Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 26 de janeiro de 2010.
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- Gustavo Pinheiro Coimbra
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1 Análise CEPLAN Recife, 26 de janeiro de 2010.
2 Temas que serão discutidos na Análise Ceplan A conjuntura econômica título em mestre 2010 e perspectivas para 2011 (Brasil, Nordeste, Estados); Informe especial sobre Finanças Públicas;
3 1. A conjuntura econômica em 2010 e perspectivas para 2011
4 1. A conjuntura econômica em 2010 Brasil em forte recuperação dos impactos da crise internacional. Destaque para as economias de Pernambuco e Ceará. PE começa a apresentar um novo ciclo de expansão. Brasil, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento (%) do PIB trimestral - 3º trimestre/2009 e 3º trimestre/2010
5 1. A conjuntura econômica em 2010 No geral, recuperação puxada pela indústria, na economia brasileira e nos principais estados do NE. Serviços também tiveram bom desempenho. Na recuperação do setor industrial teve destaque a redução temporária do IPI. Brasil, Bahia, Ceará e Pernambuco : Crescimento (%) do PIB trimestral por setor 3º trimestre/2010
6 1. A conjuntura econômica em 2010 Os três estados mais importantes do NE tiveram excelente desempenho na produção industrial. PE cresceu acima da média regional e brasileira. Brasil, Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento (%) da produção industrial janeiro a novembro de 2010
7 1. A conjuntura econômica em 2010 Dentro da Indústria, a de transformação liderou a retomada. PE teve o melhor desempenho na indústria de transformação. No Brasil, minério de ferro e petróleo lideraram o crescimento da indústria extrativa. Brasil, Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento (%) da produção industrial janeiro a novembro de 2010
8 1. A conjuntura econômica em 2010 Na ponta da cadeia produtiva, confirmação do dinamismo no comércio varejista. Em cinco dos nove estados do Nordeste as vendas do comércio cresceram acima da média do país. Brasil e Estados do Nordeste: Crescimento (%) do comércio varejista ampliado janeiro a novembro de 2010
9 1. A conjuntura econômica em 2010 No mercado de trabalho metropolitano: redução da taxa de desemprego graças ao forte crescimento da produção e do consumo. Destaque para a RM de Fortaleza. RM s e Distrito Federal: Taxa de desemprego aberto (%) novembro 2010
10 1. A conjuntura econômica em 2010 Desemprego declina, mas ainda acima da média nas RMs de Salvador e Recife. Queda mais acentuada no caso da RMR RM s e Distrito Federal: Evolução da taxa de desemprego aberto (%) janeiro a novembro 2010
11 1. A conjuntura econômica em 2010 O NE respondeu por 16,4% dos empregos formais criados no Brasil entre janeiro e novembro. Alagoas teve baixo desempenho na geração de empregos. Brasil, Nordeste e Estados: Criação de empregos formais Janeiro a Novembro 2010
12 1. A conjuntura econômica em 2010 Ipojuca reflete o dinamismo de Suape. Cerca de 14% dos empregos gerados em PE nos primeiros onze meses de 2010 nasceram alí. Recife responde por 40%. Municípios de maior PIB de Pernambuco: Criação de empregos formais no período - Janeiro a Novembro 2010
13 1. A conjuntura econômica em 2010 O crescimento do emprego industrial acompanhou o da produção. Na Bahia, Ceará e Pernambuco o desempenho foi melhor do que o da região NE e o do país. Brasil, Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco: Crescimento (%) do emprego industrial janeiro a novembro de 2010
14 1. A conjuntura econômica em 2010 RMR continua com o menor rendimento dentre as RMs pesquisadas pela PME. RM s : Rendimento médio real (em R$) das pessoas ocupadas Novembro de 2010
15 1. A conjuntura econômica em 2010 No período pós crise o crescimento da arrecadação do ICMS no conjunto do Nordeste supera a média nacional, com destaque para SE, PE e AL Brasil, Nordeste e Estados: Crescimento (%) da arrecadação* de ICMS - janeiro a novembro 2010/ janeiro a novembro 2009
16 1. A conjuntura econômica em 2010 Igual tendência se verifica com a arrecadação do Governo Federal Brasil: Arrecadação das receitas administradas pela RFB - acumulada de 12 meses ( a preços de dezembro/10 IPCA) Pico da crise
17 Síntese da Conjuntura Contexto geral: recuperação significativa das principais economias emergentes e incerta recuperação das economias mais desenvolvidas (continua tensão cambial EUA x China); A economia brasileira consolida sua recuperação devendo crescer, segundo previsões, 7,6% em 2010 e, provavelmente, 4,5% em 2011 (Boletim Focus); Na comparação entre janeiro e setembro de 2009 e igual período de 2010 os estados de Pernambuco (9,4%), Ceará (8,7%) e Bahia (7%) registram taxa altas de crescimento do PIB. Ceará e Pernambuco registram taxa maior que o Brasil (8,4%).
