Curso de Engenharia Mecânica Automação e Sistemas AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DOS COEFICIENTES DE ARRASTE E SUSTENTAÇÃO EM PERFIS DE ASA USANDO

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1 Curso de Engenharia Mecânica Automação e Sistemas AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DOS COEFICIENTES DE ARRASTE E SUSTENTAÇÃO EM PERFIS DE ASA USANDO TÚNEL DE VENTO Leandro Franciscon Vieira Itatiba São Paulo Brasil Novembro de 2004

2 ii Curso de Engenharia Mecânica Automação e Sistemas AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DOS COEFICIENTES DE ARRASTE E SUSTENTAÇÃO EM PERFIS DE ASA USANDO TÚNEL DE VENTO Leandro Franciscon Vieira Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Engenharia Mecânica Automação e Sistemas da Universidade São Francisco, sob a orientação do Prof. Dr. Guilherme Bezzon, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação. Orientador: Prof. Dr. Guilherme Bezzon Itatiba São Paulo Brasil Novembro de 2004

3 iii Avaliação Experimental dos Coeficientes de Arraste e Sustentação em perfis de Asa usando Túnel de Vento Leandro Franciscon Vieira Monografia defendida e aprovada em 17 de novembro de 2004 pela Banca Examinadora assim constituída: Prof Dr Guilherme Bezzon (Orientador) USF Universidade São Francisco Itatiba SP. Prof Dr Alberto Luiz Francato (Membro Interno) USF Universidade São Francisco Itatiba SP. Prof Ms Paulo Eduardo Silveira (Membro Interno) USF Universidade São Francisco Itatiba SP.

4 iv Sumário Lista de Siglas...v Resumo...vi Abstract...vi 1 Introdução Objetivos Metodologia Montagem do Túnel Início do Experimento Resultados Análise do Perfil de asa (Aerofólio) Considerações Iniciais Cálculo das Diferentes Velocidades Estimativa do Perfil de Pressões no Aerofólio Cálculos iniciais para formação dos gráficos de perfil de pressão Resultados obtidos Gráficos para forças na direção Y Gráficos para forças na direção X Área dos Gráficos (Valores de C y e C x ) Cálculo dos Coeficientes de Arrasto e Sustentação Conclusão Contribuições Extensões...23 Referências Bibliográficas...24

5 v Lista de Abreviações C D C L C p C x C y F x F y g h P P 0 P atm P d P man P s t V β γ τ p θ Coeficiente de Arraste Coeficiente de Sustentação Coeficiente de Pressão Módulo das Forças em X Módulo das Forças em Y Forças em X Forças em Y Aceleração da Gravidade Altitude Pressão Pressão Estática Pressão Atmosférica Pressão Dinâmica Pressão Manométrica Pressão de Estagnação Temperatura Ambiente Velocidade de Escoamento Pressão Barométrica Peso Específico Tensão de Cisalhamento Ângulo de Ataque

6 vi Resumo Esta monografia visa orientar o estudante de Mecânica dos Fluídos a utilizar o Túnel de Vento Didático da Universidade São Francisco. Neste projeto foi desenvolvida uma linha de cálculo prática para o estudo dos coeficientes de arraste e sustentação de um aerofólio em Túnel de Vento. Foi procedido o experimento e analisados os resultados gerando-se os gráficos do Perfil de Pressão e os valores dos coeficientes de arrasto e Sustentação para diferentes velocidades de Fluxo. PALAVRAS-CHAVE: Túnel de Vento; Coeficientes de Arraste e Sustentação; Perfil de Asa; aerofólio. Abstract This monograph intends to guide the Fluids Mechanical Students to work with the Wind Tunnel of São Francisco University. In this project was developed a practice way to study the Lift and Draft coefficients of airfoil in Wind Tunnel. It was done the experiment and analyzed the results, creating the Pressure Distribution graphics and the drag and lift coefficients to different flow speed. KEY WORDS: Wind Tunnel; Drag and Lift Coefficients; Airfoil.

