Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco

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Transcrição:

Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco Janeiro, 2014

Roteiro Internacional Recuperação da economia dos EUA (e global). Europa saindo da recessão, China crescendo bem. Crescimento nos EUA e na China deve beneficiar a América Latina. Risco: caso o desemprego nos EUA caia muito rápido ou surjam sinais de inflação, as taxas de juros podem subir mais cedo que o esperado, o que reduziria a liquidez global e criaria pressão sobre as economias emergentes. Brasil Crescimento deve ficar em torno de 2%, investimento deve desacelerar. Desemprego deve permanecer baixo, mas há menor criação de emprego. Dados fiscais continuam piorando na margem, risco de rebaixamento de uma nota. O real deve depreciar, mas BC deve continuar intervindo. Fatores que não devem se repetir em 2014 levaram à pior resultado em conta corrente em 2013. Esperamos que a taxa Selic chegue a pelo menos 10.75%. Inflação deve ficar um pouco acima de 6%. 2

Recuperação global ou estagnação secular? 2004-2007 2012 2013 2014 2015-2020 Mundo 5.1 3.2 2.8 3.5 3.4 EUA 2.9 2.8 1.9 3.0 2.5 Zona do Euro 2.5-0.6-0.4 0.9 1.4 Japão 1.9 2.0 1.8 1.5 1.1 China 12.1 7.8 7.7 7.5 6.9 Fonte: Haver Analities, CEIC, Bloomberg, Itaú Unibanco 3

Europa: fim da recessão e retomada incipiente do crescimento PIB da zona do euro variação no trimestre, com ajuste sazonal Índice de preços do consumidor da Zona do euro - variação anual 1.0% 4% 0.5% 0.0% 0.26% 0.08% 3% -0.5% 2% -1.0% 1% -1.5% 0% -2.0% 2008 2009 2010 2011 2012 2013-1% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 CPI Núcleo do CPI Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg, Haver Analitics, FMI, Eurostat 4

Economia dos EUA está melhorando Crescimento anualizado do consumo no 4º trimestre (até nov/13) acelerou para 3.5%. Criação de empregos (payroll) Milhares 300 200 100 0-100 -200-300 -400-500 -600 2009 2010 2011 2012 2013 Gasto pessoal com consumo - real (% trimestre contra trimestre com ajuste sazonal anualizado) 5.0% 4.5% 4.0% 3.5% 3.0% 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% 0.5% 0.0% 2010 2011 2012 2013 Fonte: Itaú Unibanco, BLS, Bloomberg 5

China: ainda desacelerando, mas com melhor perspectiva para 2014 As reformas seguem avançando e devem ter efeito positivo sobre o crescimento. Movimento de liberalização financeira tem gerado volatilidade, mas as intervenções do Banco Central tem sido capazes de acalmar a situação. PIB crescimento anual, % 12.7% 14.2% 11.3% 9.6% 9.2% 10.4% 9.3% 7.8% 7.7% 7.5% 7.3% 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Itaú Unibanco, CEIC 6

Crescimento nos EUA e China deve beneficiar a América Latina Em 2014, crescimento deve acelerar na Colômbia, México e Peru e deve seguir em patamar elevado no Chile. No Brasil, questões idiossincráticas dominam e levam a crescimento baixo em 2014-15. PIB crescimento anual 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% Chile Colômbia México Peru Brasil 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Itaú Unibanco, Haver Analytics 7

Inflação sob controle permite juros mais baixos em 2014 Com o Fed subindo juros, bancos centrais da América Latina também deverão apertar a política monetária em 2015. Peru México 2013 2014 2015 2013 2014 2015 PIB - % 4.9 5.3 5.6 PIB - % 1.2 3.6 3.8 PEN / USD (dez) 2.80 2.90 2.95 MXN / USD (dez) 13.1 12.8 12.8 Taxa de Juros - (dez) - % 4.00 3.50 4.00 Taxa de Juros - (dez) - % 3.50 3.50 4.50 IPC - % 2.9 2.5 2.0 IPC - % 4.0 3.7 3.2 Colômbia Chile 2013 2014 2015 2013 2014 2015 PIB - % 3.8 4.2 4.5 PIB - % 4.2 4.2 4.5 COP / USD (dez) 1929 2000 2025 CLP / USD (dez) 526 540 550 Taxa de Juros - (dez) - % 3.25 3.00 4.0 Taxa de Juros - (dez) - % 4.50 4.00 4.50 IPC - % 1.9 2.9 3.0 IPC - % 3.0 2.8 3.0 Argentina 2013 2014 2015 PIB - % 2.7 0.0-3.0 ARS / USD (dez) 6.52 9.45 13.7 BADLAR - (dez) - % 21.6 27.0 35.0 IPC - % (Estimativas Privadas) Fonte: Itaú Unibanco 28.4 37.0 30.0 8

