BOI & COMPANHIA Seu melhor parceiro para bons negócios

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1 BOI & COMPANHIA Seu melhor parceiro para bons negócios 4 Twitter Scot 5 Mercado de reposição 8 Relação de troca 10 Mercado da carne sem osso 12 Proteínas alternativas 14 Couro e sebo 16 Reprodução 18 Mercado futuro 19 Insumos 20 Conjuntura 22 Facebook 23 Conjuntura 26 Relação de troca 28 Agricultura 29 Estatística 30 Fique sabendo Informativo Pecuário Semanal 1136 Ano de junho a 5 de julho de 2015 RETOMADA NA FIRMEZA DO MERCADO Maisa Módolo A pressão de baixa iniciada na última semana já não ocorre com a mesma intensidade. O desajuste entre a demanda e o preço pago pela arroba ocasionou redução das margens das indústrias este ano. Com isto, na última semana os frigoríficos testaram o mercado ofertando preços muito menores do que a referência. Em alguns casos, essa diferença chegou a R$8,00/@. No entanto, este cenário estava em desacordo com o volume disponível de animais terminados, restrito na maioria das regiões. Houve reduções nas referências de preços em boa parte das praças pecuárias, mas não na mesma intensidade testada pelos compradores. Assim foi formado um novo equilíbrio do mercado, com preços intermediários entre os valores pedidos pelos pecuaristas e as ofertas de compra das indústrias. Essa situação foi possível com o melhor ajuste entre oferta e demanda. Os frigoríficos reduziram os abates e alguns até ficaram fora das compras, a fim de diminuir o volume de carne no mercado, o que proporcionou redução dos estoques. Com o consumo frágil, esta movimentação não foi suficiente para valorizar a carne com osso, mas serviu para conferir mais firmeza ao mercado, que permaneceu estável em R$9,30/kg, para carcaças de animais castrados. Boi gordo (R$/@, a prazo) 149,00 148,50 148,00 147,50 147,00 25/5 26/5 27/5 28/5 29/5 1/6 2/6 3/6 5/6 Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista Peça 19/6 22/6 23/6 24/6 25/6 Traseiro 1x1 10,90 10,90 10,90 10,90 10,90 Dianteiro 1x1 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 Ponta agulha charque 7,20 7,20 7,20 7,20 7,20 Traseiro avulso 10,80 10,80 10,80 10,80 10,80 Dianteiro avulso 7,90 7,90 7,90 7,90 7,90 Boi casado (capão) 9,30 9,30 9,30 9,30 9,30 Vaca casada 8,70 8,70 8,70 8,70 8,70 Boi casado (inteiro) 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 Equiv. Físico Boi 139,52 139,52 139,52 139,52 139,52 Equiv. Físico Vaca 130,50 130,50 130,50 130,50 130,50 Equivalente Scot Boi 148,77 148,77 148,77 148,77 148,51 8/6 9/6 10/6 11/6 12/6 15/6 16/6 17/6 18/6 19/6 22/6 23/6 24/6 25/6 Vaca casada R$/kg, à vista. 9,00 8,50 8,00 7,50 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 Boi gordo internacional País US$/@ Brasil 47,76 Argentina 60,00 Uruguai 52,50 Paraguai 46,20 Austrália 49,50 Irlanda 66,30 Estados Unidos 90,62 jun/14 Relação de troca: PÁGINA Mato Grosso do Sul 8 Desvalorizações no mercado de derivados PÁGINA 14 Exportação e importação de sêmen bovino PÁGINA 16 Panorama da produção de milho nos Estados Unidos PÁGINA 28 1

2 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da Semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 25/6/15 147,50 147,50 136,50 137,00 135,00 140,00 136,00 136,00 141,00 142,00 142,00 5,35 5,40 140,00 144,00 24/6/15 147,50 147,50 136,50 138,00 135,00 140,00 136,00 136,00 140,00 142,00 142,00 5,35 5,40 140,00 143,50 23/6/15 147,50 147,50 136,50 138,00 135,00 140,00 136,00 136,00 140,00 142,00 142,00 5,35 5,35 140,00 143,00 22/6/15 147,50 147,50 136,50 137,00 135,00 140,00 136,00 136,00 140,00 141,00 142,00 5,35 5,35 140,00 143,00 19/6/15 147,50 147,50 136,50 137,50 135,00 140,00 137,00 136,00 140,00 141,00 142,00 5,35 5,35 140,00 143,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana -0,3% -0,3% -0,4% -0,7% 0,0% 0,0% -0,7% 0,0% 0,7% 0,7% 0,0% 0,9% 1,9% 0,0% 0,7% Mês -0,3% -0,3% -2,5% -0,7% -0,7% 2,2% -2,9% -2,9% -2,1% 0,0% -1,4% 4,9% 9,1% 1,4% 2,1% Ano 19,4% 19,4% 17,7% 24,5% 28,6% 25,0% 17,2% 16,2% 15,6% 17,4% 18,3% 21,6% 22,7% 33,3% 30,9% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 25/6/15 132,00 135,00 136,00 135,00 150,00 158,00 130,00 152,00 127,00 127,50 128,00 129,00 134,00 130,00 133,00 135,00 24/6/15 132,00 135,00 136,00 135,00 149,00 158,00 130,00 152,00 127,00 127,00 128,00 130,00 133,00 130,00 133,00 135,00 23/6/15 132,00 135,00 136,00 135,00 150,00 158,00 130,00 152,00 127,00 127,00 127,00 130,00 133,00 130,00 133,00 135,00 22/6/15 132,00 136,00 137,00 135,50 150,00 158,00 130,00 152,00 127,00 127,00 128,00 130,00 134,00 130,00 133,00 135,00 19/6/15 132,00 137,00 137,00 135,50 150,00 158,00 130,50 152,00 127,00 127,00 128,00 130,50 135,00 130,00 133,00 135,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% -1,5% -0,7% -0,4% 0,0% 0,0% -0,8% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% -1,5% -1,5% 0,0% 0,0% 0,0% Mês -2,2% -2,9% -2,9% -0,7% 2,0% 1,9% -1,5% -1,9% -0,8% -2,7% 0,0% -7,2% -0,7% 0,0% 0,0% 0,7% Ano 18,9% 16,4% 15,3% 17,9% 23,0% 20,6% 14,5% 19,7% 12,4% 11,8% 12,3% 8,4% 15,5% 15,0% 25,5% 27,4% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Francisco Woolf, Gustavo Aguiar, Juliana Pila, Maisa Módolo, Marco Silva, Mateus Ferreira, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. 2