7 1 1 INTRODUÇÃO Em 1876 Rayleigh postulou um padrão de comportamento do escoamento do ar que garantiu a possibilidade de um veículo se 'sustentar' no ar sem a necessidade de catapultas ou balões que o retirassem do solo. Através destas descobertas podemos demonstrar qual a função de uma asa em um avião, para isso devemos entender o vôo. O Vôo é explicado pela união de quatro conceitos: Peso Sustentação Arraste Tração Primeiro é preciso ter tração, que produzindo um movimento pelo fluído (no caso do ar) cria a sustentação, que vai se opor à gravidade representada pela força peso, o arrasto é a força que se opõe à tração e é causada pela resistência do ar. Para compreender melhor estes princípios é necessário que conheçamos esta substância que nos rodeia, o ar. A gravidade terrestre atrai esta imensa massa de gases da mesma forma que prende os objetos ao chão, criando assim a atmosfera. Quando um perfil próprio para a sustentação, como a asa, por exemplo, se movimenta no ar, sua forma especial faz com que o ar que passa por cima se movimente mais rápido do que o ar que passa por baixo. Isto se dá por um princípio da Física, onde as duas massas de ar têm de se deslocar ao mesmo tempo. Devido à curvatura da asa, o ar que passa por cima percorre um maior caminho. Para que as mesmas massas de ar que se separaram no bordo de ataque da asa se encontrem novamente no bordo de fuga, a massa de ar que passou por cima da asa tem que se deslocar mais rápido. Quando a velocidade de ar aumenta, sua pressão sobre a asa diminui. A diferença de pressão entre a parte de cima e a parte de baixo da asa é que produz a força de sustentação. Contudo é necessário que a asa assuma um ângulo específico chamado ângulo de ataque. Este ângulo é muito pequeno, não mais do que dez graus, se a asa inclina muito, torna-se não linear e acontece o estol, que pode até derrubar o avião. Isto porque a viscosidade do ar, que o mantém colado às asas diminui, de acordo com a inclinação, deste modo, um ângulo de ataque muito grande faz com que o ar literalmente se descole da superfície, o que chamamos de descolamento da camada limite.

8 2 Na década de trinta o conceito aerodinâmico mudou a vida de toda a sociedade, as formas quadradas foram banidas e os desenhos de curvas suaves tomaram conta. Figura 1-1 Demonstração da interação ar-perfil de asa. Devido à complexidade da interação escoamento-corpo, a determinação teórica das cargas aerodinâmicas (forças e momentos) é muitas vezes imprecisa. Apesar do desenvolvimento da aerodinâmica computacional, certas configurações exigem o uso do túnel de vento para a medição das cargas em condições próximas àquelas em que o corpo será utilizado. Para os ensaios em túnel de uma aeronave, por exemplo, constrói-se um modelo geometricamente idêntico e em escala reduzida (em geral 1:8 ou 1:10). Há ainda dois parâmetros, denominados número de Reynolds e número de Mach, que devem ser iguais para a situação real e do modelo. Com as condições acima respeitadas, garante-se a semelhança entre os escoamentos em uma aeronave e no seu correspondente modelo ensaiado em túnel. A velocidade do escoamento é obtida à partir do tubo estático de Pitot (ou simplesmente Pitot). Nele, a diferença entre as pressões total e estática - denominada pressão dinâmica é obtida. Em seguida, este valor é utilizado para o cálculo da velocidade, por intermédio da expressão para a pressão de estagnação. P 2 P V S = + γ0 2 (1) γ g Onde: PS = Pressão de Estagnação P0 = Pressão Estática

9 3 Por não saber o peso específico exato do ar no momento do experimento esta equação não é prática na maneira que está apresentada. Para o cálculo da velocidade no túnel utilizam-se conceitos de ventilação industrial baseados na norma AMCA (Air Movement and Control Association). Desta Norma obtém-se equações para a estimativa do peso específico do ar considerando a altitude do local e temperatura ambiente. Estas equações são descritas na norma AMCA de maneira simples para serem utilizadas de maneira prática, por tanto elas possuem constantes que possibilitam utilizar as unidades da maneira que foram obtidas, sem a necessidade de conversões. Calcula-se primeiramente a Pressão Barométrica ( β ): 5,25 6,5 β = h (2) 288 onde: β - Pressão Barométrica em mmhg h Altitude em Km O próximo passo é o cálculo do peso específico do ar (γ ): 273 β 13,595 γ = 1,293 (3) 273+ t 760 P 0 onde: γ - Peso Específico em Kg/m³ P 0 Pressão Estática em mmca t Temperatura ambiente ºC Parte-se então para o cálculo da velocidade (V): Pd 2g V = (4) γ

