Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade

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1 CIDOB AECID EL BRASIL DESPUES DE LULA. Éxitos y desafíos en la reducción de la pobreza y el liderazgo regional Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade Lena LAVINAS Instituto de Economia UFRJ Barcelona 2011

2 A Política Social na Era Lula: o que contribuiu para uma trajetória mais efetiva e mais integrada? 1. Contexto macroeconômico: retomada do crescimento em ritmo mais sustentado, com o grande diferencial de criação de milhões de empregos 2. Fortalecimento das instituições, em particular o Sistema de Seguridade Social e sua dimensão assistencial 3. A opção de enfrentamento da crise, com políticas anticíclicas de ampliação do mercado interno

3 O O CONTEXTO MACROECONÔMICO

4 Taxas de Crescimento em Alta PIB: taxa real de crescimento anual ( )* (Em %) PIB - var. real anual - (% a.a.) Fonte: IBGE/CCN. *2010: Variação média real do PIB estimada em 7,0%.

5 Inflação em queda e desconcentração de renda Ano IPCA Gini % 0, % 0, % 0,540 Fonte: IPEADATA Taxa de Inflação (IPCA) e Índice de Gini (anos selecionados)

6 Crescimento com mais empregos formais (com direitos) Saldo de emprego formal ( )* Fonte: Caged/MTE. Saldo de emprego formal Fonte: PME/IBGE

7 Evolução do emprego formal nas áreas metropolitanas (25% do mercado de trabalho) População ocupada (mil) empregada nas Regiões Metropolitanas jan/02 jul/02 jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 População ocupada empregada nas RMs Fonte: PME/IBGE

8 Recuperação dos rendimentos médios do trabalho (RM) Rendimento médio real efetivo (em R$) das pessoas ocupadas nas Regiões Metropolitanas fev/02 ago/02 fev/03 ago/03 fev/04 ago/04 fev/05 ago/05 fev/06 ago/06 fev/07 ago/07 fev/08 ago/08 fev/09 ago/09 fev/10 ago/10 Rendimento médio real efetivo - pessoas ocupadas - RMs - R$ Fonte: PME/IBGE *Série a preços constantes de outubro de 2010, inflacionando a série pelo INPC das seis regiões metropolitanas.

9 Massa Salarial, em recuperação mas ainda baixa: 34.1% do PIB em 2009 Massa Salarial (Número Índice: base mar/2002=100) mar/02 jul/02 nov/02 mar/03 jul/03 nov/03 mar/04 jul/04 nov/04 mar/05 jul/05 nov/05 mar/06 jul/06 nov/06 mar/07 jul/07 nov/07 mar/08 jul/08 nov/08 mar/09 jul/09 nov/09 mar/10 jul/10 Massa Salarial (Número Índice: base mar/2002=100) Fonte: PME/IBGE * Calculada a partir da multiplicação do rendimento real habitualmente recebido pelo número de pessoas ocupadas, empregadas nas RMs.

10 O Salário Mínimo cresceu com ganhos reais importantes Salário Mínimo Real* (R$) jan/44 jan/47 jan/50 jan/53 jan/56 jan/59 jan/62 jan/65 jan/68 jan/71 jan/74 jan/77 jan/80 jan/83 jan/86 jan/89 jan/92 jan/95 jan/98 jan/01 jan/04 jan/07 jan/10 Salário mínimo real - R$ 25 por Média Móvel (Salário mínimo real - R$ ) Fonte: Ipeadata (Elaboração própria) * Série em reais (R$) constantes do último mês, elaborada pelo IPEA, deflacionando-se o salário mínimo nominal pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)

11 Crédito: oferta aumenta e prazos para reembolso também 50,0 Operações de Crédito do Sistema Financeiro como Proporção do PIB (%) 45,0 42,3 44,8 40,0 38,0 35,0 32,4 30,0 25,0 24,8 25,0 26,7 29,4 20, * Crédito do Sistema Financeiro (%PIB)

12 DA NOVA INSTITUCIONALIDADE DA POLÍTICA SOCIAL ÀSUA EFETIVIDADE

13 O ponto de ruptura que vai permitir uma mudança no grau de efetividade da política social brasileira: com a criação da Seguridade Social em Nova institucionalidade do sistema de proteção: o seguro social (benefícios previdenciários para quem contribui, com base em regras uniformes), a assistência social, para os necessitados (direito a um mínimo social derivado da comprovação de déficit de renda), e a saúde, para todos, financiada a partir de tributos indiretos com incidência sobre o consumo (tal como a assistência).

