INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS
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- Alícia Garrido Borja
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS INDICADORES CONJUNTURAIS ABRIL/2017
2 Resumo de desempenho Abril 2017 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 4.892, ,48-20,6-10,5-10,0 Receita líquida interna 2.923, ,93-8,6-0,4-1,6 Consumo aparente 5.930, ,22-23,2-26,3-21,9 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Exportação 627, ,78-33,6-8,0 +1,0 Importação 841, ,48-33,4-30,4-15,2 Saldo -213, ,69-32,9-59,5-33,7 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 292, ,472-0,1-5,2-5,6 DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 Consumo aparente R$ bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -23,2% Mês / Mês do ano anterior = -26,3% Acum. ano / Acum. ano anterior = -21,9% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 No mês de il de 2017 os investimentos em máquinas e equipamentos registraram queda de 23,2% em relação a março de 2017, na comparação interanual, observou-se queda (26,3%) esta é a 10º queda consecutiva neste tipo de comparação. No ano (-), o consumo de máquinas e equipamentos acumulou queda de 21,9%. Estes dados indicam ser prematuro anunciar uma retomada dos investimentos Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 Receita Líquida Total R$ bilhões constantes* Mês / Mês anterior = -20,6% Mês / Mês do ano anterior = -10,5% Acum. ano / Acum. ano anterior = -10,0% 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) As vendas realizadas pela Indústria de Bens de Capital no mês de il/17, caíram 20,6%, na comparação com março/17. Na comparação interanual a queda foi de 10,5%, 25º queda consecutiva. No ano (-) as vendas acumularam queda de 10%. A média mensal de vendas em 2017 (R$ 5 bilhões) é o pior resultado da série histórica iniciada em No mercado interno, após crescimento de 11% registrado em março em relação a fev/17, il registrou queda de 8,6%, e levou o resultado do ano a queda de 1,6% em relação a 2016 (-). Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 R$ bilhões Curva de comportamento Receita Líquida Média vs 2016 e ,0 10,0 9,74 Os dados de 2017 segue o comportamento sazonal do or. 8,0 Média Mas, resultados dos últimos meses refletem um patamar das vendas em torno de R$ 5 bilhões, que é metade dos valores mensais no período pré-crise (R$ 10 bilhões ao mês curva azul) e 10% abaixo de ,0 4,89 5,34 Um nível bastante baixo para manutenção do parque industrial brasileiro, que não garante sequer a taxa de reposição do estoque. 4,0 fev mar jun ago nov dez Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 Base Taxa de câmbio real Variação % acumulada base: 2005 = Real Euro Dólar Peso Argentino A apreciação do real ocorrida em 2016, continua em 2017 e voltou a prejudicar a competitividade da indústria de transformação brasileira. No mês de il a moeda brasileira continuou na casa dos R$/US$ 3,14. O ganho proporcionado pelo efeito Trump foi completamente devolvido pela apreciação do fim do ano passado e início deste, a taxa de câmbio não foi afetada nem pela subida da taxa de juros nos Estados Unidos. Fonte: BIS Bank for Internacional Settlements. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
7 Exportação US$ bilhões FOB Mês / Mês anterior = -33,6% Mês / Mês do ano anterior = -8,0% Acum. ano / Acum. ano anterior = 1,0% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 MM3 Mensal Em il/17, após crescimento de 55,6% registrado no mês de março, as exportações recusaram 33,6% em relação a março/17. Na comparação interanual, o resultado também foi negativo (- 8,0%). Com isto no ano (-) o desempenho recuou de 4,2% no 1º tri, para 1,0%. A queda do mês de il/17 foi influenciado pela base elevada. No mês de março ocorreram vendas pontuais direcionadas para o or de saneamento da China Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 7
8 Exportação por ores Setores com sua participação no total ABIMAQ Componentes p/ a ind. de bens de capital Mês -33,6-28,2-22,2 Ano 1,0 Participação 100% 22,5% A queda observada no mês de il/17 em relação a março/17 foi marcada pela queda em todos os grupos de ores ficantes de Máquinas e equipamentos. Máquinas para logística e construção civil Infra-estrutura e indústria de base -74,3-8,1 11,9 5,9 28,0% 16,1% A or queda ocorreu em Infraestrutura e indústria de base (-74,3%), depois do crescimento 96,3% sobre o mês de fev17. Máquinas para bens de consumo Máquinas para agricultura Máquinas para a indústria de transformação Máquinas para petróleo e energia renovável -16,4-40,1-27,4-35,9-11,5 17,0 35,8 60, ,0% 12,2% 8,8% 6,4% Em Componentes para a Ind. de BK, observou-se queda de 28,2% e em Máquinas para a indústria de transformação de 27,4%. No ano o destaque é para o or de Máquinas Agrícolas, cujo resultado acumulou crescimento de 61% no período. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 8
