TÓPICOS DE CORRECÇÃO

Documentos relacionados
1 Capítulo 4 Comp m l p e l me m ntos de d Funçõ ç es

5.7 Aplicações da derivada ao estudo das funções.

Capítulo III. Limite de Funções. 3.1 Noção de Limite. Dada uma função f, o que é que significa lim f ( x) = 5

AULA 16 Esboço de curvas (gráfico da função

cotg ( α ) corresponde ao valor da abcissa do

1. Considere a representação gráfica da função f. Determine: 1.1. A variação de f em 2, A variação de f em 0,6.

5.1 Noção de derivada. Interpretação geométrica de derivada.

Capítulo III. Limite de Funções. 3.1 Noção de Limite. Dada uma função f, o que é que significa lim f ( x) = 5

4 Cálculo Diferencial

4 Cálculo Diferencial

AULA 13 Aproximações Lineares e Diferenciais (página 226)

Exercícios de exames e provas oficiais

Identifique todas as folhas Folhas não identificadas NÃO SERÃO COTADAS. Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa EXAME DE CÁLCULO I

Na aula anterior vimos a noção de derivada de uma função. Suponha que uma variável y seja dada como uma função f de uma outra variável x,

Ficha de Problemas n o 6: Cálculo Diferencial (soluções) 2.Teoremas de Rolle, Lagrange e Cauchy

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 3. Considere a função f que para valores de x é de nida pela relação f(x) = x(sin /x).

Apostila de Cálculo I

Proposta de teste de avaliação

Capítulo II. Funções reais de variável real. 2.1 Conceitos Básicos sobre Funções. ( x)

Cálculo Diferencial e Integral I

Exercícios de exames e provas oficiais

Exercícios de exames e provas oficiais

Unidade 3. Funções de uma variável

MATEMÁTICA A - 12o Ano Funções - 2 a Derivada (concavidades e pontos de inflexão)

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa TÓPICOS DE CORRECÇÃO DO EXAME DE CÁLCULO I. Ano Lectivo o Semestre

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Primavera 2004/2005. Cálculo I. Caderno de Exercícios 4

MATEMÁTICA A - 12o Ano Funções - 2 a Derivada (concavidades e pontos de inflexão)

T. Rolle, Lagrange e Cauchy

Se tanto o numerador como o denominador tendem para valores finitos quando x a, digamos α e β, e β 0, então pela álgebra dos limites sabemos que.

1 Roteiro Atividades Mat146 Semana4: 22/08/16 a 26/08/2016

Exercícios de Cálculo p. Informática, Ex 1-1 Nas alíneas seguintes use os termos inteiro, racional, irracional, para classificar

CAPITULO I PRIMITIVAS. 1. Generalidades. Primitivação imediata e quase imediata

Exercícios orientados para a Prova Escrita de Fundamentos de Matemática Aplicada C Prof. Germán Suazo

FICHA DE TRABALHO N.º 8 MATEMÁTICA A - 10.º ANO FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

TEMA 4 FUNÇÕES FICHAS DE TRABALHO 11.º ANO COMPILAÇÃO TEMA 4 FUNÇÕES. Jorge Penalva José Carlos Pereira Vítor Pereira MathSuccess

Cálculo Diferencial e Integral I

CÁLCULO II Prof. Jerônimo Monteiro

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 3

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 1ª FASE 25 DE JUNHO Grupo I

Exercício- teste 1. Matemática II 2 o Semestre de 2009/2010. a) Provar que n (2i 1) = n 2

13 Fórmula de Taylor

Escola Secundária com 3º ciclo Tomaz de Figueiredo

6 Sucessões e Funções

Capítulo II. Funções reais de variável real. 2.1 Conceitos Básicos sobre Funções. ( x)

CDI-II. Resumo das Aulas Teóricas (Semana 5) 1 Extremos de Funções Escalares. Exemplos

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano de escolaridade Versão 2

FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS

Instituto Superior Técnico - 1 o Semestre 2006/2007 Cálculo Diferencial e Integral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2015/16 - LEAN, LEMat, MEQ FICHA 8

Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Métodos Computacionais Marcelo Nogueira

MATEMÁTICA A - 12o Ano Funções - Assintotas

Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL. Prof. Rodrigo Carvalho

CÁLCULO DIFERENCIAL 5-1 Para cada uma das funções apresentadas determine a sua derivada formando

Cálculo Diferencial e Integral I - LEIC

Lista de Exercícios 2 1

Conceitos: Função. Domínio, contradomínio e imagem de uma função. Funções potência, exponencial e

A o ângulo à superior a 180º, na opção B é inferior a 90º e na opção C é superior a 135º. e sen 0.