Risco: o mercado de trabalho nos EUA pode se recuperar antes do previsto pelo FOMC Em um cenário alternativo, a produtividade do trabalho não acelera, e a taxa de desemprego pode cair rápido demais. Crescimento da produtividade (por horas trabalhadas) Taxa de desemprego* 5.0% 8.5% 4.5% 4.0% 8.0% 3.5% 7.5% 3.0% 7.0% 2.5% 6.5% 2.0% 1.5% 6.0% 1.0% 5.5% 0.5% 5.0% 0.0% 4.5% -0.5% -1.0% 4.0% -1.5% 3.5% 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 2012 2013 2014 2015 2016 Ano Média (1980-95) IU (Basico) Média (1996-2005) Média (2005-2013) Projeção do FOMC (Dez/13) IU (Alternativo) Fonte: Itaú Unibanco, FED, Haver *Assume estabilização da taxa de participação e crescimento populacional de 0,8% a.a 9

Desemprego caindo mais que o esperado pode levar a expectativa de aperto monetário mais rápido Treasury 10 anos (%) Treasury 10 anos vs. moedas de Latam 4.25 3.5% 115 4.00 3.75 3.50 3.25 3.00 2.75 2.50 2.25 2.00 1.75 2013 2014 2015 2016 Mercado Alternativo Base 3.0% 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% Apr-13 Jun-13 Aug-13 Oct-13 Dec-13 Treasury 10y Principais economias de Latam* (direita) 110 105 100 95 Fonte: Itaú Unibanco, FED *Índice composto por Brasil, Chile, Peru, Colômbia e México. 10

Commodities: nossas previsões para o curto prazo Índice de Commodities Itaú 150 134.4 137.2 130 120.2 119.4 110 99.2 100.6 104.4 108.5 105.6 90 91.0 70 71.7 50 49.4 61.8 30 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Itaú Unibanco 11

Brasil: O que esperamos no curto prazo? 2012 2013 2014 2015 Atividade econômica PIB (%) 1.0 2.2 1.9 2.2 Desemprego (%) - Dezembro 5.5 5.3 5.8 5.8 Inflação IPCA (%) 5.8 5.9 6.2 6.2 Política monetária Taxa SELIC (%) 7.25 10.00 10.75 11.50 Fiscal Superávit primário (% PIB) 2.4 1.9 1.3 1.7 Balança de pagamentos Câmbio (dez) 2.08 2.36 2.55 2.55 Conta corrente (% PIB) -2.4-3.7-3.5-2.9 12

Esperamos crescimento de 1.9% em 2014 Crescimento anual do PIB Variação do PIB ante o trimestre anterior (com ajuste sazonal) 8% 7.5% 7% 1.8% 1.8% 6% 5% 5.7% 6.1% 5.2% 1.3% 4% 3% 2% 1% 0% -1% 1.1% 3.2% 4.0% -0.3% 2.7% 1.0% 2.2% 1.9% 2.2% 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 0.8% 0.6% 0.5% 0.6% 0.3% -0.2% -0.5% -0.7% 2010 T1 2011 T1 2012 T1 2013 T1 2014 T1 Fonte: Itaú Unibanco, BCB 13

