O INDX apresenta alta de 3,62% em dezembro

Transcrição

1 O INDX apresenta alta de 3,62% em dezembro Dados de Dezembro/12 Número 70 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de dezembro de 2012 com crescimento de 3,62% em relação a novembro, alcançando pontos. Para efeito de comparação, o Índice IBrX-50, composto pelas 50 ações mais negociadas na Bovespa, encerrou dezembro em pontos, expansão mensal de 5,05%, e o Ibovespa fechou o mês com pontos, aumento de 6,05%. O volume movimentado pelas ações do INDX alcançou R$ 28,1 bilhões no mês de dezembro, contra R$ 26,7 bilhões em novembro. A alta do INDX (3,62%) foi inferior àquela do Ibovespa (6,05%), e seu volume representou 20,0% do total negociado na bolsa brasileira, o que significou um declínio de 1,2% em relação ao nível computado em novembro. Índices de Ações (Dezembro/2012) 1

2 Evolução dos Fechamentos - Dezembro INDX IBrX 50 Ibovespa No mês (T/T-1) 3,62% 5,05% 6,05% No ano 26,29% 9,87% 7,40% Fonte: Bovespa. Elaboração: Fiesp. No mercado financeiro, as principais bolsas mundiais registraram variações positivas no último mês do ano. Os resultados de dezembro comparado ao mês anterior foram: Dow Jones EUA (0,6%), Nasdaq EUA (0,3%), S&P 500 EUA (0,7%), Merval Argentina (17,9%), CAC 40 França (2,3%), FTSE 100 Reino Unido (0,5%), DAX Alemanha (2,7%), e Nikkei Japão (10,0%). No mesmo período, o Ibovespa apresentou variação de 6,0%. Na análise do INDX de dezembro, considerando os preços dos ativos até o dia 28, as ações que apresentaram as maiores variações positivas foram: 1) PMAM3 (31,4%): atuando no setor de siderurgia e metalurgia; 2) FESA4 (20,2%): mineração e metalurgia; e 3) TCSA3 (19,4%): setor de construção e engenharia. Por outro lado, as maiores variações negativas no mês foram registradas pelas ações das empresas: 1) MRFG3 (-25,3%): setor agroindustrial e frigoríficos; 2) VIVR3 (-21,7%): setor de construção e engenharia; e 3) HGTX3 (-9,89%): setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios. 2

3 Principais notícias divulgadas em Dezembro: A produção industrial apresentou crescimento de 0,9% em outubro frente ao mês anterior, já descontadas as influências sazonais. Apesar do resultado positivo, o indicador acumulado em 2012 registra queda de 2,9% frente ao mesmo período de Embora o resultado tenha sido positivo, foram registrados aumentos da produção em apenas 13 dos 27 setores pesquisados, com destaque para as Indústrias Extrativas que aumentaram sua produção em 8,6%, Máquinas e Equipamentos que registraram expansão de 6,3% e Veículos Automotores, cuja produção excedeu a do mês anterior em 3,7%. Os setores que apresentaram resultado negativo em outubro foram Farmacêutica, com queda de 5,2%, Refino de Petróleo e Produção de Álcool com redução de 2,6% e Edição, Impressão e Reprodução de Gravações com diminuição de 3,8%. Agrupando os setores por categorias de uso, apenas os Bens Intermediários e os Bens de Consumo Duráveis registraram expansão em outubro. Enquanto o primeiro grupo registrou avanço de 0,6%, o último apresentou variação maior com crescimento de 1,4%, estimulado pelos incentivos fiscais. Por sua vez, a produção de Bens de Consumo Semi e Não Duráveis caiu 0,3% e a de Bens de Capital registrou queda de 0,6%. As exportações brasileiras alcançaram em novembro US$ 20,5 bilhões. As importações, por sua vez, registraram US$ 20,7 bilhões. Em relação ao saldo comercial, houve déficit de US$ 186 milhões. O último resultado negativo mensal foi em janeiro deste ano US$ 1,3 bilhão. Na comparação do acumulado de janeiro a novembro, as vendas ao mercado exterior somam US$ 222,8 bilhões, com queda de 4,7% sobre o valor registrado no mesmo período do ano passado. Já as importações registram redução de 1,1%, passando de US$ 207,9 bilhões, em 2011, para US$ 205,6 bilhões, neste ano. Ainda no acumulado do ano, o superávit comercial está em US$ 17,2 bilhões, 33,9% inferior ao contabilizado entre janeiro e novembro de 2011 (US$ 26 bilhões). Os principais países de destino das exportações brasileiras, neste ano, são: China (US$ 38 bilhões), Estados Unidos (US$ 24,9 bilhões), Argentina (US$ 16,7 bilhões). Já as principais origens das importações no mesmo período são: China (US$ 31,7 bilhões), Estados Unidos (US$ 30,1 bilhões), Argentina (US$ 14,9 bilhões), Alemanha (US$ 13,1 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 8,6 bilhões). 3