SMA333 8a. Lista - séries de Taylor 07/06/2013

Derivadas de funções reais de variável real; Aplicação das derivadas ao estudo de funções e problemas de optimização. x ;

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 1ª FASE 25 DE JUNHO Grupo I

Cálculo I IM UFRJ Lista 1: Pré-Cálculo Prof. Marco Cabral Versão Para o Aluno. Tópicos do Pré-Cálculo

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

s: damasceno.

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A

Capítulo 1 Funções reais de uma variável 1.3 Derivadas de funções definidas implicitamente

( a) ( ) ( ) ( ) 1. A função m : x x x 2 tem por representação gráfica. A C 1 B D Seja f uma função definida em R.

Cálculo diferencial. Motivação - exemplos de aplicações à física

Funções de varias variáveis

Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō Exame - 12 de Janeiro de h00m

Integração Numérica. Cálculo Numérico

3 Limites e Continuidade(Soluções)

Matemática A. Previsão 3. Duração do teste: 180 minutos º Ano de Escolaridade. Previsão Exame Nacional de Matemática A 2013

Exercícios de Revisão de Conceitos Fundamentais

Exercícios de exames e provas oficiais

CÁLCULO I. 1 Assíntotas Oblíquas. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Grácos.

CÁLCULO I 1º Semestre 2011/2012. Duração: 2 horas e 30 minutos

x + 2 > 1 (x 2)(x + 2) x + 2 > e

MATEMÁTICA A - 12o Ano Funções - 2 a Derivada (concavidades e pontos de inflexão) Propostas de resolução

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE MÉTODOS NUMÉRICOS Prof.: Magnus Melo

Módulo 3 FUNÇÕES (1ª Parte)

1. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

Prova Escrita de MATEMÁTICA A - 12o Ano a Fase

CÁLCULO DIFERENCIAL EM CAMPOS ESCALARES E VECTORIAIS

COMISSÃO DE EXAMES DE ADMISSÃO. Prova de Matemática

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 1ª FASE 25 DE JUNHO 2018 CADERNO 1

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 1ª FASE 25 DE JUNHO 2018 CADERNO 1

Geometria Analítica. Números Reais. Faremos, neste capítulo, uma rápida apresentação dos números reais e suas propriedades, mas no sentido

UFRJ - Instituto de Matemática Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática Mestrado em Ensino de Matemática

Capítulo V: Derivação 137

Acadêmico(a) Turma: Capítulo 7: Limites

Matemática 2 Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MORTÁGUA Ficha de Trabalho nº5 - Funções - 12º ano Exames 2006 a 2010

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Biomatemática/ Matemática I FOLHAS PRÁTICAS

Exercícios de Cálculo Diferencial e Integral I, Amélia Bastos, António Bravo, Paulo Lopes 2011

(x 2,y 2 ) (x 4,y 4 ) x

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA 7 5 DE MARÇO DE 2018

Transcrição:

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa EXAME E CÁLCULO I Ano Lectivo 007-08 - º Semestre Eame Final de ª Época em de Junho de 008 Duração: horas e 30 minutos É proibido usar máquinas de calcular ou telemóveis Não tenha o seu telemóvel consigo Não são esclarecidas dúvidas Simpliique os cálculos ao máimo Justiique sempre as suas respostas Pode usar o verso das olhas de eame Os rascunhos devem estar bem identiicados Não pode desagraar as olhas do eame Identiique todas as olhas Data de publicação das notas: 6 de Junho às 9h00 Data ÚNICA de consulta pedagógica: 7 de Junho às 0h00 na Sala 0 (Uma vez encerrada está encerrada!!) TÓPICOS DE CORRECÇÃO