Desaceleração devido à queda do investimento Índice mensal de investimento (FBCF) (com ajuste sazonal) 2013 2014 2014-2013 190 Consumo 2.1 2.0-0.1 180 Gastos do Governo 1.9 2.7 0.2 170 Investimento 5.7 1.0-0.8 Exportações 2.1 2.0 0.0 Importações 8.4 1.8 0.9 160 150 Variação em Estoques 0.4-0.1-0.5 140 PIB 2.2 1.9-0.3 130 120 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 14

out/08 fev/09 jun/09 out/09 fev/10 jun/10 out/10 fev/11 jun/11 out/11 fev/12 jun/12 out/12 fev/13 jun/13 out/13 Desemprego baixo, mas há menor criação de empregos Medidas de taxa de desemprego (%) 10.0 População ocupada variação em 12 meses milhares 9.0 8.0 7.0 6.0 5.0 6.2 5.3 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 4.0-100 -200 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 15

Quais as consequências para a economia? Salários e consumo devem crescer menos. Inflação segue pressionada. Queda na popularidade do Governo. Massa salarial crescimento anual Vendas no varejo crescimento anual 7.4% 10.9% 5.9% 5.8% 6.9% 6.5% 8.9% 9.6% 9.0% 8.4% 4.2% 3.9% 4.8% 6.3% 6.0% 6.6% 3.1% 2.8% 5.1% 4.1% 1.6% 2.1% 2.0% 3.4% 3.2% 3.0% 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 16

Resultado fiscal deve piorar em 2014 Eleições reduzem a probabilidade de que ajustes no orçamento federal (ainda não previstos) aconteçam em 2014 e também deverão reduzir o esforço fiscal em nível regional. Receitas extraordinárias, tais como Refis e Libra, aumentaram o resultado de 2013, mas não deverão contribuir na mesma magnitude em 2014. %PIB 2011 2012 2013e 2014e Diferença 2013-2011 Diferença 2014-2013 Superávit primário consolidado 3.1% 2.4% 1.9% 1.3% -1.2% -0.6% Superávit primário gov. central 2.2% 2.0% 1.5% 1.1% -0.7% -0.5% Receita líquida federal 19.7% 20.0% 20.3% 20.2% 0.6% 0.1% Despesa total federal 17.5% 18.3% 18.7% 19.1% 1.2% 0.4% Superávit primário gov. regionais 0.8% 0.5% 0.4% 0.2% -0.4% -0.2% Outros* 0.1% 0.2% 0.0% 0.0% -0.1% 0.0% *Fundo Soberano do Brasil e Superávit Primário Empresas Estatais Fonte: Itaú Unibanco, Banco Central do Brasil, Tesouro Nacional 17

Por que o primário cai em 2014? Superávit primário e receitas atípicas (% GDP) Decomposição das receitas atípicas em 2013 3.5% 3.1% Não se repete em 2014 3.0% 2.7% 2.7% Não se repete em 2014 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% 0.5% 0.0% 2.4% 2.0% 1.8% 1.8% 1.3% 1.1% 1.2% 1.5% 0.9% 0.8% 0.9% 0.9% 0.6% 0.5% 0.4% 2009 2010 2011 2012 2013E 2014E Superávit primário convencional Superávit primário recorrente Operações não-recorrentes Leilão de Libra 0.3% Dividendos nãorecorrentes 0.2% Refis Federal 0.4% Fluxo deve diminuir em 2014 Refis São Paulo 0.1% Fonte: Itaú Unibanco, BCB 18

Haverá downgrade em 2014? CDS já precifica rebaixamento do rating soberano. CDS 5 anos vs. rating (S&P) CDS 5 anos vs. rating (Fitch) 350 326 350 326 300 300 262 262 250 200 150 199 Brazil 215 150 178 239 177 250 200 150 199 Brazil 215 161 190 271 228 100 113 110 100 114 110 50 50 0 Brasil (BBB) BBB BBB- BB+ 0 Brasil (BBB) BBB BBB- BB+ Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 19

2014 trará volatilidade, BC deve manter intervenção Novo programa de intervenção do BC vende US$ 1 bi / semana, o que equivale a: 21% das reservas hoje. 25% das reservas em abril/14. 50% das reservas em fevereiro/16. Demanda potencial por hedge, entretanto, ainda é alta; estimulando Banco Central a colocar mais swaps para não pressionar a moeda. Swaps e dívida cambial do Governo como % da dívida externa privada, de estatais e intercompanhia 80% 60% 40% 20% 0% -20% 2003 2005 2007 2009 2011 2013 Hedge cambial na CETIP (estoque em R$ bi) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 Fonte: Itaú Unibanco, BCB,CETIP 20