10 4 onde: V Velocidade do ar em m/s P d - Pressão Dinâmica em mmca g - Aceleração do Gravidade m/s² Coeficientes de Sustentação e Arraste Quando um corpo se move através de um fluido, há uma interação entre o corpo e o fluido. Esta interação pode ser descrita por forças que atuam na interface fluido-corpo. Estas forças, por sua vez, podem ser escritas em função da tensão de cisalhamento na parede, τ p, provocada pelos efeitos viscosos, e da tensão normal que é devida a pressão, P. p v τ θ da Figura 1-2 A resultante da distribuição de pressão e de tensão viscosa é determinada por integração ao longo da superfície afetada. A componente da força resultante que atua na direção do escoamento é denominada arrasto, D ( drag ), e a que atua na direção normal ao escoamento é denominada sustentação, L ( lift ). O arrasto e a sustentação podem ser obtidos pela integração das tensões de cisalhamento e normais ao corpo que está sendo considerado. As componentes x e y da força que atua num pequeno elemento de área da são: dfx = ( P da) cosθ + ( τ p da) senθ e (5) dfy = ( P da) senθ + ( τ p da) cosθ (6)

11 5 Assim, os módulos das forças C x e C y que atuam no objeto são: C x = df = P cos θ da + τ senθ da (7) x p C y = df = P senθ da + τ cos θ da (8) y p A Tensão de cisalhamento, τ p, sobre o perfil é provocado pelo atrito do fluido. O Arrasto por atrito não depende somente da distribuição desta tensão, mas também do formato do objeto. Como a viscosidade dinâmica dos fluidos usuais é pequena, a contribuição da força de cisalhamento para o arrasto total sobre o corpo é geralmente muito pequena. Esta conclusão também pode ser reescrita em função dos números adimensionais, ou seja, como os números de Reynolds dos escoamentos usuais são altos, a parte do arrasto total devida às tensões de cisalhamento é muito pequena. Os dispositivos geradores de sustentação mais comuns (aerofólios, pás, etc.) operam numa faixa larga de número de Reynolds na qual o escoamento apresenta uma natureza de camada limite. Nestas circunstâncias, a tensão de cisalhamento na parede, τ p, contribui pouco para a sustentação. Portanto, temos para os módulos das forças C x e C y as equações simplificadas: C C x y = df = P cos θ da (9) x = df = P senθ da (10) y Outra maneira prática de se obter tais coeficientes é gerando o gráfico da distribuição de pressão no aerofólio. Nota-se que as equações são integrais, portanto se forem calculadas as áreas sob a distribuição de pressão no gráfico obteremos os valores de C y e C x. Para a criação do gráfico com o perfil de pressão em X e em Y deve-se considerar o comprimento de atuação da força como um coeficiente percentual do tamanho total no eixo X e para o eixo Y um Coeficiente de pressão calculado pela equação (11). C P = P 1 v 2 2 ρ (11)

12 6 Para o cálculo dos coeficientes de Sustentação e Arrasto utilizam-se as equações: C L = C cos θ + C senθ (12) y x C C senθ C cosθ (13) D = y x 1.1 Objetivos O Objetivo desse trabalho é analisar as pesquisas já feitas na área da aerodinâmica de perfis de asa para colocar em prática os conhecimentos adquiridos em aula e propor uma maneira prática e didática para o cálculo da velocidade de fluxo no túnel e os coeficientes de arraste e sustentação do Perfil de asa. Para tal serão utilizandos conceitos de Ventilação Industrial baseados na Norma AMCA (Air Movement and Control Association) para o cálculo da velocidade e utilização de bibliografia especializada em aerodinâmica para o cálculo dos coeficientes.

13 7 2 METODOLOGIA Este capítulo descreve a montagem e a instrumentação do Túnel de Vento na primeira etapa do projeto e a coleta de dados na segunda etapa. 2.1 Montagem do Túnel O Túnel de vento consiste num Ventilador Centrífugo com uma tubulação retangular na sucção onde se localiza o perfil de asa a ser analisado e uma tubulação retangular da descarga, conforme se vê na Figura abaixo. Figura 2-1 Túnel de Vento Montado O Perfil de asa em escala reduzida pode ser rotacionado alterando seu ângulo de ataque através da rotação do disco onde se encontram as tomadas de pressão no perfil conforme figura abaixo. (A) (B) Figura 2-2 (A) Perfil de Asa dentro do túnel. (B) Pontos de tomada de Pressão no disco Giratório para definição do ângulo de ataque.