3 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da Semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 25/6/15 137,50 137,50 129,00 128,00 125,00 129,00 129,00 129,00 132,00 132,00 132,00 5,15 5,20 132,00 136,00 24/6/15 137,50 137,50 129,00 128,00 125,00 129,00 129,00 129,00 132,00 132,00 132,00 5,15 5,20 132,00 136,00 23/6/15 137,50 137,50 129,00 128,00 125,00 129,00 129,00 129,00 132,00 132,00 132,00 5,15 5,20 132,00 135,00 22/6/15 137,50 137,50 129,00 129,00 125,00 129,00 130,00 129,00 131,00 132,00 132,00 5,15 5,20 132,00 135,00 19/6/15 137,50 137,50 129,00 129,50 125,00 129,00 131,00 130,00 131,00 132,00 132,00 5,15 5,20 132,00 135,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana -0,4% -0,4% -0,8% -1,5% 0,0% 0,8% -1,5% -1,5% 0,0% 0,0% 0,0% 1,0% 2,0% 0,0% 0,7% Mês -0,4% -0,4% -2,3% -0,8% -0,8% 1,6% -2,3% -3,0% -1,5% -0,8% -1,5% 6,2% 8,3% 1,5% 3,8% Ano 20,6% 20,6% 21,7% 28,0% 31,6% 26,5% 18,3% 15,2% 18,9% 17,9% 17,9% 21,2% 25,3% 33,3% 36,0% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 25/6/15 126,00 127,00 130,00 127,00 139,00 146,00 120,00 147,00 118,00 119,50 122,00 120,00 129,00 120,00 122,00 118,00 24/6/15 126,00 127,00 130,00 127,00 139,00 146,00 120,00 147,00 118,00 119,00 122,00 121,00 128,00 120,00 122,00 118,00 23/6/15 126,00 127,00 130,00 127,00 139,00 146,00 120,00 147,00 118,00 119,00 122,00 121,00 128,00 120,00 122,00 118,00 22/6/15 126,00 128,00 130,00 127,00 139,00 146,00 120,00 147,00 118,00 119,00 122,00 121,00 128,00 121,00 122,00 118,00 19/6/15 126,00 128,00 130,00 127,00 139,00 146,00 120,00 147,00 118,00 119,00 122,00 122,00 128,00 121,00 122,00 118,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% -0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% -1,6% 0,0% -0,8% 0,0% 0,0% Mês -0,8% -2,3% -0,4% -0,8% 0,7% 0,0% -1,6% -2,0% 0,0% -1,2% 0,0% -7,0% 0,8% 0,0% 0,0% -0,8% Ano 24,1% 19,2% 18,2% 19,8% 26,4% 22,7% 18,8% 38,7% 14,6% 14,9% 17,3% 9,1% 20,6% 16,5% 23,2% 22,9% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias 3

4 Marfrig vende unidade de frango e alimentos processados na Europa para JBS. MAPA vai destinar R$60 milhões para seguro do milho safrinha no Paraná. Portos terão R$14,7 bilhões investidos em 63 novos terminais de uso privado, diz ministro. Maiores aquíferos do planeta estão sob ameaça de esgotamento. Preço do boi gordo no Rio Grande do Sul está 7,5% maior que em São Paulo. Em maio o Brasil importou US$38,9 milhões em produtos lácteos. Embrapa testa uso de árvores como alimentação para bovinos no Pará. O mercado de insumos para reprodução animal sinaliza pequena melhora nas vendas. Boi gordo. Os abates estão menores, de maneira geral. Mercado com poucas negociações. Brasil responderá por 16,0% do aumento da oferta mundial de grãos nos próximos 10 anos. Archer Daniels Midland (ADM) investirá quase R$1,5 bilhão no país. Brasil enviará mais informações à Arábia Saudita para retomar exportação de carne bovina. Os frigoríficos, em um ano, elevaram em 17,0% os preços dos cortes, frente a 13,0% no varejo. Em um ano, preço do bezerro subiu três vezes mais que o boi gordo no Tocantins. 4