18 Síntese da Conjuntura A indústria foi um dos segmentos mais dinâmicos em Pernambuco, no Ceará e na Bahia, em particular a indústria de transformação. Além disso, o varejo expandiu-se em todos os estados nordestinos, em particular Paraíba, Ceará, Maranhão, Alagoas e Pernambuco; Declínio generalizado do desemprego metropolitano no país, com redução mais acentuada na RMR; Destaque no mercado de trabalho para o crescimento do emprego formal (janeiro a novembro) em Pernambuco (PE -> 7,4%, NE -> 5,7% e Brasil -> 6,2%) e para o rendimento do trabalho na RMR.
19 Previsão de crescimento do PIB em 2011 Projeções mais tímidas comparadas com os resultados de 2010 por conta dos ajustes monetários e fiscais em curso. Brasil -> 4,5% (Boletim Focus do Banco Central) Nordeste -> 5,4% (Banco do Nordeste ETENE) Ceará -> 5,5% (IPECE) Bahia -> 4% (SEI) Pernambuco ->Não existe previsões oficiais, mas se espera um crescimento acima do NE.
20 2. Análise CEPLAN: Informe título especial mestre sobre Finanças Públicas
21 2. Finanças Públicas A Carga Tributaria Bruta (Receita pública/pib) é muito diferenciada entre os países. Maior nas principais economias da UE. Alemanha, Brasil, Coreia, França, Itália, México e EUA: Percentual (%) da carga tributária no PIB
22 2. Finanças Públicas A Carga Tributaria Bruta do Brasil cresceu oito pontos percentuais no período pós Plano Real, quando a dívida pública explodiu. Entre 2003 e 2009 a carga cresceu, tendo pequeno recuo em 2009 (desonerações temporárias como medida anti-cíclica) e deve voltar a crescer em Média OCDE = 35,8% em 2008 Brasil: Percentual (%) da carga tributária no PIB
23 2. Finanças Públicas % PIB Brasil anos 90 e início dos 2000: avanço do Endividamento do Setor Público Valor (R$ bilhões) - Deflacionado IPCA Dívida Líquida do Setor Público 61, , ,6 57, , dez/94 dez/95 dez/96 dez/97 dez/98 dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 Fonte: BACEN
24 2. Finanças Públicas A receita tributária anual brasileira já supera o valor de 1 trilhão de reais desde 2007 e a Receita per capita supera os R$ 5,5 mil Brasil: Evolução da receita tributária * real R$ milhões de 2009 Brasil: Evolução da Receita tributária per capita ( )
25 2. Finanças Públicas A Receita tributária dos Governos Estaduais foi a que menos cresceu nos anos recentes Brasil: Taxa (%) de crescimento anual da receita tributária por esfera de Governo 2009/2003
26 2. Finanças Públicas A União amplia seu peso na Receita Tributária Total, em detrimento dos Estados. Movimento de centralização tributária na União acompanha crescimento do endividamento. Brasil: Composição (%) da receita tributária por competência Federal, Estadual e Municipal ( )
27 2. Finanças Públicas A União é quem mais arrecada e a fragilidade financeira dos municípios continua evidente Brasil: Composição (%) da receita tributária por competência Federal, Estadual e Municipal ( )
28 2. Finanças Públicas A carga tributária penaliza mais quem produz do que quem aplica no sistema financeiro e quem emprega do que quem é proprietário Média OCDE impostos sobre bens e serviços: 30% (2007) Brasil: Receita tributária (%) por base de incidência da arrecadação
29 2. Finanças Públicas A carga tributária injusta reaparece na sua relação com o PIB Média OCDE para peso dos impostos sobre bens e serviços: 10,9% do PIB (2007) Brasil: Receita tributária por base de incidência (%) do PIB
30 2. Finanças Públicas A carga tributária brasileira onera intensamente os mais pobres e assalariados Os 10% mais pobres da população pagam 32,8% da sua renda em tributos (2002/2003); Os 10% mais ricos sofrem uma carga de apenas 22,7% (2002/2003); A alíquota máxima do IRPF é muito baixa no Brasil: 27,5% (2008). A média dos países da OCDE foi 42,5% (2007); O IRPF sobre rendimentos do Trabalho = 1,7% do PIB ou 26,9% da arrecadação total do IR (2008); O IRPF sobre rendimentos do Capital = 0,8% do PIB ou 13,0% da arrecadação total do IR (2008).