9 Exportação por destinos US$ milhões Participação % no total exportado 44,6 45,2 50,6 48,1 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,3 América Latina Estados Unidos 19,0 17,7 18,3 20,9 15,1 20,0 21,7 18,7 17,9 15,6 Europa 15,9 20,4 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17,8 16, Grupos Jan-Abr/2017 Jan-Abr/2016 Var. % TOTAL GERAL ,0 1 América Latina ,8 Mercosul ,3 2 Europa ,0 3 Estados Unidos ,4 4 China ,1 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos são, pela ordem, América Latina, Europa e Estados Unidos. Observou-se, no ano, até /17, um aumento das exportações para a América Latina, puxado principalmente pelo Mercosul que aumentou em 35,3% suas compras de máquinas no Brasil. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 Importação US$ bilhões FOB Mês / Mês anterior = -33,4% Mês / Mês do ano anterior = -30,4% Acum. ano / Acum. ano anterior = -15,2% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 MM3 Mensal Em il/17, após o aumento de 38,6% das importações de máquinas e equipamentos, em março17, observou-se nova queda em relação ao mês imediamente anterior (-33,4%). Na comparação interanual (-17 contra -16) as importações recuaram 30,4%. Com isto a queda acumulada no ano (-) voltou aos níveis observado até o mês de fev17 (15,2%). O déficit da balança comercial de máquinas caiu para US$ 212 milhões no mês (-32,9%). No ano (i) o recuou foi de 33,7% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 Importação por ores Setores com sua participação* no total Mês Ano Participação ABIMAQ Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para a indústria de transformação Infra-estrutura e indústria de base Máquinas para logística e construção civil -58,2-33,4-15,2-30,2-1,5-38,2-11,9-35,1-37,1-34,5 100% 32,4% 22,2% 13,6% 11,6% Em il/17 a queda das importações foi observada em todos os ores compradores de máquinas. Com destaque para o or de Logística e Construção Civil (-58,2%), a Indústria de Transformação (-38,2%) e Infraestrutura e Indústria de Base (-35,1%). Máquinas para bens de consumo Máquinas para agricultura Máquinas para petróleo e energia renovável -37,5-45,5-44,3-4,3 0,8 9,4 16,3% 3,1% 0,8% No ano (-) dois ores registraram crescimento nas suas importações, o or agrícolas (+9,4%) o de bens de consumo (+0,8%) Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 Principais origens das importações Part. % no total importado (US$) EUA Alemanha 19,8% 18,3% 17,7% Ranking (peso) 3.º 1.º O destaque no mês de il foi para o aumento nas importações, em valores, da Alemanha que saiu de 15% em 2016 para 18,3%. Itália 2.º A importação da Coréia do Sul volta aos seus níveis históricos em 2,4% Japão China 6,7% 5,3% 4º 5º Em quantidades, a Alemanha assume a 2º colocação ultrapassando os EUA. A China mantém a 1º colocação. Coréia do Sul 2,4% 10.º Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada % Carteira de Pedidos em meses para o atendimento NUCI Carteira de Pedidos Média Anual ,1 4,4 80,8 82,3 80,8 4,4 5,1 4,0 74,5 3,5 Carteira de pedidos -9,3% s/ março de ,1 75,4 3,2 2,9 68,5 2,7 66,5 68,5 2,6 2, O NUCI, em il/17, foi 1,0% inferior ao observado no mês imediatamente anterior e 2,7% or que o do mesmo mês de Com este resultado o or interrompeu o crescimento observado nos últimos dois meses e recuou para 68,7% em il. A carteira de pedidos, medida em meses, também voltou a registrar queda em il depois de dois meses de relativa estabilidade Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
14 Jan Jun Nov Abr Set Fev Jul Dez Mai Out Mar Ago Jan Jun Nov Abr Set Fev Jul Dez Mai Out Mar Ago Pessoal ocupado (em mil pessoas) Mês / Mês anterior = -0,1% Mês / Mês do ano anterior = -5,2% 386,11 380,29 353,94 292,25 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de il/17 com 292,2 mil pessoas ocupadas, uma ligeira estabilidade em nível reduzido. Na comparação interanual houve redução de 15,9 mil postos de trabalho, queda de 5,2% Desde 2013, quando teve início a queda de faturamento da indústria de máquinas, já foram eliminados s de 88 mil postos de trabalho no or Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 14
15 DCEE Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
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