4 Os resultados foram divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior no dia 3 de dezembro. O Escritório de Estatística da União Europeia (EUROSTAT, sigla em inglês) divulgou, hoje (06), redução de 0,1% do PIB da Zona do Euro no terceiro trimestre de 2012, sem alteração em relação a segunda estimativa divulgada. Já o PIB da União Europeia ampliou em 0,1% no mesmo período. Na comparação com o terceiro trimestre de 2011, o PIB da Zona do Euro recuou em 0,6% e o da Zona do Euro reduziu em 0,4%. Ainda na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o consumo das famílias mantevese estável na Zona do Euro, a Formação Bruta de Capital Fixo reduziu em 0,7%, o Consumo do Governo reduziu em 0,2%, as exportações ampliaram em 0,9% e as importações cresceram 0,2%. Em outubro, o total do pessoal ocupado na indústria apresentou variação positiva de 0,4% em relação ao mês anterior, após queda de 0,1% em agosto e de 0,3% em setembro, na série sem influência sazonal, informou hoje (11/12) o IBGE. Na comparação com outubro de 2011, o emprego industrial registrou queda de 1,2%, 13º resultado consecutivo de queda neste tipo de comparação. O índice acumulado do ano registrou contração de 1,4% ante o mesmo período de No confronto com setembro de 2011, o emprego industrial registrou queda em 10 dos 14 locais pesquisados, sendo que a principal influência negativa veio do Nordeste (-3,8%). O Estado de São Paulo apresentou queda de 1,4% nesta comparação. Em contrapartida, Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,8%) apresentaram as principais taxas positivas. O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 1,1% em outubro livre de influências sazonais. Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas caiu 1,1%. O acumulado do ano está em -2,1%, frente a igual período do ano anterior. Na comparação com outubro de 2011, o número de horas pagas caiu em 10 das 14 regiões pesquisadas, com destaque para a região Nordeste (-4,3%). O Estado de São Paulo apresentou queda de 1,1% nesta comparação. A principal variação positiva foi de Minas Gerais, com aumento de 2,3% nas horas pagas. O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria cresceu 0,1% em outubro versus setembro na série com ajuste sazonal. No confronto com outubro de 2011, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,0%, mantendo a tendência de resultados positivos pelo 34º mês consecutivo. Nos dez meses do ano, a folha de pagamento real acumula aumento de 3,2% frente a igual período de

5 Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta sexta-feira (21/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), a taxa de desocupação em novembro foi de 4,9%, a menor taxa para o mês desde o início da série histórica, em Reduziu-se em relação a outubro de 2012, quando estava em 5,3%, e em relação novembro de 2011, quando a taxa de desocupação foi de 5,2%. A população desocupada (1,2 milhão) apresentou uma redução 8,0% em relação a outubro de 2012 e estabilidade em relação a novembro de A população ocupada foi de 23,5 milhões, refletindo estabilidade frente a outubro e alta de 2,8% frente novembro de O rendimento médio real habitual dos ocupados em novembro foi de R$ , com um aumento de 0,8% frente ao mês anterior. Na comparação com novembro de 2011, esta estimativa apresentou aumento de 5,3%. Considerando as seis regiões metropolitanas pesquisadas na comparação com outubro, a taxa de desocupação caiu em Recife (de 6,7% para 5,7%), em Salvador (de 7,0% para 6,5%), no Rio de Janeiro (de 4,6% para 4,1%), em São Paulo (de 5,9% para 5,5%) e em Porto Alegre (de 3,9% para 3,5%) e se manteve estável em Belo Horizonte (em 3,9%). O rendimento médio real habitual, na comparação com outubro, aumentou no Rio de Janeiro (2,6%), em Recife (2,2%), em Belo Horizonte (1,5%) e em Salvador (0,3%) e apresentou queda em Porto Alegre (-1,4%) e em São Paulo (-0,1%). Na comparação com novembro do ano passado, o rendimento registrou alta em Belo Horizonte (9,3%), São Paulo (7,0%), Recife (5,9%), Rio de Janeiro (4,8%) e Porto Alegre (4,4%) e apresentou declínio em Salvador (-5,9%). 5

6 Anexo: Gráficos e tabelas complementares Variação acumulada (%) INDX & Câmbio dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Variação Anual (Nominal) Variação Anual (US$) Câmbio (PTAX) Final do Mês 2,5 2,3 2,0 1,8 1,5 1,3 1,0 R$ / US$ INDX/IBrX-50 2,2 2,2 2,1 2,1 2,0 2,0 1,9 1,9 1,8 1,8 1,7 1,7 1,6 1,6 1,5 13/9/10 7/10/10 31/10/10 24/11/10 18/12/10 11/1/11 4/2/11 28/2/11 24/3/11 17/4/11 11/5/11 4/6/11 28/6/11 22/7/11 15/8/11 8/9/11 2/10/11 26/10/11 19/11/11 13/12/11 6/1/12 30/1/12 23/2/12 18/3/12 11/4/12 5/5/12 29/5/12 22/6/12 16/7/12 9/8/12 2/9/12 26/9/12 20/10/12 13/11/12 7/12/12 Fonte: BOVESPA. Elaboração:FIESP Índices de Ações INDX/IBrX-50 (Setembro/10 - Dezembro/12) Fonte: BOVESPA. Elaboração: FIESP 6

7 (período 30/12/ /12/2012) CORRELAÇÃO INDX IBOVESPA IBRX 50 INDX 1,00 IBOVESPA 0,31 1,00 IBRX 50 0,31 (0,76) 1,00 BETA INDX C/ IBOV 0,09 INDX C/ IBRX50 0,10 IBRX 50 C/IBOV -0,75 VOLATILIDADE INDX 25,40 IBOVESPA 84,72 IBRX 50 84,10 7