5 MERCADO DE REPOSIÇÃO GUSTAVO AGUIAR é zootecnista e consultor da Scot Consultoria gm@scotconsultoria.com.br COTAÇÕES EM QUEDA BOI MAGRO LIDERA OS RECUOS Segunda queda semanal em um mês, na média de todas as categorias e estados pesquisados. Isto reflete a situação de mercado mais frouxo, após meses de firmeza nas cotações. O movimento de alta perdeu força. O boi magro foi a categoria com a maior queda de preços nesta semana. Na média para os bovinos anelorados, o recuo foi de 0,4%. Em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, onde a referência para o animal de 12@ atingira R$2.000,00 por cabeça, negócios já são realizados em patamares menores e as cotações caíram. Nestas praças, os preços médios são de R$1.970,00, R$1.960,00 e R$1.940,00 por cabeça, respectivamente. Em São Paulo, no acumulado dos últimos doze meses, o boi magro, garrote e bezerro subiram 31,3%, 32,1% e 29,5%. Com isso, houve uma variação no cenário da alta acumulada das diferentes categorias. Os animais mais erados agora lideram as valorizações no último ano. Isto parece estar sendo ajustado neste momento, com a queda para o boi magro, em resposta à atual pressão baixista sobre o boi gordo. INDICADOR BEZERRO ESALQ/BM&F MS (à vista) Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 24/jun 7, ,77 446,45 23/jun 6, ,99 456,70 22/jun 6, ,58 464,97 19/jun 6, ,40 463,20 18/jun 6, ,89 469,69 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF SP R$/cab 1970,00 Troca 1,24 UF SP R$/cab 1730,00 Troca 1,41 UF SP R$/cab 1440,00 Troca 1,69 UF SP R$/cab 1280,00 Troca 1,90 SP MG 2000, ,00 1,22 1,29 SP MG 1740, ,00 1,40 1,54 SP MG 1440, ,00 1,70 1,85 SP MG 1280, ,00 1,91 2,12 MG GO 1740, ,00 1,30 1,16 MG GO 1460, ,00 1,55 1,30 MG GO 1220, ,00 1,85 1,57 MG GO 1060, ,00 2,13 1,81 GO MS 1980, ,00 1,14 1,19 GO MS 1720, ,00 1,31 1,37 GO MS 1440, ,00 1,57 1,59 GO MS 1250, ,00 1,81 1,80 MS BA 1990, ,00 1,16 1,22 MS BA 1700, ,00 1,36 1,45 MS BA 1460, ,00 1,58 1,65 MS BA 1290, ,00 1,79 1,97 BA MT 1890, ,00 1,22 BA MT 1560,00 1,48 1,43 BA MT 1360, ,00 1,70 1,67 BA MT 1160, ,00 1,99 1,87 MT PR 1830, ,00 1,24 1,30 MT PR 1560, ,00 1,45 1,49 MT PR 1340, ,00 1,69 1,76 MT PR 1200, ,00 1,88 2,00 PR PA 1910, ,00 1,30 1,33 PR PA 1660, ,00 1,49 1,55 PR PA 1410, ,00 1,76 1,81 PR PA 1240, ,00 2,00 2,10 Líder em suplementação de alta tecnologia PA RO 1570, ,00 1,33 1,31 PA RO 1340, ,00 1,56 1,58 PA RO 1160, ,00 1,81 1,77 PA RO 1000, ,00 2,10 1,97 RO TO 1630, ,00 1,33 1,21 RO TO 1360, ,00 1,59 1,36 RO TO 1200, ,00 1,80 1,58 RO TO 1090, ,00 1,98 1,81 TO MA 1800, ,00 1,25 1,33 TO MA 1630, ,00 1,38 1,61 TO MA 1400, ,00 1,60 1,77 TO MA 1220, ,00 1,84 2,02 MA RJ 1610,00 1,34 1,38 MA RJ 1330, ,00 1,63 1,57 MA RJ 1200, ,00 1,80 1,90 MA RJ 1050, ,00 2,06 2,23 RJ 1610,00 1,38 RJ 1410,00 1,58 RJ 1160,00 1,92 RJ 990,00 2,25 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1780,00 1,37 SP 1450,00 1,68 SP 1230,00 1,98 SP 1100,00 2,21 MG 1580,00 1,43 MG 1230,00 1,83 MG 1040,00 2,17 MG 900,00 2,50 GO 1780,00 1,26 GO 1440,00 1,56 GO 1170,00 1,92 GO 990,00 2,27 MS 1780,00 1,31 MS 1440,00 1,62 MS 1260,00 1,85 MS 1110,00 2,10 RS* 1800,00 1,49 RS* 1500,00 1,78 RS* 1270,00 2,10 RS* 1080,00 2,48 SC* 1850,00 1,41 SC* 1600,00 1,63 SC* 1350,00 1,93 SC* 1200,00 2,17 BA 1730,00 1,34 BA 1320,00 1,75 BA 1120,00 2,06 BA 970,00 2,38 MT 1650,00 1,35 MT 1310,00 1,70 MT 1140,00 1,95 MT 1010,00 2,21 PR 1720,00 1,44 PR 1400,00 1,77 PR 1190,00 2,08 PR 1040,00 2,38 PA 1430,00 1,47 PA 1130,00 1,85 PA 930,00 2,25 PA 830,00 2,52 RO 1480,00 1,44 RO 1140,00 1,87 RO 1030,00 2,07 RO 930,00 2,29 TO 1630,00 1,36 TO 1350,00 1,64 TO 1120,00 1,97 TO 1000,00 2,21 MA 1480,00 1,45 MA 1130,00 1,90 MA 1000,00 2,15 MA 850,00 2,52 RJ 1460,00 1,53 RJ 1190,00 1,87 RJ 990,00 2,25 RJ 860,00 2,59 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore). Obs: Troca refere-se ao poder de compra com a venda de bois gordos de 16,5@. 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1510,00 1,61 SP 1300,00 1,87 SP 1150,00 2,12 SP 1020,00 2,39 MG 1310,00 1,72 MG 1080,00 2,09 MG 890,00 2,53 MG 790,00 2,85 GO 1510,00 1,49 GO 1220,00 1,84 GO 1030,00 2,18 GO 870,00 2,58 MS 1540,00 1,51 MS 1320,00 1,76 MS 1090,00 2,13 MS 980,00 2,37 BA 1490,00 1,55 BA 1250,00 1,85 BA 920,00 2,51 BA 790,00 2,92 MT 1420,00 1,57 MT 1160,00 1,92 MT 930,00 2,40 MT 810,00 2,75 PR 1440,00 1,72 PR 1240,00 2,00 PR 1060,00 2,33 PR 970,00 2,55 PA 1240,00 1,69 PA 1060,00 1,98 PA 860,00 2,44 PA 740,00 2,83 RO 1260,00 1,69 RO 1080,00 1,97 RO 890,00 2,39 RO 780,00 2,73 TO 1350,00 1,64 TO 1120,00 1,97 TO 930,00 2,38 TO 840,00 2,63 MA 1260,00 1,70 MA 1070,00 2,00 MA 810,00 2,65 MA 700,00 3,06 RJ 1190,00 1,87 RJ 1030,00 2,16 RJ 840,00 2,65 RJ 730,00 3,05 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 300kg NOVILHA 18M 240kg BEZERRA 12M 165kg DESMAMA 8M 135kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1420,00 1,71 SP 1180,00 2,06 SP 990,00 2,46 SP 880,00 2,77 MG 1230,00 1,83 MG 1000,00 2,25 MG 770,00 2,93 MG 680,00 3,31 GO 1430,00 1,57 GO 1140,00 1,97 GO 880,00 2,55 GO 740,00 3,03 MS 1450,00 1,60 MS 1200,00 1,94 MS 930,00 2,50 MS 820,00 2,84 RS* 1340,00 1,99 RS* 1270,00 2,10 RS* 980,00 2,73 RS* 860,00 3,11 SC* 1410,00 1,85 SC* 1220,00 2,14 SC* 1020,00 2,56 SC* 940,00 2,77 BA 1410,00 1,64 BA 1130,00 2,04 BA 790,00 2,92 BA 680,00 3,40 MT 1340,00 1,66 MT 1090,00 2,04 MT 800,00 2,78 MT 700,00 3,18 PR 1360,00 1,82 PR 1170,00 2,12 PR 980,00 2,53 PR 870,00 2,84 PA 1180,00 1,78 PA 990,00 2,12 PA 750,00 2,79 PA 660,00 3,18 RO 1190,00 1,79 RO 1010,00 2,11 RO 800,00 2,66 RO 700,00 3,04 TO 1280,00 1,73 TO 1030,00 2,15 TO 850,00 2,60 TO 750,00 2,95 MA 1180,00 1,82 MA 990,00 2,17 MA 690,00 3,11 MA 590,00 3,64 RJ 1130,00 1,97 RJ 960,00 2,32 RJ 720,00 3,09 RJ 620,00 3,59 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore). Obs: Troca refere-se ao poder de compra com a venda de bois gordos de 16,5@. 7

8 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI MAISA MÓDOLO é engenheira agrônoma e analista da Scot Consultoria mv@scotconsultoria.com.br FOTO: BELA MAGRELA Boi magro / boi gordo* 1,41 1,38 1,36 1,35 1,34 1,34 1,33 1,32 1,32 1,30 1,31 Média = 1,29 Bezerro / boi gordo* 1,81 1,79 1,79 1,80 1,78 1,78 1,76 1,76 1,74 1,74 1,71 Média = 1,72 1,26 1,21 1,24 1,23 1,23 1,20 1,20 1,66 1,61 1,64 1,62 1,63 1,59 1,61 MATO GROSSO DO SUL 1,16 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 boi magro jan-15 fev-15 mar-15 média abr-15 mai-15 jun-15 1,56 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 bezerro jan-15 fev-15 média mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 O mercado de reposição perdeu força em Mato Grosso do Sul. Para os animais mais jovens, a melhor oferta de bezerros devido à safra pressiona as cotações. Do lado dos animais erados, a recente perda de firmeza no mercado do boi gordo desfavoreceu a procura por garrotes e bois magros. Este cenário, somado às incertezas quanto ao comportamento dos preços da arroba do boi gordo no momento da venda, tirou a firmeza do mercado de reposição. Considerando todas as categorias de machos para reposição, a desvalorização média em relação aos preços de maio está em 1,2%. Ainda assim, a queda é pouco expressiva se comparada às valorizações dos últimos meses. Em relação ao mesmo período do ano passado, os animais estão 32,2% mais caros, em média, sendo que neste mesmo intervalo o boi gordo subiu 18,8%. Isto explica a atual resistência na compra de bois magros no estado. Mais do que nunca, agora é um momento de cautela para compras devido à alta participação dos preços da reposição no custo do confinamento. O quadro ocasionou queda no poder de compra do pecuarista em relação a todas as categorias de animais de reposição. Atualmente o pecuarista consegue comprar 1,20 boi magro com o valor da venda de um boi gordo (16,5@) no estado. Em junho de 2014 era possível adquirir 1,34 boi magro com a venda do mesmo boi gordo. *BOI GORDO DE 16,50@ FONTE: SCOT CONSULTORIA *BOI GORDO DE 16,50@ FONTE: SCOT CONSULTORIA Garrote / boi gordo* Desmama / boi gordo* 1,61 1,57 1,53 1,49 1,45 1,41 1,37 1,58 1,55 1,55 1,52 1,51 1,51 1,51 1,49 garrote média 1,42 1,42 1,40 1,40 1,38 *BOI GORDO DE 16,50@ FONTE: SCOT CONSULTORIA *BOI GORDO DE 16,50@ FONTE: SCOT CONSULTORIA 2,10 2,05 2,00 1,95 1,90 1,85 1,80 2,02 2,06 2,05 2,04 Média = 1,48 Média =1,94 1,99 1,98 1,97 1,96 1,85 1,85 1,85 1,82 1,82 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 desmama média Com a Linha Agro da Belgo Bekaert Arames, cercou, tá cercado