14 8 2.2 Início do Experimento Neste experimento será analisado o perfil de pressões do aerofólio num ângulo de ataque de 10º e com a velocidade do fluxo de ar variando através do fechamento da boca de entrada do túnel. Será ensaiado com aberturas de 25, 15, 10 e 5 mm. Obtêm-se, com o auxílio de um Tubo de Pitot a diferença ( P S P 0 ) (Estagnação menos Estática) na seção antes do perfil o que nos dá a Pressão Dinâmica (P d ). Este procedimento é repetido para as três aberturas experimentadas. Obtêm-se a pressão estática ( P 0 ) com o manômetro conectado na tomada de Pressão na parede inferior do Túnel e aberto para a atmosfera no lado aposto. Utilizando-se a pressão Barométrica, equação (2), e Pressão estática (P 0 ) na equação (3) obtemos o peso específico do ar. Com isso utiliza-se a equação (4) e a Pressão Dinâmica obtida na diferença (Estagnação menos Estática) para o cálculo da velocidade do fluído. Com a pressão estática para cada abertura diferente do túnel (Velocidade de fluxo diferente) obtêm-se os pontos de pressão no perfil, tanto na parte superior quanto na parte inferior, mantendo-se o manômetro aberto para a atmosfera. Nesta montagem, obtêm-se a relação P ( P ) =. Para obter-se o perfil de man P atm pressão (P) deve-se seguir a relação conforme a equação abaixo. P = P P P ) (14) man ( 0 S Com os valores de (P) será montada uma tabela das posições X e Y do perfil, juntamente com as pressões, superior e inferior do perfil. A partir desta tabela calcula-se o coeficiente de pressão e assim obtêm-se os gráficos para cada situação.

15 9 3 RESULTADOS Neste capítulo serão apontados os resultados obtidos em tabelas e colocado em prática as equações demonstradas na Introdução. 3.1 Análise do Perfil de asa (Aerofólio) O Perfil analisado está devidamente vetorizado e mostrado na figura 3 e as distancias, a partir do ponto 0 dos pontos de pressão estão representados na tabela 1. O comprimento total do aerofólio é de 100mm. Figura 3-1 Perfil de asa (aerofólio) analisado no Túnel de Vento Tabela 1 Superior X Y ,5 2 31,0 9, ,4 Inferior X Y ,3 2 31,0 2, ,5

16 Considerações Iniciais - As velocidades serão calculadas de acordo com as equações (1), (2),(3) e (4) descritas na introdução. - A temperatura ambiente no momento da experiência era de 20ºC. - A experiência foi realizada no Campus da Universidade São Francisco, em Itatiba estado de São Paulo com altitude de 760m do nível do mar. 3.3 Cálculo das Diferentes Velocidades Da equação (2) calcula-se a Pressão Barométrica: 5,25 6,5 β = h (2) 288 β = 694mmca Calcula-se, para as diferentes aberturas do túnel o peso específico do ar (equação 3) 273 β 13,595 γ = 1,293 (3) t 760 P e Tabela 2 Abertura (mm) Pressão Estática γ (kg/m³) , , , ,079 Finalmente a Velocidade de fluxo (equação 4). Pd 2g V = (4) γ

17 11 Onde a Pressão Dinâmica (P d ) se dá pela subtração da Pressão Estática (P 0 ) menos a pressão de Estagnação (P S ). P = P 0 (15) d P S A tabela abaixo mostra a velocidade para cada abertura do túnel. Tabela 3 Abertura (mm) Pressão de Estagnação (P S ) Pressão Dinâmica (P d ) V (m/s) , , , , Estimativa do Perfil de Pressões no Aerofólio Para cada abertura do Túnel de Vento foi levantado os valores de P ( P ) = a man P atm fim de obter o Perfil de Pressões (P) no Aerofólio. Deve-se observar que a Pressão acima do perfil é negativa e abaixo, Positiva conforme se vê na figura abaixo. Pressão Negativa Pressão Positiva Figura 3.2 Distribuição de Pressão no Aerofólio

18 12 Nas tabelas a seguir estão representados os valores obtidos de Pressão para cada abertura do túnel. - Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 25mm: Tabela 4 Ponto (P man ) Superior (P man ) Inferior Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 15mm: Tabela 5 Ponto (P man ) Superior (P man ) Inferior

19 13 - Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 10mm: Tabela 6 Ponto (P man ) Superior (P man ) Inferior Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 5mm: Tabela 7 Ponto (P man ) Superior (P man ) Inferior Cálculos iniciais para formação dos gráficos de perfil de pressão. Para cada condição de Velocidade de fluxo, calculam-se os valores de (P) na relação da equação (14). P = P P P ) (14) man ( 0 S