. (3 valores) Conorme prometido no dia de Abril, aqui vai o eercício sobre o teorema da piscina agitada com umas variantes. Considere a unção y ln RESOLUÇÃO: a) ( valor) Calcule a sua primitiva. a) Trata-se da primitiva de um produto de duas unções, e ln. Está mesmo a pedir o método por partes. Faça-se u, e v ln. Então, u u, e v ; então + C.ln ln ln ln b) Tendo obtido na alínea anterior a primitiva da unção y ln, para calcular este integral basta simplesmente utilizar a Fórmula de Barrow: ln d. b) ( valor) Calcule c) ( valor) Justiique por que não consegue encontrar por meios elementares o valor h [,] de que ala o teorema da piscina agitada, ainda que esse valor eista. Note que esta pergunta tem duas partes: justiicação da eistência de h, justiicação de que não o consegue determinar por meios elementares.ln ln ( 8ln ) 5 ln 8ln c) i) Primeiro, vamos justiicar a eistência de h. Para isso, basta ter presente o célebre Teorema da Média, aplicado a este conteto, que nos diz:, h, tal que: Seja () uma unção contínua no intervalo [ ]; então, eiste [ ] ( ) d ( ) ( h)

Resta justiicar que é uma unção contínua pois é o produto de duas unções contínuas, a saber: a unção identidade y, contínua, e a unção y ln, contínua no seu domínio. 5 ii) Para obter o h, teríamos de azer: 8ln ( )( hln h). Como temos um h dentro do argumento da unção logaritmo e outro ora, é impossível resolver esta equação em ordem a h por meios elementares. 3

. ( valor) Segue-se uma primitiva tão ácil que até vai pensar no provérbio quando a esmola é grande o pobre desconia : P [ ( )] e cos π sin e RESOLUÇÃO: Mais uma vez não há razão para desconiar, é mesmo uma primitiva imediata dada! e u. e cos u u Sabendo que a derivada de uma unção eponencial ( ) que pode passar para ora da primitiva, basta azer Note que u sin. e cos e cos e cos Assim, sin ( e ) π sin ( e ) π. e + C π. Não percebeu? Derive!! u e, e que π é uma constante para termos a resposta à questão.

3. ( valores) Considere as duas unções: ( ) sin g( ) sin a) (0.5 valores) Qual o cardinal do número de zeros de cada uma das unções? b) ( valor) Diga, justiicando, por que motivo () é dierenciável em R, enquanto que g() tem ininitos pontos do seu domínio onde não é dierenciável. c) (.5 valores) Considere ambas as unções, () e g() deinidas apenas no intervalo π 3π, ; diga por que motivo (ou motivos) o Teorema de Rolle é aplicável a () mas não a g(). d) ( valor) Com base nos eemplos da alínea c) diga se o Teorema de Rolle é condição necessária para a eistência de etremo. RESOLUÇÃO: Consideremos o gráico de cada uma das unções acima mencionadas: ( ) sin g( ) sin a) Ambas as unções repetem um mesmo padrão ciclicamente, um número ininito (mas contável/ordenável) de vezes. Assim, o cardinal do número de zeros de cada uma das unções é o mesmo: Ale Zero. b) As unções e g parecem iguais mas não são!! Nos pontos onde g ( ) 0, a unção muda bruscamente de direcção, enquanto isso não acontece nos pontos onde ( ) 0 (que são os mesmos!!). Vamos conirmá-lo analiticamente. 5

