28,00 26,00 26,49 26,48 27,61 MÉDIA = R$28,48 / SACA DE 60 QUILOS 29,74 30,28 27,87 26,87 26,16 25,19 25,02 31,71 31,83 No acumulado de dezembro, até a segunda semana, foram embarcadas, em média, 345,48 mil toneladas do grão por dia, 45,2% mais que a média de novembro deste ano e 123,2% mais que em igual período de ,00 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 Foto: Gregory Zenitsky Os preços do milho subiram em dezembro, em função da boa movimentação para exportação. Aliás, este tem sido o principal fator de alta neste segundo semestre. No acumulado até a segunda semana de dezembro, foram embarcadas, em média, 345,48 mil toneladas do grão por dia, 45,2% mais que a média de novembro deste ano e 123,2% mais que em igual período de Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas, em São Paulo, a saca de 60 quilos está cotada em R$35,00 para a entrega imediata, sem o frete. Os preços subiram 10,0% em relação a novembro último. O pecuarista está pagando 32,2% mais, na comparação com dezembro de Considerando a praça de São Paulo, atualmente é possível comprar 4,24 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo. O milho em alta e a queda no preço da arroba prejudicaram a relação de troca em dezembro. O poder de compra do pecuarista diminuiu 9,7% em dezembro deste ano, em relação ao mês anterior. Na comparação com dezembro do ano passado, compra-se 22,0% menos milho com uma arroba de boi gordo na região. Em curto e médio prazos, a expectativa é de preços firmes para o milho, com possibilidade de altas no mercado interno. A expectativa é de que as exportações continuem aquecidas nos dois primeiros meses de FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Relação de troca: sacas de milho por arroba de boi gordo em São Paulo. 6,10 5,90 5,70 5,50 5,30 5,10 4,90 4,70 4,50 4,30 4,10 5,44 5,47 dez/14 jan/15 5,23 fev/15 4,92 mar/15 5,40 abr/15 5,92 5,91 mai/15 jun/15 5,52 jul/15 MÉDIA = 5,19 SACAS DE MILHO / ARROBA DE BOI GORDO 5,35 ago/15 4,78 set/15 4,66 out/15 4,70 nov/15 4,24 dez/15 26

27 27

28 AGRICULTURA RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br FALTA DE CHUVAS E QUEDA NA PRODUTIVIDADE DA SOJA 2015/2016 EM MATO GROSSO O Imea estima que 43,0% das lavouras estejam em condições ruins ou péssimas, 25,0% em condições regulares e 32,0% em condições boas ou excelentes. Com a falta de chuvas em algumas regiões produtoras de soja em Mato Grosso, é esperada queda na produtividade na temporada 2015/2016. A estiagem ocorre em um momento de grande importância para o desenvolvimento das lavouras, que é o de enchimento dos grãos. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima 50,70 sacas de 60 quilos por hectare no estado, uma queda de 2,2% em relação às 51,91 sacas colhidas em 2014/2015. Os números relacionados à produtividade devem ser revisados para baixo nas próximas semanas. O Imea estima que 43,0% das lavouras estejam em condições ruins ou péssimas, 25,0% em condições regulares e 32,0% em condições boas ou excelentes. A área com a cultura está estimada em 9,20 milhões de hectares, 2,1% mais que a área semeada na safra passada. Com o menor rendimento, a produção prevista é de 28,03 milhões de toneladas de soja, 0,2% menos que o colhido no estado em 2014/2015. As preocupações com o clima e a situação das lavouras no Centro-Oeste, em especial em Mato Grosso, maior produtor nacional de soja, têm dado sustentação às cotações do grão no mercado mundial. No mercado brasileiro, além do clima, o dólar em alta tem dado firmeza às cotações. No Paraná, a área plantada de soja é de 5,26 milhões de hectares em 2015/2016, um aumento de 3,1% em relação à safra passada. A produção está estimada em 18,10 milhões de toneladas, 1,15 milhão de toneladas ou 6,8% mais que o colhido em 2014/2015. Apesar das chuvas em excesso este ano na região, a situação das lavouras no Paraná está boa. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), 87,0% das lavouras no estado estão em boas condições, 12,0% em condições medianas e 1,0% em condições ruins. Apesar das chuvas em excesso este ano na região, a situação das lavouras no Paraná está boa. COTAÇÕES Soja (60kg) R$ / saca disponível RS PR SP MT MS GO BA Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães 21/12/15 82,00 78,00 76,00 70,00 74,00 76,00 73,00 18/12/15 82,00 78,00 76,00 70,00 74,00 76,00 73,00 17/12/15 82,00 78,00 75,00 69,00 74,00 76,00 72,00 16/12/15 82,50 78,00 75,00 69,00 73,00 76,00 72,00 Milho (60kg) R$ / saca disponível SC RS PR MT MS SP GO MG Chapecó Erechim Maringá Cascavel Dourados Mogiana Rio Verde Foto: Kevin Dooley Rondonópolis Uberlândia 21/12/15 35,00 35,00 32,50 32,00 23,00 27,00 33,00 27,00 31,50 18/12/15 35,00 35,00 32,50 32,00 23,00 27,00 33,00 27,00 31,50 17/12/15 35,00 35,00 32,00 31,00 24,00 26,50 33,00 27,00 31,50 16/12/15 35,00 34,00 32,00 31,00 23,00 27,00 33,00 27,00 31,50 28

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