9 projeto gráfico por Bela Magrela SCOT CONSULTORIA edição a 28 de junho de

10 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista e consultor da Scot Consultoria alex@scotconsultoria.com.br ATACADO MARGEM DA INDÚSTRIA CRESCE Mercado em alta. A valorização média dos últimos sete dias foi de 1,4%. Em duas semanas os cortes sem osso acumularam alta de 2,0% no atacado. Nesse período, no varejo houve recuo de preços. Ou seja, as altas impostas no mercado atacadista estão desalinhadas com o comportamento na ponta final. As altas não eram esperadas, considerando o período do mês. A partir da segunda quinzena é sazonal a queda no poder de compra da população. As altas maiores ocorrem com os cortes de dianteiro, de menor valor agregado e, portanto, mais vendidos em momentos de economia enfraquecida. Diante desse cenário, as indústrias têm conseguido preservar suas margens. A margem de comercialização da indústria que faz a desossa é de 19,0%. Desde que obteve seu menor resultado, em abril, os frigoríficos têm buscado blindar as margens. Reduzir as ofertas de compra e sustentar o preço da carne, mesmo que o consumo esteja patinando, tem sido a estratégia. Segundo o Banco Central, a inflação deve terminar o ano em 9,0%, o maior nível da última década, e o PIB recuar 1,1%. Ou seja, não há perspectiva de melhora no consumo. Pelo contrário, a tendência é que o poder de compra da população diminua cada vez mais. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ Reduzir as ofertas de compra e sustentar o preço da carne, mesmo que o consumo esteja patinando, tem sido a estratégia , , ,91 *REFERÊNCIA BOI GORDO DE 16,5@ COM 52% DE RENDIMENTO DE CARCAÇA 2.234,29 Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo FONTE: SCOT CONSULTORIA Atacado - cortes* R$/kg Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 11,56 2,21% 4,36% 29,14% Alcatra (miolo) 16,76 1,57% 1,25% 14,55% Alcatra com maminha 16,14 0,00% -0,52% 5,84% Alcatra completa 19,32 1,67% 1,21% 11,56% Capa de filé 11,39 0,74% 3,88% 31,57% Contra filé 17,11-0,34% -0,29% 14,63% Coxão duro 14,51 1,10% 2,23% 30,22% Coxão mole 15,15 1,45% 0,66% 28,30% Cupim 14,50-0,23% -4,29% 22,62% Filé mignon com cordão 28,10 2,18% 7,87% 21,51% Filé mignon sem cordão 31,13 1,30% 5,52% 16,71% Fraldinha 13,87 1,91% 6,61% 24,02% Lagarto 14,38 2,13% 2,01% 25,25% Lombinho 8,67 2,12% 3,34% 6,06% Maminha 16,55 1,53% 1,53% 11,89% Músculo 11,16-1,54% -3,11% 10,57% Paleta com músculo 11,73 2,55% 4,61% 30,04% Paleta sem músculo 12,08 0,55% 1,19% 24,25% Patinho 14,68 0,51% 0,28% 24,10% Peito 11,62 3,03% 3,49% 34,69% Picanha (A) 30,75 0,99% 4,31% 9,99% Picanha (B) 24,00 4,58% 7,43% 7,14% * mercado de São Paulo 10

11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista e consultor da Scot Consultoria alex@scotconsultoria.com.br VAREJO INFLAÇÃO BATE RECORDE Alta nos preços dos cortes em todas as praças pesquisadas, com exceção do Paraná, onde as cotações recuaram 1,1%. Em São Paulo a valorização em uma semana foi de 0,4%, de 0,2% em Minas Gerais e de 1,0% no Rio de Janeiro. A tentativa é de acompanhar a evolução dos preços no atacado. O IPCA-15 de junho de 2015 chegou aos 0,99%, o maior valor para o mês em quase 20 anos. Com isso, a prévia do índice no primeiro semestre de 2015 ficou em 6,3%, mais de 1,0% ao mês, em média. Ou seja, deve haver mais dificuldade para vender carne nos próximos meses. O IPCA-15 de junho de 2015 chegou aos 0,99%, o maior valor para o mês em quase 20 anos. Varejo - cortes (R$/kg) SP PR MG RJ MÉDIA DE PREÇOS MENSAIS EM SÃO PAULO (R$/KG) Acém 17,39 14,74 14,84 14,84 Variação dos preços Alcatra (miolo) 29,41 27,16 28,98 24,45 VAREJO - CORTES Alcatra com maminha 21,48 25,72 25,67 23,66 Contra filé 29,31 26,91 26,88 25,36 jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jun15/ mai15 jun15/ jun14 Costela 13,69 12,73 10,69 12,58 Coxão duro 23,39 21,27 22,29 21,93 Coxão mole 23,60 20,31 24,70 21,37 Cupim 19,62 15,75 16,78 18,33 Filé mignon com cordão Filé mignon sem cordão 43,99-35,73 30,66 45,94 42,24 37,40 34,06 Fraldinha 22,72 21,68 17,76 20,63 Lagarto 23,37 20,38 22,42 20,28 Lombinho 16,93 20,90 16,24 14,87 Maminha 26,53 26,26 26,52 24,48 Músculo 17,89 15,53 16,49 16,60 Paleta 17,04 15,11 17,12 16,28 Patinho 23,34 21,19 22,73 18,88 Peito 16,75 11,90 15,99 14,82 Picanha 40,31 41,16 35,71 32,70 Acém 14,15 14,04 14,03 15,14 15,22 15,14 15,51 15,76 15,85 16,23 17,22 18,02 17,76-1,4% 25,6% Alcatra (miolo) 28,40 27,12 27,31 27,93 29,08 29,90 30,85 31,02 31,95 32,29 31,41 29,55 28,89-2,2% 1,7% Contra Filé 24,88 24,57 24,83 26,09 26,11 27,07 28,41 28,96 28,87 27,83 29,23 28,53 28,68 0,5% 15,3% Costela 11,05 11,15 11,77 11,98 12,12 12,17 12,69 12,95 12,74 12,87 13,68 14,22 13,87-2,4% 25,6% Coxão duro 20,07 19,37 19,55 20,07 20,08 20,95 21,54 21,78 21,77 21,53 22,17 22,83 23,21 1,7% 15,6% Coxão mole 20,79 20,26 20,85 21,29 21,49 21,60 22,44 22,57 22,96 22,49 23,45 23,91 24,16 1,1% 16,2% Cupim 16,87 17,18 17,11 17,61 17,49 17,59 17,98 18,41 18,69 18,89 18,91 18,59 19,13 2,9% 13,4% Filé mignon com cordão 35,46 35,43 35,49 35,83 36,00 38,95 39,95 39,07 42,66 43,30 43,99 43,99 43,99 0,0% 24,1% Filé mignon sem cordão 38,39 39,23 40,01 42,92 43,67 45,11 46,38 46,27 48,01 46,10 46,32 48,34 47,22-2,3% 23,0% Fraldinha 18,64 18,65 18,49 18,61 18,79 20,58 21,49 22,48 22,69 22,80 21,80 22,89 22,17-3,1% 19,0% Lagarto 19,59 19,78 19,88 20,85 21,49 21,88 22,45 22,79 23,32 22,35 22,63 23,26 23,21-0,2% 18,5% Maminha 23,11 22,69 22,71 24,35 25,20 25,26 27,13 27,99 27,53 27,31 27,38 26,91 26,48-1,6% 14,6% Músculo 15,37 14,81 15,15 15,56 16,03 16,27 16,68 16,93 17,57 17,45 17,75 18,29 18,08-1,2% 17,6% Paleta 15,35 15,33 15,50 16,69 16,26 15,34 16,23 16,42 15,82 16,16 16,99 17,52 17,34-1,0% 13,0% Patinho 20,18 19,77 20,26 21,44 20,90 21,45 22,21 22,25 22,13 22,15 23,00 23,33 23,57 1,0% 16,8% Peito 15,13 15,12 14,66 15,11 15,37 15,82 16,15 16,24 16,07 16,20 17,11 17,34 17,12-1,3% 13,1% Picanha 35,95 36,66 37,54 37,38 38,60 40,02 42,26 41,96 42,33 42,00 40,82 40,19 40,19 0,0% 11,8%. 11