O dólar ganhará força? Haverá overshooting do real? Taxa de câmbio 2.60 2.45 2.55 2.30 2.36 2.15 2.00 1.85 1.70 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 Fonte: Itaú Unibanco, BCB 21

Conta corrente: por que piorou em 2013? Por que vai melhorar? 2013 Produção de petróleo bruto recuou 3.5%. US$ 4.6 bi de combustíveis importados em 2012 foram contabilizados de forma atrasada. 2014 Alta na produção de petróleo devido a menos interrupções para manutenção. Câmbio mais depreciado. Atividade moderada. Déficit em conta corrente (% PIB) Contribuição do saldo de petróleo e derivados para a conta corrente (%PIB) 2% Petróleo : 0.6 p.p. [ 3.7% 2.8% 2% 1% 0.8% 1.4% 2.4% 2.8% 1% 0.3% 2012 2013 0% -1% -1% 0.0% -0.1% 0.0% -0.4% -0.4% -0.6% -0.1% -0.1% 2010 2012 2014P 2016P 2018P 2020P Fonte: Itaú Unibanco, ANP 22

Depreciação leva à redução do déficit em conta corrente Câmbio atual é compatível com equilíbrio, mas impacto do câmbio leva tempo para ter efeito e pode haver oscilação no curto prazo. Resultado em transações correntes % PIB 3% 2% 1% 0% -1% -1.5% -2% -3% -4% -2.9% -3.7% -3.5% -5% 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 Fonte: Itaú Unibanco, BCB 23

BC sinaliza fim do ciclo, mas mercado precifica aumentos adicionais Esperamos Selic em pelo menos 10.75% em 2014. Precificação da SELIC implícita na curva de juros 14% 13.71% 13% 12% 11% 11.50% 10% 10.75% 9% 8% 7% 6% 2008 2010 2011 2013 2014 2015 Projeção Itaú Unibanco Apreçamento da SELIC implícito na curva de DI futuro Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 24

As taxa de juros continuarão subindo? Aumento na percepção de risco Brasil jun-10 jun-10 dez-10 dez-10 jun-11 jun-11 dez-11 dez-11 jun-12 jun-12 dez-12 dez-12 jun-13 jun-13 dez-13 dez-13 jun-10 jun-10 dez-10 dez-10 jun-11 jun-11 dez-11 dez-11 jun-12 jun-12 dez-12 dez-12 jun-13 jun-13 dez-13 dez-13 Taxa NTN-B 2050, % Taxa pré - 5 anos, % 7.0 14 6.0 5.0 4.0 3.0 13 12 11 10 9 Brasil - CDS de 5 anos 240 Índice Ibovespa 75000 200 160 65000 120 55000 80 45000 Fonte: Bloomberg 25

IPCA 2013/14: patamares próximos, composições diferentes Serviços: mercado de trabalho menos apertado, reajuste menor do salário mínimo e alguma acomodação da demanda. Alimentação no domicílio: condições de oferta mais favoráveis. Administrados: não há espaço fiscal para novas reduções de tarifas. 2013 2014 Inflação IPCA 5.9% 6.2% Livres 7.3% 6.7% Serviços 8.7% 8.0% Alimentação no domicílio 7.6% 6.0% Outros 5.2% 5.1% Administrados 1.5% 4.5% Gasolina, eletricidade e trans. público -2.7% 4.2% Outros 4.5% 4.8% Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 26

Inflação no Brasil: assimetria forte entre preços livres e administrados Decomposição do IPCA Acumulado em 12 meses, com ajuste sazonal Inflação implícita na curva de juros Títulos de 5 anos 9% 7.0 8% 7% 6% 7.3% 6.7% 5.9% 6.2% 6.5 6.0 6.2 5% 4.5% 5.5 4% 5.0 3% 2% 1% IPCA Livres Administrados 1.5% 0% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 4.5 4.0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Itaú Unibanco, IBGE 27

Defasagem no preço dos combustíveis permanece Desafasagem dos combustíveis gasolina e diesel 40% 30% 20% 10% 14.7% 13.5% 0% -10% jan-11 abr-11 jul-11 out-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 % Refinaria Diesel % Refinaria Gasolina Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg 28