A unção é contínua e dierenciável em todo o seu domínio, e a sua unção derivada será: ( ) ( sin ) sin. cos Já a unção g, numa vizinhança do ponto 0, é-nos dada por: { sin( ), > 0 g ( ) sin( ), < 0 A derivada da unção g no ponto zero será: g g ( ) lim e h 0 h< 0 g g ( ) lim d h 0 h> 0 ( 0 + h) g( 0) sin( h) h lim h 0 h> 0 sin 0 h ( 0 + h) g( 0) sin( (0 + h) ) sin( 0) sin( h) h lim h 0 h< 0 h lim h 0 h< 0 h Logo, não eiste derivada da unção g para 0, padrão este que se repete em todos os pontos kπ, com k Ζ. c) O Teorema de Rolle eige, para poder ser aplicado neste caso, que a unção seja contínua no intervalo π 3π π 3π, (e ambas são), e que seja dierenciável no intervalo,, eigência que só a unção cumpre. Assim, à luz do Teorema de Rolle, a unção terá necessariamente um zero da derivada entre π 3π,, enquanto relativamente à unção g, o Teorema de Rolle não nos assegura este acto, já que não se cumprem as condições para a sua aplicação. d) Não é condição necessária, como se pode constatar pelo acto de a unção g ter uma ininidade de mínimos locais em todos os pontos em que g ( ) 0 mas não ser dierenciável em nenhum desses pontos, onde, portanto, g' ( ) não se anula pois nem sequer eiste. Mais genericamente, o mesmo raciocínio é válido para o mais amoso contra-eemplo da história h, que tem um etremo local em 0, apesar de a unção não da humanidade, a unção ( ) ser dierenciável nesse ponto. 6

. ( valores) Considere as seguintes sucessões: u n ( ) n n, v n n + e w n n. a) (0,5 valores) Mostre que é termo da sucessão u n. 50 b) (,5 valores) Encontre o menor índice n para o qual as três sucessões estão simultaneamente a uma distância do seu limite inerior a 50. c) ( valor) Calcule lim w n w n. d) (,5 valores) Mostre que o limite da sucessão u n pode ser calculado através do Teorema das Sucessões Enquadradas, usando as sucessões v n e w n e seus respectivos limites (não se esqueça de veriicar que o enquadramento é válido para qualquer n). RESOLUÇÃO: a) Será o termo que veriica a equação 50 ( )n, logo o índice será ímpar e teremos n 50 n n 5 n 5. É o quinto termo da sucessão. b) O limite das três sucessões é zero, trivialmente. Podemos veriicar quando é que esta condição se veriica para cada sucessão individualmente. Para a sucessão u n será o seto termo, uma vez que a distância a zero dos termos da sucessão diminui com n. No caso da sucessão v n temos: v n < 50 n + < n +> 50 n > 9, pelo que a condição veriica-se a partir do 50 termo de ordem 50. Finalmente para a sucessão w n temos: w n < 50 n < n > 50, pelo 50 que a condição eigida veriica-se a partir do termo de ordem 5. Logo as três sucessões estão simultaneamente a uma distância inerior do seu limite inerior a 50 5. c) Substituindo e simpliicando obtemos: lim w w n n lim + n n lim + n n ( e ) e a partir do termo de ordem 7

d) Para o enquadramento de u n ser válido temos que mostrar que n ( )n n n +, para qualquer n. Para n ímpar temos n n, onde a segunda desigualdade é imediata dado o sinal n + dos termos. Temos que veriicar que n n n n n, o que é válido para qualquer natural. Para n par temos n n, onde a primeira desigualdade é imediata dado o sinal dos n + termos. Temos que veriicar que n n + n + n n n + n n 0. Aplicando a órmula resolvente temos que esta desigualdade é válida para n, o que se veriica para qualquer natural. Portanto, para qualquer n, w n u n v n. Como limw n limv n 0, pelo TSE, limu n 0. 8

5. (5 valores) Considere a seguinte unção deinida de R R z (, y) ln ( y) : a) (0.5 valores) Indique o domínio da unção (, y ), graicamente. D, e represente-o b) (.5 valores) Calcule a ronteira, o interior, o eterior, os pontos de acumulação e a aderência de D. É um conjunto aberto, echado, ou nem uma coisa nem outra? c) (0.5 valores) Justiique que a curva de nível de cota ( z ) deine uma relação implícita entre e y, y g(). Encontre y g(). d) d) ( valor) Suponha agora que (, y) 0 deine de orma implícita como e, ou seja, h(y). Calcule '( e) unção de y em (, ) Implícita. ' h pelo Teorema da Função d) (,5 valores) Calcule ( h ) () através da regra de derivação da unção inversa e posteriormente conirme o resultado encontrado através da regra da derivada da unção implicita, em que y é deinido implicitamente como unção de. RESOLUÇÃO: a) (, y) D { R : y > 0} (, y) { : 0 > 0} y Ou seja, o domínio é ormado pelo primeiro quadrante e pelo segundo quadrante, ecluindo os eios. 9