20 14 - Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 25mm: - (P 0 )=205 mmca, (P S )=85 mmca Tabela 8 Ponto (P) Superior (P) Inferior Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 15mm: - (P 0 )=190 mmca, (P S )=120 mmca Tabela 9 Ponto (P) Superior (P) Inferior

21 15 - Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 10mm: - (P 0 )= 180 mmca, (P S )= 145 mmca Tabela 10 Ponto (P) Superior (P) Inferior Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 5mm: - (P 0 )= 180 mmca, (P 0 )=170 mmca Tabela 11 Ponto (P) Superior (P) Inferior

22 16 Deve-se calcular o coeficiente de pressão (C p ) com a equação (11) para cada ponto obtido. - Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 25mm: Tabela 12 Ponto Superior Inferior 0 0,051 0, ,425 0, ,420 0, ,344 0, ,042 0,042 - Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 15mm: Tabela 13 Ponto Superior Inferior 0 0,175 0, ,539 0, ,517 0, ,444 0, ,160 0,160

23 17 - Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 10mm: Tabela 14 Ponto Superior Inferior 0 0,451 0, ,830 0, ,801 0, ,713 0, ,422 0,422 - Para ângulo de ataque de 10º e abertura de 5mm: Tabela 15 Ponto Superior Inferior 0 1,785 1, ,244 1, ,244 1, ,091 1, ,683 1,683 Para o eixo X dos gráficos devem-se utilizar os dimensionais em razão de porcentagem da dimensão total do aerofólio.

24 Resultados obtidos Gráficos para forças na direção Y. Abertura de 25mm -0,500 Distância em X Coeficiente de Pressão (Cp) -0,400-0,300-0,200-0,100 0,000 0, ,17 0,31 0,56 1 Superior Inferior Figura 3.3 Abertura de 15mm Distância em X Coeficiente de Pressão (Cp) -0,600-0,500-0,400-0,300-0,200-0,100 0,000 0,100 0,200 0, ,17 0,31 0,56 1 Superior Inferior Figura 3.4 Abertura de 10mm Coeficiente de Pressão (Cp) -1,000-0,800-0,600-0,400-0,200 0,000 0,200 0,400 0,600 Distância em X 0 0,17 0,31 0,56 1 Superior Inferior Figura 3.5

25 19 Abertura de 5mm Coeficiente de Pressão (Cp) -2,500-2,000-1,500-1,000-0,500 0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 Distância em X 0 0,17 0,31 0,56 1 Superior Inferior Figura Gráficos para forças na direção X. Abertura de 25mm -0,500 Distância em Y Coeficiente de Pressão (Cp) -0,400-0,300-0,200-0,100-0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 0,000 0,100 Superior Inferior Figura 3.7 Abertura de 15mm Coeficiente de Pressão (Cp) Distância em Y -0,600-0,500-0,400-0,300-0,200-0,100-0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 0,000 0,100 0,200 0,300 Superior Inferior Figura 3.8

26 20 Abertura de 10mm Coeficiente de Pressão (Cp) Distância em Y -1,000-0,800-0,600-0,400-0,200-0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 0,000 0,200 0,400 0,600 Superior Inferior Figura 3.9 Abertura de 5mm -3,000 Distância em Y Coeficiente de Pressão (Cp) -2,000-1,000-0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 0,000 1,000 2,000 3,000 Superior Inferior Figura Área dos Gráficos (Valores de C y e C x ). Para a obtenção das áreas dos gráficos foi utilizado o Software Auto CAD, onde foram traçados os gráficos em escala e com o auxílio do software se obteve as diferentes áreas plotadas. As áreas dos gráficos de forças na direção Y indicam os valores de C y para as diferentes velocidades do fluxo. As áreas dos gráficos de forças na direção X indicam os valores de C x.