Brasil precisa se tornar mais competitivo Ranking de competitividade (World Economic Forum, 2013) Suíça Singapura Finlândia 1 2 3 China 29 Chile 34 Turquia 44 África do Sul México Brasil 53 55 56 Índia Peru Rússia 60 61 64 Argentina 104 Venezuela 134 Chade 148 Fonte: World Economic Forum 29

No que o Brasil precisa melhorar? Ranking de facilidade para se fazer negócios (Banco Mundial, 2013) Fatores que prejudicam os negócios % de respostas (World Economic Forum, 2013) Chile 34 Infraestrutura Regulação tributária 16.8 19.7 Peru 42 Impostos 15.1 Colômbia 43 Burocracia governamental 14.9 México 53 Legislação trabalhista 11.7 Uruguai 88 Corrupção 7.3 Qualificação da mão-de-obra 5.8 Paraguai 109 Instabilidade política 2.7 Brasil 116 Acesso a financiamento 2.6 Argentina 126 Capacidade de inovação 1.2 Outros 2.2 Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum, Banco Mundial 30

Preços no Brasil são altos Medidas de valorização (+) ou desvalorização (-) da moeda Nível de preços relativo aos EUA (PPP) em 2012 Big Mac Index (câmbio nominal vs. PPP) julho/2013 África do Sul -34.0% -60.0% Coreia do Sul -28.0% -24.6% Índia -61.0% -67.1% México -33.0% -37.3% Emergentes Chile -16.0% -13.6% Brasil 2.0% 16.0% Colômbia -27.0% -1.8% Rússia -20.0% -42.0% China -34.0% -42.8% Japão 29.0% -29.8% Desenvolvidos Reino Unido 4.0% -11.8% Zona do Euro 9.0% 2.3% Austrália 59.0% 1.4% Fonte: Itaú Unibanco, FMI, The Economist, BIS 31

Custos elevados para o nível de produtividade Salário milhares de dólares por ano Salário + benefícios trabalhistas milhares de dólares por ano Índia preços de hoje Índia preços de hoje China preços de 2012 China preços de 2012 México México Rússia Rússia Brasil Brasil 0 10 20 30 Produtividade (% da norte-americana, 2012) PIB per capita (PPP, 2012) 0 10 20 30 40 50 60 Índia Índia China China Brasil Brasil México México Rússia 0% 10% 20% 30% 40% Fonte: Itaú Unibanco, KPMG, FMI, Penn World Table Rússia 0% 5% 10% 15% 20% 32

Desafios: infraestrutura precisa melhorar Qualidade da infraestrutura geral de transportes nota de 0 a 7 (World Economic Forum, 2013) 7 6 5 4 114ª posição, entre 148 3 2 1 Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum 33

Desafios: carga tributária é alta Carga tributária - % do PIB 40 35 36.3 30 25 20 15 10 5 0 Fonte: OECD, Itaú Unibanco 34

Singapura Suíça Chile Canadá China Panamá Japão Austrália Estados Unidos África do Sul Coréia do Sul México Índia Peru Rússia Colômbia Angola Brasil Argentina Venezuela Desafios: gasto público precisa ser mais eficiente 6 Qualidade do gasto público nota de 0 a 7 (World Economic Forum, 2013) Carga tributária vs. qualidade do gasto (World Economic Forum, 2013) 100% Taxa total de imposto, % dos lucros 90% 5 80% 70% Brasil 4 60% 50% 3 132ª posição, entre 148 40% 2 30% 20% 1 10% 0% 1 2 3 4 5 Qualidade do gasto público, nota de 0 a 7 Fonte: Itaú Unibanco, World Economic Forum 35

Desafios: resultado do PISA no Brasil está abaixo da média Coréia do Sul Japão Hong-Kong Canadá Alemanha Noruega Reino Unido Dinamarca Média OECD Estado Unidos Itália Suécia Israel Grécia Turquia Sérvia Chile México Uruguai Brasil Argentina Tunísia Albânia Colômbia Indonésia Peru PISA 2012 média dos indicadores (matemática, ciências, leitura) 600 550 500 497 450 400 402 350 300 Fonte: Itaú Unibanco, OECD, Hanushek & Woessmann (2010) 36