12 PROTEINAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO Época do mês não favorece as vendas. O mercado físico de cevados está com oferta e demanda equilibradas. Com isso, os preços se mantiveram inalterados na semana. O animal terminado segue negociado por R$68,00/@ em São Paulo. Mesmo com a manutenção nos preços na granja, o ligeiro aumento no preço do milho piorou a relação de troca para o suinocultor na última semana. Atualmente, em Campinas-SP, o produtor compra 8,43 quilos de milho com um quilo de suíno, 1,2% menos, frente à semana passada. No atacado, o cenário também foi de manutenção dos preços. A carcaça especial segue negociada por R$5,20/kg. Os atacadistas conduziram suas aquisições de modo a trabalhar com estoques ajustados, pois o consumo está lento. Para o varejo, a época o mês não favorece as vendas. Foram observadas reduções nos preços. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço da bisteca suína teve queda de 3,2% em sete dias. Na média de todos os supermercados pesquisados, o corte está cotado em R$10,58/kg. SUÍNOS 18/jun 19/jun 22/jun 23/jun 24/jun Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 68,00 68,00 68,00 68,00 68,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 5,20 5,20 5,20 5,20 5,20 Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 100,00 96,00 92,00 88,00 84,00 80,00 76,00 72,00 68,00 64,00 60,00 56,00 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 FONTE: SCOT CONSULTORIA 12

13 PROTEINAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS O mercado do frango vivo continua com o movimento ascendente. Nas granjas de São Paulo, a ave terminada teve alta de 4,0% na semana e está cotada em R$2,60/kg. O preço médio em junho está 12,4% maior que a média de maio. Além da ligeira melhora na demanda no mercado interno, junto a uma oferta mais ajustada, as exportações de carne de frango in natura estão melhores em junho, o que ajuda a escoar a produção. Nos primeiros catorze dias úteis deste mês, o Brasil exportou 17,2 mil toneladas diárias do produto, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na comparação com o mês anterior, houve aumento de 17,7% no volume exportado. Em relação a junho de 2014, o volume diário está 22,6% maior. Os preços dos ovos voltaram a recuar. A combinação de vendas fracas, estoques altos e oferta boa continuaram desestabilizando os preços. Em uma semana os preços caíram 10,6% nas granjas. A caixa com trinta dúzias de ovos é negociada, em média, por R$50,50. No atacado também houve queda na semana, de 9,8%. A caixa com trinta dúzias do produto tem sido negociada por R$55,00. Mesmos com as quedas, os preços de junho ainda estão 9,5% maiores que a média de maio passado. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 2,80 2,70 67,00 2,60 2,50 2,40 62,00 57,00 52,00 47,00 2,30 42,00 2,20 37,00 2,10 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 32,00 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 FONTE: SCOT CONSULTORIA FONTE: SCOT CONSULTORIA FRANGO 18/jun 19/jun 22/jun 23/jun 24/jun Granja interior SP - R$/kg 2,55 2,55 2,60 2,60 2,60 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,42 3,40 3,38 3,35 3,33 FONTE: SCOT CONSULTORIA OVO 18/jun 19/jun 22/jun 23/jun 24/jun Atacado SP - R$/30 dúzias 60,00 58,00 57,00 57,00 55,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 55,50 53,50 52,50 52,50 50,50 FONTE: SCOT CONSULTORIA 13

14 COURO E SEBO HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. Evolução dos preços do sebo no Brasil Central e o Rio Grande do Sul, em R$/kg, sem imposto. 2,10 2,00 1,90 1,80 1,70 1,60 Foto: Bela Magrela 1,50 1,40 DESVALORIZAÇÕES NO MERCADO DE DERIVADOS 1,30 2/1/14 2/2/14 2/3/14 2/4/14 2/5/14 2/6/14 2/7/14 2/8/14 2/9/14 BC 2/10/14 2/11/14 RS 2/12/14 2/1/15 2/2/15 2/3/15 2/4/15 2/5/15 2/6/15 Fonte: Scot Consultoria COURO VERDE As tentativas de recuos para os preços do couro verde, que vinham ocorrendo há algumas semanas, alteraram a referência. O produto de primeira linha no Brasil Central tem sido negociado por R$3,20/kg. Existem negócios em valores maiores, mas menos frequentes. A pressão dos importadores de peles nas negociações tem sido repassada pelos curtumes aos frigoríficos. Para o curto prazo, não são esperadas mudanças expressivas. SEBO O mercado do sebo está pressionado, apesar da oferta curta. Houve recuos no Brasil Central e no Rio Grande do Sul. Os preços de referência estão em R$1,70/kg e R$1,75/kg, sem imposto, respectivamente. As temperaturas menores colaboram com a menor utilização pelo setor de biodiesel e também atrapalha as vendas do setor de higiene e limpeza, que trabalha com estoques. Em relação à cotação de um ano atrás, o preço no Brasil Central está 6,3% maior, apesar do recuo de 10,5% em trinta dias. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central RS Brasil Central Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 25-jun 1,70 1,75 3,20 2,50 3,30 24-jun 1,72 1,80 3,30 2,60 3,30 23-jun 1,72 1,80 3,30 2,60 3,30 22-jun 1,72 1,80 3,30 2,60 3,30 19-jun 1,72 1,80 3,30 2,60 3,30 * a prazo FOB (sem ICMS) ** à vista, sem bonificação FOB Fonte: Scot Consultoria RS 14