b) ront( D ) {(, y) R : y 0 ( y 0 0) } int( D ) {(, y) R : y > 0} D et. ( D ) {(, y) R : y < 0} D {(, y) R : y 0} {(, y) R : y 0} D c) ln( y) ln( y) D é um conjunto aberto, e não conseguimos reescrever esta unção da orma usual y g(). No entanto, estamos perante uma relação implícita entre y e, em que a cada valor de está associado um só valor de y que veriica a condição. Concretamente, quando d) Seja ln( y) ln( y), temos.ln( y ) ln( y) y e, e não conseguimos reescrever esta unção da orma h(y). No entanto, através do Teorema da Derivada da Função Implícita, podemos aspirar a conhecer h ( y). Derivando de ambos os lados em ordem a y, não esquecendo que h(y) : ' d) ln( y) ln( y) [ ln( y) ] y y ( + y) + y + 0 ( + ) y y y + y + y Agora, tal como vimos na alínea c), quando y e, temos que. Assim, avaliando h (y), y, e : em ( ) ( ) h ( e) e + 3e ' y 0

d) O Teorema da derivada da Função Inversa diz-nos que sendo h (y) uma unção, y, e, temos a seguinte relação: injectiva numa vizinhança do ponto ( ) ( ) ( h )() h( e) ( h )() 3e 3e, e portanto Conirmando o resultado encontrado através da regra da derivada da unção implícita, em que y é deinido implicitamente como unção de, g() ln y : ' ( y) ln( y) [ ln( y) ] y y ( y + y ) + y y y y + y y que é de acto o inverso do que oi obtido na alínea d)., y, e : Concretizando agora para ( ) ( ).. e + e ( h )() 3e ' Está conirmado, unciona!

6. (3 valores) Considere a seguinte unção: 0 ( ) < + cos 0 a) (0.5 valores) Pronuncie-se sobre a dierenciabilidade da unção em todo o seu domínio. b) ( valor) Escreva o desenvolvimento desta unção pela Fórmula de Taylor, em π torno de, até ao termo de terceira ordem (termo onde igura a terceira derivada). Não se esqueça de indicar o respectivo Resto de Lagrange (não é necessário majorá-lo). c) (.5 valores) Estude a unção quanto à monotonia para 0. Usando esta inormação, e outra que possa achar útil, aça um esboço do gráico da unção e comprove a legitimidade do polinómio encontrado na alínea anterior. RESOLUÇÃO a) Para < 0 a unção tem derivada inita em todos os pontos porque qualquer unção polimonial é contínua e não eistem pontos angulosos. Para > 0 a unção é igualmente dierenciável porque é a soma de duas unções dierenciáveis em R (contínuas e sem pontos angulosos). No ponto de mudança de ramo, 0, a unção não admite derivada inita porque não é contínua. Ora comprove: lim ( ) lim lim 0 ( ) 0 0 0 lim ( ) lim + cos 0 + 0 0 Como não eiste limite no ponto 0 (limites laterais dierentes), a unção não é contínua neste ponto e por isso não é dierenciável em 0. R \ 0. Assim, é dierenciável em { } b) 3 ( ) π ' π π '' π π ''' π π + + + + R! 3! π π R3 c cos c! IV onde ( ) ( ) π com c 3

π π π ( ) + 0 + 0 + 0 + + cos( c) π 6 π ( ) + + cos( c) π π + 6 3 ( ) + R3 3 π 6 π 3 π c) Para estudar a unção quanto à monotonia, temos que estudar o sinal da primeira derivada da unção. Sabemos que não eiste derivada no ponto 0, sendo a unção relativa à primeira derivada dada por: 0 ( ) < sen > 0 Para > 0, a derivada é sempre positiva ou igual a zero, logo a unção será crescente. Note que sen 0 sen, o que é sempre verdade. Onde é que a derivada se anula? Muito simples π sen 0 sen + kπ, com k Ζ Por outras palavras, a unção anula-se em π 5π,,... 3

π π y + 6 3 Eis o polinómio de 3º grau em torno do ponto naquela vizinhança! π. Ajusta-se bem ao gráico da unção