Desafios: com menor contribuição do trabalho, é necessário investir mais Contribuição da força ao crescimento do PIB deve diminuir ao longos dos próximos anos. Crescimento depende de aumentos nos investimentos e na produtividade. Crescimento do PIB Contribuição decrescente do trabalho 8% 2.0% Trabalho Capital Produtividade 7% 6% 1.5% 5% 4% 1.0% 3% 2.7% 2% 2.2% 1.9% 0.5% 1% 1.0% 0% 2010 2012 2014 2016 2018 2020 0.0% 2008-2011 2012-2015 2016-2020 Fonte: IBGE, Itaú Unibanco 37

Brasil Colômbia Venezuela Indonésia Peru Rússia China India Turquia África do Sul França Canadá Reino Unido México Chile Israel Polônia Alemanha Coréia do Sul Desafios: economia brasileira ainda é muito fechada Grau de abertura comercial soma de importações e exportações (%PIB) 120 100 80 60 40 20 0 Fonte: Itaú Unibanco, UNCTAD 38

Oportunidade: leilões de infraestrutura, um passo necessário está sendo dado Investimento total estimado: cerca de 100 bilhões de dólares Concessão Rodovias 9 Rodovias Federais 7.500 km Ferrovias 10 Ferrovias 12.000 km Aeroportos Galeão (RJ) Confins (MG) Aeroportos regionais Portos 16 Estados Primeira rodada em Santos e Pará Valor do CAPEX/Lance R$ 42 bilhões R$ 91bilhões Lance mín: Galeão: R$ 4.8 bln Confins: R$ 1.1 bln CAPEX (est.): Galeão: R$ 5.6 bln Confins: R$ 3.5 bln R$ 54,7 bilhões (4 blocos de leilões) Descrição Critério de escolha: Menor preço de pedágio Duração do contrato: 25 anos Crédito subsidiado (BNDES + CEF): 25 anos (5 anos de carência) a TJLP + 2% a.a. (7% a.a. atualmente) TIR real não-alavancada de até 7.2% (com o maior pedágio permitido) Investimento com possível aporte (equity support) de bancos públicos ou fundos de pensão Operador vende 100% da capacidade de transporte para a Valec (EBF, companhia estatal), que gerencia as tarifas ao consumidor final Duração do contrato: 30 anos Crédito subsidiado (BNDES + CEF), 30 anos (5 anos de carência) a TJLP+ 1% a.a. TIR real não-alavancada de até 8.5% (sujeito a mudanças) Investimento com suporte (equity support) de bancos públicos ou fundos de pensão O vencedor do leilão subscreverá 51% do patrimônio numa SPE. 49% será subscrito pela Infraero Duração do contrato: 25 anos (GIG) e 30 anos (CNF) TIR real sem alavancagem de até 6.63% Financiamento de duração em torno de 14 anos (2 anos de carência) em TJLP + 1.5% a.a. (condições dadas para GRU, BSB e VCP) Critério de escolha: Menor tarifa ou maior investimento Duração do contrato: 25 anos, renováveis uma vez Status BR 050 leiloada BR 262 leiloada, sem propostas BR 163 (MT) leiloada BR 060/153/262 (DF/GO/MG) leiloada BR 163 (MS) - leiloada BR 040 (MG/GO/DF) leiloada Em 2014, pode haver leilões através de PPPs Edital ainda está sendo avaliado pelo TCU TCU já aprovou primeiro lote de concessão (Ferrovia de Integração Leste Oeste) Leilão de Galeão outorgado com ágio de 293% (R$ 19 bi). Leilão de Confins outorgado com ágio de 66% (R$ 1,8 bi) Outorga paga em parcelas ao longo do prazo de concessão Incertezas sobre os detalhes do programa. Leilões devem começar em 2014. Fonte: Itaú Unibanco, Casa Civil da Presidência da República 39