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16 REPRODUÇÃO ANIMAL MILENA ZIGART MARZOCCHI é zootecnista, mestranda em produção animal sustentável e analista da Scot Consultoria mz@scotconsultoria.com.br EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DE SÊMEN BOVINO Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC), as exportações de sêmen bovino até maio de 2015 totalizaram 64,5 mil doses, frente a uma importação de 1,8 milhão de doses. Analisando maio deste ano em relação ao mesmo mês de 2014, tivemos um aumento de 8,0% no volume importado e as exportações foram 3,5 vezes maiores. O dólar valorizado encarece importações e facilita as vendas ao exterior. Segundo o último relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), o Paraguai e a Argentina são os líderes na exportação de doses de corte para o Brasil, com 60,0% e 27,0%, respectivamente do total importado. Para as doses de sêmen de raças de leite, Colômbia e Equador são os principais compradores, detendo 82,0% e 12,0% das exportações brasileiras. O mercado interno de sêmen tem trabalhado positivamente este ano e as expectativas em curto prazo são boas, principalmente pela estação de monta que se aproxima, quando geralmente ocorre um aumento nas doses comercializadas. FIGURA 1. Evolução da exportação de sêmen bovino até maio, em mil doses. FIGURA 2. Evolução da importação de doses de sêmen bovino até maio, em milhões de doses. 80,0 70,0 60,0 66,1 68,2 64,5 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 1,5 1,6 1,8 50,0 45,0 1,5 40,0 36,2 1,4 1,3 30,0 20,0 18,1 1,3 1,2 1,1 1,1 10, , Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria 16

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18 MERCADO FUTURO SAFRA COM CARA DE SAFRA FIGURA 1. Mercado futuro. Fonte: Bloomberg M FIGURA 2. Margem da indústria. Fonte: Bloomberg MERCADO FUTURO DO BOI GORDO BVMF - R$/@ à vista jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 *Índice 25/6 144,89 145,11 146,50 148,00 149,53 150,41 46,78 24/6 145,93 146,75 148,19 150,00 151,17 152,25 47,03 23/6 146,44 147,50 148,81 150,41 151,53 153,00 46,80 22/6 146,80 147,30 149,10 150,65 151,71 152,70 46,85 19/6 146,99 147,20 149,00 150,55 151,62 152,80 47,49 PROJEÇÃO** DE PREÇOS DA ARROBA COM BASE NO MERCADO FUTURO DO BOI GORDO (25/6) US$ à vista 46,00 47,30 47,20 47,30 47,20 47,10 Indicador 25/6 R$ a prazo C 147,00 147,40 RODAPE_BES_18x2cm.pdf 148,80 150,301 07/05/13 151,90 16:52 152,80 145,29 * Índice ESALQ - US$/@ à vista ** Valores projetados com o CDI A mudança de atitude das grandes indústrias que passaram a endurecer muito as negociações no mercado físico obteve bons resultados e mesmo diante do encurtamento das escalas os preços se mantiveram nos patamares praticados na última semana. O Indicador à vista, que terminou a semana cotado a R$144,99/@, não ganhou força e está hoje em R$144,78/@. Nos demais estados onde o encurtamento das escalas foi até maior que em São Paulo, os preços também ficaram praticamente inalterados consolidando a queda ocorrida nos últimos 15 dias. No mercado futuro, a expectativa de que as indústrias não aguentariam a pressão da diminuição da escala e teriam que retomar os preços de antes da pressão baixista, não se confirmou e esse foi o sinal para que um grande volume de vendas entrasse no mercado. O contrato de outubro, que fez máxima na semana passada ao redor de R$152,00/@, recuou forte, provavelmente com o movimento exacerbado por stops de posições compradas e chegou a fazer mínima de R$148,20/@, no pregão de 25/6, recuperando parte das perdas e cotado ao redor de R$149,20/@ ao meio dia, como pode ser observado na figura 1. A pressão negativa exercida pela indústria teve como resultado a diminuição nos abates e, logicamente, menor oferta de carne bovina, que ganhou sustentação e até subiu de preço ao longo LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da BES Securities. do mês, contrariando o histórico de queda de preços no meio do mês. Essa manutenção dos bons preços na carcaça casada aliada à queda de preços no físico colaborou novamente com a melhora das margens das indústrias, consolidando o movimento iniciado na semana anterior e estando atualmente no melhor patamar dos últimos 12 meses, como pode ser observado na figura 2. Existem atualmente duas análises bastante conflitantes com relação ao rumos dos preços do mercado futuro no curto prazo: os baixistas acreditam que ainda existe um volume bom de oferta de gado de pasto que virá ao mercado ao longo de julho devido à piora tardia das condições das pastagens e que esse volume somado aos primeiros lotes de animais confinados exercerá pressão negativa sobre os preços atuais. Já os altistas acreditam que diante da diminuição da oferta, o encurtamento das escalas e a melhora dos preços da carne, as indústrias não terão alternativa e terão que retomar os preços anteriores às quedas recentes. A pressão baixista no mercado futuro a partir desses preços tende a ser menor, na medida em que nos preços atuais de boi magro a conta do confinamento volta a ficar muito apertada, portanto o volume de vendas devido a fixação de preços deve diminuir. Novas baixas acontecerão apenas se o volume de vendas devido à liquidação de posições compradas voltarem a pressionar o mercado. Y CM Nosso negócio também é agronegócio MY CY Tel.: +55 (11) Site: CMY K 18

19 INSUMOS CONCENTRADOS ENERGÉTICOS R$/T R$/KG MS (%) MS (R$/T) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE ARROZ MG 600,00 0,60 91,0 659,34 13, ,85 60, ,90 FARELO DE ARROZ SP 430,00 0,43 91,0 472,53 13, ,83 60,0 787,55 FARELO DE GÉRMEN DE MILHO DESENGORDURADO SP 400,00 0,40 88,0 454,55 11, ,57 75,0 606,06 FARELO DE TRIGO GO 465,00 0,47 89,0 522,47 15, ,18 74,0 706,04 FARELO DE TRIGO RS 330,00 0,33 89,0 370,79 15, ,84 74,0 501,06 FARELO DE TRIGO SP 320,00 0,32 89,0 359,55 14, ,22 74,0 485,88 MELAÇO em pó (SP) 1.229,00 1,23 95, ,68 2, ,21 80, ,11 MELAÇO in natura 900,00 0,90 75, ,00 4, ,00 72, ,67 MILHO GRÃO GO 333,33 0,33 88,0 378,79 9, ,99 85,0 445,63 MILHO GRÃO MG 316,67 0,32 88,0 359,85 9, ,34 85,0 423,35 MILHO GRÃO MT 225,00 0,23 88,0 255,68 9, ,27 85,0 300,80 MILHO GRÃO SP 325,00 0,33 88,0 369,32 9, ,16 85,0 434,49 POLPA CÍTRICA PELETIZADA 300,00 0,30 91,0 329,67 6, ,45 82,0 402,04 SORGO GRÃO GO 316,67 0,32 89,0 355,81 11, ,59 72,0 494,17 SORGO GRÃO MG 233,33 0,23 89,0 262,17 11,0 2383,38 72,0 364,13 SORGO GRÃO SP 241,67 0,24 89,0 271,54 11,0 2468,51 72,0 377,13 * PB equivale a NNP (nitrogênio não proteico) Agropecuária é o nosso negócio. Entre em contato e fale com nossos técnicos Bürgi (19)