31 2. Finanças Públicas A carga tributária sobre herança e propriedade é muito baixa Arrecadação dos impostos sobre propriedade (ITR + IPVA + IPTU + ITCD + ITBI); Brasil: 1,3% do PIB ou 3,7% da carga tributária total -CTT(2007); Brasil: 1,2% do PIB ou 3,5% da carga tributária total-ctt (2008); Média OCDE: 1,9% do PIB ou 5,4% da CTT (2007); Dos 350 municípios acima de 50 mil habitantes apenas 49 aplicam alíquota progressiva no IPTU (2007).
32 2. Finanças Públicas O retorno da carga tributária para a sociedade é muito baixo Podemos perceber isto através dos indicadores sobre investimentos públicos em saúde, educação, segurança pública, habitação e saneamento. De uma carga tributária de 34,9% do PIB apenas 10,4% retornaram à sociedade na forma de investimentos nesses itens : em educação (4,7%); em saúde (3,7%); em segurança pública (1,4%); em habitação e saneamento (0,6%) (dados 2008)
33 2. Finanças Públicas: OGU 2011 A amortização da dívida (40,4%) e as despesas com juros (8,75%) levam quase metade da receita total da União (49,2%). As despesas discricionárias pesam apenas 10,4% Clique Demais para Despesas editar o estilo do Amortização da Dívida 40,40% Financeiras 3,76% Transferências a Estados e Municípios 8,38% Pessoal e Encargos Sociais 9,50% Juros e Encargos da Dívida 8,75% Reserva de Contingência Primária 0,28% Desp Discricionárias - Todos Poderes 10,43% Benef. Previd. e Assist. 17,13% Demais Despesas Obrigatórias 1,47%
34 2. Finanças Públicas: OGU 2011 Nas despesas discricionárias (10,4% do OGU) o maior gasto é com a saúde e com o PAC Clique Demais para editar o estilo do 27,6% Saúde 30,1% PAC 22,4% Bolsa Família 6,9% Educação 13,0%
35 2. Finanças Públicas A região Nordeste representa 15,6% do total de ICMS arrecadado pelos estados. O estado de São Paulo sozinho responde por 35,4%. No Nordeste, a Bahia e Pernambuco lideram a arrecadação do ICMS Nordeste e Estados: Arrecadação de ICMS - janeiro a novembro de Em R$ mil
36 2. Finanças Públicas Os dez principais tributos respondem por 86% da Receita Tributária E os quatro primeiros já pesam mais de 2/3 do total arrecadado. Brasil: Percentual (%) dos dez principais tributos no total da Receita Tributária %
37 2. Finanças Públicas A receita de PE advêm sobretudo do ICMS Pernambuco: Principais receitas do estado - janeiro a novembro 2010
38 2. Finanças Públicas As transferências constitucionais cresceram menos do que as de outra natureza. Crescimento médio é afetado por política fiscal da União. Estado de Pernambuco: Transferências Constitucionais Em R$ milhões
39 2. Finanças Públicas As transferências mandatórias para o municípios tiveram crescimento discreto. As demais tiveram melhor desempenho. Municípios de Pernambuco: Transferências Constitucionais Em R$ milhões
40 Conclusões e Perspectivas
41 Finanças Públicas OS IMPOSTOS NO BRASIL Altos: a carga tributária brasileira é uma das mais altas do mundo; Complexos: excesso de impostos, normas, e obrigações acessórias; Regressivos: quem pode menos, paga mais; Encadeados: oneram a produção, consumo e os mais pobres; Centralizados: União absorve boa parte do bolão tributário.
42 Finanças Públicas A REFORMA TRIBUTÁRIA O IVA: agregando e simplificando; A desoneração da folha de salários; O ICMS: menos autonomia, mais harmonia; O fim da guerra fiscal: preços versus competitividade; Sem perdedores: compensações para evitar perdas; Futuro: avanços graduais.
43 Obrigado!
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