O que nos espera em 2014? Recuperação da economia global. Crescimento global beneficia a América Latina, desde que juros internacionais não subam mais. Crescimento em 2014 deve ficar torno de 2%. Investimento deve desacelerar. Desemprego segue baixo em função de menor procura por emprego. Dados fiscais seguem piorando na margem, resultado primário deve ser menor em 2014. Há risco de rebaixamento de uma nota na classificação de risco do Brasil. Treasuries mais elevadas, situação fiscal e risco de rebaixamento devem pressionar o real neste ano. Conta corrente deve ser melhor em 2014 devido ao câmbio mais depreciado, atividade moderada e exportações de petróleo. Nível atual do real é compatível com equilíbrio do balanço de pagamentos, mas pode haver oscilações no curto prazo. Esperamos que a taxa Selic chegue a pelo menos 10.75%. Inflação deve ficar um pouco acima de 6%. 40

Cenário de longo prazo Economia Mundial 2010 2011 2012 2013 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Crescimento do PIB Mundial 5.2% 3.9% 3.2% 2.8% 3.5% 3.5% 3.4% 3.4% 3.3% 3.3% 3.3% EUA 2.5% 1.8% 2.8% 1.9% 3.0% 3.1% 3.0% 2.4% 2.1% 2.1% 2.2% Zona do Euro 2.0% 1.5% -0.6% -0.4% 0.9% 1.3% 1.8% 1.7% 1.5% 1.3% 1.1% Japão 4.7% -0.6% 2.0% 1.8% 1.5% 1.1% 1.4% 1.1% 1.1% 1.0% 1.0% China 10.4% 9.3% 7.8% 7.7% 7.5% 7.3% 7.2% 6.9% 6.9% 6.6% 6.4% CPI EUA 1.4% 3.0% 1.8% 1.4% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% 2.1% Brasil Setor Externo e Taxa de Câmbio BRL / USD Nominal final de período 1.69 1.84 2.08 2.36 2.55 2.55 2.59 2.60 2.59 2.55 2.52 BRL / USD média do ano 1.76 1.68 1.95 2.16 2.46 2.55 2.57 2.60 2.60 2.57 2.53 Balança Comercial USD Bil. 20 30 19 3 7 16 24 37 53 72 91 Exportações USD Bil. 202 256 243 243 245 252 280 310 348 391 448 Importações USD Bil. 182 226 223 241 238 236 256 273 295 319 357 Conta Corrente % PIB -2.2% -2.1% -2.4% -3.7% -3.5% -2.9% -3.1% -2.9% -2.4% -1.9% -1.5% Atividade Econômica PIB Nominal BRL Bil. 3,770 4,143 4,392 4,818 5,184 5,610 6,122 6,668 7,256 7,889 8,570 PIB Nominal USD Bil. 2,142 2,473 2,247 2,231 2,104 2,200 2,380 2,569 2,794 3,067 3,382 Crescimento real do PIB 7.5% 2.7% 1.0% 2.2% 1.9% 2.2% 2.8% 2.7% 2.7% 2.6% 2.5% Inflação IPCA 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.2% 6.2% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% INPC 6.5% 6.1% 6.2% 5.5% 5.9% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% IGP-M 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 5.8% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% IPA-M 13.9% 4.3% 8.6% 5.1% 5.8% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% 6.0% Taxa de Juros Selic final de período 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 10.75% 11.50% 11.50% 11.50% 10.00% 10.00% 10.00% Selic média do ano 10.00% 11.71% 8.45% 8.43% 10.73% 11.42% 11.50% 11.50% 11.50% 10.37% 9.02% Taxa real de juros (SELIC/IPCA) final de período 4.57% 4.22% 2.47% 2.38% 4.29% 4.91% 5.19% 5.19% 5.19% 4.13% 2.85% CDI final de período 10.61% 10.86% 7.11% 9.85% 10.61% 11.36% 11.36% 11.36% 11.36% 9.38% 8.86% TJLP % Dez 6.00% 6.00% 5.50% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% 5.00% Finanças Públicas Superávit Primário % do PIB 1.9% 3.1% 2.4% 1.9% 1.3% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% 1.7% Superávit Nominal % do PIB -3.3% -2.6% -2.5% -3.1% -4.1% -4.0% -4.1% -4.1% -4.1% -3.4% -3.3% Dívida Líquida % do PIB 39.2% 36.4% 35.2% 35.3% 36.1% 37.4% 38.2% 39.1% 40.1% 40.4% 40.6% Fonte: Itaú Unibanco 41

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