20 CONJUNTURA ANTONIO ROQUE DECHEN é professor Titular do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ/USP, Presidente da Fundação Agrisus, Presidente do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e Membro do Conselho do Agronegócio (COSAG-FIESP) Pesquisador Científico do Instituto Agronômico de 1975 a 1981 A SEMENTE DA VIDA ESTÁ EM NOSSO SOLO Foto retirada de: ultimateskirmish.co A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura) denominou o ano de 2015 como Ano Internacional do Solo. Diante disso, as Instituições de Ensino e de Pesquisa do Brasil voltaram sua atenção para este imenso patrimônio que é o nosso solo. O Instituto Agronômico adotou o tema: A semente da vida está em nosso solo, uma feliz escolha para a Instituição Agronômica pioneira em pesquisas sobre solos no Brasil. O IAC foi criado pelo Imperador D. Pedro II em 1887 em virtude de que, naquela época, a região do estado de São Paulo enfrentava sérios problemas com a exaustão da fertilidade dos solos, posto que o Brasil não tinha acesso a fertilizantes (A primeira referência à importação de fertilizantes é de 1895, realizada por Pereira Barreto). Entre 1876 e 1883 foram plantados 105 milhões de pés de café na região de Campinas, fazendo com que a região produzisse, em 1886, o equivalente a 15% de todo o café produzido no estado. O cultivo continuo de café sem o manejo adequado estava exaurindo a fertilidade dos solos. O primeiro diretor do Instituto Agronômico foi o alemão Franz Wilhelm Dafert, discípulo de Justus von Liebig (Lei do Mínimo), qual teve a difícil missão de mudar paradigmas e implementar ações com embasamento técnico cientifico junto aos produtores para assegurar que os solos fossem manejados de forma correta e possibilitassem cultivos sucessivos na mesma área, ou seja, foi o responsável pela ação pioneira de sustentabilidade em solos brasileiros, merecendo destaque também a visão empreendedora e contribuição de D. Pedro II com a implantação de Institutos de Pesquisas Agronômicas em diversas regiões do Brasil e da criação da primeira Escola de Agronomia do Brasil, na Bahia, em O Instituto Agronômico e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (fundada em 1901), são pioneiros em estudos dos solos em todas as suas vertentes, e em conjunto com a EMBRAPA, e as Instituições estaduais de ensino e pesquisas, prestam valiosa colaboração à sociedade brasileira e mundial, já que os solos são a base da nossa produção agrícola. O Brasil tem hoje uma produção agrícola expressiva: neste ano, está ultrapassando a barreira de produção de 200 milhões de toneladas de grãos, fazendo parte de um restrito grupo de países que produzem 1 tonelada de grãos por ano por habitante. Oportuna a escolha do tema: A semente da vida está em nosso solo, por uma instituição que já lançou 1020 cultivares de plantas das mais variadas espécies e realiza levantamentos detalhados de solos, tem laboratórios de análises químicas e física de solos, de análises de resíduos, todos com ISO 17025, sendo certamente uma das instituições brasileiras que mais contribui para a paz, produzindo alimentos e combatendo a fome. E como já disse John Boyd Orr, primeiro Diretor Geral da FAO, Não se constrói a paz em estômagos vazios. Privilegiado o estado que tem uma Instituição do porte do Instituto Agronômico, que implantado em Chão Fecundo (Título do livro comemorativo do Centenário da Instituição), continua lançando sementes a mãos cheias nos solos brasileiros, e como Instituição Pública tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento do País e qualidade de vida de todos nós. Parabéns aos pesquisadores e funcionários, parabéns Instituto Agronômico por seus 128 anos em pesquisas que vão além dos horizontes do solo. 20

21 FACEBOOK.COM/SCOTCONSUTLRIA 21

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23 CONJUNTURA PAULO VERDI é engenheiro agrônomo em treinamento pela Scot Consultoria Foto retirada de: wallpaper.ultradownloads.com.br PDCA: O CICLO VIRTUOSO O PDCA visa atingir as metas essenciais para a manutenção e crescimento de uma organização de forma sustentável, e pode ser uma importante ferramenta de auxílio à decisão. O ciclo PDCA é uma ferramenta gerencial de controle e melhoria contínua de processos. O PDCA visa atingir as metas essenciais para a manutenção e crescimento de uma organização de forma sustentável, e pode ser uma importante ferramenta de auxílio à decisão. O ciclo PDCA foi desenvolvido para ser utilizado como um modelo dinâmico. A conclusão de uma volta do ciclo deve dar início ao próximo, e assim sucessivamente. O espírito de melhoria contínua permite que as ações sejam reanalisadas e um novo processo de mudanças pode ser deflagrado. Nesta edição, apresentamos os benefícios do PDCA para os sistemas agropecuários. Será exemplificado um Plano de Ação para um confinamento e algumas possíveis ferramentas de controle dos processos. A sigla PDCA representa as palavras em inglês Plan, Do, Check, Act. Em português: Planejar, Fazer/Executar, Checar/Avaliar, Agir. Estas são as etapas chave definidas pela ferramenta. Veja a figura 1 na página 2. 23

24 CONJUNTURA PAULO VERDI é engenheiro agrônomo em treinamento pela Scot Consultoria AGIR PLANEJAR EXECUTAR CHECAR PLANEJAR A primeira etapa é o planejamento. Nesta fase o produtor deve estabelecer um plano de ação com objetivos e os processos e caminhos necessários para que sejam atingidos. Devem ser analisados os problemas que possam prejudicar o atingimento de metas, os fatores que influenciam o processo produtivo e a forma de ajustá-los. Deve ser feita sem pressa e de forma cautelosa por ser a principal etapa do ciclo. No plano de ação devem estar respondidas as seguintes perguntas: EXECUTAR A segunda etapa do ciclo é a execução do plano de ação. As principais atividades desta fase são o treinamento da mão-de-obra para executar as tarefas previstas no plano de ação, e a execução dos meios propostos para que as metas sejam atingidas. É importante que o plano previamente definido seja executado e controlado, para que possam ser feitas melhorias no futuro. AGIR A quarta etapa do ciclo é a ação. Devem ser tomadas providências baseadas nas avaliações e relatórios obtidos sobre a execução dos projetos. As ações devem ser tomadas em função dos resultados obtidos e erros e ineficiências identificadas. Neste caso, o plano deve ser reajustado e reestruturado para o ciclo seguinte. O que fazer? Quem irá fazer? Quando fazer? Onde fazer? Por que fazer? Como fazer? Ao responder claramente estas perguntas, evita-se que falhas venham a ocorrer nas próximas etapas do ciclo. O alinhamento com toda a equipe envolvida e a sua participação na definição do plano de ação e mecanismos de alcance de metas é fundamental para o funcionamento do ciclo. A definição de indicadores que avaliam os processos é essencial para análise futura do que foi planejado. Os indicadores podem ser produtividade, lucro, ganho de peso, mortalidade, consumo diário, acabamento de carcaça, custo da ração, custo das operações, etc. CHECAR A terceira etapa do ciclo consiste em checar e verificar a execução das atividades. Os resultados obtidos devem ser monitorados e avaliados. O importante é confrontar os resultados das ações e as maneiras que foram executadas as atividades. Esta etapa pode ser feita concomitantemente à execução das atividades ou após o término das mesmas, verificando erros ou falhas que possam ter ocorrido nos processos. A elaboração de relatórios específicos para cada um dos indicadores e depois uma análise contemplando todos os índices servem como insumo para o desenvolvimento da próxima etapa. 24