14 Evolução da Quantidade de Benefícios Não Contributivos e Contributivos

15 Evolução recente do sistema de proteção social no Brasil: Prevalência das transferências de renda Programas focalizados com tempo para acabar Gasto social como provisão universal cresceu pouco Apesar da institucionalidade da Seguridade, prevalece a visão do seguro social e, pior, de seguro individual Linha de pobreza muito baixa

16 Finanças Públicas DESPESAS DA UNIÃO, itens selecionados 2008 (% da despesa total) Bilhões R$ 300,00 Previdência Social (21,51%) R$ 262,19 R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 150,00 Juros e Encargos da Dívida* (9,22%) R$ 112,44 R$ 100,00 R$ 50,00 Assistência Social (2,40%) Administração (0,97%) R$ 29,23 R$ 11,81 Saúde (3,65%) R$ 44,50 Habitação (0,01%) R$ 0,16 Ciência e Tecnologia (0,33%) R$ 4,03 R$ - Segurança Pública (0,41%) R$ 5,02 Educação (1,83%) R$ 22,36 Saneamento (0,04%) R$ 0,49 Transporte (0,40%) R$ 4,87 *Corresponde apenas ao componente de Despesas Correntes, item da definição por "grupo" do Tesouro Nacional, portanto não inclui Amortizações (Despesa de Capital) nem Amortizações Refinanciadas (ambas na distinção por "grupo"). Fonte: Tesouro Nacional.

17 EVOLUÇÃODOGASTOFEDERAL PORFUNÇÃO(emBilhões de Reais) - NÚMEROíNDICE 2000=100 FUNÇÃO 2000 (Valor Atualizado¹) Assistência Social Previdência Social Saúde Trabalho Educação Cultura Habitação e Urbanismo Saneamento Gestão Ambiental Ciência e Tecnologia TOTAL Fonte: SIAFI - STN/CCONT/GEINC ¹ Valor atualizado combase no IGP-DI de 2000/2010 de 2,

18 O Programa Bolsa Família: grande escala 12,8 milhões de famílias 44 milhões de pessoas aproximadamente Valor médio do benefício: R$ 95,00 mensais (US$ 56) Despesa Anual: R$ 15 bilhões (US$ 8,82 bilhões)

19 Benefício máximo recebido por família no Programa Bolsa Família Descrição de Público-alvo e Benefícios out/03 ago/07 dez/07 jun/08 jul/09 Em reais (R$) Famílias Extremamente Pobres com RFPC até 50,00 60,00 60,00 60,00 70,00 Famílias Pobres com RFPC até 100,00 120,00 120,00 120,00 140,00 Benefício Básico 50,00 58,00 58,00 62,00 68,00 Benefício Variável 15,00 18,00 18,00 20,00 22,00 Benefício Variável Jovem ,00 30,00 33,00 Valor máximo (3 crianças e 2 jovens) 95,00 112,00 172,00 182,00 200,00 Em dólares americanos (US$) Famílias Extremamente Pobres com RFPC até 27,92 33,51 33,51 33,51 39,09 Famílias Pobres com RFPC até 55,84 67,01 67,01 67,01 78,18 Benefício Básico 27,92 58,00 58,00 62,00 37,97 Benefício Variável 8,38 10,05 10,05 11,17 12,29 Benefício Variável Jovem ,75 16,75 18,43 Valor máximo (3 crianças e 2 jovens) 53,06 88,15 121,65 129,01 111,70 Fonte: Brasil (legislações específicas) e SENARC/MDS, 2010 Nota: Taxa de câmbio = 1,7907 de 24/06/2010.

