Novas Perspectivas da Equipe Multiprofissional para o Transplante Haploidêntico

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1 Novas Perspectivas da Equipe Multiprofissional para o Transplante Haploidêntico

2 Desafios do gerenciamento do cuidado no TCTH Haploidêntico Enfª Msc Maria Fernanda V. Esteves Coordenadora Enfermagem Hospital de Câncer de Barretos

3 Transplante Haploidêntico Diante da dificuldades de encontrar doadores aparentados e não aparentados compatíveis:

4 Transplante Haploidêntico Desafio: inativar as células imunologicamentes competentes (Linfocitos T) para não ocorrer a rejeição.

5 Histórico Anos 70 - Experiências catastróficas (rejeições e falha de enxertia); Anos 80 Depleção das células T com hemácias de carneiro - Aceitação 1994 Grupo Italiano, seleção de células CD34 diminuição rejeição 2007 Grupo da Duke apresentou protocolo com depleção in vitro ; 2008 Grupo de Baltimore (Efrain Fuchs) consolidou o uso da Ciclofosfamida nos dias +3 e +4 pós transplante também com depleção in vitro

6 Vantagens Disponibilidade do doador Um paciente tem 2,7 doadores potenciais haploidênticos 25 a 30% de chances de um doador familiar HLA idêntico 16 a 75% de um doador totalmente compatível em um registro de doadores Acesso imediato ao doador, rapidez na seleção comparado-se com o tempo médio de busca e confirmação de um doador não aparentado que é em torno de 3 a 4 meses Possibilidade de uso das células do doador para terapia celular no pós TCTH;

7 Desvantagens Necessidade de superar a barreira imunológica Depleção das células T in vivo ou ex vivo; Maior incidência de infecção pelo lento processo de imunoreconstituição Alta incidência de recidiva; Maior risco de falha de enxertia

8 Principais estratégias atuais Ciclofosfamida pós transplante Principal forma de depleção de células T usada no mundo com adaptações aos primeiros trabalhos Protocolo Clássico. Utilizando Fludarabina, TBI em baixa dose (200 Gy) e ciclofosfamida) Ciclofosfamida 50mg/kg utilizada nos dias +3 e + 4 Profilaxia de DECH com MMF e Tacrolimus

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10 Principais estratégias atuais Depleção de células T in vitro utilizando mega doses de CD34 Grupo Perugia GIAC - China Uso do G-CSF (G) para estimular o doador Imunossupressão intensificada pós transplante (I) Uso de ATG (A) Uso combinado de medula óssea e Sangue periférico (C)

11 Revisão de literatura compara a utilização do haplo com CFA pós, vantagens e perspectivas para o futuro Bashey, Solomon; Bone Marrow Transplantation, 2014

12 Bashey, Solomon; Bone Marrow Transplantation, 2014

13 O uso da CFA diminuição das taxas infecções quando comparado a depleção de células T e controlando a DECH. Futuro: otimizar os regimes de condicionamento por diagnóstico, melhorando a seleção do dor e aumento o efeito enxerto versus leucemia

14 Escolha do Melhor Doador Crossmatch Prova cruzada ( citometria de fluxo) Painel de anticorpos Anti HLA (Receptor) KIR Aloreatividade NK importante em doenças malignas na redução da recidiva Doador Jovem Sexo do doador?

15 Bashey, Solomon; Bone Marrow Transplantation, 2014

16 Revisão Brasileira: a modalidade de transplante com doador haploidentico se mostrou factível e as primeiras publicações e resultados mostram resultados animadores. Hamerschlak, 2016

17 Hamerschlak, 2016

18 Seguimento pós transplante Febre D0 ao D +5 liberação de citocinas no período de intensa alo Evitar Monitorização reatividade todos os imussupressores pós Cuidados transplante NF até realizar a CFS pós - Bashey, Solomon; Bone Marrow Transplantation, 2014

19 Experiência HCB com Haplo

20 Experiência HCB com LMMJ Grupo brasileiro (TCTH haploidêntico):

21 Regime de condicionamento padrão EWOG: - Bussulfano (12,8 a 19,2 mg/kg EV ) / Ciclofosfamida (120mg/Kg) / Melfalano (140mg/m²) ± ATG - Prof DECH: ciclosporina ± MTX Locatelli et al., Blood 2005; 105: 410

22 Regime alternativo - Grupo japonês: - Bussulfano (560mg/m² - VO) / Fludarabina (120mg/m²) / Melfalano (180 a 210mg/m²) - Prof DECH: ciclosporina / tacrolimus ± MTX

23 Experiência HCB com LMMJ Grupo brasileiro (TCTH haploidêntico): Bussulfano (12,8 a 19,2 mg/kg EV ) / Fludarabina (120mg/m²) / Melfalano (140mg/m²) Prof DECH: Ciclofosfamida 50mg/Kg/dia - D+3 e D+4 Ciclosporina / MMF D+5

24 Experiência HCB com LMMJ De maio/2014 ao final/2017: - 10 TCTH haploidênticos / 7 pacientes - Todos fizeram o uso de azacitidina como ponte até o transplante, com mediana de 10 ciclos (3 a 18). - A mediana de idade dos pacientes no momento do 1º TCTH foi de 4 anos (2 a 8).

25 Experiência HCB com LMMJ Evolução: - DECH aguda (grau III-IV:) 2/7 - DECH crônica (moderada/grave): 4/7 - um paciente ainda em uso de imunossupressão. - Nenhum paciente faleceu por complicações relacionadas ao TCTH. - Dois pacientes faleceram por recidiva (após 2º TCTH haploidêntico). - Cinco pacientes se mantêm em remissão, com quimerismo completo do doador, com mediana de seguimento de 25 meses (7 a 38) após o TCTH.

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27 Obrigada! Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. Cora Coralina

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