25 CONJUNTURA PAULO VERDI é engenheiro agrônomo em treinamento pela Scot Consultoria TABELA 1. Exemplo de Plano de Ação para algumas etapas do confinamento. PLANO DE AÇÃO Projeto: Confinamento de bovinos machos inteiros. Metas: Atingir ganho de peso diário de 1,5kg, sem ultrapassar custo diário por animal de R$6,50. Medida (O que) Formar lotes homogêneos Balancear ração específica dentro do limite de custo definido Misturar e fornecer ração Estabelecer logística do trato no confinamento Responsável (Quem) Vaqueiros e gerente Nutricionista animal Prazo (Quando) Momento da chegada dos bovinos 6 meses antes da chegada dos bovinos Local (Onde) Curral de manejo Escritório Tratadores 2 vezes ao dia Fábrica e currais Motoristas/ tratadores 1 semana antes do início do trato Fonte: Scot Consultoria - Escritório TABELA 2. Indicadores de controle dos resultados das atividades. MEDIDA Formar lotes homogêneos Balancear ração específica Misturar e fornecer ração Estabelecer logística do trato no confinamento Fonte: Scot Consultoria - Razão (Por quê) Nutrir os animais de acordo com a necessidade específica, e evitar dominância no lote. Fornecer ração com teores de nutrientes para que o bovino possa atingir o ganho de peso esperado, seguindo um processo de adaptação, a um custo desejável. Fornecer trato homogêneo, que permita o desempenho esperado a todo o lote. Otimizar o tempo de trato, consumo de combustíveis e mão-de-obra. Procedimento (Como) Separar os bovinos por categoria, peso e estado corporal. De posse da exigência nutricional dos animais, pesquisar o custo dos insumos disponíveis e utilizar programas de formulação de rações. Determinar tempo de mistura da ração, estipular quantidade e horários específicos para fornecer o alimento. Determinar rotas, horários, máquinas e responsáveis. INDICADORES ITENS DE CONTROLE Taxa de sodomia, taxa de bovinos com ganho de peso incompatível com o lote Ganho de peso diário dos bovinos, número de dias no cocho Amostragem de rações fornecidas, horário de fornecimento do alimento, porcentagem de sobra de alimentos no cocho Medição do tempo para fornecer a ração, consumo de combustíveis UM EXEMPLO DE PLANEJAMENTO A etapa de planejamento é decisiva para o sucesso do PDCA. Na tabela 1, apresentamos um plano de ação para um confinamento. Foram definidas as metas, os agentes, o momento que deve ser feito, o local, os benefícios e implicações da ação, e a maneira como deve ser executada. A tabela é uma simples apresentação de algumas atividades que devem ser planejadas em um confinamento. É importante lembrar que cada medida pode ser desdobrada em outras ações que compõem esta atividade, e a cada volta do ciclo o detalhamento deve ser mais completo, pois serão identificados diversos fatores de interferência nos processos. A elaboração do plano de ação envolvendo toda a equipe pode ser de importância fundamental para a execução e controle das atividades. Estimular uma tempestade de ideias (brainstorm) durante esta etapa é uma ferramenta interessante para obter processos mais eficientes e executáveis. Em conjunto a isso, o alinhamento sobre o quê, como e o por quê de cada atividade é maior quando se agrega a equipe neste momento de decisão. Além disso, facilita o treinamento e compreensão das atividades pelos colaboradores. AVALIANDO OS RESULTADOS Para analisar os resultados das medidas planejadas, devemos usar indicadores que sejam capazes de identificar erros e falhas. As mensurações podem ser feitas durante ou após o término do processo. Como exemplo, listamos na tabela 2 alguns indicadores capazes de avaliar o sucesso da execução do plano de ação e o resultado obtido. Mecanismos de controle devem ser estabelecidos também durante o plano de ação. O modo de obtenção e o responsável por isto devem ser definidos previamente. AVALIAÇÃO FINAL E CONSIDERAÇÕES Através de análises e relatórios de indicadores de todos os processos, é possível identificar falhas e pontos de melhoria. O estudo de causas e fatores de interferência permite que se tomem ações de ajustes para o próximo plano de ação. Por ser contínuo, o ciclo PDCA deve gerar melhorias a cada volta. O plano de ação tende a ficar mais detalhado e a complexidade das atividades aumenta. Porém, desta forma, será possível obter melhorias contínuas no sistema de produção e elevar o lucro da propriedade. 25

26 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista e consultor da Scot Consultoria rafael@scotconsultoria.com.br MILHO: PRESSÃO DE BAIXA DIMINUIU EM JUNHO Considerando a praça de São Paulo, atualmente é possível comprar 5,83 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo. Foto retirada de: pblfoundation.org FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA reço do milho grão na região de Campinas-SP, em R$ por saca de 60 quilos, sem o frete. 30,00 28,00 26,00 24,00 22,00 20,00 25,52 jun/14 Média = R$25,60 / saca de 60 quilos 23,54 22,98 23,40 21,99 jul/14 ago/14 set/14 out/14 26,74 nov/14 26,49 26,48 27,61 29,74 27,87 FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Relação de troca: sacas (60 quilos) de milho por arroba de boi gordo em São Paulo. dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 25,19 25,30 mai/15 jun/15 Na região de Campinas, em São Paulo, o preço do milho subiu ligeiramente em junho. Segundo levantamento da Scot Consultoria, os negócios saíram de R$25,00 por saca de 60 quilos no início do mês para os atuais R$25,30 por saca (25/6). Em relação ao preço médio de maio deste ano a alta foi de 0,5%. Na comparação com junho do ano passado, porém, o milho está custando 0,8% menos. Apesar da colheita da segunda safra em andamento no país, a menor oferta do lado vendedor (preços historicamente baixos) e as preocupações com o clima e produção de milho nos Estados Unidos deram sustentação às cotações do grão no mercado brasileiro. Considerando a praça de São Paulo, atualmente é possível comprar 5,83 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo. O poder de compra do pecuarista em relação ao grão piorou 1,4% em junho, frente a maio. Além do milho mais caro, os preços da arroba recuaram. Na comparação com junho do ano passado, porém, são 21,2% ou 1,02 saca a mais adquirida com o valor de uma arroba de boi gordo. No mercado futuro, os contratos de milho com vencimento em setembro e novembro de 2015 apontam para altas de preços. A movimentação é maior no segundo semestre, com relação às exportações, o que poderá dar sustentação aos preços no mercado interno. 6,50 6,00 5,50 5,00 4,50 4,81 jun/14 5,17 jul/14 5,39 ago/14 5,90 set/14 Média = 5,43 sacas de milho / arroba de boi gordo 5,92 5,83 5,74 5,44 5,47 5,40 5,38 5,23 4,92 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 Fonte: Scot Consultoria

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