20 Redução dos índices de pobreza e miséria Proporção de Pobres e Indigentes na População Brasileira ANO POBRES (%) INDIGENTES (%) ,3 15, ,1 8, ,2 8, ,5 6, ,1 5,4 Fonte: PNAD, IBGE, anos citados, com base na renda familiar per capita

21 Pobres Todos os Rendimentos (inclui outras fontes) Rendimentos do Trabalho + Aposent e Pensões Apenas Rendimento do Trabalho Indigentes Todos os Rendimentos (inclui outras fontes) Rendimentos do Trabalho + Aposent e Pensões Apenas Rendimento do Trabalho Pobres Todos os Rendimentos (inclui outras fontes) 15,5 19,2 22,1 33,3 Rendimentos do Trabalho + Aposent e Pensões 18,7 21,8 24,9 34,6 Apenas Rendimento do Trabalho 30,1 33,3 36,5 45,4 Indigentes Todos os Rendimentos (inclui outras fontes) 6,5 8,2 8,5 15,6 Rendimentos do Trabalho + Aposent e Pensões 9,4 10,9 11,3 17,0 Apenas Rendimento do Trabalho 10,2 20,9 21,3 27,4 Fonte: IBGE, PNAD, 2001, 2004, 2007, 2008 Número de Pobres Proporção de Pobres (%)

22

23 Déficit de cobertura altíssimo há 5,8 milhões de arranjos domiciliares que são pobres, por terem renda familiar per capita inferior a R$140,00 ao mês (dados de 2009, PNAD). Desses, 2,2 milhões arranjos domiciliares declararam não receber nenhum tipo de benefício assistencial público. Isso atinge 9 milhões de pessoas de um total estimado de 29 milhões de pobres (quase 1/3), um contingente massivo que não consegue

24 VALOR DA RENDA DOMICILIAR PER CAPITA MEDIANA (2009): R$ 465,00 Brasil URBANO R$ 277,00 Nordeste RURAL R$ 492,00 R$ 275,00 Ora, R$ 279,00 correspondem a 60% da mediana Brasil logo 50% da população rural seriam consideradas pobres

25 Evolução Recente do GINI 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,596 0,598 0,601 0,636 0,601 0,602 0,594 0,589 0,572 0,5 0,584 0,583 0,563 0,548 0,4 0,3 0,2 0, Gini Linear (Gini)

26 Domicílios POBRES com condições adequadas de saneamento, por situação de domicílio - Brasil / ,0 90,0 80,0 84,7 78,5 94,4 88,3 95,1 92,5 70,0 60,0 50,0 60,6 55,4 58,4 67,3 40,0 30,0 20,0 10,0 14,6 25,0 12,1 20,0 8,8 15,2 0,0 Água por Rede Geral Lixo Coletado Esgoto por rede ou fossa séptica Fonte: PNAD, 2004/2009 (microdados) 2004 Urbano 2009 Urbano 2004 Rural 2009 Rural Tem banheiro

27 Fonte: PNAD, 2004/2009 (microdados)

28 Fonte: PNAD, 2004/2009 (microdados)

29 Agenda Pendente Perfil fortemente regressivo e excludente da política social e da política fiscal. Pressão sobre as receitas do Sistema de Seguridade Social: desvios (DRU) e isenções fiscais. Ameaça de dissolução do orçamento da Seguridade Social Política assistencial não garante direitos e gera iniquidades entre os pobres Gasto com infra estrutura social ainda muito aquém do necessário isso compromete oportunidades

30 Renúncia ncia fiscal da contribuição patronal dos empregadores rurais ao INSS desde em 2009 = R$ 18 bilhões ou 10% do valor da receita previdenciária ria total (R$ 182 bi) O gasto do BF com rurais é 22% (uns 4 bilhões ano) da renúncia ncia fiscal do patronato rural (2009). O gasto com benefícios previdenciários rios rurais em 2009 = R$ 44 bi ( a renúncia ncia fiscal equivale a 40% disso)

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