27 21 Abaixo a tabela com os valores de C y e C x para cada abertura. Abertura (mm) V (m/s) C y C x 25 46,78 0,16 0, ,70 0,24 0, ,23 0,45 0, ,48 1,5 0,09 Tabela Cálculo dos Coeficientes de Arrasto e Sustentação. Com os valores de C y e C x nas equações (11) e (12) tem-se os coeficientes de Sustentação (C L ) e Arrasto (C D ) para o ângulo de incidência ( θ ) de 10º. C L = C cos θ + C senθ (12) y x C C senθ C cosθ (13) D = y x Abertura V (m/s) Sustentação Arrasto (mm) (C L ) (C D ) 25 46,78 0,1624 0, ,70 0,2435 0, ,23 0,4522 0, ,48 1,4932 0,1699 Tabela 17

28 22 Abaixo se têm os gráficos (Coeficiente de Sustentação X Velocidade de Fluxo) e (Coeficiente de Arraste X Velocidade de Fluxo). Coeficiente de Sustentação X Velocidade Coeficiente de Sustentação (CL) 1,6000 1,4000 1,2000 1,0000 0,8000 0,6000 0,4000 0,2000 0, Velocidade (m/s) Figura 3.11 Coeficiente de Arrasto X Velocidade Coeficiente de Arrasto (CD) 0,2000 0,1500 0,1000 0,0500 0,0000-0, Velocidade (m/s) Figura 3.12

29 Conclusão O experimento realizado nos mostra através dos gráficos obtidos que os coeficientes tanto de Arraste quanto de Sustentação tendem a zero quanto maior a velocidade de fluxo. Portanto, o coeficiente de sustentação diminui com o aumento de velocidade prejudicando o mesmo. Já o coeficiente de arrasto, que age contra o sentido de movimento, se reduz ao extremo, melhorando a condição do vôo. 3.8 Contribuições A Pesquisa desenvolvida ao longo deste trabalho buscou analisar os coeficientes de arrasto e sustentação de um perfil de asa em túnel de vento de maneira prática e didática para melhor entendimento dos ensinamentos de Mecânica dos Fluídos e desenvolvimento prático de conceitos de aerodinâmica. Observou-se durante o projeto que equações para cálculo de velocidade de fluxo em dutos obtidas da norma AMCA para Ventilação industrial se adequaram perfeitamente ao método utilizado para o cálculo dos coeficientes de Arrasto e Sustentação. Entretanto, o desenvolvimento do trabalho ao longo do tempo foi se tornando difícil, na medida que se aprofundava mais no tema, devido á falta de material bibliográfico confiável e prático para consultas teóricas e práticas. Assim, o projeto se baseou em poucas, mas confiáveis, bibliografias para desenvolver um futuro material para consulta e utilização do Equipamento Túnel de Vento para colocar em prática a teoria de Mecânica dos Fluídos, ensinada nos primeiros anos de Engenharia. 3.9 Extensões Este trabalho pode ser continuado podendo-se instrumentar o Túnel de Vento eletronicamente. Podendo-se obter os dados de Pressão automaticamente num Software (MatLab ou LabView, por exemplo) para análise dos coeficientes automaticamente.

30 24 Referências Bibliográficas ANSI/AMCA AN AMERICAN NATIONAL STANDARD. Laboratory Methods of Testing Fans for Aerodynamic Performance Rating. USA. Air Movement and Control Association International, Inc. and American Society fo Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers, FOX, Robert W., Mc DONALD, Alan T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 2ª Edição. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Dois S.A., MACINTYRE, Archibald Joseph. Ventilação Industrial e Controle da Poluição. 2ª Edição. Rio de Janeiro. LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., MUNSON, Bruce R., YOUNG, Donald F., OKIISHI, Theodore H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. Volume 1. São Paulo. Editora Edgard Blücher Ltda, MUNSON, Bruce R., YOUNG, Donald F., OKIISHI, Theodore H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. Volume 2. São Paulo. Editora Edgard Blücher Ltda, ISMAIL, Kamal A. R., Fenômenos de transferência: experiências de laboratório. Rio de Janeiro. Editora Campus Ltda, Aerodinâmica. Apresenta textos sobre aerodinâmica e túnel de vento. Disponível em: < Acesso em: 24 de nov. de Feira da Ciência. Apresenta textos sobre interação ar-perfil de asa. Disponível em: < Acesso em: 24 nov. de Vertical Wind Tunnel Corporation History. Apresenta textos sobre a história do túnel de vento no decorrer do século XX. Disponível em: < Acesso em: 24 nov. de Abstracts of Recent Papers. Apresenta resumo de documentários de descobertas na área de engenharia. Disponível em: < Acesso em 24 nov. de Undergraduate Senior Report Abstracts. Apresenta resumo de documentórios de descobertas na área de engenharia. Disponível em: < Acesso em 24 nov. de SULEMAN, Afzal. Experimental Aeroelastic Control using Adaptive Composites. Disponível via URL em: < Acesso em 25 nov. de 2002.

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